As autoridades britânicas negaram permissão de entrada no Reino Unido ao pastor americano Terry Jones, que no ano passado causou polêmica por querer queimar o Alcorão, informou nesta quinta-feira o Ministério do Interior.
Jones havia sido convidado para ir ao Reino Unido discursar para o grupo de direita "England Is Ours" (Inglaterra é nossa) na localidade de Milton Keynes, aos arredores de Londres.
Segundo a pasta do Interior, as autoridades decidiram não autorizar a entrada do pastor no território britânico porque o Governo "se opõe ao radicalismo de todas as formas".
Em declarações à Rádio 5 da cadeia britânica BBC, Jones classificou a decisão de "injusta" e garantiu que sua visita seria "beneficente".
Disse que a proibição é injusta do ponto de vista humano porque sua filha vive na Inglaterra e seus netos são ingleses.
O pastor havia aceitado um convite para falar no próximo mês e queria expressar sua oposição à extensão do Islã e à construção de mesquitas no Reino Unido.
Jones - pastor do Dove World Outreach Center, na Flórida, que tem menos de 50 membros - ganhou notoriedade em setembro quando anunciou seus planos para criar o "Dia Internacional da Queima do Corão" por causa do aniversário dos atentados terroristas contra os Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 (11-9).
Seus planos foram imediatamente condenados e geraram protestos generalizados no mundo todo.
"Inúmeros comentários do pastor Jones são provas de comportamento inaceitável. Vir ao Reino Unido é um privilégio, não um direito, e não queremos permitir a entrada aos que com sua presença não propiciam o bem", assinalou um porta-voz de Interior.
"O uso dos poderes de exclusão é muito sério e nenhuma decisão é tomada superficialmente ou como método para impedir um debate aberto", especificou a fonte.
Jones havia sido convidado para ir ao Reino Unido discursar para o grupo de direita "England Is Ours" (Inglaterra é nossa) na localidade de Milton Keynes, aos arredores de Londres.
Segundo a pasta do Interior, as autoridades decidiram não autorizar a entrada do pastor no território britânico porque o Governo "se opõe ao radicalismo de todas as formas".
Em declarações à Rádio 5 da cadeia britânica BBC, Jones classificou a decisão de "injusta" e garantiu que sua visita seria "beneficente".
Disse que a proibição é injusta do ponto de vista humano porque sua filha vive na Inglaterra e seus netos são ingleses.
O pastor havia aceitado um convite para falar no próximo mês e queria expressar sua oposição à extensão do Islã e à construção de mesquitas no Reino Unido.
Jones - pastor do Dove World Outreach Center, na Flórida, que tem menos de 50 membros - ganhou notoriedade em setembro quando anunciou seus planos para criar o "Dia Internacional da Queima do Corão" por causa do aniversário dos atentados terroristas contra os Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 (11-9).
Seus planos foram imediatamente condenados e geraram protestos generalizados no mundo todo.
"Inúmeros comentários do pastor Jones são provas de comportamento inaceitável. Vir ao Reino Unido é um privilégio, não um direito, e não queremos permitir a entrada aos que com sua presença não propiciam o bem", assinalou um porta-voz de Interior.
"O uso dos poderes de exclusão é muito sério e nenhuma decisão é tomada superficialmente ou como método para impedir um debate aberto", especificou a fonte.
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