quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Milagre: Enchentes em São Paulo destroem cidade, mas Bíblia fica intacta inexplicavelmente

Segundo ele, o livro sagrado, que estava aberto no Salmo 143-144 sobre a mesa do plenário, ficou cerca de 30 centímetros abaixo da marca d’água existente na parede (que alcançou pouco mais de 1,5 m). A enxurrada não alcançou o crucifixo que adorna a parede.
Lopes diz que o livro estava lá antes da inundação, que aconteceu na madrugada de terça para quarta-feira da semana passada. Na quarta-feira, a reportagem da Folha andou de barco ao redor da câmara, que estava cheia d´água a uma altura de mais de um metro e meio.
Ao meio-dia da última sexta-feira (14), o presidente da casa convidou a reportagem a acompanhá-lo em sua primeira visita ao local após as cheias, quando as águas já tinham baixado consideravelmente e quando o livro foi encontrado. O vereador atribui o fenômeno, ainda sem explicação, à justiça divina.
“Isso é um sinal de que Deus é justo. Mesmo com todo o prejuízo que a cidade teve, as vidas foram preservadas. Em volta estava tudo revirado: mesas, poltronas, mas a Bíblia se salvou.”
Lopes diz não acreditar que a Câmara vire um lugar de peregrinação, mas afirma que o local está aberto para quem se interessar em ver o livro, cujas páginas diziam frases como “Bem-aventurado o povo ao qual assim acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor”.
O presidente da Câmara informou que o prejuízo da casa foi grande e que pretende reconstrui-la com verba da prefeitura e com uma indenização que pretende pedir à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de SP), a quem responsabiliza pelo desastre em Franco da Rocha.
“A Câmara vai ter que recomeçar do zero. Perdemos 34 computadores, documentos, móveis, informações contábeis, legislações. Tenho 90% de certeza de que a culpa da inundação aqui foi da Sabesp”, disse Lopes.
A afirmação se deve ao fato de a companhia ter aumentado a vazão da represa Paiva Castro, que estava com 97% de sua capacidade após as chuvas e corria o risco de transbordar.
A Sabesp nega que tenha contribuído com a inundação. Segundo, Helio Castro, superintendente da companhia, a represa evitou que as inundações na cidade fossem piores, pois segurou a maior parte das águas da chuva. Além disso, diz Castro a cidade já estava inundada devido às chuvas.
Fonte: UOL

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