O apóstolo Paulo termina o capítulo 12 colocando os dons na igreja em uma espécie de ordem. Parece-me proposital para chegar ao principal assunto que ele quer falar. O caminho sobremodo excelente: O AMOR. Que é um caminho que todos nós na igreja devemos seguir. Principalmente em nossas famílias. O amor é tem forte e superior que até os descrentes quando cantam músicas que falam de amor chama atenção, toca, fica na história. Isso porque a Bíblia diz que Deus é amor (1Jo.4.8), e quando se fala de amor, indiretamente se fala de Deus. Que todos nós através dessa mensagem possamos dosar o nosso relacionamento na congregação e na família com essa grande virtude que, além de mandamento divino (Mt.22.37-40), é fruto do Espírito Santo (Gl.5.22).
VERSÍCULO (1-3): As coisas podem ser feitas sem amor;
Aqui nesse ponto, o apóstolo Paulo nos instrui que é possível fazer as coisas sem amor. E para essa instrução ele cita “as línguas dos anjos”, “o dom de profecia”, “toda ciência”, e a “fé”. Imagine se tudo isso pode ser realizado sem amor, quão maravilhoso seria se fosse com amor?!
O que fazemos é como amor? O que nos preocupamos mais: com “o quanto” fazemos ou “como” fazemos? Fazemos nossas obras com amor?
VERSÍCULO (4): A definição do amor;
Observe que Paulo diz “o amor é...”. Ele está fazendo uma definição do amor. Portanto, paciente e benigno, são palavras usadas por Paulo para definir o amor. Essas palavras são como a lupa para saber se alguém ama. Basta ver sua paciência e sua benignidade. Para Paulo, uma pessoa que demonstra paciência e consegue tirar de coisas ruins algo que possa aplicar de bom é uma pessoa que tem amor. Para Paulo, quem perde a paciência facilmente e do bem faz maldade, é alguém que precisa urgentemente de amor.
Há paciência e benignidade em tua vida? Se não há, o que você pode fazer para mudar isso? Se há quantas pessoas você já influenciou para amar?
VERSÍCULO (5): O que não é amor;
Por outro lado, existe o engano. Muita gente pensa que está amando, mas não está. Nesse verso Paulo dar uma ajuda para que seus leitores não venham a se enganar. Ele cita uma seqüência de atitudes: inconveniência, egoísmo, rancor, tolerância com a injustiça. Essas palavras não definem o amor. Pelo contrário, quando agimos assim estamos sem amor. Mas quando temo amor elas desaparecem. É somo luz e trevas. Não convivem juntas!
Inconveniência: Estado de inutilidade, e quando decide fazer algo, traz mais perdas do que ganhos.
O que você faz pelos outros? Suas palavras chegam como supridoras de necessidades ou dão prejuízos? Suas atitudes causam ganho nas pessoas ou percas?
Egoísmo: Amor excessivo ao bem próprio em detrimento dos alheios.
Em seus planos tem outras pessoas fora você? É fácil você buscar o bem comum?
Rancor: Recordação do mal recebido, ressentimento amargo. Manter o dano recebido em aberto.
O seu coração é um baú de boas lembranças ou uma lixeira?
Tolerância com a injustiça: Esse é um dos sentimentos mais confundidos com o amor. É muito parecido com o amor. Mas, não é definição de amor. Pelo contrário, Paulo diz que o amor verdadeiro “parabeniza a verdade”. Isto é, o amor verdadeiro não tolera a mentira, engano, pecado, injustiça.
Como vai a sua tolerância com o pecado?
VERSÍCULO (7,8): A durabilidade do amor.
O apóstolo Paulo revela aqui o poder que o amor tem. Pela sua durabilidade quando diz: “o amor jamais acaba”. E coloca de lado as “profecias”, “línguas” e a “ciência”. Porque essas coisas desaparecerão no final de tudo. Quando o Criador aparecer, o que vai valer para a eternidade é o amor.
Como está o seu amor? Ele resiste ao tempo? O que acabou: você ou o amor? Você deixou de ser filhos de Deus?
Reflexão para todos nós: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. João 15.12
Reflexão para a congregação: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. João 13.35
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