Adulai Baldé é o novo obreiro da terra mantido pela Junta de Missões Mundiais na Guiné-Bissau, África. Ele auxilia o casal missionário, Pr. Edivaldo e Edileusa Félix, em Gabu. Nascido na etnia fula, a segunda maior daquele país africano, ele cresceu na religião muçulmana (dominante naquela etnia), ele enfrentou muitas batalhas por reconhecer à Jesus Cristo como o seu único e suficiente salvador. O dia de sua libertação veio através de um sonho. Após 37 anos de vida todos na prática do islamismo, convicto de que estava no caminho certo para de Deus, Baldé teve um sonho que o deixou intrigado. Em 1999 ele sonhou que Deus o chamava para junto de Si e lhe estendeu a mão para que ele estivesse jundo dEle. Viu-se distante dEle e viu que aquele caminho em que estava não o levaria para Deus.
Após aquele sonho, Baldé procurou o missionário de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira, na época, na Guiné-Bissau, Pr. Joed Venturini. Ele recebeu palavras de apoio e uma Bíblia a qual ele agradeceu e começou a ler. A partir daquele momento, ele passou a frequentar os cultos da Igreja Batista de Bafatá, porém fazia isto escondido de sua família. Ele foi o primeiro fula de sua tribo, no sul do país, a se converter ao cristianismo, coisa que é terminantemente proibido pelas tradições muçulmanas. Baldé passou a estudar mais a Palavra de Deus e foi batizado no dia 11 de junho de 2000.
“A perseguição foi muito grande por parte dos meus familiares. Fui expulso de casa e meu sogro ameaçou tirar a minha esposa e os meus quatro filhos de mim. Eu e minha família fomos totalmente excluídos da tribo. Meus sogros e cunhados batiam na nossa filha de dois anos de idade. Em 2005, minha esposa também se converteu e nesta hora as perseguições aumentaram. Mas, como nos diz a Palavra de Deus em 2Cor 10.13, tudo passou”, conta o obreiro da terra.Em Bafatá, Baldé trabalhou como professor na Escola Batista e na emissora de rádio FM da Missão Batista. Uma de suas maiores alegrias foi a sua consagração ao ministério da Palavra, no dia 31 de dezembro de 2006. Seus parentes finalmente voltaram a se relacionar com ele, sua esposa e seus filhos. Todos têm ouvido o testemunho do amor de Deus na vida deste homem.
Ele atendeu ao chamado da Grande Comissão, convicto da vontade de Deus para a evangelização de seu povo, e por isto se mudou com esposa e filhos para a cidade de Gabu.
“O nosso desejo é que Deus nos use a fim de alcançarmos o povo fula com o Evangelho através de estudos bíblicos, da exibição do filme Jesus nas tabancas e da alfabetização da tribo para que todos possam ler e estudar a Bíblia”, declara Baldé.O obreiro da terra também busca espaço em emissoras de rádio rurais com o objetivo de difundir a mensagem do Evangelho na língua materna do povo fula. Assim com o sonho que o levava para junto de Deus, ele espera que todos estes sonhos também se tornem realidade. Para isso, conta com as orações e apoio dos crentes brasileiros. “A seara é grande e tem poucos ceifeiros. Sabemos que trabalhar no meio dos fulas muçulmanos é muito difícil, mas não é impossível”, finaliza o obreiro da terra.
MANTENEDOR DA FÉ
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