Adulai Baldé pregando à sua tribo em Guiné-Bissau
Após aquele sonho, Baldé procurou o missionário de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira, na época, na Guiné-Bissau, Pr. Joed Venturini. Ele recebeu palavras de apoio e uma Bíblia a qual ele agradeceu e começou a ler. A partir daquele momento, ele passou a frequentar os cultos da Igreja Batista de Bafatá, porém fazia isto escondido de sua família. Ele foi o primeiro fula de sua tribo, no sul do país, a se converter ao cristianismo, coisa que é terminantemente proibido pelas tradições muçulmanas. Baldé passou a estudar mais a Palavra de Deus e foi batizado no dia 11 de junho de 2000.
“A perseguição foi muito grande por parte dos meus familiares. Fui expulso de casa e meu sogro ameaçou tirar a minha esposa e os meus quatro filhos de mim. Eu e minha família fomos totalmente excluídos da tribo. Meus sogros e cunhados batiam na nossa filha de dois anos de idade. Em 2005, minha esposa também se converteu e nesta hora as perseguições aumentaram. Mas, como nos diz a Palavra de Deus em 2Cor 10.13, tudo passou”, conta o obreiro da terra.Em Bafatá, Baldé trabalhou como professor na Escola Batista e na emissora de rádio FM da Missão Batista. Uma de suas maiores alegrias foi a sua consagração ao ministério da Palavra, no dia 31 de dezembro de 2006. Seus parentes finalmente voltaram a se relacionar com ele, sua esposa e seus filhos. Todos têm ouvido o testemunho do amor de Deus na vida deste homem.
Ele atendeu ao chamado da Grande Comissão, convicto da vontade de Deus para a evangelização de seu povo, e por isto se mudou com esposa e filhos para a cidade de Gabu.
“O nosso desejo é que Deus nos use a fim de alcançarmos o povo fula com o Evangelho através de estudos bíblicos, da exibição do filme Jesus nas tabancas e da alfabetização da tribo para que todos possam ler e estudar a Bíblia”, declara Baldé.
A maioria absoluta do povo Fula é islâmica
MANTENEDOR DA FÉ
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