quinta-feira, 9 de junho de 2011

Governo francês rejeita novamente o casamento gay Casamento ainda representa base da família, disse ministro da Justiça. País criou em 1999 contrato de união estável entre pessoas do mesmo sexo.

O governo francês voltou a rejeitar o casamento gay, durante debate realizado sobre o assunto no Parlamento nesta quinta-feira (9), após a apresentação de um projeto de lei pelo partido socialista, de oposição.
"Este debate é uma oportunidade de mostrar o quanto a nossa sociedade preza o casamento, a segurança que ele traz em relação a outra uniões e o símbolo social que representa", declarou o ministro da Justiça Michel Mercier na Câmara dos Deputados.
"O casamento ainda representa a base da família, apesar de não ser o modelo único de união e de parentesco", afirmou. "É justamente em razão da pluralidade de uniões possíveis que devemos respeitar as especificidades de cada um".
Esta foi a primeira vez que o assunto foi debatido no Parlamento francês. Em 1999, o governo do primeiro ministro socialista Lionel Jospin criou o Pacs (Pacto civil de solidariedade), um contrato de união estável que pode ser firmado por casais tanto homossexuais quanto heterosexuais.
"O nosso governo iniciou um forte movimento rumo a uma igualdade de direitos entre parceiros de um Pacs e esposos", afirmou o ministro Mercier, do partido conservador UMP. Porém, "o casamento e o Pacs não tem vocação para tornarem-se similares de um ponto de vista familiar".
O deputado socialista Michel Bloche, relator do projeto de lei, lembrou que sete países europeus já reconheceram o casamento entre pessoas do mesmo sexo (Holanda, Bélgica, Espanha, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia). Segundo Bloche, esses países, mesmo aqueles que como a França tem "cultura católica muito marcada", não foram "abalados nos seus fundamentos" por esse reconhecimento.
Ele também afirmou que apesar da França ter sido "pioneira" com a criação do Pacs, está hoje "atrasada". "Precisamos alcançar um novo patamar no caminho da igualdade de direitos", completou.

FONTE G1/FRANCE PRESS

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