(Foto: Divulgação)
Durante o dia os jovens aprendem com professores tanto do ministério, quanto convidados, técnicas de dança como Pina Bausch, circo, e aulas de teatro com métodos de Grotowski e Stanislavski. A noite são ministrados em cultos com pregações, peças da Cia e cantores convidados.
O evento surgiu depois do líder da companhia Caíque Oliveira ouvir durante anos a rejeição das pessoas ao que elas chamavam de “teatrinho de Igreja”. Segundo ele, a música gospel já não perde em nada para a secular, no entanto, as pessoas não buscavam capacitação para atuar e dançar e assim continuavam no amadorismo.
Os alunos que participaram da edição deste ano representam literalmente todos os estados do Brasil, além de Portugal e Estados Unidos. Alex Toledo, de Guarapari, Espírito Santo, chegou ao Encontrart para aprimorar suas técnicas de clown usadas em visitas que ele e seu grupo fazem a hospitais.
“Acredito que com as técnicas que aprendi vou poder ser mais natural no meu agir, com isto poder ser mais espontâneo, verdadeiro em meu trabalho com as crianças”.
A iniciativa do grupo chamou a atenção das autoridades locais. Durante a segunda semana o prefeito de Ibiúna fez uma visita ao sítio para conhecer o evento. “Temos certeza de que ele saiu daqui impactado, louvamos e oramos por ele e pela salvação dessa cidade, tenho certeza que independente da religião que ele e a esposa tenham, foram tocados pelo Deus”, afirmou Caíque aos alunos.
Silas Kreplin, de Americana, interior de São Paulo se inscreveu no congresso para aprender técnicas que pudessem auxiliar o ministério de teatro de sua Igreja, o qual faz parte, mas foi surpreendido pelas proporções do evento.
“O Encontrart superou muito as minhas expectativas tanto na questão 'técnica’' como também na questão espiritual, os cultos e ministrações foram uma bênção, quero muito voltar no ano que vem”.
Sobre o Jeová Nissi
O grupo foi fundado há dez anos por Caíque Oliveira, algum tempo após a sua conversão e saída do homossexualismo, em Campinas, interior de São Paulo.
Hoje conta com cerca de 70 membros vindos de todas as regiões do país e de diferentes congregações.
As peças já foram apresentadas em Igrejas, ginásios, teatros, presídios, escolas e em países como: Chile, Paraguai, Argentina, Angola, Espanha, Portugal, França, Inglaterra, Suíça e Itália.
O ministério também fundou o projeto Tenho Fome, na Angola, um orfanato que sustenta 300 crianças, evangelizando, educando e lecionando música e outras artes.
Todos os membros da Cia se tornam missionários renunciam sua vida, para viver integralmente com o ministério e não recebem salário ou qualquer tipo de contribuição financeira. Alguns são mantidos pelas Igrejas de onde vieram, outros apenas pela adoção de irmãos que acompanham o trabalho do Jeová Nissi.
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