- (Foto: Reuters)
De acordo com informações da Agencia France Press, o Papa declarou em visita a seus pais natal que "o que não dava paz (a Lutero) era o assunto de Deus, que era a paixão profunda e a força de sua vida”, e continuou: “o pensamento de Lutero, sua espiritualidade inteira, estavam completamente centrados em Cristo", declarou o Papa, em um discurso pronunciado a portas fechadas no convento dos Agostinianos, onde o pensador da Reforma viveu seis anos.
Bento XVI tentou ainda uma aproximação com os Muçulmanos. "Acho que uma colaboração fecunda entre Cristãos e Muçulmanos é possível", afirmou o Papa ao receber, em Berlim, representantes do Islã na Alemanha, segundo a Agencia France Press.
"Reconhecemos a necessidade (...) de progredir no diálogo e estima recíprocas", insistiu, apesar de o diálogo entre as duas religiões não ter ficado tão fácil depois da polêmica lançada pelo sumo pontífice há cinco anos, durante um discurso na Baviera, onde estabeleceu um vínculo entre o Islã e a violência religiosa.
Atualmente na Alemanha, vivem entre 3,8 e 4,3 milhões de Muçulmanos, que representam entre 4,6% e 5,2% de sua população.
Depois de visitar a catedral da cidade medieval de Erfurt, Bento XVI se reuniu a portas fechadas com 20 delegados da Igreja protestante alemã. Em seguida, participou de serviço ecumênico no convento dos Agustinianos, ao lado de autoridades como a chanceler Angela Merkel, filha de um pastor protestante, e do presidente alemão, Christian Wulff, de religião católica.
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