Segundo uma organização não governamental, cerca de 93,000 Cristãos Coptas saíram do Egipto desde 19 de Março de 2011. O número pode aumentar até 250,000 até ao final de 2011, segundo Naguib Gabriel, director da "Egyptian Federation of Human Rights" (que emitiu a reportagem).
A tendência migratória actual põe em perigo a estrutura da população do Egipto, disse Gabriel à Al-Masry Al-Youm no Domingo.
Gabriel baseou os dados declarados em informação proveniente de igrejas Coptas e comunidades no estrangeiro. De acordo com os dados, 16,000 migraram para a Califórnia, 10,000 para a New Jersey, 8,000 para New York, e 8,000 para outros estados americanos. Cerca de 14,000 foram para a Austrália, 17,000 para o Canadá e 20,000 fixaram-se na Holanda, Itália, Inglaterra, Áustria, Alemanha e França.
Gabriel atribuiu a emigração Copta aos grupos radicais muçulmanos que querem impôr a lei islâmica no Egipto, negar aos Coptas o acesso a lugares governamentais de topo e reduzir o turismo. Ele culpou também o êxodo aos ataques que os muçulmanos tem levado a cabo contra as igrejas e o falhanço do governo em julgar os atacantes.
Escritor Copta Kamal Zakher disse que os números da reportagem são exagerados mas os medos em relação à emigração Copta são justificados.
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