A multidão de mais de 3.000 muçulmanos extremistas Salafis foi vista indo atacar a igreja e as propriedades de cristãos. Michael Ramzy, um aldeão em Elmarenab, disse que o ataque começou pouco depois dos períodos de oração nas mesquitas.
“Os líderes de mais de vinte mesquitas chamaram as multidões para se reunir e destruir a igreja, demolir a igreja dos cristãos e saquear as suas propriedades”, disse Ramzy à imprensa local.
A igreja Mar Gerges é a terceira igreja no Egito a ser atacada e incendiada em menos de sete meses por uma multidão. Além disso, inúmeras outras igrejas foram saqueadas e atacadas este ano, incluindo o atentado no Ano Novo contra uma igreja em Alexandria, que deixou 23 mortos e dezenas de pessoas gravemente feridas.
A tensão em Elmarenab começou na última semana de agosto, com extremistas muçulmanos membros do grupo Salafi. Eles estavam irritados com as renovações que estão acontecendo na igreja e perceberam que havia um símbolo cristão no lado externo da igreja.
Para forçar os cristãos coptas a atender às suas exigências, os extremistas muçulmanos bloquearam a entrada da igreja, ameaçando os cristãos que saíam às ruas, fazendo com que eles tivessem que ficar trancados em suas casas.
“Ataque é parte de uma tendência que cresce cada vez mais no Egito”, disse um funcionário do governo. Em algumas regiões, as autoridades concedem permissão para as igrejas serem construídas ou reabertas, mas os muçulmanos salafis as ameaçam com violência, caso isso realmente aconteça.
Líderes coptas acusam o governo de ser conivente com a violência e de não cumprir a lei, incluindo uma Lei de Emergência que recentemente foi renovada e ampliada, que estipula prisão para violência religiosa, “selvageria” e casos de vandalismo contra propriedades privadas.
Fonte: Compass Direct/ Portas Abertas
Nenhum comentário:
Postar um comentário