domingo, 9 de outubro de 2011

O CRISTÃO E A SÍNDROME DE BURNOUT


Talvez você esteja se perguntando, sobre o que se trata este artigo. E se há alguma aplicabilidade em sua vida. Eu, recomendo que você leia atentamente este conteúdo, pois é bem possível que venha necessitar destas informações para sua saúde integral e/ou de seus parentes e amigos. Aqui estaremos informando sobre a temática de forma muito superficial, mas você poderá se aprofundar e conhecer melhor para seu próprio benefício.
1. Conceito
A associação entre condições de trabalho e ocorrência de doenças físicas e transtornos mentais vem sendo mais estudada a partir da segunda metade do século XX, mas o reconhecimento clínico de tal relação é pequeno. O burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, tem sido alvo de estudos de prevalência, análises da validade de constructo, identificação de fatores de risco ou de proteção e objeto de matérias na imprensa. Na literatura médica, tem ocupado espaço fora da psiquiatria, particularmente na medicina ocupacional, psicossomática e clínica médica. Estudos de prevalência com profissionais de saúde mostram taxas de burnout variando entre 30 e 47%. A taxa de burnout na população de trabalhadores da Finlândia chegou a 27,6%. No Brasil, a ocorrência se encontra na faixa de 10%. Por definição, burnout é uma condição de sofrimento psíquico relacionada ao trabalho. Está associado com alterações fisiológicas decorrentes do estresse (maior risco de infecções, alterações neuroendócrinas do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal, hiperlipidemia, hiperglicemia e aumento do risco cardiovascular), abuso de álcool e substâncias, risco de suicídio e transtornos ansiosos e depressivos, além de implicações socioeconômicas (absenteísmo, abandono de especialidade, queda de produtividade). Entretanto, não consta nas classificações psiquiátricas. [grifo meu] (VIEIRA, Isabela, 2006)
Bem, a Síndrome de Burnout é um termo psicológico que descreve o estado de exaustão prolongada e diminuição de interesse, especialmente em relação ao trabalho. O termo burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim, que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. O "burnout", seria uma espécie de combustão completa, sensação de exaustão da pessoa acometida. É uma experiência individual específica do contexto do trabalho. Este comportamento é geralmente desenvolvido como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação, mas alguns consideram que trabalhadores com determinados traços de personalidade são mais susceptíveis a adquirir a síndrome. Para que fique mais claro veremos alguns sintomas da doença.
2. Sintomatologia do Burnout
Relevante é lembrar que esta doença está relacionada na lista de doenças profissionais, como cita Isabela Vieira em: “A síndrome do esgotamento profissional integra a Lista de Doenças Profissionais e Relacionadas ao Trabalho (Ministério da Saúde, Portaria nº 1339/1999). Está classificada sob o código Z73.0 (Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão – CID-10), como problema que leva ao contato com serviços de saúde”. Observaremos então possíveis sintomas gerados em uma pessoa hospedeira da síndrome, que elucidaram o que desejamos explicar.
Físicos
  • Fadiga constante e progressiva;
  • Distúrbios do sono;
  • Dores musculares;
  • Cefaléia, enxaquecas;
  • Perturbações gastrintestinais;
  • Imunodeficiência;
  • Transtornos cardiovasculares;
  • Distúrbios do sistema respiratório;
  • Disfunções sexuais
Psíquicos
  • Falta de concentração;
  • Alterações de memória;
  • Sentimento de alienação;
  • Impaciência;
  • Sentimento de insuficiência;
  • Baixa auto-estima;
  • Sentimento de solidão;
  • Depressão;
  • Desconfiança, paranóia.
Conseqüências
  • Negligência ou excesso de escrúpulos;
  • Irritabilidade;
  • Incremento da agressividade;
  • Incapacidade para relaxar;
  • Dificuldade na aceitação de mudanças;
  • Perda de iniciativa;
  • Comportamento de alto risco;
  • Suicídio;
Comportamentos Defensivos
  • Tendência ao isolamento;
  • Sentimento de onipotência;
  • Perda do interesse pelo trabalho e pelo lazer;
  • Absenteísmo (falta de assiduidade);
  • Ironia e cinismo;
3. Contexto
Essa síndrome acomete normalmente profissionais que desenvolvem uma relação constante e direta com outras pessoas. De forma geral, ela é considerada a doença de quem ajuda (médicos, enfermeiros, professores, assistentes sociais, comerciários, atendentes públicos), mas destaco que pode muito bem ser fixada em pastores, líderes de departamentos, conselheiros, cristãos em geral que desempenham uma função junto à comunidade. Tenho conhecimento de psicólogos cristãos que estão atendendo pastores, líderes religiosos por motivos relacionados a burnout, que na verdade desconheciam a existência de tal fenômeno.
Mas, segundo estudos mais avançados, foi possível detectar a existência da síndrome também em outros profissionais, que devido seu trabalho mais técnico e metodológico, são exigidos e cobrados de forma mais intensa, e ao passar do tempo podem desenvolver a Síndrome de Burnout.
Interessante entendermos que a Síndrome de burnout, não escolhe classe, raça, religião, hierarquia etc; por isso existe necessidade de todos tomarem ciência dela para que os mais altos escalões de uma empresa, sociedade e demais sejam cuidados, como os de mão-de-obra mais forçada, “chão de fábrica”, pois o desenvolvimento de uma pessoa com a síndrome é prejudicado, reduzido, gerando prejuizos à todos, como ocorre da mesma forma no ambiente de uma comunidade sem fins lucrativos.
Um dos fatores que contribuem para o aparecimento da síndrome, é a falta de autonomia no trabalho, problemas relacionais com seus superiores, problemas de relacionamento com os colegas de trabalho, família, enfim, um sentimento de falta de cooperação da outra parte. Também acontece esta síndrome entre os estudantes, nos anos finais de escolaridade básica e nível superior, mas a classe que aparentemente predomina o ranking é a dos médicos. De acordo com um estudo recente no Psychological Reports, nada menos que 40% dos médicos apresentavam altos níveis de burnout.
4. Prevenção do Burnout
Poderíamos dizer que baseado nas informações acima explícitas, cada qual poderá avaliar-se para assim saber se está sofrendo deste mau, já que a ignorância referente a esta síndrome tem levado muitas pessoas a conseqüências mais danosas e caso detecte sintomas de estresse na sua carreira busque ajuda o mais rápido possível.
5. Prevenção ou restauração proveniente de Deus.
Bem, sabemos que ninguém conhece melhor o ser humano do que o próprio Deus que o criou, formou-o de barro e constitui-o de toda a sua complexa composição bio-psíquico-social-espiritual. Tendo essa convicção, podemos diariamente recorrer a Ele, para que alcancemos cura, renovo e restauração para nossas necessidades. Podemos dizer como o salmista em Salmos 42.11: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus”.
Acredite, nós temos um “plano de saúde particular”, um plano “B” de saída nas horas mais difíceis, um socorro bem presente na hora da tribulação. O próprio Deus se encarrega de cuidar de seus filhos, de aliviar a sua alma cansada do estresse diário, da sobre carga exigida nas empresas, de restabelecer a saúde gasta nos relacionamentos cotidianos e renovar as forças esvaídas.
Podemos também exercer o método terapêutico de I Pedro 5.7: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”, que será muito eficaz e trará a cura necessária para a alma enferma (cabe deixar uma ressalva que existem casos específicos que precisam de uma intervenção clínica por meio de um profissional). Recorrendo a um terapeuta ele ouvirá nossa problemática, nos auxiliará na busca das possíveis respostas, nos ajudará a analisá-lo pelos diversos ângulos possíveis e depois nos encorajará a que resolvamos por nós mesmos – esse é um dos papéis da psicoterapia (de forma muito simplificada, é claro).
Recorrendo a um terapeuta, por exemplo, ele ouvirá nossa problemática, nos auxiliará na busca das possíveis respostas, nos ajudará a analisá-lo pelos diversos ângulos possíveis e depois nos encorajará a que resolvamos por nós mesmos - esse é um dos papéis da psicoterapia (de forma muito simplista, é claro).
Mas pelo texto Bíblico, o Apóstolo Pedro está dizendo para que lancemos, joguemos, deixemos nossas angústias, ansiedades, nas mãos de Jesus, pois é Ele quem tem cuidado de nós, desde o nosso nascimento. Quando lançamos sobre Ele nossas necessidades, Ele não nos devolverá o problema, pelo contrário, fará o melhor para cada um dos filhos seus e como o próprio Cristo disse em João 14 “Não turbe o vosso coração…”.
Então, pare um momento! Será que você não está cansado? Sobre-carregado? Precisando de um alívio? Ore neste momento, lance sobre Cristo a sua necessidade, seus desgostos, suas decepções, suas amarguras, seus limites, suas fraquezas, já que Ele mesmo disse em Mateus 11.28: “Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e sobre carregados, e eu vos aliviarei”. É promessa, e Ele cumprirá todas elas em nossa vida.
Deus continue abençoando sua vida em todos os aspectos e dimensões possíveis e que você não seja pego de surpresa pela síndrome de Burnout, mas antes se aproxime de Deus, o maior e melhor terapeuta desde a eternidade.

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