terça-feira, 15 de novembro de 2011

Até subprefeitos vão fiscalizar festa de igreja no Pacaembu

Dois subprefeitos foram escalados para fiscalizar a festa do centenário das Assembleias de Deus marcada para hoje.

Cem agentes, o diretor do Psiu e até dois subprefeitos foram escalados para fiscalizar a festa do centenário das Assembleias de Deus marcada para amanhã, a partir das 15h, no estádio do Pacaembu, zona oeste de São Paulo. São esperadas até 90 mil pessoas de caravanas de todo o País.

A megaoperação para evitar som alto, bloqueio de ruas e comércio ambulante e flanelinhas foi decidida após o Ministério Público Estadual informar que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) será processado por improbidade por causa da liberação do evento. Em abril de 2009, a Justiça julgou ação na qual proibiu qualquer evento "não esportivo" no estádio. A ação foi movida pela Associação Viva Pacaembu, formada por cerca de 500 moradores do bairro.

Na portaria publicada sábado no Diário Oficial da Cidade, o governo determina que os subprefeitos coronel Nevoral Bucherone, da Sé, e Carlos Fernandes, da Lapa, devem fiscalizar pessoalmente o evento, além do diretor do Psiu e do supervisor de Uso e Ocupação do Solo. Eles devem acionar a PM e a Guarda Civil Metropolitana se detectarem som alto em cinco pontos de medição nos arredores do estádio.

Uma base da fiscalização, comandada pelo subprefeito da Sé, será instalada na Praça Charles Miller. O evento está marcado para terminar às 20h. É a segunda vez que a Prefeitura libera o Pacaembu para evento religioso desde a proibição da Justiça. Em agosto, mais de 50 mil pessoas participaram de festa realizada pela Igreja Universal.

Mesmo com o aparato montado pelo governo, Kassab deve ser acionado por desobediência judicial, segundo o promotor de Habitação Maurício Antonio Ribeiro Lopes. Ele diz que o prefeito também pode responder por desobediência judicial ao não cumprir determinação da Justiça.

'Sem transtorno'. "O centenário da Assembleia de Deus é um evento pacífico, sem brigas e que causa muito menos transtornos para a população vizinha se comparado a um jogo de futebol. Os vizinhos não precisam se preocupar", afirma o vereador Carlos Apolinário (DEM), líder da Assembleia de Deus.

Fonte: Estadão

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