terça-feira, 20 de março de 2012

Secretário-geral da ONU admite que situação na Síria tornou-se intolerável

Secretário-geral da ONU admite que situação na Síria tornou-se intolerável
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse hoje (20) que a situação na Síria tornou-se intolerável. Há pouco mais de uma semana, Ki-moon tentou negociar com o presidente sírio, Bashar Al Assad, o fim da violência na região, recomendando a busca pelo diálogo. Assad recusou a proposta. Há um ano, o país está sob confrontos armados.
“A situação na Síria se tornou um dos problemas mais perturbadores e preocupantes da comunidade internacional”, completou Ban. As afirmações foram feitas horas antes dos países membros do Conselho de Segurança da ONU examinarem um projeto de declaração que apoia a mediação do emissário internacional Kofi Annan e contempla “medidas adicionais” contra Damasco.
Para o secretário-geral da ONU, a comunidade internacional deve agir rapidamente para pôr fim à crise na Síria. Segundo ele, se as providências não forem tomadas de forma imediata mais vítimas serão registradas no país. “Não há tempo a perder”, disse.
“Não temos nenhum momento a perder. Um minuto ou uma hora significarão mais mortes”, disse Ban, antes de recordar que a violência provocou mais de 8.000 mortes em um ano. O projeto de declaração presidencial que a França pretende levar ao Conselho manifesta a “grave inquietação” do organismo com a situação e pede ao presidente Basharn Assad e à oposição síria que “apliquem total e imediatamente” o plano de seis pontos apresentado por Kofi Annan em suas reuniões em Damasco.
Ban explicou, depois de se reunir com o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, que as prioridades da ONU são frear a violência e estabelecer um diálogo político. Yudhoyono, por sua vez, assinalou que a Indonésia respeita a soberania síria, mas apelou à comunidade internacional que ponha fim à tragédia humanitária. “Somente porque não somos capazes de alcançar uma resolução da ONU, não significa que a população síria deva seguir sofrendo’, acrescentou em referência à divisão no Conselho de Segurança das Nações Unidas”, afirmou Yudhoyono.
Conselho se compromete a “considerar medidas adicionais”, não precisadas, se nada acontecer nos sete dias posteriores à adoção da declaração. Uma declaração presidencial é adotada po consenso e tem menos peso que uma resolução. Rússia e China vetaram duas vezes resoluções sobre a Síria no Conselho de Segurança.

VIA GRITOS DE ALERTA.
INF. OVERBO

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