
A Justiça do estado norte-americano de Oregon está acusando o casal Russel Bellew (foto), 39, e Brandi (foto), 36, de homicídio porque, em vez de levar o seu filho doente de 16 anos — o Austin (foto) — ao médico, orou para que houvesse uma cura divina. O adolescente morreu em dezembro de 2011. O casal é devoto da Igreja Assembleia Geral do Primogênito.
Quando se casaram, Russel e Brandi eram viúvos. Brian Sprout, primeiro marido de Brandi e pai de Austin, morreu em 2007 de sepsemia de uma lesão na perna por acreditar na cura pela fé, e não na medicina.
Em fevereiro deste ano, a polícia prendeu o casal, que agora aguarda o julgamento. A condenação poderá ser prisão por um período que varia de três meses a seis anos.
Na semana passada, a Justiça determinou que tutores assumissem a guarda dos seis filhos do casal (o pai biológico de três deles é Brian). Russel e Brandi podem receber na prisão a visita dos filhos, mais acompanhados por um funcionário.
Nos Estados Unidos, e principalmente em Oregon, tem sido frequente a morte de pessoas em consequência da cura pela fé.
Em setembro de 2011, a Justiça de Oregon City condenou Dale e Shannon Hickman a 75 meses de prisão pela morte do seu filho recém-nascido. Em vez de levar a criança a um médico, os pais oraram.
Fonte: Paulopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário