segunda-feira, 14 de maio de 2012

"ESTRELAS" DE HOLLYWOOD REDESCOBREM A FÉ DURANTE VISITA A ISRAEL

A convite do Ministério do Turismo de Israel e do Ministério para os Assuntos da Diáspora e Diplomacia Pública um grupo de 8 estrelas da TV e cinema de Hollywood completaram ontem uma visita de uma semana à nação de Israel.
O grupo de estrelas incluiu Anna Lynne McCord (90210 , Nip & Tuck), Omar Epps (House), Paul Johansson (One Tree Hill), Holly Robinson Peete (21 Jump St., Hanging With Mr. Cooper), Mekhi Phifer (ER, Tuskegee Airmen), Holt McCallany ( Lights Out), Zach Roerig (Diários de um Vampiro) and Paget Brewster (Mentes Criminosas).
O grupo dos artistas foi liderado pelo rabi Irwin Katsof, director da "America's Voices in Israel", que é parte da Conferência de Presidentes das principais organizações judaicas americanas. Katsof descreveu a missão com as celebridades como parte de "uma contínua iniciativa para expôr a comunidade de Hollywood a uma vasta variedade de encontros religiosos e pessoais por toda a Terra Santa."
E, tendo os participantes mencionado muitos momentos altos da experiência, as questões de fé e espiritualidade desempenharam um papel crucial entre as estrelas de Hollywood.
Holt McCanally compartilhou que tinha sido baptizado como católico romano na Irlanda, mas que questões relacionadas com a Igreja Católica o tinham levado a considerar-se um agnóstico.
"Ter estado nos lugares sagrados permitiu-me refamiliarizar-me com a minha fé e isso despertou certas questões na minha mente" - confessou o artista, acrescentando: "Foi para mim uma maravilhosa experiência transformadora."
E o artista ainda acrescentou o convite: "Encorajo qualquer pessoa que nunca veio a Israel a vir cá."
Zach Roerig comentou: "Temos andado ocupados a ver este belo país. Não estou saindo de Israel com um renovado sentido de cristianismo: estou saindo com um renovado relacionamento com Deus."
O artista agradeceu ainda a Israel e confessou: "Ficarei eternamente grato ao vosso país."
AnnaLynne McCord, é filha de um pastor evangélico e cresceu lendo a Bíblia duas horas por dia. McCord foi tocada ao ver os locais da paixão de Jesus.
Segundo ela confessou, ter estado na Via Dolorosa foi algo de extremamente poderoso, mas foi naquela manhã, quando estava a sós no seu quarto de hotel escutando a música "My Sacred King" pela banda cristã Hillsong, que ela começou a processar o impacto, e as lágrimas começaram a correr pela sua face.
"As palavras falavam das cicatrizes na Sua mão e eu fiquei imaginando Maria, Sua mãe, e hoje, sendo o Dia das Mães... e pensando nela e como ela caminhou ao lado d'Ele...e pensei sobre mim mesma: e se eu tivesse lá estado? Que teria eu pensado fazer?... E isso então inundou-me. Reconheci que Ele tinha feito tudo isso por mim, por nós."Para Holly Robinson Peete, o ponto alto foi a visita a uma família nos Montes Golan e ver em primeira mão como os israelitas lidam com o autismo: "Há um sentido de compaixão em Israel que não existe na América." - confessou.
Para Omar Epps e Mekhi Phifer, ter estado sexta-feira à noite com a família de Martin e Rivka Rappaport e seus dez filhos em Jerusalém, e ver em primeira mão como as pessoas são bem recebidas em casas de estranhos para a refeição do Shabbat criou uma forte ligação emocional ao país, e ambos planeiam regressar e trazer os seus próprios filhos a Israel.
"Fiquei privilegiado em estar aqui no Shabbat. Foi bonito dançar em círculo (no Muro das Lamentações). O meu kippa estava sempre a cair. Eu não esperava essa ligação emocional no Muro" - confessou Phifer.
McCallany comentou acerca da desconexão entre o retrato de Israel e do Médio Oriente na comunicação social norte-americana e a realidade que se encontra nesta visita: "Só se lê acerca de conflitos - com os palestinianos, com o Irão, a insurreição na Síria... Mas quando vimos aqui e temos uma oportunidade de encontrar pessoas israelitas e experimentar a sua vivacidade, isso torna-nos optimistas." - compartilhou McCallany.
Paul Johansson ficou sobrepujado pela sua visita ao Memorial do Museu do Holocausto em Jerusalém: "A minha experiência foi visceral. Eu nunca fui ao Museu do Holocausto em Los Angeles, onde vivo. Tinha medo. Ao vir aqui ao Museu do Holocausto (em Jerusalém), fiquei de rastos."
As "estrelas" viajaram por todo o país, visitaram uma base das Forças de Defesa de Israel, Cesaréia, o Teatro Na'Lagaat em Tel Aviv, Safed, a Galiléia, os Montes Golan, o Mar Morto, e, obviamente, Jerusalém. Ao longo do trajecto eles participaram numa variedade de experiências "encontros com o povo" incluindo uma celebração do Shabbat na casa de Martin e Rivka Rapaport e seus dez filhos em Jerusalém, um encontro com uma família nos Montes Golan, onde aprenderam um pouco sobre as formas especiais como Israel educa crianças autistas. O grupo também passou algum tempo na "cozinha económica" Meir Panim, em Tiberíades, onde funciona um restaurante de baixo custo.
Os actores tiveram ainda a oportunidade de se encontrarem com alguns dos melhor conhecidos artistas israelitas da TV, do cinema e da música pop, mas para muitos a visita ao Teatro Na Laga'at em Jaffa - a única companhia teatral do mundo com actores cegos e surdos - foi um momento único e especial.
"Tivemos a oportunidade de experimentar a nossa arte a partir de uma perspectiva diferente. Aqueles artistas têm de trabalhar um milhão de vezes mais duramente para poderem expressar algo" - expressou McCord. E acrescentou que depois de ter visto uma representação no Na Laga'at, ela espera agora montar um teatro para surdos e cegos no sul da Califórnia.
Esta visita dos artistas foi seguida por tweeter pelas legiões de fãs que cada um deles tem pelo mundo inteiro.
E arrematando a visita, o Ministro Yuli Edelstein assinalou ao grupo: "Vocês são os melhores embaixadores do estado de Israel.
 
"Shalom, Israel!
 
VIA GRITOS DE ALERTA

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