Visto facilmente através de imagens de satélite, mas fortemente negado pelo governo, os campos de concentração norte-coreanos carregam o horror das prisões e torturas da época do Holocausto. Um livro, lançado no início desse mês, traça o perfil de Shin Dong-Hyuk, único homem que conseguiu escapar de um campo classificado como "zona de controle total". Depois de passar algumas semanas na lista dos mais vendidos, Escape from Camp 14 (Escapei do Campo 14, tradução livre) chamou a atenção internacional para a Coreia do Norte.
Shin Dong-hyuk nasceu neste mesmo tipo de campo, em 1982. Em seu livro, ele admite que denunciou sua mãe e irmão aos guardas da prisão porque eles planejaram fugir sem ele. Como resultado, eles foram pendurados na frente de Shin e outros prisioneiros; ele próprio também foi torturado, como punição por seu "crime".
Shin disse ao jornalista americano Blaine Harden, autor de Escape from Camp 14, que ele “queria que as pessoas soubessem qual é o tipo de criança que vive nesses campos: extremamente leal aos guardas; que faria qualquer coisa para conseguir mais alimentos".
As condições nos campos de prisioneiros norte-coreanos são semelhantes aos campos sob o inesquecível regime de Hitler, Stalin e Mao. "Prisioneiros políticos" trabalham, essencialmente, até a morte; enquanto são submetidos a torturas físicas e psicológicas graves. A Portas Abertas revelou que a carga horária básica de trabalho são 18-20 horas por dia, com pouca ou nenhuma comida. Para complementar a ração que recebem para comer, os presos consumem qualquer coisa comestível, incluindo cobras, ratos, insetos, raízes e ervas.
Em abril, a Comissão Norte-Americana para os Direitos Humanos na Coreia do Norte lançou um relatório baseado em entrevistas com 60 ex-prisioneiros e guardas. O relatório de duzentas páginas descreve prisões localizadas principalmente nas regiões montanhosas do norte, rodeadas por arame farpado e cercas elétricas – cercas que Shin escalou na esperança de escapar, usando o corpo de seu melhor amigo como isolamento contra a corrente mortal.
Greg Scarlatoiu, diretor executivo do Comitê para os Direitos Humanos na Coreia do Norte, disse que, enquanto a Coreia do Norte tenta esconder as realidades terríveis de Pyongyang, mais de trinta mil desertores norte-coreanos fugiram do país.
Ore em favor dos crentes presos na Coreia do Norte. Peça a Deus para sustentá-los e para que eles possam ser libertos. Clame por mudanças que só podem ser trazidas através do Evangelho.
Fonte: Mission Network News/THE CHRISTAN POST /POR:GRITOS DE ALERTA
Nenhum comentário:
Postar um comentário