Logo após o reconhecimento da Palestina como "Estado não-membro" da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira, os Estados Unidos criticaram a elevação de status do território árabe. A embaixadora americana, Susan Rice, declarou que a aprovação estabelece novos obstáculos no caminho para a paz na Faixa de Gaza.
Nesta quinta, a Palestina obteve uma vitória maciça na Assembleia Geral da ONU, reunida em Nova York, garantindo a elevação de status de "observador de status" para "Estado não-membro". Na votação, 138 nações votaram a favor da candidatura, implicitamente reconhecendo assim a soberania dos palestinos; nove votaram contra, entre eles, os EUA.
Mais cedo, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, avaliou o reconhecimento palestinos como "infeliz e contraprodutivo". "Apenas através de negociações diretas entre as partes, israelenses e palestinos poderão alcançar a paz que merecem: dois Estados para dois povos, com uma Palestina soberana, viável e independente vivendo ao lado de um Israel judeu e democrático, de forma pacífica e segura", afirmou ela.
Hillary se pronunciou em termos similares aos da embaixadora americana nas Nações Unidas, Susan Rice, após a votação, quando pediu às partes "que não caiam em novas provocações no Oriente Médio, em Nova York ou em qualquer outra parte do mundo". Há uma semana, Israel e os grupos armados da Palestina acertaram um cessar-fogo depois de uma ofensiva militar do Estado hebreu matar 173 palestinos e seis israelenses.
A embaixadora disse ainda que "durante décadas" os EUA trabalharam para alcançar um acordo integral para "o longo e trágico conflito no Oriente Médio" e segue disposto a apoiar "vigorosamente" a ambas partes nessa direção.
Inf. Terra Com informações de agências internacionais.
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