A exibição (iniciada
ontem em Portugal) da excelente produção cinematográfica do judeu Spielberg
sobre os últimos dias do presidente norte-americano ABRAHAM
LINCOLN inclui a conhecida "confissão" à sua esposa de um grande desejo
acalentado pelo mais venerado presidente americano: conhecer a Terra Santa e
a Cidade de Jerusalém.
Segundo aquilo
que Mary Todd Lincoln, a viúva do presidente informou ao pastor celebrante da
cerimonia fúnebre de Lincoln, "ele (Lincoln) disse que queria
visitar a Terra Santa e ver aqueles lugares santificados pelas pisadas do
Salvador. Ele estava dizendo que não havia cidade que desejasse tanto ver como
Jerusalém."
Ela contou ainda
ao pastor que o 16º presidente lhe tinha falado deste desejo momentos antes de
ter sido assassinado no Teatro Ford, em 14 de Abril de 1865.
WILLIAM SEWARD |
De fato, o
secretário de estado do presidente Lincoln, William H. Seward, visitou Jerusalém
em 1859, e Lincoln deverá obviamente ter ouvido os relatos que ele contou sobre
a sua visita. Seward voltou a visitar a Terra Santa em 1871.
Na noite em que
Lincoln foi assassinado, Seward foi também atacado na sua casa por um dos
conspiradores, tendo ficado gravemente ferido. Mas sobreviveu, e recuperado,
viajou pelo mundo fora em 1871, tendo visitado mais uma vez Jerusalém, tendo
feito descrições sobre a sua população da época, visitando também a "Muro das
Lamentações" e participando até das celebrações judaicas de sexta-feira à noite,
provavelmente na sinagoga Hurva.
JERUSALÉM NOS DIAS DE LINCOLN |
Já em 1863 o
presidente que se tornou o símbolo da libertação dos escravos e do fim da
terrível guerra da secessão nos EUA, tinha afirmado que "restaurar os
judeus à sua terra natal é um nobre sonho partilhado por muitos
americanos."
No filme de
Spielberg, Lincoln surge declarando à sua esposa o seu desejo de visitar
Jerusalém na viagem que os levaria ao Teatro Ford, mas segundo a História esta
declaração do 16º presidente americano foi já feita dentro do teatro, num dia em
que Lincoln estava extra ordinariamente eufórico, sendo provavelmente a última
coisa que ele falou à sua esposa.
Este grande
presidente, criado por uma mãe piedosa e um grande conhecedor da Bíblia, tendo
também perto da sua morte rendido a sua vida a Cristo, era sem dúvida também um
profeta, ao visionar e contribuir de alguma forma para que a nação de Israel
viesse muitos anos depois a tornar-se uma realidade.
Shalom,
Israel!
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