sábado, 16 de março de 2013

PMs de Cristo encaminha proposta para oficializar a Capelania Policial Voluntária na PM



Protocolo de intenções, em análise no Comando da PM, propõe Termo de Cooperação para capelania voluntária na Polícia Militar 


Os PMs de Cristo surgiram com objetivo de amparar, emocional e espiritualmente, profissionais de uma das carreiras mais estressantes

Desempenhar o papel de dirigente de qualquer instituição pública já é, por si só, uma tarefa de grande responsabilidade. Embora o cargo de chefe invariavelmente traga consigo uma série de vantagens e privilégios, a função nem sempre é um mar de rosas e ao contrário do que alguns incautos possam imaginar, via de regra, está sempre sujeita à intempéries. Entretanto, é inquestionável que entre tantos encargos e atribuições uma das mais espinhosas é quando a instituição se vê diante de escândalos e irregularidades praticadas por seus integrantes e, então, tem de, como se diz popularmente, “cortar na própria carne”.
 
Frequentemente, os telejornais noticiam com grande alarde que autoridades, incumbidas de defender a sociedade, são acusadas de corrupção e os mais diversos tipos de crimes. Fato é que, para infelicidade geral da nação, não há autoridade imaculada. Em todas as organizações, há bons e maus profissionais. Mas o que fazer para evitar que casos que deveriam ser exceção se avolumem de tal forma que pareçam ser regra, a ponto de colocar em risco a imagem da instituição? E mais: que medidas se deve adotar para evitar situações dessa natureza?
 

Foi com o objetivo de amparar emocional e espiritualmente os profissionais de uma das carreiras mais estressantes existente no mundo que, há 20 anos,  surgiu a Associação dos Policiais Militares Evangélicos do Estado de São Paulo. Os PMs de Cristo constituem um abnegado corpo de voluntários cristãos de diversas denominações cristãs e que decidiram compartilhar a mensagem, os princípios e os valores de Cristo para os colegas policiais.
 

“A Polícia Militar do Estado de São Paulo, maior instituição policial do País, com 181 anos de existência e com um efetivo de aproximadamente 100 mil policiais, está presente nos 645 municípios do Estado, atendendo mais de 35 milhões de chamados por mês, sempre sujeita às mais diversas e adversas situações, muitas vezes em ações que exigem pronta resposta e que envolvem vida e a morte. De forma contínua, diuturnamente os policiais estão expostos a cenas de violência e corrupção, o que nos faz refletir: Como preservar a saúde mental e espiritual desse profissional, sua integridade moral, inibir os desvios de conduta e caráter e manter elevado o senso de dever, a auto estima e o adequado preparo profissional?”, questiona o Capitão Joel Rocha, atual presidente da entidade.
 

Ele lembra que há medidas institucionais, como capacitação técnica e preparo profissional, supervisão hierárquica e medidas disciplinares corretivas, que são necessárias e bem-vindas, mas observa que, infelizmente não são suficientes. “Dentro de cada ser humano há um vazio que somente Deus pode ser preencher. Os princípios e valores cristãos são essenciais na consolidação de um caráter”.
 

A fim de tornar mais efetiva a cooperação que os PMs de Cristo prestam à Polícia Militar na área de valorização e reconhecimento da  figura humana do profissional, a Associação elaborou e encaminhou o Termo de Cooperação para a Capelania Policial Militar Voluntária ao Comando da PM, que atualmente encontra-se em análise pelo Estado Maior  da Corporação.
 

Capitão Joel explica que a missão dos PMs de Cristo está alinhada aos valores da PM. “Trabalhamos pela valorização da figura humana do policial militar. Nosso objetivo é reforçando princípios e valores que, independentemente do credo, toda sociedade gostaria de encontrar em um policial, como temor a Deus, retidão de caráter, lealdade, disciplina e coragem, respeito aos direitos humanos e dedicação no servir ao próximo, à semelhança do que Cristo fez por nós”. "O Policial Militar é um herói anonimo que cuida de toda a sociedade, mas como todo ser humano, está sujeito a emoções fraqueza e fragilidades da alma, também precisa de cuidados", finaliza
 

Nestes 20 anos de existência, a Associação, por meio da Capelania Policial Militar Voluntária, já tem assistido estes profissionais em momentos de crise, de modo que eles possam retomar o equilíbrio e desenvolver suas atividades, norteados por princípios éticos, valores morais e cristãos universais. “Estamos orando e com expectativa aguardamos um breve e positivo parecer do Comando para formalizar a atuação dos capelães e regularizar as atividades dos núcleos nas unidades policiais”.




*Matéria foi publicada na edição nº 32 da Revista Exibir Gospel.



Exibir Comunicação - Assessoria de Imprensa

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