O secretário
geral da ONU, Ban Ki-moon, teve hoje uma clara declaração contra o anti-sionismo
latente nas declarações do primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, que comparou
o sionismo ao próprio fascismo.
Na passada
Quarta-Feira, durante o encontro "Aliança de Civilizações" realizado pela ONU em
Viena de Áustria, o primeiro ministro turco Erdogan afirmou o seguinte: "Tal
como com o sionismo, o anti-semitismo e o fascismo, tornou-se necessário ver a
islamofobia como um crime contra a humanidade." O encontro visava promover o
diálogo entre o islão e o Ocidente.
Numa declaração
emitida pelo porta-voz de Ban Ki-moon, o secretário geral da ONU transmitiu a
sua crítica às afirmações de Erdogan: "O secretário geral acredita ser
lamentável que tão dolorosos e divisionistas comentários fossem proferidos numa
reunião realizada sob o tema da liderança responsável."
O comentário do
primeiro ministro da Turquia levou a duras críticas do observatório da ONU, um
grupo de vigilância às tendências anti-israelitas e abuso de direitos humanos
dentro da ONU.
A resolução 3379
da Assembleia Geral da ONU, que foi adoptada por uma maioria de 72 votos a
favor, 35 contra e 32 abstenções, afirmava que o sionismo era "uma forma de
racismo e descriminação racial." Devido à pressão dos EUA, a declaração foi
revogada em 1991.
Israel e a
Turquia desfrutavam excelentes relações políticas até ao incidente com o barco
turco Marmara que integrava a flotilha que em 2010 tentou entrar abusivamente em
Gaza. 9 turcos foram mortos nesse incidente e vários israelitas ficaram feridos.
Desde essa altura, a Turquia vem pedindo a Israel um pedido formal de desculpas,
algo que Israel, obviamente, não deve fazer.
Shalom,
Israel!
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