terça-feira, 21 de maio de 2013

Regime sírio destrói veículo militar de Israel nas colinas de Golã

Onda de Revoltas
O Exército da Síria anunciou nesta terça-feira que destruiu um veículo militar israelense na região das colinas de Golã, em mais um sinal do aumento da tensão na região disputada pelos dois países. Em represália, Israel disparou contra alvos sírios na fronteira.

Em comunicado emitido pela agência de notícias estatal síria Sana, o regime do ditador Bashar al-Assad disse que o carro israelense atravessou a linha do cessar-fogo na região de Bir Ajam. Segundo o governo sírio, a região é ponto de concentração de grupos terroristas, forma como Damasco chama os rebeldes.

"Esta agressão flagrante mostra novamente o envolvimento da entidade sionista (Israel) no que acontece na Síria e a coordenação direta com os grupos terroristas armados", afirmou o Exército, em nota.

A ação também foi informada pelo Exército de Israel, que, em comunicado, disse que um veículo de patrulha foi atingido por disparos feitos da Síria, o que forçou o recuo das tropas, embora nenhum soldado tenha ficado ferido.

Logo após o incidente, soldados de Israel abriram fogo na região contra alvos sírios. Não há informações sobre mortos ou feridos após a represália.

A região das colinas de Golã é ocupada por Israel desde 1967, embora seja reivindicada pela Síria. Em 1973, Damasco anexou parte do território, que são chamadas de zonas liberadas, em comparação com a região que permanece sob controle israelense.

Antes do conflito entre o regime de Assad e os rebeldes, em março de 2011, Damasco e Israel não faziam ataques frequentes um contra o outro. No entanto, o aumento da instabilidade na Síria provocou que a região começasse a ser atingida por disparos vindos da Síria.

A ação acontece três semanas depois de dois bombardeios de Israel a instalações militares da Síria, em uma das primeiras intervenções do Estado judaico no conflito sírio. Segundo militares israelenses, a intenção era evitar que armas vindas da Rússia e do Irã chegassem às mãos do grupo radical libanês Hizbullah.


AGÊNCIA

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