O CNJ aprovou a resolução no dia 14 de maio, obrigando os cartórios a celebrarem o casamento civil.
Nesta
quinta-feira, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE)
publicou uma Carta Aberta, repudiando a decisão do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o
casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A organização informou que
vai tomar medidas quanto a ação tomada.
“A ANAJURE emite Parecer
constante desta Carta Aberta na qual, de plano, repudia, com a devida
vênia, a edição da Resolução Nº 175/2013 do CNJ por ser esta formal e
materialmente inconstitucional”, informa a organização cristã, na Carta
que foi enviada ao The Christian Post.
O
CNJ aprovou a resolução no dia 14 de maio, obrigando os cartórios a não
somente celebrarem o casamento civil, como também a transformarem a
união estável homoafetiva em casamento.
Segundo a ANAJURE, o CNJ não respeitou a separação dos poderes do Estado (legislativo, judiciário e executivo).
“De
fato e de direito, os princípios basilares da democracia moderna, quais
sejam, o da Separação de Poderes e dos Freios e Contrapesos (checks and
balances), não têm sido respeitados pelo Poder Judiciário Nacional,
como no caso, agora, do Conselho Nacional de Justiça e a edição da
Resolução Nº 175/2013”, diz o grupo na carta.
A organização
apresenta ainda um escorço histórico sobre a inconstitucionalidade e
ilegitimidade da institucionalização da união e “casamento” homossexual,
com relação às decisões do STF e o CNJ.
Em 2011, o STF
reconheceu decidiu por unanimidade a favor da legalização da união
homossexual no Brasil, reconhecendo a união entre gays como uma
“entidade familiar.” Decisão esta que não passou pelo Poder Legislativo,
sendo, portanto, entendida como “autoritária”.
Segundo a
ANAJURE, o STF tem atuado, de maneira que, "os mais revelantes valores
morais e padrões éticos de comportamento estabelecidos pela Nação
Brasileira na Constituição Federal de 1988", estão sendo objeto de
construção e desconstrução “legislativa” por uma corte formada por
apenas 11 pessoas do Povo Brasileiro.
“Hoje, o STF, de modo
equivocado e autoritário, ao nosso entender, tem sido levado a desmontar
e remontar a estrutura ideológica da consciência nacional que formatou a
Constituição Federal de 1988 sem a devida autorização do Povo e da
própria Constituição para isso”.
A ANAJURE, aponta também que há
um crescente ativismo judicial do STF que, tem se tornado, até mesmo por
pressão de determinados grupos sociais minoritários, uma espécie de
“atalho legislativo”.
Já sobre a decisão do Conselho Nacional de
Justiça, a organização afirma que ela ultrapassa todos os limites da
razoabilidade jurídica.
Para a ANAJURE, decisão de obrigar que
todos os cartórios realizem o casamento homossexual promove,
autoritariamente, alterações de ordem constitucional e
infraconstitucional no sistema jurídico brasileiro.
“Além de
trazer sérias implicações de ordem moral à sociedade brasileira,
desrespeita, flagrantemente, a liberdade de consciência dos servidores e
funcionários dos Cartórios de todo o país.”
Segundo a
organização, não há mais limites para o ativismo judicial e para a
judicialização do poder constituinte originário no Brasil.
Entretanto,
o grupo informa que funcionários cartorários podem se recusar a cumprir
a resolução imposta pelo CNJ com base no direito humano fundamental de
objeção de consciência.
“Ninguém pode ser objeto de pressões que
atentem à sua liberdade de ter ou adotar uma religião ou uma convicção
da sua escolha”, a carta informa sobre o art. 18, nº 2, da Declaração
Universal dos Direito do Homem (DUDH) de 1948.
Além disso,
segundo a ANAJURE, não somente pela objeção de consciência, um servidor
poderia deixar de se sujeitar a tal resolução, mas também pelo fato de
tratar-se de uma resolução inconstitucional e mesmo ilegal.
Entre
outras medidas a serem tomadas, a associação cristã promete fazer uma
moção de repúdio à publicação da resolução do CNJ, por se entender ser
esta flagrantemente inconstitucional, ilegítima e autoritária.
Além
disso, o grupo irá prestar assistência jurídica aos servidores e
funcionários cristãos dos Cartórios, através de sua rede de juristas em
todo o país.
O documento foi assinado pelo presidente, Dr. Uziel
Santana e endossado pelo Conselho Deliberativo Nacional (CDN) da
instituição. Ele será enviado aos presidentes das diversas denominações
evangélicas nacionais a presente a fim de orientar os líderes e igrejas,
no tocante aos fatos jurídicos descritos e analisados no mesmo.
Para acessar a carta na íntegra clique AQUI.
Fonte: The Christian Post
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