Feliciano crê que "cura gay" não passa e vê deboche contra evangélicos
Através do Twitter, o deputado federal Marco Feliciano
(PSC-SP) se pronunciou sobre a votação do PDC 234/2011, chamado de
‘cura gay’, que vai acontecer na próxima semana na tentativa de barrar e
enterrar a proposta do deputado João Campos (PSDB-GO).Como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Feliciano administrou os debates da proposta que foi votada pelos integrantes da comissão sendo aprovada. No processo normal o projeto passaria ainda por duas comissões antes de chegar ao Plenário, mas por conta das manifestações populares o presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), conseguiu adiantar a votação.
Para Feliciano a tentativa do deputado peemedebista é de humilhar os evangélicos que são considerados como preconceituosos, fundamentalistas e homofóbicos. Se sentindo vítima de preconceito por ser evangélico, o deputado reclamou que os manifestantes que estiveram em Brasília no dia 5 de junho não tiveram o mesmo tratamento que os demais.
“A presidenta Dilma se reuniu com a CNBB e a OAB; o presidente Henrique Alves se reuniu com diversos representantes e irá atender os pleitos. E nós? Onde Ficamos? Como ficamos? No limbo do esquecimento cobertos pelo preconceito religioso, humilhados, esquecidos”.
Organizada pelo pastor Silas Malafaia, a manifestação pacífica reuniu 70 mil pessoas, que defendiam a família tradicional, a não liberação do aborto, a não liberação das drogas, a prisão dos deputados envolvidos com o mensalão e a liberdade religiosa e de expressão.
Não houve tentativa de negociação com os evangélicos, mas com os demais líderes populares o governo aceitou conversar e se movimentou para atender suas reivindicações.
A votação da semana que vem sobre o PDC 234/2011 faz parte desse processo do governo de evitar novos protestos pelo país. “Covardia! Nós sempre soubemos que este projeto não passaria, pois o PT e outros tem maior número e derrubariam o projeto na Seguridade e na CCJC, pois eles têm uma maioria esmagadora, mas pra eles não basta derrubar um projeto de um evangélico, é preciso humilhar”, desabafou.
Em um vídeo divulgado por sua assessoria, Marco Feliciano explica que o PDC 234/2011 entrou em pauta por ser o único projeto que já tinha uma relatoria pronta. Ao falar sobre a proposta de João Campos, Feliciano diz que não se trata do paciente, mas dos profissionais de psicologia que são impedidos de atuar quando o assunto é o homossexualismo.
GP
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