A Igreja chinesa está mudando, mas há algo que permanece igual: tem
muito trabalho a ser feito. Cristãos chineses estão em um período
fundamental: vê-se mais liberdade religiosa em um país onde a economia
cresce a uma velocidade altíssima.
O pastor Samuel Lam ainda é um dos pregadores mais conhecidos na China. Ele esteve na prisão no período de 1958 a 1978, porque recusou-se a pregar o que foi imposto a ele pela Igreja Três Autonomias, uma Igreja regulada pelo Estado da China. O pastor Lam tem 88 anos de idade, mas ainda prega todas as semanas com o coração e a alma. 'Você não sabe o que vai acontecer amanhã. Hoje, as autoridades não estão nos incomodando. Amanhã as coisas podem ser diferentes”, relata ele.
É necessário fazer um zigue-zague pelas ruas estreitas da cidade a fim de chegar à igreja do pastor Lam. Não é uma congregação isolada, mas um bloco de casas de três andares. Em um bloco vizinho, mais dois andares também servem como parte da igreja. Sua memória ocasionalmente o deixa na mão, mas o pastor parece muito saudável. Com um largo sorriso no rosto, ele regularmente recebe visitantes internacionais em sua igreja: viajantes que por acaso estão na área, mas também jornalistas, cônsules e outras pessoas de alto escalão.
Prisão
Samuel Lam nasceu em 1924, filho de pais cristãos. Ele foi preso pela primeira vez em 1955. Sua sentença durou quase 18 meses. Em 1958, ele foi preso novamente e acabou detido por 20 anos. Ele viu sua esposa pela última vez durante os cinco meses em que esteve em prisão preventiva. Ela morreu em 1977, apenas um ano antes dele ser solto. Após a sua libertação, ele retomou seu trabalho como pastor, e vem fazendo este trabalho até o presente momento. Inúmeras vezes, ele foi interrogado e teve de passar noites em uma cela. Sua igreja foi ameaçada de ser fechada por diversas vezes. Mas nada pode silenciar esse homem que escolheu servir a Deus acima de todas as coisas.
Um sermão por semana
Toda semana, o pastor Lam frequenta quatro cultos diferentes. Há muitas pessoas em cada dia. “Eu já não prego mais em todos os cultos, só uma vez por semana ", diz ele. Para isso, ele se senta em uma das pequenas salas no piso superior do complexo. Nos outros quartos, que estão cheios de parede a parede com bancos de madeira, há telas de televisão em que o sermão pode ser seguido.
Preparado para a perseguição
Lam consegue ver claramente como a China mudou nas últimas décadas e como foi concedida mais liberdade aos cristãos. Ainda assim, ele quer ter certeza de que nada de ruim acontecerá aos cristãos. "Devemos estar preparados para sofrer. Devemos estar preparados para o fato de que podemos ser presos. Antes de ser enviado para a prisão, eu já havia preparado uma mala com algumas roupas, sapatos e uma escova de dentes. Quando eu tivesse que ir para a delegacia de polícia, eu poderia simplesmente pegá-la e sair. Eu estava pronto. As pessoas ainda estão sendo presas. Você não sabe o que vai acontecer amanhã. Hoje, as autoridades não estão nos incomodando. Mas amanhã as coisas podem ser diferentes. Oro para que recebamos força para nos mantermos firmes até o final”, concluiu ele.
Fonte: Portas Abertas
O pastor Samuel Lam ainda é um dos pregadores mais conhecidos na China. Ele esteve na prisão no período de 1958 a 1978, porque recusou-se a pregar o que foi imposto a ele pela Igreja Três Autonomias, uma Igreja regulada pelo Estado da China. O pastor Lam tem 88 anos de idade, mas ainda prega todas as semanas com o coração e a alma. 'Você não sabe o que vai acontecer amanhã. Hoje, as autoridades não estão nos incomodando. Amanhã as coisas podem ser diferentes”, relata ele.
É necessário fazer um zigue-zague pelas ruas estreitas da cidade a fim de chegar à igreja do pastor Lam. Não é uma congregação isolada, mas um bloco de casas de três andares. Em um bloco vizinho, mais dois andares também servem como parte da igreja. Sua memória ocasionalmente o deixa na mão, mas o pastor parece muito saudável. Com um largo sorriso no rosto, ele regularmente recebe visitantes internacionais em sua igreja: viajantes que por acaso estão na área, mas também jornalistas, cônsules e outras pessoas de alto escalão.
Prisão
Samuel Lam nasceu em 1924, filho de pais cristãos. Ele foi preso pela primeira vez em 1955. Sua sentença durou quase 18 meses. Em 1958, ele foi preso novamente e acabou detido por 20 anos. Ele viu sua esposa pela última vez durante os cinco meses em que esteve em prisão preventiva. Ela morreu em 1977, apenas um ano antes dele ser solto. Após a sua libertação, ele retomou seu trabalho como pastor, e vem fazendo este trabalho até o presente momento. Inúmeras vezes, ele foi interrogado e teve de passar noites em uma cela. Sua igreja foi ameaçada de ser fechada por diversas vezes. Mas nada pode silenciar esse homem que escolheu servir a Deus acima de todas as coisas.
Um sermão por semana
Toda semana, o pastor Lam frequenta quatro cultos diferentes. Há muitas pessoas em cada dia. “Eu já não prego mais em todos os cultos, só uma vez por semana ", diz ele. Para isso, ele se senta em uma das pequenas salas no piso superior do complexo. Nos outros quartos, que estão cheios de parede a parede com bancos de madeira, há telas de televisão em que o sermão pode ser seguido.
Preparado para a perseguição
Lam consegue ver claramente como a China mudou nas últimas décadas e como foi concedida mais liberdade aos cristãos. Ainda assim, ele quer ter certeza de que nada de ruim acontecerá aos cristãos. "Devemos estar preparados para sofrer. Devemos estar preparados para o fato de que podemos ser presos. Antes de ser enviado para a prisão, eu já havia preparado uma mala com algumas roupas, sapatos e uma escova de dentes. Quando eu tivesse que ir para a delegacia de polícia, eu poderia simplesmente pegá-la e sair. Eu estava pronto. As pessoas ainda estão sendo presas. Você não sabe o que vai acontecer amanhã. Hoje, as autoridades não estão nos incomodando. Mas amanhã as coisas podem ser diferentes. Oro para que recebamos força para nos mantermos firmes até o final”, concluiu ele.
Fonte: Portas Abertas
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