Como relator do projeto, que está na Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicação (CCTC), ele pretende institucionalizar a família tradicional formada por pai, mãe e filhos.
O texto final do projeto de lei foi enviado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em caráter terminativo, ou seja, se for aprovado irá diretamente para o Senado sem passar pelo plenário da Câmara.
Ao defender o projeto, Zimbaldi nega qualquer tipo de preconceito e diz que está apenas cumprindo o que diz o parágrafo terceiro do artigo 226 da Constituição Federal.
Mas para o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) a interpretação do parlamentar é equivocada. “Ele está fazendo valer em lei um preconceito dele e achou que ia passar despercebido”, disse.
Ao responder à crítica, Salvador Zimbaldi afirma que quem não estiver satisfeito pode entrar com uma emenda supressiva para retirar o projeto, mas que ele, como relator, não irá suspender o PL. “O exemplo de família é pai e mãe”, disse o parlamentar que tem ligações com a renovação carismática da Igreja Católica.
Jean Wyllys fez um acordo com o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) pedindo para que ele entre com essa emenda supressiva, não para derrubar o projeto de lei, mais para impedir que apenas casais heterossexuais sejam retratados nas propagandas infantis. Com informações EM.
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