Uma tradição dos jogadores do time de Futebol Americano da Lahser High
School de orar após as partidas foi banida pela diretoria da escola após
uma reclamação da entidade ateísta American Civil Liberties Union
(ACLU).
A prática já durava 11 anos, e agora, não haverá mais orações no
pós-jogo da escola, que fica no Estado de Michigan. A decisão foi tomada
para evitar problemas com o grupo ateu, que se queixava da postura do
treinador da equipe, Dan Loria.
De acordo com o Huffington Post, inicialmente a ACLU alegou que Dan
Loria estaria liderando os jogadores em oração, mas a escola descobriu
durante a investigação dos fatos que o treinador apenas participava.
Porém, a decisão foi mantida pela escola devido a uma suposta violação à
Cláusula de Estabelecimento e Liberdade Religiosa da Primeira Emenda da
Constituição Federal dos Estados Unidos.
“Quando se trata de disciplina, o que você permitir, é incentivar. Por
eu estar presente, eu estava encorajando-os. Isso aconteceu por minha
causa e eu tive que acordar”, declarou Dan Loria.
A carta da ACLU sugeria que a oração poderia alienar os alunos que não
desejassem participar ou que não faziam parte da religião da maioria. No
entanto, vários comentaristas esportivos criticaram a proibição da
oração entre os jogadores, que era uma tradição da equipe há mais de uma
década.
“A escola não deve estabelecer que, após o jogo agora é o momento para
que todos devam orar. Mas os treinadores de futebol ou estudantes podem
ter liberdade de fazer uma prece depois de um jogo de futebol pela
escola? Claro”, disse o “, disse o padre Jonathan Morris, um em
entrevista à Fox News.
Um dos alunos da Lahser High School, Blaine Stannard, também criticou a
proibição: “Os rituais são uma parte importante do jogo e ajudam a
ficar focado e preparado para render o seu melhor”, disse.
Segundo o Pew Research Center, 57% dos norte-americanos se posicionam
contrários a uma decisão de 2012 do Supremo Tribunal Federal, que
decidiu proibir a prática da oração em escolas públicas.
Fonte: Gospel Mais
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