Conforme reportagem
do Daily Mail, “O papa disse que ‘não julgará’ padres gays. Falando com
jornalistas num voo de volta depois de uma visita de uma semana ao Brasil
sexualmente permissivo, o Papa Francisco disse que ‘não julgaria’ gays dentro
do Vaticano e que eles não deveriam sofrer discriminação. Os comentários do
pontífice sobre gays marcam uma abordagem mais conciliatória do que seu
antecessor. Bento assinou um documento em 2005 dizendo que homens com profundas
tendências homossexuais não deveriam ser padres.”
Discurso sobre não julgar padres
gays é uma surpresa, considerando que o enorme escândalo envolvendo pedofilia
na Igreja Católica é em grande parte ligado à homossexualidade entre padres.
Mas a surpresa maior, pelo menos
para os líderes pró-vida do Brasil, é que a presidente socialista Dilma
Rousseff está para sancionar uma lei de aborto, e o papa não dirigiu nenhuma
mensagem específica sobre essa situação urgente do Brasil. Ele deixou o Brasil
sem abrir a boca contra essa ameaça iminente.
Como é que agora Dilma
poderá ser pressionada por católicos e evangélicos pró-vida quando até mesmo o
papa não mostrou disposição de lidar diretamente com a questão do aborto?
Como evangélico, penso que o papa poderia
fazer seu polêmico comentário sobre homossexualismo em outra ocasião. A
prioridade absoluta neste momento é abrir a boca contra a iminência da
legalização do aborto no Brasil.
Por que ele não falou?
Versão
em inglês deste artigo: The
Pope, Homosexuality and Abortion in Brazil
Fonte:
www.juliosevero.com
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