Durante uma entrevista a jornalistas de diversas partes do mundo ele declarou que o Catecismo da Igreja Católica ensina claramente que a orientação homossexual não é pecado, mas sim os atos.
“Quando eu encontrar uma pessoa gay, eu tenho que distinguir entre o seu ser gay e ser parte de um hall de entrada. Se eles aceitarem o Senhor e ter boa vontade, quem sou eu para julgá-los? Eles não devem ser marginalizados… eles são nossos irmãos. O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Ele diz que eles não devem ser marginalizados por causa disso, mas que devem ser integrados à sociedade… O problema não é ter essa orientação. Devemos ser irmãos. O problema é fazer lobby por essa orientação.”

Francisco disse ainda que Deus não apenas perdoa aqueles que confessam o pecado, Ele esquece. “Nós não temos o direito de não esquecer”, asseverou.
O problema é que, segundo a Igreja Católica, o papa é infalível. Seu antecessor, o Papa Bento XVI, assinou um documento afirmando que os homens com tendências homossexuais profundamente enraizadas não deve ser sacerdotes. Declarou na época que “homossexualidade e a transexualidade afastam os homens da “obra do criador… são um desvio, uma irregularidade, uma ferida”.
Portanto, cria-se um dilema. As declarações de Francisco anulam as de Bento 16? E mais importante ainda, anulam as suas próprias? Em julho, ele admitiu, durante uma audiência com a diretoria da Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos (CLAR), que existe corrupção e um “lobby gay” no Vaticano. Esse mesmo tipo de lobby em favor dos homossexuais teria sido o responsável pela renúncia de Bento 16.
Agora, as declarações de Francisco sobre os gays se dá num contexto em que ele nega a existência de um lobby gay. Embora a grande mídia no Brasil tenha dado outro enfoque, a entrevista original foi transcrita pelo jornal argentino “La Nación”.
Perguntado sobre o peso desse tipo de pressão sobre o Vaticano, o pontífice declarou: “Escreve-se muito sobre o lobby gay. No entanto, não encontrei nenhuma pessoa que defendesse isso, identificando-se no Vaticano… Quando você encontrar uma pessoa, você deve distinguir entre ser gay lobby a verdade, porque não há lobby é bom. O problema é fazer lobby por essa orientação, ou lobbies de pessoas invejosas, lobbies políticos, lobbies maçônicos, tantos lobbies. Esse é o pior problema”.
GOSPEL PRIME
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