quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A Confusão causada pelos Falsos Pastores:


Lamentavelmente, tenho
 que afirmar que este
 assunto que vamos tratar
 agora, está cada vez se 
tornando mais real para 
a Igreja de Cristo. Não é
 de assustar, pois a Bíblia
 já nos adverte quanto a 
isso desde o AT.

Muitas pessoas atualmente 
são chamadas de “pastores,
 presbíteros, apóstolos, 
bispos e coisas semelhantes a essas”, porém nunca foram 
chamadas por Deus para o serem. Em meus anos de igreja 
já encontrei alguns ‘profissionais de púlpito’ que se utilizam
 de seus cargos para angariarem notoriedade e segurança 
financeira. Outros se utilizam do cargo para se 
aproveitar do rebanho executando em oculto transações 
comerciais com dinheiro da igreja com fins de lucro pessoal
 e ouso afirmar que alguns são mesmo enviados de 
satanás para causarem confusão e escândalo.

Pessoas que buscam o interesse próprio e o de sua 
família sem considerar o rebanho e a sua missão como
 pastor de ovelhas. Certa vez constatei que um 
destes “falsos pastores” submetia o rebanho a 
pagar inclusive vacinas e veterinário de um animal 
doméstico que lhe pertencia e, além disso, se utilizava 
do trabalho indevido e ilegal de dependentes químicos 
em uma casa de recuperação que dirigia, fazendo-os “vender
 quinquilharias” nos semáforos e residências (trabalho 
este não remunerado) para angariar fundos para uso 
duvidoso de sua parte.

Estes profissionais e aproveitadores de rebanhos são
 na realidade pessoas de má fé, oportunistas, que 
se infiltram nas igrejas demonstrando uma falsa 
espiritualidade, ensinando o povo a dar ênfase na
 busca pela prosperidade financeira e pressionando
 e induzindo os crentes a darem tudo ou o máximo que 
puderem em dinheiro e bens para a igreja, pois desta 
forma serão abençoados por Deus. Chegam ao cúmulo 
de arrecadarem em seus cultos duas e até mais vezes,
 as ofertas. Fazem isso não visando a benção do povo,
 mas evidentemente o enriquecimento próprio e o crescimento
 numérico de suas congregações, já que ensinam que “é 
dando que se recebe”, uma forma completamente
 distorcida do ensino bíblico ortodoxo. Enganam 
líderes ingênuos, desatentos ou simplesmente 
enganam líderes que buscam inovações sem 
medir suas conseqüências, ou seja, deixam ser enganados.

A uns anos a trás , eu mesmo vivi um ataque
 de falsos pastores , que mentindo ao meu respeito
 fizeram de tudo para destruir a minha vida e ministério . 
Por inveja , movidos pelo espirito do diabo , me atacaram
 , tentaram me destruir  , apenas para tomarem o rebanho 
 e os devorarem com suas mentiras e rebeldias  .

O texto de Colossenses 2:8 diz o seguinte: “Cuidado que
 ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs
 sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os
 rudimentos do mundo e não segundo a Cristo...” . 
Esta advertência de Paulo aos irmãos colossenses
 é bem aplicada nesta situação.

Há outro tipo também de “falso pastor”. Este segundo 
tipo é aquele que não é desonesto como os que 
mencionei, mas não foi chamado para este ministério
 e insiste em permanecer. Isso causa transtornos
 imensos para a Igreja, pois por não ser vocacionado
 para tal função não tem as ferramentas necessárias 
para exercê-la e o trabalho se torna infrutífero e 
sem objetivo. Neste pastor não há o desejo de se
 aprofundar no estudo da Bíblia e, por conseguinte
 alimentar o povo cada vez mais com alimentos 
nutritivos e necessários. A consequência disto são
 sermões sem conteúdo e sem sentido, normalmente
 cansativos e repetitivos, demonstrando nitidamente 
a falta de preparo e mesmo disposição do pastor em 
prepará-los.

Ressalto que o pastor não precisa ser necessariamente 
um pregador eloqüente e carismático, porém deve 
pregar corretamente e aplicar os princípios divinos
 para a vida do homem hoje com responsabilidade 
e conhecimento bíblico. Deve alimentar o rebanho 
sistematicamente com tudo aquilo que este precisa,
 que Deus o dirige a servir. Para isso, o pastor 
gastará tempo em leitura, meditação e estudo de
 sua Bíblia bem como em oração e devoção diária.
 O aperfeiçoamento e a busca de maior conhecimento 
bíblico e geral deve ser uma tarefa constante na
 vida do verdadeiro pastor e isso ele faz naturalmente 
porque o Espírito Santo o leva a amar o rebanho e
 ter prazer nisto.

Já o “falso pastor” não sente prazer nesta tarefa
 e a considera cansativa e sem muita utilidade
Defende na maioria das vezes a tese de que “Deus
 me revelará Sua vontade” e por isso não se 
prepara adequadamente para pregar ou ensinar. 
Sua atuação então se torna medíocre e certamente 
todo o rebanho perceberá isso, e não terá a confiança
 necessária para respeitá-lo como líder espiritual.

Outra característica desse “falso pastor” é a falta 
de amor pelas ovelhas do Senhor. Ele não foi 
preparado por Deus para suportar os problemas e
 situações que se sucedem no ministério pastoral.
 Ele não tem “coração de pastor” e por isso trata as
 ovelhas a distância e não quer de forma
 alguma conhecê-las mais profundamente, porque
 se fizer isso vai ter que ajudá-las, entendê-las, 
aconselhá-las e fazer todo o possível na força de 
Cristo para conduzi-las a restauração.

Este processo todo para o “falso pastor” é muito 
difícil e complicado porque tudo isso depende do amor 
que ele tem pela ovelha, e isso infelizmente ele não
 tem o suficiente. Ele se torna muitas vezes apenas 
um administrador de coisas e as pessoas de sua 
comunidade são deixadas para elas mesmas se
 cuidarem. Por isso, muitas pessoas estão feridas
 e afastadas da comunhão com seus irmãos.

Esses tipos de pastores que mencionei são danosos
 e causam todo tipo de confusão para a Igreja de
 Cristo e provocam um desconforto entre os verdadeiros
 pastores. Cabe a igreja de Cristo identificar esses falsos
 líderes e adverti-los quanto ao erro que estão
 cometendo, bem como os verdadeiros pastores 
cabe o confronto bíblico com estas situações e
 falsos pastores e de forma alguma pode existir
 o corporativismo nestas questões. A verdade bíblica
 é absoluta e deve ser comunicada a todos.

Porém as igrejas, tenho que observar, não devem fechar
 as portas para estas pessoas, pois Jesus pode restaurar 
estas vidas, porém nunca devem ser recebidas e aceitas 
em cargos de liderança muitos menos em posições de 
dirigir e pastorear pontos de pregação, congregações
 ou igrejas locais. Isto seria um perigo e uma 
irresponsabilidade enorme de quem está na liderança
 de qualquer denominação evangélica. O processo de
 restauração ou mesmo de libertação dessas vidas
 deve ser realizado com critérios bíblicos, com paciência
 e sabedoria de Deus, sem "pular" as etapas e sem 
"atropelar" os princípios ensinados pelo Senhor
 aos que pecam (arrependimento, confissão, perdão,
 restauração, serviço cristão). Eles devem ser tratados
 pelo bom remédio e em algumas situações até serem
 submetidos a "cirurgias" como tratamento intensivo,
 para que tenham oportunidades de caminhar pelo 
caminho correto e aprender que ser um líder cristão,
 acima de tudo, não é ter mais um emprego, um 
trabalho profissional, uma oportunidade para lucrar
 em vários sentidos, mas sim, é a prática de 
uma vocação originada e comunicada por Deus a 
certos servos, que tem como objetivo maior abençoar
 vidas em Cristo, ao custo muitas vezes do seus 
próprios interesses e planos pessoais.

Uma análise e reflexão do texto abaixo alerta para
 o perigo de imaginar que Deus não observa e julga
 atitudes de pessoas que tratam o povo Dele de forma 
não condizente com a orientação, vocação e chamado
 divino. Vale a pena, certamente, considerá-lo.

“Filho do Homem, profetiza contra os pastores de Israel,
 profetiza e dize-lhes: Ai dos pastores de Israel que 
apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores
 as ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais
 o cevado; mas não apascentais as ovelhas. A fraca não
 fortalecestes, a doente não curaste, a quebrada não
 ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a
 perdida não buscastes; mas dominais sobre elas 
com rigor e dureza. Assim se espalharam, por não
 haver pastor, e se tornaram pasto para todas as
 feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas 
por todos os montes e por todo o elevado outeiro; as
 minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra,
 sem haver quem as procure ou quem as busque. Portanto.
 ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Tão certo como 
Eu vivo, diz o Senhor Deus, visto que as minhas 
ovelhas foram entregues à rapina e se tornaram pasto
 para todas as feras do campo, por não haver pastor, 
e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, 
pois se apascentam a si mesmos e não apascentam
 as minhas ovelhas. Portanto, ó pastores, ouvi a
 palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus:
 Eis que eu estou contra os pastores e deles 
demandarei as minhas ovelhas, porei termo 
no seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si 
mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca,
 para que já não lhes sirvam de pasto. Porque assim
 diz o Senhor: Eis que eu mesmo procurarei as minhas
 ovelhas e as buscarei...” Ezequiel 34: 2-11

Que Deus tenha misericórdia destes “falsos pastores” !

A VERDADE BÍBLICA / GRITOS DE ALERTA

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