Família reconhece que jovem cometeu suicídio em SP; conclusão desmente Maria do Rosário
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Kaique foi encontrado morto na madrugada do dia 11 de janeiro embaixo do viaduto Nove de Julho, na região central de São Paulo, mas durante o reconhecimento fotográfico do corpo os familiares alegaram que o rapaz estava desfigurado e que poderia ter sido de vítima de assassinato. Os policiais encontraram Kaique dos Santos sem os dentes e com uma barra de ferro atravessada na perna.
A mãe do jovem, Isabel Cristina Batista, desculpou-se por eventuais danos à imagem da polícia paulista em razão de algumas de suas declarações. “Eu só tenho a agradecer a todos que me ajudaram nesse momento tão difícil. Agora, vou apenas conviver com essa dor para o resto da minha vida”, declarou.
O criminalista Ademar Gomes, que advoga para a família, disse que imagens de câmeras de segurança localizadas a próximas ao local onde Kaique foi encontrado morto mostram que ele estava sozinho. “Ninguém estava perto dele. Kaique estava cambaleando e exames mostram que ele havia bebido no dia, mas podemos concluir que não houve homicídio”, afirmou.
Com base nos depoimentos de pessoas próximas a Kaique e textos de um diário pessoal, o advogado aventou a possibilidade de o homicídio ter sido causado por uma decepção amorosa. “Isso é comum, briga familiar ou entre casais. Contratamos um psiquiatra para analisar a documentação colhida e ele também cravou suicídio”, declarou Gomes, que destacou que os textos de Kaique mostram que ele tinha intenção de cometer suicídio. “Ele fala de uma decepção amorosa e da vontade que ele tinha de casar, que não foi correspondida. A letra é dele, sem dúvida. Não há datas, mas é possível saber que são fatos recentes”, completou.
Falou demais
Ministra da Secretaria de Direitos Humanos, a petista Maria do Rosário Nunes não perdeu tempo e, mesmo sem a conclusão das investigações e da perícia científica, afirmou que Kaique dos Santos fora vítima de homofobia, já que o jovem era homossexual. O objetivo de Maria do Rosário, que cumpre ordens do Palácio do Planalto, era colocar o governo de Geraldo Alckmin em situação de constrangimento, como se um governante é responsável pelo comportamento criminoso e intolerante dos cidadãos – no caso os supostos assassinos.
É preciso saber se a ministra dará alguma declaração para se retratar ou, então, se deixará tudo como está, Maria do Rosário é arrogante e oportunista, mas tem seu discurso viperino sempre voltado aos adversários políticos. No caso do pedófilo Eduardo Gaievski, a ministra adotou silêncio vexatório e covarde, apenas porque o delinquente, que cometeu mais de 40 crimes sexuais contra menores, é protegido da “companheira” Gleisi Hoffmann, que ainda chefia a Casa Civil.
Fosse uma governante de pulso, a presidente Dilma Rousseff teria submetido a ministra a uma severa carraspana por conta da precipitação. Com a conclusão das investigações e da perícia, a presidente deveria demitir Maria do Rosário.
http://ucho.info/familia-reconhece-que-jovem-cometeu-suicidio-em-sp-conclusao-desmente-a-oportunista-maria-do-rosario
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