segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

FALTA DE ESTRUTURA OU MÁ GESTÃO DE GOVERNOS CORRUPTOS.

Diante da crise da água no Brasil , ficamos perplexos quanto a atitude dos governantes , de sempre acusarem o povo de gasto desnecessário de água.
Nessas ocasiões , os governantes , que incluem prefeitos , acusam o povo de usarem água de forma predativa , mas em nenhum lugar vemos eles se colocando como mau gestores desses recursos.

O Brasil é um país privilegiado, pois cerca de 12% da água doce superficial do planeta corre em nossos rios. Segundo a FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations), esse percentual representa o dobro de todos os rios da Austrália e da Oceania, é 42% superior ao da Europa e 25% maior do que os do continente africano. E aproximadamente 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano, o que favorece a formação de uma extensa e densa rede de rios.

Existem projetos de novas barragens que estão totalmente aprovados , mas engavetados ,pois os recursos para fazerem as obras são desviados  para outras finalidades.
Na região de Jaguariúna , existe um desses projetos , que visa a construção de uma grande barragem , onde as águas do Rio Camanducaia servirá para suprir essa falta .
Se os governantes assumissem sua parte , poderiam de vez cobrar a população a assumirem a parte dela , o que não pode é acusar o cidadão sem sequer fazer o minimo .

População sofre com a falta de investimentos . Calor e falta de água.
O tempo seco e o calor, que aumentam o consumo de água por parte da população, fizeram com que prefeituras  anunciassem um esquema de racionamento no abastecimento de água . Esta situação apresentada novamente, acaba expondo um problema crônico, que os governos anteriores e nem os atualis conseguem revolver: a falta de investimentos da captação e distribuição de água tratada.
Os problemas operacionais  são claros  e evidentes neste momento em que todos o Estados conhecem um período seco, sem regime de chuvas constantes e os reservatórios com níveis mais baixos.
Sem investimentos reais em melhorias nos reservatórios, na proteção ambiental a situação vai ficar pior ainda.
Pois sem investimentos de nossos governantes o povo vai continuar sofrendo com isso , pois alem de não terem água na torneira , serão acusados por isso .

Precisa se  urgente de medidas  nas  gestões  das empresas , precisa se urgente que nossos prefeitos e governadores tomem uma posição mais clara e invistam e novas barragens , em conservação das matas que margeiam os rios e lagos .

PARTE DO CIDADÃO.

— Mantenha a válvula de descarga do vaso sanitário sempre regulada.
— Durante o banho, desligue a ducha enquanto se ensaboa.
— Ao escovar os dentes, use um copo com água para enxaguar a boca.
— Antes de lavar a louça, panelas e talheres, remova bem os restos de comida de todas as peças. Primeiro, ensaboe tudo - mantendo a torneira fechada, claro! -, para, depois, enxaguar de uma só vez.
— Só ligue a máquina de lavar roupas quando estiver cheia. Uma lavadora com capacidade para cinco quilos, em operação completa, gasta, em média, 135 litros de água.
— Evite lavar calçadas, quintais e carros com frequência. Se for inevitável, use balde e vassoura no lugar de mangueira ou vassoura hidráulica.


PARTE DO GOVERNO .

País tem que investir R$ 22,2 bi até 2025 para não faltar água


O desequilíbrio na distribuição de recursos hídricos no Brasil é gritante: enquanto a região Norte reúne 8% da população brasileira e possui 68% da água no país, a região Sudeste, ocupada por 45% da população, com cidades densamente povoadas, conta com apenas 8% de toda a água brasileira. Isso significa que, enquanto no Norte há muita água para pouca gente, no Sudeste há muita gente para pouca água. 

E a situação tende a piorar, segundo um amplo estudo da gestão de recursos hídricos brasileiros feito pela Agência Nacional das Águas (ANA), em parceria com governos estaduais e municipais de todo o país. Só em Minas Gerais, por exemplo, o levantamento indica que metade dos municípios precisa de investimentos em infraestrutura para garantir o abastecimento satisfatório das demandas estimadas para o futuro próximo. O relatório da ANA afirma, ainda, que serão necessários cerca de R$ 890,3 milhões para que não falte água à população no Estado até 2025. No Brasil, o investimento necessário é de R$ 22,23 bilhões.

Para o superintendente adjunto de recursos hídricos da agência, Sérgio Ayrimoraes, Minas não é o único Estado a precisar de investimentos pesados. Segundo o especialista em recursos hídricos, 55% dos municípios brasileiros vão precisar de investimentos nas redes de abastecimento até 2025. 

Segundo Ayrimoraes, não existe um grande projeto nacional de modificação da rede de abastecimento ou de transposição que vise a diminuir o contraste entre a concentração de população e o fornecimento de água das regiões Norte e Sudeste. "As duas regiões têm capacidades de abastecimento total, apesar da grande diferença de disponibilidade de água. O que deve ser feito para evitar o colapso é a simples gestão inteligente dos recursos hídricos regionais".

O estudo também fez o levantamento das melhores formas de investimentos para melhorias na infraestrutura. Contudo, segundo o superintendente da ANA, além das políticas de investimento público na criação de novos mananciais ou na melhoria das infraestruturas já existentes, é de suma importância que a população seja educada em relação ao uso consciente e inteligente dos recursos hídricos. 


GRITOS DE ALERTA .
COM INF. INTERNET ABERTA.

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