terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

SP é o estado que mais deve registrar casos de câncer em 2014, diz Inca

São Paulo é o estado que mais deve registrar novos casos de câncer este ano, principalmente tumores na próstata, nos homens, e na mama, em mulheres, de acordo com estimativa divulgada nesta terça-feira (4) pelo Instituto Nacional do Câncer, o Inca, no Dia Mundial do Câncer.

Segundo o estudo, poderão surgir mais de 152 mil notificações entre a população paulista ao longo de 2014.
O segundo estado que mais deve ter ocorrências é o Rio de Janeiro, com 73.680 casos, seguido de Minas Gerais, com 61.530, e Rio Grande do Sul, com 51.410.
Os números fazem parte de um relatório apresentado em novembro passado pelo Ministério da Saúde, quando foi lançada a estimativa nacional de 576.580 novos casos de câncer diagnosticados no país ao longo deste ano. Desta vez foram apresentadas informações por estado e capitais.
Norte
O Pará é o estado que mais deve registrar incidência de câncer ao longo deste ano na região, com estimativa de 8.630 ocorrências de neoplasias. Mas Manaus (AM) é a capital que pode concentrar a maior quantidade de pessoas que poderão desenvolver a doença
Nordeste
A Bahia pode contabilizar 23.410 casos de câncer em 2014 e Salvador pode ser a capital com maior incidência de neoplasias (5.860). O Ceará vem em segundo na lista, com 20.080 ocorrências, seguido de Pernambuco, com 20.070 casos.
Centro-Oeste
Goiás deve ter 17.400 novos casos ao longo deste ano, mas Cuiabá (MT) deve ser a capital com maior concentração (2.720). Apenas o Distrito Federal deve ter ao longo do ano 7.750 novas incidências de câncer.

Sudeste
O Espírito Santo é o estado com menor previsão de casos para 2014 na região. Serão 12.320. No ranking das capitais, Vitória também está em último lugar.
São Paulo lidera, também por ser a cidade mais populosa do país, com 46.580 novas ocorrências, seguido do Rio de Janeiro, com 34.790, e Belo Horizonte (MG), com 10.030 novos registros.
Sul
Segundo o Inca, a região pode ser a segunda com maior ocorrência de câncer em 2014. A previsão é que 99,06 mil pessoas desenvolvam algum tipo da doença.
Rio Grande do Sul é o estado que mais pode concentrar novos casos, com 51.410, e Porto Alegre deve ser a capital com maior incidência de doentes (7.710).

Tumor de pele não melanoma será mais comum
Em nível nacional, a previsão é que o tumor de pele não melanoma, considerado o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas no próximo ano, equivalente a 31,5% do total.
Na sequência, segundo a previsão do ministério, são esperados, aproximadamente, 69 mil novos casos de câncer de próstata em 2014.
Em relação às mulheres, diz o Ministério da Saúde, o câncer de mama deve atingir mais de 57 mil casos.
O governo informou que o câncer é, atualmente, a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo, “atrás apenas das doenças cardiovasculares”.
Segundo o levantamento do governo, em 2011 foram registradas 184.384 mortes por câncer em todo o país.
Relatório da OMS
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, que divulgou documento nesta segunda-feira (3), os casos de câncer aumentarão cerca de 50% até 2030, quando serão diagnosticados em todo o mundo quase 22 milhões de ocorrências em comparação com os 14 milhões em 2012, devido a um forte aumento da doença nos países em desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, as mortes por câncer passarão de 8,2 milhões a 13 milhões por ano. Essas tendências são acompanhadas pelo aumento e o envelhecimento da população e pela adoção de hábitos de risco, como fumar, indica o informe da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) da OMS.
De acordo com a agência das Nações Unidas, os países em desenvolvimento não só padecem dos casos de câncer associados com a pobreza, mas também dos resultados de hábitos adquiridos após conquistar melhores condições de vida, como um maior consumo de álcool e tabaco, o consumo de alimentos processados e falta de exercícios físicos. E eles serão os que têm menos recursos para arcar com os caros custos dos tratamentos.
O câncer substituiu as doenças cardíacas como a principal causa de morte a partir de 2011 e o número anual de diagnósticos aumentou de 12,7 milhões em 2008 para 14,1 milhões em 2012.
O relatório destaca a diferença entre os sexos: cerca de 53% dos casos diagnosticados e 57% das mortes ocorrem em homens. O estudo pede novos esforços na prevenção, incluindo a vacinação contra a hepatite B e o vírus do papiloma humano, que podem ajudar a reduzir a incidência de câncer de fígado e útero, e a promoção do exercício físico para combater a obesidade, além de campanhas anti-tabagismo.


G1

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