São Paulo é o estado que mais deve registrar novos casos de câncer este ano, principalmente tumores na próstata, nos homens, e na mama, em mulheres, de acordo com estimativa divulgada nesta terça-feira (4) pelo Instituto Nacional do Câncer, o Inca, no Dia Mundial do Câncer.
Segundo o estudo, poderão surgir mais de 152 mil notificações entre a população paulista ao longo de 2014.
Segundo o estudo, poderão surgir mais de 152 mil notificações entre a população paulista ao longo de 2014.
O segundo estado que mais deve ter ocorrências é o Rio de Janeiro, com 73.680 casos, seguido de Minas Gerais, com 61.530, e Rio Grande do Sul, com 51.410.
Os números fazem parte de um relatório apresentado em novembro passado pelo Ministério da Saúde, quando foi lançada a estimativa nacional de 576.580 novos casos de câncer diagnosticados no país ao longo deste ano. Desta vez foram apresentadas informações por estado e capitais.
Norte
O Pará é o estado que mais deve registrar incidência de câncer ao longo deste ano na região, com estimativa de 8.630 ocorrências de neoplasias. Mas Manaus (AM) é a capital que pode concentrar a maior quantidade de pessoas que poderão desenvolver a doença
O Pará é o estado que mais deve registrar incidência de câncer ao longo deste ano na região, com estimativa de 8.630 ocorrências de neoplasias. Mas Manaus (AM) é a capital que pode concentrar a maior quantidade de pessoas que poderão desenvolver a doença
Nordeste
A Bahia pode contabilizar 23.410 casos de câncer em 2014 e Salvador pode ser a capital com maior incidência de neoplasias (5.860). O Ceará vem em segundo na lista, com 20.080 ocorrências, seguido de Pernambuco, com 20.070 casos.
A Bahia pode contabilizar 23.410 casos de câncer em 2014 e Salvador pode ser a capital com maior incidência de neoplasias (5.860). O Ceará vem em segundo na lista, com 20.080 ocorrências, seguido de Pernambuco, com 20.070 casos.
Centro-Oeste
Goiás deve ter 17.400 novos casos ao longo deste ano, mas Cuiabá (MT) deve ser a capital com maior concentração (2.720). Apenas o Distrito Federal deve ter ao longo do ano 7.750 novas incidências de câncer.
Sudeste
O Espírito Santo é o estado com menor previsão de casos para 2014 na região. Serão 12.320. No ranking das capitais, Vitória também está em último lugar.
Goiás deve ter 17.400 novos casos ao longo deste ano, mas Cuiabá (MT) deve ser a capital com maior concentração (2.720). Apenas o Distrito Federal deve ter ao longo do ano 7.750 novas incidências de câncer.
Sudeste
O Espírito Santo é o estado com menor previsão de casos para 2014 na região. Serão 12.320. No ranking das capitais, Vitória também está em último lugar.
São Paulo lidera, também por ser a cidade mais populosa do país, com 46.580 novas ocorrências, seguido do Rio de Janeiro, com 34.790, e Belo Horizonte (MG), com 10.030 novos registros.
Sul
Segundo o Inca, a região pode ser a segunda com maior ocorrência de câncer em 2014. A previsão é que 99,06 mil pessoas desenvolvam algum tipo da doença.
Segundo o Inca, a região pode ser a segunda com maior ocorrência de câncer em 2014. A previsão é que 99,06 mil pessoas desenvolvam algum tipo da doença.
Rio Grande do Sul é o estado que mais pode concentrar novos casos, com 51.410, e Porto Alegre deve ser a capital com maior incidência de doentes (7.710).
Tumor de pele não melanoma será mais comum
Em nível nacional, a previsão é que o tumor de pele não melanoma, considerado o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas no próximo ano, equivalente a 31,5% do total.
Tumor de pele não melanoma será mais comum
Em nível nacional, a previsão é que o tumor de pele não melanoma, considerado o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas no próximo ano, equivalente a 31,5% do total.
Na sequência, segundo a previsão do ministério, são esperados, aproximadamente, 69 mil novos casos de câncer de próstata em 2014.
Em relação às mulheres, diz o Ministério da Saúde, o câncer de mama deve atingir mais de 57 mil casos.
O governo informou que o câncer é, atualmente, a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo, “atrás apenas das doenças cardiovasculares”.
Segundo o levantamento do governo, em 2011 foram registradas 184.384 mortes por câncer em todo o país.
Relatório da OMS
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, que divulgou documento nesta segunda-feira (3), os casos de câncer aumentarão cerca de 50% até 2030, quando serão diagnosticados em todo o mundo quase 22 milhões de ocorrências em comparação com os 14 milhões em 2012, devido a um forte aumento da doença nos países em desenvolvimento.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, que divulgou documento nesta segunda-feira (3), os casos de câncer aumentarão cerca de 50% até 2030, quando serão diagnosticados em todo o mundo quase 22 milhões de ocorrências em comparação com os 14 milhões em 2012, devido a um forte aumento da doença nos países em desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, as mortes por câncer passarão de 8,2 milhões a 13 milhões por ano. Essas tendências são acompanhadas pelo aumento e o envelhecimento da população e pela adoção de hábitos de risco, como fumar, indica o informe da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) da OMS.
De acordo com a agência das Nações Unidas, os países em desenvolvimento não só padecem dos casos de câncer associados com a pobreza, mas também dos resultados de hábitos adquiridos após conquistar melhores condições de vida, como um maior consumo de álcool e tabaco, o consumo de alimentos processados e falta de exercícios físicos. E eles serão os que têm menos recursos para arcar com os caros custos dos tratamentos.
O câncer substituiu as doenças cardíacas como a principal causa de morte a partir de 2011 e o número anual de diagnósticos aumentou de 12,7 milhões em 2008 para 14,1 milhões em 2012.
O relatório destaca a diferença entre os sexos: cerca de 53% dos casos diagnosticados e 57% das mortes ocorrem em homens. O estudo pede novos esforços na prevenção, incluindo a vacinação contra a hepatite B e o vírus do papiloma humano, que podem ajudar a reduzir a incidência de câncer de fígado e útero, e a promoção do exercício físico para combater a obesidade, além de campanhas anti-tabagismo.
G1
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