terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

A natureza sombria das "revelações" de Maomé

Começamos com o nosso novo exame crítico à pessoa de Maomé e às suas revelações, visto que foi aí que tudo começou. Se nós queremos discernir de forma correta o espírito do islã, temos que começar nos seus fundamentos e examinar a sua semente. Maomé é o fundador do islã e os maometanos acreditam que ele foi o único instrumentista humano a "receber" as palavras do Alcorão diretamente de Alá. Este capítulo irá rever a natureza dos encontros espirituais de Maomé que deram início à sua carreira como "profeta", dando início à religião que atualmente tem a atenção do mundo.




O Nascimento do Alcorão




Os maometanos acreditam que quando Maomé recebeu as revelações que foram mais tarde compiladas para formarem o Alcorão, ele recebeu-as palavra a palavra diretamente de Alá. Como tal, crê-se por parte dos maometanos que Alá é o autor do Alcorão. Devido a isto, o Alcorão tem que ser lido como se fosse Alá a falar na primeira pessoa. Maomé é meramente visto como um mensageiro humano, ou o apóstolo de Alá (rasul-allah). Tal como diz um teólogo maometano, "O profeta foi puramente passivo - de fato, inconsciente: de maneira nenhuma o livro foi seu, nem em pensamento, linguagem ou estilo: tudo veio de Alá, e o profeta foi apenas a caneta que registava.1




Isto é totalmente distinto da visão Cristã da inspiração da Bíblia visto que os Cristãos entendem que Deus inspirou os autores das Escrituras de modo a que estes transmitissem os Seus pensamentos e as Suas Palavras, e que cada indivíduo trouxe para as Escrituras o seu estilo humano distinto e a sua personalidade. Deus usou agentes humanos como Seus vasos, mas Ele não passou por cima das suas personalidades. Tal como vamos ver de seguida, não foi esta a forma como ocorreram as revelações de Maomé.




Karen Armstrong, escritora popular e altamente sim patética com o islão e com Maomé, fornece esta descrição da forma como ocorreu o encontro inicial entre Maomé e aquele que os maometanos acreditam ser Gabriel (jibril) o "anjo" na cave de Hira:




Maomé foi arrancado do seu sono na sua cave dentro da montanha e sentiu-se sobrepujado pela devastadora presença divina. Mais tarde ele explicou esta experiência inefável afirmando que um anjo o havia envolvido num abraço aterrorizante de modo a que ele sentisse como se o seu fôlego estivesse a ser forçado para fora do seu corpo. O anjo deu-lhe uma ordem: ‘iqra!’ ‘Recita!’ Maomé protestou dizendo que não sabia recitar; ele não era um kahin, um dos profetas  extáticos da Arábia. Mas, disse ele, o anjo simples mente o abraçou até que, no preciso momento em que ele pensava que havia atingido o limite da sua resistência, ele verificou as palavras divinamente inspiradas a serem derramadas da sua boca. 2




No entanto, Armstrong erradamente falha ao não mencionar que foi só depois do "anjo" o estrangular pela terceira vez, exigindo que ele recitasse, que ele o fez.3 Este encontro é totalmente diferente da natureza básica dos encontros angelicais e Divinos que são reportados na Bíblia, onde os anjos, ou o Senhor, quase sempre deram início à sua conversação com a frase confortante, "Não temas." (Gênesis 15:1, 26:24, 46:3, Daniel 8:15-19, 10:12,19, Mateus 28:5,10, Lucas 1:13, 1:26-31, 2:10, Revelação 1:7).




Não é de estranhar, portanto, que depois do encontro violento e aterrador com o espírito na cave, Maomé literalmente pensasse que estava possuído. Ele ficou tão perturbado que chegou até a pensar no suicídio. As palavras que se seguem foram retiradas da tradução de Guillaume da famosa biografia de Maomé feita por Ibn Ishaq, sirat-rasul





Então eu [Maomé] li e ele ["Gabriel"] saiu da minha presença. Então eu acordei do meu sono, e era como se estas palavras estivessem escritas no meu coração... Nenhuma criatura de Deus me era mais desprezível que os [extáticos] poetas ou os homens possuídos: eu nem conseguia olhar para eles. Pensei, "Ai de mim que agora sou poeta ou um homem possuído - Os Quraish [a tribo de Maomé] nunca dirão isso de mim! Irei para o topo da montanha e lançar-me-ei para baixo de modo a que eu me possa matar e voltar a descansar." Avancei, portanto, e quando me encontrava a meio caminho da montanha, ouvi uma voz vinda do céu dizendo, "Ó Maomé! Tu és o apóstolo de Alá e eu sou Gabriel." 3




A referência a "poeta ou possuído" vem da noção que os Árabes contemporâneos de Maomé tinham de que os poetas criavam a sua poesia sob inspiração de demónios. At-Tabiri, um dos primeiros e mais respeitados historiadores islâmicos, disse:




Os árabes pré-islâmicos acreditavam no demônio da poesia, e pensavam que um grande poeta era diretamente inspirado por demônios...." 4




Depois da terrível experiência, Maomé regressou para a sua esposa Khadija, continuando a exibir sinais claros de ainda estar terrivelmente perturbado com o encontro:




Depois disso, o apóstolo de Alá, regressando para casa na posse da Inspiração e com os músculos do pescoço a tremerem como consequência do terror que sentia, aproximou-se da sua esposa Khadija e disse: "Cobre-me! Cobre-me!" Eles cobriram-no até que o seu medo chegasse ao fim e depois ele disse: "Oh, Khadija o que é que se passa comigo?" Depois disto, ele reportou a Khadija tudo o que lhe tinha ocorrido e disse: "Temo que algo tenha acontecido comigo." 5




Não foi só Maomé que suspeitou que a fonte da sua revelação fosse demoníaca visto que muitos os seus contemporâneos acreditavam também que as suas experiências reveladoras eram demoníacas e que ele estava possuído:




No entanto eles ignoram-no e dizem: "Ele é ensinado por outros, e é um homem possuído!" - Surah 44:14 (Yusuf Ali)




E dizem: "O quê?! Abandonaremos os nossos deuses em favor dum poeta possesso?" - Surah 37:36 (Yusuf Ali)




Aparantemente as coisas chegaram a um ponto tal que foi necessário que Alá viesse em defesa de Maomé e respondesse aos seus críticos com uma revelação Alcorânica:




E o vosso companheiro (ó povos), não é um energúmeno! Ele o viu (Gabriel), no claro horizonte, E não é avaro, quanto ao incognoscível. E não é (o Alcorão) a palavra do maldito Satanás.  - Surah 81:22-25




E não a palavra de um poeta. - Quão pouco credes. . Nem tampouco é a palavra de um adivinho. Quão pouco meditais! (Esta) é uma revelação do Senhor do Universo.  - Surah 69:41,42




Não é surpreendeste, portanto, que após ler os comentários feitos pelos contemporâneos de Maomé, e depois de estudar a natureza das suas experiências reveladoras, muitos estudiosos tenham ficado convencidos de que Maomé ou sofria de epilepsia, ou estava possuidor, ou ambas.6 Depois de ter dissertado sobre algumas das manifestações físicas específicas das experiências de Maomé, John Gilchrist, um Cristão Sul-africano e uma autoridade conhecida no tópico do islão, finaliza a sua análise dos vários fenômenos físicos que acompanharam as experiências reveladoras de Maomé:




Deve ser ressalvado que os homens podem sucumbir a vários tipos de convulsão que se assemelham muito com a epilepsia. Durante a vida do Senhor Jesus, um rapaz foi trazido até ao Senhor e ele era "epiléptico" (Mateus 17:15) e sofria de formas extremas de epilepsia (caia no chão de forma repentina, entrava em convulsão, e era incapaz de falar). Não havia qualquer dúvida, no entanto, que esta epilepsia não era natural mas induzida por um ou mais demônios visto que os três registos do incidente (Mateus 17, Marcos 9 e Lucas 9) declaram que o Senhor exorcizou o espírito imundo que estava no rapaz e curou-o. Sem fazer qualquer tipo de julgamento em relação a Maomé, é importante dizer no entanto que qualquer pessoa sujeita a influência ocultista pode muito bem apurar que convulsões semelhantes aos espasmos epilépticos podem ocorrer a uma determinada altura e, em vez de perda de memória, poderia ocorrer a implantação de impressões induzidas na mente do recipiente. Por todo o mundo, os missionários reportaram casos precisamente desta natureza. Até aos dias de hoje, tais fenômenos não são incomuns entre os extáticos e místicos orientais e eles são amplamente reportados. 7


Portanto, a mesmo tempo que o Apóstolo Pedro descreve a experiência dos autores das Escrituras Bíblicas como homens que "falaram com Deus" à medida que eram "movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21), a experiência de Maomé foi uma experiência muito mais direta, extática e mais sombria. É importante ressalvar que nenhum dos profetas Bíblicos alguma vez questionou a fonte da sua revelação. A experiência de Maomé foi muito mais semelhante com a experiência dum espiritista ou de alguém que comunica com espíritos do que com o que ocorreu com os profetas Bíblicos.

Outros Fenômenos Estranhos



O aterrador encontro espiritual de Maomé não terminou nos exemplos disponibilizados em cima. Noutra ocasião, Maomé foi "enfeitiçado", chegando a acreditar de um modo literal que ele estava a ter relações sexuais com as suas esposas quando não estava. Guillaume ressalva que um erudito maometano diz que o feitiço durou um ano inteiro. Este episódio encontra-se bem documentado nas tradições islâmicas autoritárias:




Narrado por Aisha (uma das esposas de Maomé): Foi operada magia sobre o apóstolo de Alá de tal modo que ele costumava pensar que tinha tido relações sexuais com as suas esposas quando não tinha. 8




Esta parte absolutamente bizarra da vida de Maomé deveria ser suficiente para se fazer uma pausa e considerar se Maomé era um genuíno profeta de Deus - deixando de lado a alegação dos maometanos de que ele era o "maior dos profetas". Só podemos concluir que, para ele poder ter caído sob tal estado de desilusão, Maomé estava literalmente possuído por demônios ou extra ordinariamente doente (ou ambas).



À luz das ocorrências ocultistas que definiram as experiências "reveladoras" de Maomé, a conclusão não é difícil de se chegar para alguém com um genuíno discernimento espiritual. Claro que isto isto contrasta de forma clara com a vida do Senhor Jesus Cristo, que em vez de passar por alguma fase de influência demoníaca, libertou várias pessoas de tal opressão.




Conclusão




Em jeito de avaliação final, podemos ver que as revelações de Maomé - a semente a partir da qual o islão germinou - tiveram início num encontro sombrio e violento com um ser espiritual numa caverna de Hira. Pudemos também apurar que a vida de Maomé conteve momentos ou de desilusão significativa ou de opressão espiritual óbvia. É esta dimensão da vida de Maomé que deve ser levada em consideração à medida que o tema geral deste livro é expandido.



Semelhantemente, sempre que tentamos determinar a fonte espiritual primária do islão, é essencial não só olhar para a natureza sombria da semente de onde germinou o islão, mas também a sua visão para o futuro - o seu "fruto" amadurecido. As revelações demoníacas e anti-Bíblicas que tiveram início na Cave De Hira têm a sua culminação na matança de todos os Judeus, Cristãos e não maometanos do mundo



* * * * * * *

Se Maomé esteve um ano inteiro enfeitiçado de tal modo que não sabia que não estava a ter sexo com as esposas (enquanto pensava que estava), é legítimo perguntar se durante esse ano Maomé recebeu alguma "revelação" de Alá. Se recebeu, então pode-se dizer que partes do Alcorão foram reveladas a um homem que estava enfeitiçado.



Se tu és muçulmano, só tens duas escolhas:



1. Defendes que Maomé recebeu revelações enquanto estava totalmente fora de si (ao pensar que estava a ter sexo quando não estava), e colocas o teu futuro eterno nas mãos dum homem que foi enfeitiçado (ao mesmo tempo que defendes que partes do Al corão são "revelações" dum homem enfeitiçado);

2. Vês claramente que Maomé não era um profeta de Deus, e abandonas esta fé o mais rapidamente possível, pedindo perdão a Deus por teres pensado que um homem como Maomé alguma vez poderia ser profeta do Deus Santo.

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