O missionário Alexandre Canhoni, ex-paquito, foi um dos cristãos que teve sua casa destruída pelos muçulmanos do Níger no mês de janeiro. Assim como outros cristãos, eles estão refugiados na casa de amigos e agora tentam reconstruir seu lar e espaço que atendia 250 crianças diariamente.
O espaço, por ser organizado por cristãos, foi alvo dos ataques dos muçulmanos extremistas que protestaram contra as charges publicadas no jornal francês “Charlie Hebdo”.
Canhoni e sua esposa moram no Níger desde 2001, ali trabalham como voluntários atendendo crianças na organização evangélica Guerreiros de Deus. Agora ele pretende levantar recursos para recuperar os prejuízos.
“Conseguimos um pouco de ajuda, mas está tudo detonado. Literalmente, nós perdemos tudo: geladeira, fogão, panelas, mesa, cadeira, coisas de escritório, cama, roupas. A casa está vazia. Abalaram as estruturas, como paredes, grades, portões, cercas de segurança. Entraram com picareta rasgando tudo”, disse Alexandre.
Os próprios moradores estão se ajudando através de mutirões para retirar os restos das coisas e limpar as igrejas, escolas, restaurantes e outros espaços que foram atacados.
“A gente está aguardando ajuda, ofertas, pessoas que podem contribuir”, disse o ex-paquito Xandy que lançou uma campanha na internet para arrecadar verbas para a reconstrução do espaço Guerreiros de Deus.
Apesar dos riscos de novos ataques, Canhoni é um dos missionários que não pretende deixar o Níger. “A gente está num momento bem delicado. Mas uma coisa é certa, o que nós temos a ver com a charge que aconteceu lá em Paris? Quer dizer, isso é independente de religião, é a questão do bom senso do ser humano, de a gente continuar a dar comida para essas crianças que são subnutridas. Essa é a nossa vontade”, diz.
“Eu não vim pra cá para aventurar. Estou aqui há 14 anos. Se eu quisesse ficar rico eu não estava aqui. A gente cuida de cerca de 2 mil crianças aqui no Níger, o ultimo IDH do planeta. E eu decidi vir pra cá exatamente pra ajudar o país mais pobre do mundo. Como posso deixar minhas coisas aqui e essas crianças que dependem de nós?”, questiona o missionário.
O espaço onde Alexandre, sua esposa e outros quatro brasileiros entregam refeições para crianças fica no quintal de sua casa. Em todo o país os cristãos oferecem 1.200 refeições, mais de 90 pessoas participam do trabalho como voluntários. O ex-paquito mora na capital Niamey, mas há outras cidades que contam com este tipo e ajuda humanitária oferecida pelo projeto Guerreiros de Deus que além dos alimentos oferece um centro esportivo, quatro creches e duas escolas de costura.
O espaço, por ser organizado por cristãos, foi alvo dos ataques dos muçulmanos extremistas que protestaram contra as charges publicadas no jornal francês “Charlie Hebdo”.
Canhoni e sua esposa moram no Níger desde 2001, ali trabalham como voluntários atendendo crianças na organização evangélica Guerreiros de Deus. Agora ele pretende levantar recursos para recuperar os prejuízos.
“Conseguimos um pouco de ajuda, mas está tudo detonado. Literalmente, nós perdemos tudo: geladeira, fogão, panelas, mesa, cadeira, coisas de escritório, cama, roupas. A casa está vazia. Abalaram as estruturas, como paredes, grades, portões, cercas de segurança. Entraram com picareta rasgando tudo”, disse Alexandre.
Os próprios moradores estão se ajudando através de mutirões para retirar os restos das coisas e limpar as igrejas, escolas, restaurantes e outros espaços que foram atacados.
“A gente está aguardando ajuda, ofertas, pessoas que podem contribuir”, disse o ex-paquito Xandy que lançou uma campanha na internet para arrecadar verbas para a reconstrução do espaço Guerreiros de Deus.
Apesar dos riscos de novos ataques, Canhoni é um dos missionários que não pretende deixar o Níger. “A gente está num momento bem delicado. Mas uma coisa é certa, o que nós temos a ver com a charge que aconteceu lá em Paris? Quer dizer, isso é independente de religião, é a questão do bom senso do ser humano, de a gente continuar a dar comida para essas crianças que são subnutridas. Essa é a nossa vontade”, diz.
“Eu não vim pra cá para aventurar. Estou aqui há 14 anos. Se eu quisesse ficar rico eu não estava aqui. A gente cuida de cerca de 2 mil crianças aqui no Níger, o ultimo IDH do planeta. E eu decidi vir pra cá exatamente pra ajudar o país mais pobre do mundo. Como posso deixar minhas coisas aqui e essas crianças que dependem de nós?”, questiona o missionário.
O espaço onde Alexandre, sua esposa e outros quatro brasileiros entregam refeições para crianças fica no quintal de sua casa. Em todo o país os cristãos oferecem 1.200 refeições, mais de 90 pessoas participam do trabalho como voluntários. O ex-paquito mora na capital Niamey, mas há outras cidades que contam com este tipo e ajuda humanitária oferecida pelo projeto Guerreiros de Deus que além dos alimentos oferece um centro esportivo, quatro creches e duas escolas de costura.
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