segunda-feira, 10 de julho de 2017

Cristã foi até as últimas consequências para não negar a Cristo no Sudão

Confira aqui mais alguns trechos da entrevista feita com Meriam Ibrahim, enquanto esteve no Parlamento Europeu, falando sobre liberdade religiosa.
“Se eu morrer, eu terei certeza de que meus filhos terão um bom futuro com o pai deles. É melhor que eles cresçam numa situação como esta do que debaixo da lei islâmica”.
Cristã foi até as últimas consequências para não negar a Cristo no Sudão“Mesmo na família do meu marido, Daniel, algumas pessoas são cristãs e outras muçulmanas. Mas nós vivemos em paz. O problema não é a nossa família, mas o sistema e a lei que temos”.
Meriam foi questionada sobre sua origem: “Você cresceu com uma mãe etíope ortodoxa e um pai muçulmano, de modo que, tecnicamente, você estava sob a lei da sharia do Sudão (conjunto de leis islâmicas). Esta condição fez de você uma muçulmana. Mas você comentou que esteve mais tempo com sua mãe e que você era cristã. Fale sobre sua situação tão incomum:
“Eu nasci em um campo de refugiados. Minha mãe vivia nesse campo e meu pai trabalhava como motorista de caminhão. Era ele quem transportava os refugiados para lá. Muitos trabalhavam no mercado e minha mãe era uma dessas pessoas. Ela era muito bonita e meu pai se apaixonou por ela. Quando se casaram não tiveram problemas, mas uma mulher muçulmana não poderia se casar com um cristão. A família fez de tudo para ela seguir o islã, o que ocasionou um conflito para eles, que acabou em divórcio”.
Meriam tinha apenas seis anos quando seus pais se separaram.
“Depois disso, passamos um tempo vivendo na fronteira com a Etiópia, me qualifiquei como médica, mas não pratiquei a profissão. Minha mãe faleceu. Eu não pensava em me casar, mas quando conheci Daniel foi amor à primeira vista. Nós nos casamos e formamos nossa própria família." (A matéria continua) 

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