domingo, 30 de setembro de 2018

MENSAGENS PARA A GERAÇÃO DOS ÚLTIMOS DIAS


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SERÁ QUE NUNCA SÃO SUFICIENTES OS PROTESTOS CONTRA OS PREGADORES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE NO BRASIL?
POR QUE O PASTOR SILAS MALAFAIA E SUA CAMBADA NÃO VÃO PREGAR O EVANGELHO DA PROSPERIDADE NO HAITI PRA VER SE AQUELE POVO SOFRIDO CONSIGA PELO MENOS O ALIMENTO PARA SOBREVIVER???
E AINDA APARECEM CRENTES CEGOS ESPIRITUALMENTE DEFENDENDO MALAFAIA, RR.SOARES, RENÊ TERRA NOVA, EDIR MACEDO, BISPA SÔNIA E ESTÊVAN HERNANDES, ENTRE OUTROS. ESSES SÃO VERDADEIROS LOBOS DEVORADORES.
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No Haiti, pessoas famintas alimentam-se de “biscoitos de barro”. Preparados com argila, banha, água e sal, são feitos grandes traços de barro no chão com água suja e coada sobre panos velhos. A massa então, é espalhada e os biscoitos confeccionados sob o sol de 50 graus. Em pouco mais de uma hora, os biscoitos já estão prontos para serem vendidos.
O resultado é um bocado de lama no estômago intercalado com goles d’água. A geofagia (hábito de comer terra), resulta em cada vez mais o aumento de cirurgias gástricas nos haitianos, devido aos blocos sólidos concentrados em seu interior, seguidos de cólicas e dificuldades em evacuar.
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No programa “DOMINGÃO DO FAUSTÃO” o cantor MV Bill, cantor de rap brasileiro, nascido em Cidade de Deus, Rio de Janeiro, deu um depoimento sobre a situação horrenda em que vivem os famintos haitianos, esquecidos pelos cristãos e pelas nações desenvolvidas.
O MV Bill em um depoimento chocante, acompanhado de cenas sobre sua estada no HAITI, conta suas experiências vividas naquele país em eterna guerra civil. No Faustão, aquele cantor apresentou cenas horrendas, destacando-se aquelas em que a população haitiana, para minorar a fome que mata diariamente por inanição muitos habitantes, produz um biscoito feito de barro, água e manteiga, conhecido como “Té”. Naturalmente o “biscoito” não alimenta os seres humanos daquele país, mas a receita serve para enganar a fome. Mães mergulhadas no mais profundo desespero misturam o barro à água e à manteiga e o mais horripilante da cena é que as pobres e abandonadas haitianas ainda dão uma forma de biscoitos às “bolachas”, ficando parecidas com pequenas panquecas.
Confesso que desde que assistimos àquelas cenas degradantes, não conseguimos mais conciliar o equilíbrio interior. Foram situações que nos deixaram inertes, impotentes, procurando uma explicação e uma ação em que pudéssemos contribuir para mitigar o sofrimento daquele povo e, sinceramente, a não ser escrever e esperar sermos lidos para que um número geometricamente maior de pessoas possa se importar com a sorte dos nossos irmãos, nós não soubemos mais o que fazer.
Neste momento, tomamos a liberdade de apresentar, com humildade, o nosso entendimento de que ainda não estamos preparados para a “libertação terrena”, na medida em que podemos e devemos continuar o nosso caminho, procurando na medida do humanamente possível, ajudarmos ao próximo.
(ESSE DEPOIMENTO NÃO SERVE APENAS PARA ENGOLIR SALIVA SEM QUERER. SERVE PARA QUE OS QUE SE SE DIZEM CRENTES OU CRISTÃO SE LEVANTEM DO COMODISMO E DÊEM UM BRADO BEM FORTE, DIZENDO AOS PREGADORES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE: “CHEGA! BASTA! JÁ ESTAMOS FARTOS DE OUVIR FALÁCIA E HERESIAS E DE SERMOS ROUBADOS, ENGANADOS E LUDIBRIADOS TODOS OS DIAS! VAMOS CONCLAMAR OS CRENTES, VAMOS SAIR NAS RUAS, VAMOS PROTESTAR, LEVANTAR BANDEIRA, LEVANTAR CARTAZES, LEVANTAR A BÍBLIA E EXPULSAR OS MARQUETEIROS, OS LADRÕES E SALTEADORES DA CASA DE DEUS! E VAMOS AGIR O MAIS DEPRESSA POSSÍVEL PARA ARRECADAR DONATIVOS PARA ENVIAR AO POVO HAITIANO E A OUTROS POVOS. AO INVÉS DE PEDIR CARRO E MANSÃO DE DEUS, VAMOS VENDER O CARRO DO ANO E REPATIR O DINHEIRO ENTRE OS POBRES” – LEMBREM-SE QUE OS CRISTÃOS PRIMITIVOS FIZERAM ASSIM; JESUS TAMBÉM DISSE: VAI, VENDE TUDO O QUE TENS, REPARTE AOS POBRES, DEPOIS, VEM E SEGUE-ME).
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BISCOITO DE BARRO “ENGANA” A FOME DOS HAITIANOS
O símbolo da miséria no Haiti é um biscoito feito de barro, água e manteiga. Batizado de “Té”, a receita serve para tapear a fome. Mulheres desesperadas coletam restos de construção e misturam com água e manteiga em tinas de plástico e metal velhas e sujas. Quando não há manteiga, elas usam apenas água. Raras vezes põem sal, produto de luxo.
A massa encardida, da cor de argila, é espalhada em tablados de madeira ou metal e ganha a forma de biscoitos, parecidos com pequenas panquecas. As mulheres usam colheres para espalhar centenas desses biscoitos pelo chão para que sequem ao sol. Por causa da água, eles incham e depois endurecem.
Crianças comem o biscoito de barro ao longo do dia para, segundo Marie Timouche, 33 anos, ‘espantar a fome’. Ela diz que também vende um pouco da produção para outros moradores. “Dá até para ganhar um pouco de dinheiro”, diz ela, que é mãe de quatro crianças pequenas. Quando a família não recebe doações, o “Té” é a única refeição do dia.
O valeparaibano flagrou a produção do biscoito de barro em Cité Gerard, zona da grande Cité Soleil, a maior e mais violenta favela do Haiti. Lá vivem perto de 400 mil pessoas, 90% delas sem emprego formal e lutando diariamente para fugir da fome.
“Mange, mange, bon bagai”, dizem os haitianos ao recepcionar brasileiros nas ruas de Cité Soleil. Em creole, língua oficial do Haiti, a frase é quase um pedido desesperado: “Comida, comida, sangue bom”. Por causa do relacionamento de cinco anos com as tropas militares do Brasil, “bom bagai” (sangue bom) é o apelido que os brasileiros ganharam dos haitianos.
O futuro do Haiti está atrelado à luta contra a fome “mangu” em creole. “Mangu, mangu”, dizem as crianças pelas ruas, passando as mãos secas e enrugadas pela barriga inchada.
Todo o resto gravita em torno do combate à desnutrição crônica que afeta a população, em especial as crianças. “Sem elas, o que será do futuro do país?”, pergunta o médico Antonio Cyrise, que atende mulheres pobres no Centro de Saúde e Nutrição Rosalie Rendu, em Cité Soleil, administrado por religiosas brasileiras. No país, a mortalidade infantil chega a atingir 60% das crianças menores de cinco anos.
Na “Cozinha do Inferno”, como os brasileiros chamam a feira popular em Cité Soleil que atende 200 mil pessoas por dia, em meio à sujeira absoluta, Leanie Point Du Jour, 48 anos, luta contra a miséria vendendo pratos de ensopado com batata, inhame, banana e carne de boi. Cada refeição custa 5 gourdes, equivalente a R$ 0,24. “Vendo a panela toda”, comemora Leanie, mas reclamando que o dinheiro é insuficiente para sustentar a família.
Qualquer imagem de um país miserável fictício perderia para a realidade haitiana.

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