A 9ª Câmara do TRT-15 negou o vínculo empregatício entre o pastor João Ribeiro Muniz e a Igreja Evangélica Assembléia de Deus da cidade de Santos (SP) e manteve a sentença de primeira instância, da Vara do Trabalho de Itanhaém (SP), que julgou improcedente a reclamação trabalhista.
O relator do acórdão, desembargador Gerson Lacerda Pistori, ressaltou a excepcionalidade do caso, ainda mais porque previsto excepcionalmente pela Lei Previdenciária que admite o recolhimento como autônomo para pastores e padres das religiões sem fins lucrativos.
O pastor Muniz não se conformou com a decisão de origem, que não reconheceu a existência de vínculo de emprego, na função de ministro evangélico, com as reclamadas.
Para o reclamante, não houve a correta valoração das provas, que, no seu entender, demonstraram a existência de todos os requisitos do vínculo empregatício, uma vez que, segundo ele, foi provada a existência de subordinação jurídica; exclusividade na prestação dos serviços; jornada de trabalho, com fiscalização inclusive, pelo uso de bipe inicialmente e depois de celular; imposição de metas, com exigência de arrecadação de valores acima das necessidades da igreja, o que comprova inclusive o desvirtuamento da entidade; existência de poder disciplinar da igreja; onerosidade.
O relator afirmou que o sacerdócio deve ser entendido como uma vocação e não como uma profissão, não podendo ser visto como uma relação meramente comercial, de merchandising ou de promoção de vendas de coisas espirituais, mas sim de uma opção de vida, de conceitos, de norteamentos que fazem parte de quem se dirige para o caminho do Ministério das coisas que entende divinas.
O próprio reclamante admitiu que trabalhava como ministro evangélico e realizava cultos e atendimentos aos fiéis em suas residências, hospitais e funerais.
Segundo o julgado, "tal trabalho diz respeito à assistência espiritual e divulgação da fé". Atua em nome da Igreja o advogado Fábio da Costa Vilar. (Proc. nº 173100-15.2007.5.15.0064 com informações do TRT-15 e do Espaço Vital).
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sábado, 20 de novembro de 2010
O poder da fé
Em reunião realizada em Campinas (SP), bispo Romualdo ensina como vencer os problemas
Por Paula Guedes / Fotos: Moisés Nascimento
No feriado do dia 15 de Novembro, às 9 horas da manhã, o bispo Romualdo Panceiro realizou a Concentração de Fé e Milagres em Campinas (SP), onde falou sobre o poder da fé.
O bispo ensinou aos presentes que a fé não está relacionada a sentir algo, mas ela é um poder que existe dentro de cada pessoa. “Você nem imagina o poder que há dentro de você: o poder da fé. Pois, quando você tem como foco a sua fé no Senhor Jesus, você passa a vencer seus problemas”, orientou.
Ele também exortou a respeito dos dois tipos de pessoas dentro da Igreja, aquela que ouve a Palavra de Deus e pratica e aquela que ouve e não obedece. “Quem ouve e pratica está construindo a vida sobre a rocha. Quando vêm as dificuldades, a vida continua firme. Já, aquela que não pratica, é como se construísse a vida sobre a areia, sobre o nada. Por isso, acaba não resistindo aos problemas. Quando construirmos a nossa vida sobre a rocha, vencemos tudo”, ressaltou.
Para finalizar a mensagem, o bispo fez questão de enfatizar os efeitos positivos da fé e as consequências negativas que a dúvida acarreta na vida das pessoas. “A fé traz lucro, a dúvida traz perda. Se você se entrega de corpo, alma e espírito, aí você vai arrebentar! Não há lugar que você não possa ir. A partir de hoje, nada será impossível para você!”, determinou o bispo.
A Catedral da Fé de Campinas fica na Avenida João Jorge, número 256, Centro.
Falashas, os negros de Israel
Comunidade de etíopes que respeita leis e costumes bíblicos participou de operação da polícia secreta israelense para imigrar a Israel
Por Amanda Aron
amanda.arca@r7.com.br
Em 1984, o governo israelense, com a ajuda da polícia secreta do país, o Mossad, decidiu dar fim ao sofrimento de milhares de judeus negros que viviam na Etiópia sob o terrível regime do ditador Mengistu Haile Mariam.
Mas, antes de continuar a contar sobre o resgate, é preciso esclarecer alguns pontos. Para quem vive no Brasil, onde a comunidade judaica é composta maciçamente por judeus ashkenazim, caucasianos oriundos do Leste Europeu, é difícil imaginar judeus negros, que são, acima de tudo, reconhecidos e respeitados pelo governo de Israel como cidadãos daquele país.
Quem são eles?
Os falashas, nome dado aos judeus etíopes, foram descobertos por viajantes britânicos, em 1860, quando, em uma viagem à Etiópia, conheceram membros de uma comunidade que respeitavam o sábado e mantinham leis e rituais contidos na Torah. Acreditou-se, então, que eles eram membros de uma das doze tribos hebraicas, descendentes do rei Salomão e da rainha de Sabá.
Operação Moisés
Voltando ao resgate. Em novembro de 1984, o governo de Israel, apoiado pelo Mossad, realizou a Operação Moisés, que em 45 dias resgatou etíopes que chegavam a pé até um acampamento no Sudão, país que faz fronteira com a Etiópia. Muitos deles não aguentaram a longa jornada, estavam muito fracos e debilitados devido à miséria que enfrentavam na Etiópia. Os que conseguiram chegar ao acampamento foram transportados pela Marinha e a Força Aérea Israelense.
Operação Salomão
Em maio de 1991, o então embaixador de Israel na Etiópia, Asher Naim, quis dar continuidade à Operação Moisés. Ele foi o idealizador da Operação Salomão, que salvou mais de 14 mil judeus etíopes da guerra civil que assolava o país. Naquela operação, um avião com capacidade para 760 passageiros, transportou 1.087, devido ao leve peso dos etíopes. O episódio entrou para o livro dos recordes, e, durante este voo, dois bebês nasceram.
Adaptação a uma cultura diferente
Israel foi o único país do mundo que retirou negros da África para transformá-los em verdadeiros cidadãos, e não para escravizá-los. Projetos pedagógicos foram especialmente desenvolvidos para facilitar a integração das crianças etíopes na comunidade israelense.
Grande parte deles nunca havia tido contato com uma civilização aos moldes ocidentais.Boa parte deles eram membros de tribos. Muitos nunca haviam sentado em uma cadeira ou sequer calçado um sapato.
Atualmente, a comunidade etíope em Israel conta com aproximadamente 100 mil habitantes, a maioria já nascida em solo israelense.
Consciência Negra
Neste dia 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra, e a história dos judeus etíopes é um bom exemplo para o País. Em Israel, o governo não mediu esforços para que todos os judeus, independentemente de diferenças sociais ou da cor da pele, possuíssem os mesmos direitos como cidadãos. É dessa forma que a igualdade deve ser praticada. Um exemplo para o Brasil chegar um dia a ser, de fato, um país de todos.
Famoso pastor fala sobre suas polêmicas e responde as acusações de “herege” e “mundano”
Fim de culto na Betesda. A igreja ocupa um imenso galpão na zona sul de São Paulo. Ricardo Gondim chama um dos pastores para fazer a oração final e deixa a plataforma a passos rápidos enquanto a congregação está de olhos fechados. No entanto, em vez da saída à francesa, ele opta pela “versão Ceará”, postando-se à porta do templo para cumprimentar as pessoas. Tudo como manda o mais autêntico figurino presbiteriano. Posa para fotos, autografa livros e distribui sorrisos e abraços para aos que se comprimem à sua volta.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Para desapontamento de inúmeros desafetos, o escritor e pastor parece revestido de uma espécie de couraça contra os rótulos que lhe são atirados com freqüência. “Arrogante”, “herege”, “polêmico” e “mundano” são apenas alguns, digamos, publicáveis. Após receber muitos protestos sobre as supostas heresias defendidas por seu articulista, a revista evangélica Ultimato se pronunciou no ano passado (edição 308) usando dois adjetivos sobre os textos de Gondim: “Apreciados” e “saudáveis”.
Um rápido exame nas dezenas de textos de seu visitadíssimo site já é suficiente para identificar algumas preferências pouco (ou nada) ortodoxas para um líder pentecostal. De Vinicius de Moraes a Lenine, a lista para lá de eclética inclui nomes como Almodóvar, Rubem Alves e Simone Weil. Com o fôlego de quem correu onze maratonas e dezesseis vezes a São Silvestre, Gondim revela que a corrida funciona como espécie de exorcismo para ele e para os amigos que o acompanham. “Após vários quilômetros percorridos, costumamos dizer que suamos vários demônios”, graceja.
Confira abaixo a entrevista concedida à revista Cristianismo Hoje
Agora em maio, duas grandes catástrofes – o ciclone em Mianmar e o terremoto na China – assustaram o mundo e novamente levaram os crentes a pensar sobre as razões do sofrimento humano. Como o senhor, que na época do tsunami ocorrido na mesma Ásia em 2004 causou polêmica com um artigo sobre as tragédias, analisa a questão do sofrimento humano diante da existência de um Deus que se apresenta ao homem como pleno de amor?
RICARDO GONDIM – Discordo da explicação fundamentalista de que “todas as tragédias são provocadas pelo pecado original”. É um simplismo cruel e inútil. Como escrevi inúmeras vezes, não consigo acreditar numa divindade que tudo ordena e orquestra. Em Os irmãos Karamazov, de Dostoievski, Ivan diz num certo momento: “Há uma coisa no Universo que clama: o choro de uma criança”. O Deus da Bíblia não é sádico de provocar a morte de milhares de vidas. Exatamente pelo fato de Deus ser amor, ele possibilita a felicidade e a infelicidade. Nossas escolhas, decisões e articulações sociais interferem nos resultados. Ao mesmo tempo, a vida é trágica e feliz. Deus é sempre parceiro do homem nessa busca de tornar a vida mais intensa e prazerosa. Como afirma André Comte-Sponville, “somos os únicos seres do Universo que podem humanizar ou desumanizar”.
Na época do tsunami, teólogos se insurgiram contra alguns de seus textos, desfiando uma série de argumentos. Hoje, o senhor é mestrando em ciências da religião na Universidade Metodista. É importante estudar teologia?
Depende de como você entende a teologia. Deus não pode ser dissecado. Como disse Paul Tillich, “Deus está além de Deus”. Entendo teologia como o estudo e a maneira como organizamos nossa vida a partir da compreensão que temos de Deus, ou, lembrando Rudolf Otto, do nosso “encontro com o sagrado”.
Mesmo entre as pessoas que não professam nenhuma religião, a sucessão de fatos trágicos e de episódios de crueldade humana explícita, como o assassinato da menina Isabella Nardoni, sugerem que algo muito grave e de contornos ainda indefinidos esteja acontecendo. O atual recrudescimento da brutalidade humana aponta a proximidade dos eventos escatológicos bíblicos ou são apenas novas expressões de um quadro que sempre houve?
Todos esses fatos recentes são apenas expressões de algo que sempre aconteceu. Repare que, ao longo da história, foram comuns perseguições contra judeus, hereges, escravos… A própria Reforma Protestante foi um episódio violento. Em Casa grande & senzala,Gilberto Freyre discorre sobre o que algumas senhoras faziam por ciúme da beleza das escravas. Quebravam-lhe os dentes com chutes ou mandavam-lhes cortar os peitos. De certa maneira, creio que o que aumentou foi o nível de intolerância social à brutalidade – por isso a comoção e a revolta provocadas por esses episódios.
Quando foi a última vez que o senhor chorou?
Na semana passada, durante reportagem na TV sobre o terremoto da China. Depois de quatro dias, conseguiram resgatar uma criança com vida. Um pai tentou invadir a ambulância ao imaginar que era seu filho. Chorei ao ver o desespero daquele homem.
Quais são as principais diferenças entre o Ricardo Gondim de hoje e aquele que começou o ministério há três décadas?
Eu era um homem com um idealismo ingênuo. Não sabia diferenciar ilusão e encantamento. Ilusão é baseada em fantasias; já o encantamento nasce da observação da realidade. Continuo encantado com o Evangelho, com “E” maiúsculo.
Então, quem é Ricardo Gondim?
Um homem introspectivo e nostálgico. Gosto de ambientes intimistas e tenho profunda necessidade de estabelecer relacionamentos significativos, sem trocas ou quaisquer tipos de interesses.
Nos últimos cinco anos, o senhor tem se notabilizado como um crítico do segmento evangélico. Iniciativas como o blog Outro Deus e a maciça produção de textos nesta linha têm marcado seu ministério. Até que ponto isto se confronta ou complementa sua atuação pastoral?
Comecei a escrever pelo fascínio da própria literatura, cuja excelência intrínseca é maior que a da oralidade. Esse exercício adensa pensamentos e complementa idéias que surgiram nas mensagens. Todas as semanas posto textos inéditos e meu site recebe cerca de 1.400 visitantes por dia e mais de 1,5 mil e-mails por mês.
Em seus pronunciamentos recentes, o senhor revela a vontade de afastar-se de tudo e chega a sugerir que as pessoas não compareçam sequer aos eventos que promove. No entanto, o senhor continua participando e promovendo eventos destinados ao público evangélico e permanece na direção da Betesda – uma igreja com corte social de classe média urbana, presença na mídia e atuação institucionalizada, como tantas outras denominações cuja existência legitimam suas críticas. Não é um paradoxo?
É preciso definir os acampamentos. Há um movimento evangélico que mostra ter exaurido as forças. Alguns sinais dessa exaustão são a falência ética e as campanhas constantes para trazer pessoas à igreja. Para mim, agenda cheia demonstra fraqueza. Para fidelizar o público, há gente buscando atrações cada vez mais fantásticas. No caso da Betesda, é explícita a posição de não repetir modelos falidos e teologias engessadas da década de quarenta. O que faço hoje são eventos voltados para a própria igreja. Recentemente, decidi suspender o Congresso de Reflexão e Espiritualidade, voltado basicamente para pastores, que acontece há vários anos. E não compactuo com nenhum messianismo do tipo “impactar a nação por meio de eventos”.
Falar de gigantismo e inchaço da Igreja brasileira tornou-se atitude recorrente nos últimos 20 anos, período no qual a população evangélica do país quase triplicou. Quais são, na sua opinião, os efeitos de tal avanço? Existem premissas equivocadas na tradição evangélica e na práxis desta Igreja?
Alguns efeitos são perigosíssimos. A Igreja passou a ser vista como outra força, entrando na disputa de poder. O crescimento acentuado enfraqueceu o zelo pelo conteúdo da mensagem. Isso promoveu sentimentos de ufanismo e triunfalismo desmedidos. Mas não ocorreu avivamento. O que aconteceu foi uma confluência de fatores sociológicos que explicam o crescimento do rebanho. Não é necessário enfatizar princípios espirituais para explicar o aumento do número de evangélicos.
O movimento da Igreja emergente, que tem ganhado força nos EUA, começa a influenciar lideranças no Brasil. Qual é o seu posicionamento acerca dele?
Depois de muitos anos de crescimento do fundamentalismo, nomes como Brian McLaren, Rob Bell e o próprio Phillip Yancey representam um certo ar fresco na ambiência evangélica dos Estados Unidos. Ainda assim, vejo o movimento como algo norte-americano, sem diálogo com outras tradições cristãs ao redor do mundo.
A dinâmica dos grupos pequenos cresce no contexto do Evangelho urbano. Eles vão representar necessariamente a extinção das grandes igrejas?
O futuro mais lúcido da Igreja Evangélica está nos pequenos grupos. As instituições não vão acabar; porém, não serão solo fértil para as grandes inovações. Enquanto as grandes igrejas repetem clichês, pessoas reunidas em grupos menores vão experimentar o enriquecimento da alma.
Quais foram os motivos da recente divisão ocorrida na Igreja Betesda, cujo núcleo em Fortaleza, no Ceará, desligou-se da sede em São Paulo?
Não houve desligamento de São Paulo. O que aconteceu foi uma divisão dentro da Betesda de Fortaleza. Um grupo alegou que minhas propostas teológicas eram “incompatíveis”. No entanto, na realidade tratava-se apenas de disputa interna de poder. Na época, a igreja perdeu alguns líderes e cerca de 40% dos membros.
Igrejas pentecostais como a Assembléia de Deus, à qual o senhor foi ligado, foram durante muito tempo estigmatizadas devido ao perfil de sua membresia, prioritariamente formada por pessoas dos estratos sociais mais populares. De acordo com sua observação, essa visão ainda persiste?
Um dos fenômenos comprovados em relação aos pentecostais foi a ascensão social do segmento. Obviamente, isso trouxe benefícios e problemas. A produção teológica e literária é um fator positivo. Por outro lado, muitas pessoas passaram a se comportar como os demais estratos da população, supervalorizando o status e outros sinais de riqueza. Daí para a teologia da prosperidade pregada pelos neopentecostais a distância foi curta.
“Ao tentar transformar-se em ciência, a teologia só conseguiu produzir uma caricatura do discurso racional, porque essas verdades não se prestam à demonstração científica.” As palavras são de Karen Armstrong, autora do livro Em nome de Deus – O fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. Qual a face mais aguda do fundamentalismo no Cristianismo de hoje?
O fundamentalismo confunde fé com aceitação de conceitos doutrinários. Seus defensores acreditam numa verdade que pode ser totalmente abraçada a partir de certas lógicas. Crêem chegar a uma verdade plena, fechando-se ao diálogo.
Quem são, hoje, as lideranças e pensadores que influenciam sua atuação ministerial?
Além da ala “emergente” (Bell, McLaren), tenho lido autores católicos latino-americanos, como Juan Luis Segundo. Gosto bastante também das obras do espanhol Andrés Torres Queiruga, além de teólogos judeus como Jonathan Sacks e Abraham Heschel.
Ideologicamente, como o senhor se define?
Sou um pensador independente, de esquerda. Não acredito no neoliberalismo capitalista. Ele produz os excluídos. O Evangelho defende os pobres e os marginalizados.
O senhor é um autor bastante apreciado pelos crentes brasileiros. Qual sua opinião sobre a literatura evangélica em nosso país?
A produção literária evangélica é deficiente. A razão é o freio dogmático que gera pessoas mais preocupadas com a defesa da fé do que em produzir literatura.
Quais os autores que mais o influenciam?
Entre vários escritores que fazem parte da minha vida, posso citar José Lins do Rego, Machado de Assis, Thomas Mann e Victor Hugo. O clássico Os miseráveis é uma das minhas obras favoritas.
Lançado em 1998, É proibido é um de seus livros mais vendidos. Dez anos depois dele, o que a Bíblia permite e a Igreja ainda proíbe?
A Igreja brasileira ainda não soube, por exemplo, lidar com a questão do álcool. Os conceitos lembrados remetem à Lei Seca dos Estados Unidos. Portugal já resolveu essa questão de forma equilibrada há muito tempo e ninguém fica escandalizado ao ver um cristão tomar vinho.
E a relação do povo evangélico com a arte, por exemplo?
É esquizofrênica e mal-resolvida. Dicotomizaram as manifestações artísticas em “sacra” e “profana” – mas não fazemos essa mesma distinção na hora de ler um texto. Em resultado disso, os cristãos sofrem empobrecimento generalizado na hora de saborear e desfrutar da vida. As expressões mais belas de uma geração estão em sua produção artística.
No ano passado, a Editora Ultimato publicou Eu creio, mas tenho dúvidas, obra que traz vários de seus artigos. Quais são suas principais dúvidas e inquietações?
Reflito com freqüência sobre a banalidade da vida. Basicamente, essas reflexões são ressonâncias do livro de Eclesiastes: nem sempre o justo prevalece, nem sempre o forte vence, nem sempre a vida faz sentido…
Em mensagem pregada recentemente, o senhor afirmou que às vezes lhe vêm à mente pessoas que o machucaram, e confessou ter mágoa de algumas delas. Como é esse sentimento?
Tenho mágoa de pessoas que lidaram comigo a partir de rótulos e preconceitos. Tenho mágoa de pessoas que foram intelectualmente desonestas comigo, tentando desconstruir meus textos sem sequer ler as referências. Tenho mágoa de pessoas que me chamaram de “herege” e “apóstata”, uma verdadeira perversidade de gente que não conhecia toda a extensão das questões em debate.
Fonte: Cristianismo Hoje
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Para desapontamento de inúmeros desafetos, o escritor e pastor parece revestido de uma espécie de couraça contra os rótulos que lhe são atirados com freqüência. “Arrogante”, “herege”, “polêmico” e “mundano” são apenas alguns, digamos, publicáveis. Após receber muitos protestos sobre as supostas heresias defendidas por seu articulista, a revista evangélica Ultimato se pronunciou no ano passado (edição 308) usando dois adjetivos sobre os textos de Gondim: “Apreciados” e “saudáveis”.
Um rápido exame nas dezenas de textos de seu visitadíssimo site já é suficiente para identificar algumas preferências pouco (ou nada) ortodoxas para um líder pentecostal. De Vinicius de Moraes a Lenine, a lista para lá de eclética inclui nomes como Almodóvar, Rubem Alves e Simone Weil. Com o fôlego de quem correu onze maratonas e dezesseis vezes a São Silvestre, Gondim revela que a corrida funciona como espécie de exorcismo para ele e para os amigos que o acompanham. “Após vários quilômetros percorridos, costumamos dizer que suamos vários demônios”, graceja.
Confira abaixo a entrevista concedida à revista Cristianismo Hoje
Agora em maio, duas grandes catástrofes – o ciclone em Mianmar e o terremoto na China – assustaram o mundo e novamente levaram os crentes a pensar sobre as razões do sofrimento humano. Como o senhor, que na época do tsunami ocorrido na mesma Ásia em 2004 causou polêmica com um artigo sobre as tragédias, analisa a questão do sofrimento humano diante da existência de um Deus que se apresenta ao homem como pleno de amor?
RICARDO GONDIM – Discordo da explicação fundamentalista de que “todas as tragédias são provocadas pelo pecado original”. É um simplismo cruel e inútil. Como escrevi inúmeras vezes, não consigo acreditar numa divindade que tudo ordena e orquestra. Em Os irmãos Karamazov, de Dostoievski, Ivan diz num certo momento: “Há uma coisa no Universo que clama: o choro de uma criança”. O Deus da Bíblia não é sádico de provocar a morte de milhares de vidas. Exatamente pelo fato de Deus ser amor, ele possibilita a felicidade e a infelicidade. Nossas escolhas, decisões e articulações sociais interferem nos resultados. Ao mesmo tempo, a vida é trágica e feliz. Deus é sempre parceiro do homem nessa busca de tornar a vida mais intensa e prazerosa. Como afirma André Comte-Sponville, “somos os únicos seres do Universo que podem humanizar ou desumanizar”.
Na época do tsunami, teólogos se insurgiram contra alguns de seus textos, desfiando uma série de argumentos. Hoje, o senhor é mestrando em ciências da religião na Universidade Metodista. É importante estudar teologia?
Depende de como você entende a teologia. Deus não pode ser dissecado. Como disse Paul Tillich, “Deus está além de Deus”. Entendo teologia como o estudo e a maneira como organizamos nossa vida a partir da compreensão que temos de Deus, ou, lembrando Rudolf Otto, do nosso “encontro com o sagrado”.
Mesmo entre as pessoas que não professam nenhuma religião, a sucessão de fatos trágicos e de episódios de crueldade humana explícita, como o assassinato da menina Isabella Nardoni, sugerem que algo muito grave e de contornos ainda indefinidos esteja acontecendo. O atual recrudescimento da brutalidade humana aponta a proximidade dos eventos escatológicos bíblicos ou são apenas novas expressões de um quadro que sempre houve?
Todos esses fatos recentes são apenas expressões de algo que sempre aconteceu. Repare que, ao longo da história, foram comuns perseguições contra judeus, hereges, escravos… A própria Reforma Protestante foi um episódio violento. Em Casa grande & senzala,Gilberto Freyre discorre sobre o que algumas senhoras faziam por ciúme da beleza das escravas. Quebravam-lhe os dentes com chutes ou mandavam-lhes cortar os peitos. De certa maneira, creio que o que aumentou foi o nível de intolerância social à brutalidade – por isso a comoção e a revolta provocadas por esses episódios.
Quando foi a última vez que o senhor chorou?
Na semana passada, durante reportagem na TV sobre o terremoto da China. Depois de quatro dias, conseguiram resgatar uma criança com vida. Um pai tentou invadir a ambulância ao imaginar que era seu filho. Chorei ao ver o desespero daquele homem.
Quais são as principais diferenças entre o Ricardo Gondim de hoje e aquele que começou o ministério há três décadas?
Eu era um homem com um idealismo ingênuo. Não sabia diferenciar ilusão e encantamento. Ilusão é baseada em fantasias; já o encantamento nasce da observação da realidade. Continuo encantado com o Evangelho, com “E” maiúsculo.
Então, quem é Ricardo Gondim?
Um homem introspectivo e nostálgico. Gosto de ambientes intimistas e tenho profunda necessidade de estabelecer relacionamentos significativos, sem trocas ou quaisquer tipos de interesses.
Nos últimos cinco anos, o senhor tem se notabilizado como um crítico do segmento evangélico. Iniciativas como o blog Outro Deus e a maciça produção de textos nesta linha têm marcado seu ministério. Até que ponto isto se confronta ou complementa sua atuação pastoral?
Comecei a escrever pelo fascínio da própria literatura, cuja excelência intrínseca é maior que a da oralidade. Esse exercício adensa pensamentos e complementa idéias que surgiram nas mensagens. Todas as semanas posto textos inéditos e meu site recebe cerca de 1.400 visitantes por dia e mais de 1,5 mil e-mails por mês.
Em seus pronunciamentos recentes, o senhor revela a vontade de afastar-se de tudo e chega a sugerir que as pessoas não compareçam sequer aos eventos que promove. No entanto, o senhor continua participando e promovendo eventos destinados ao público evangélico e permanece na direção da Betesda – uma igreja com corte social de classe média urbana, presença na mídia e atuação institucionalizada, como tantas outras denominações cuja existência legitimam suas críticas. Não é um paradoxo?
É preciso definir os acampamentos. Há um movimento evangélico que mostra ter exaurido as forças. Alguns sinais dessa exaustão são a falência ética e as campanhas constantes para trazer pessoas à igreja. Para mim, agenda cheia demonstra fraqueza. Para fidelizar o público, há gente buscando atrações cada vez mais fantásticas. No caso da Betesda, é explícita a posição de não repetir modelos falidos e teologias engessadas da década de quarenta. O que faço hoje são eventos voltados para a própria igreja. Recentemente, decidi suspender o Congresso de Reflexão e Espiritualidade, voltado basicamente para pastores, que acontece há vários anos. E não compactuo com nenhum messianismo do tipo “impactar a nação por meio de eventos”.
Falar de gigantismo e inchaço da Igreja brasileira tornou-se atitude recorrente nos últimos 20 anos, período no qual a população evangélica do país quase triplicou. Quais são, na sua opinião, os efeitos de tal avanço? Existem premissas equivocadas na tradição evangélica e na práxis desta Igreja?
Alguns efeitos são perigosíssimos. A Igreja passou a ser vista como outra força, entrando na disputa de poder. O crescimento acentuado enfraqueceu o zelo pelo conteúdo da mensagem. Isso promoveu sentimentos de ufanismo e triunfalismo desmedidos. Mas não ocorreu avivamento. O que aconteceu foi uma confluência de fatores sociológicos que explicam o crescimento do rebanho. Não é necessário enfatizar princípios espirituais para explicar o aumento do número de evangélicos.
O movimento da Igreja emergente, que tem ganhado força nos EUA, começa a influenciar lideranças no Brasil. Qual é o seu posicionamento acerca dele?
Depois de muitos anos de crescimento do fundamentalismo, nomes como Brian McLaren, Rob Bell e o próprio Phillip Yancey representam um certo ar fresco na ambiência evangélica dos Estados Unidos. Ainda assim, vejo o movimento como algo norte-americano, sem diálogo com outras tradições cristãs ao redor do mundo.
A dinâmica dos grupos pequenos cresce no contexto do Evangelho urbano. Eles vão representar necessariamente a extinção das grandes igrejas?
O futuro mais lúcido da Igreja Evangélica está nos pequenos grupos. As instituições não vão acabar; porém, não serão solo fértil para as grandes inovações. Enquanto as grandes igrejas repetem clichês, pessoas reunidas em grupos menores vão experimentar o enriquecimento da alma.
Quais foram os motivos da recente divisão ocorrida na Igreja Betesda, cujo núcleo em Fortaleza, no Ceará, desligou-se da sede em São Paulo?
Não houve desligamento de São Paulo. O que aconteceu foi uma divisão dentro da Betesda de Fortaleza. Um grupo alegou que minhas propostas teológicas eram “incompatíveis”. No entanto, na realidade tratava-se apenas de disputa interna de poder. Na época, a igreja perdeu alguns líderes e cerca de 40% dos membros.
Igrejas pentecostais como a Assembléia de Deus, à qual o senhor foi ligado, foram durante muito tempo estigmatizadas devido ao perfil de sua membresia, prioritariamente formada por pessoas dos estratos sociais mais populares. De acordo com sua observação, essa visão ainda persiste?
Um dos fenômenos comprovados em relação aos pentecostais foi a ascensão social do segmento. Obviamente, isso trouxe benefícios e problemas. A produção teológica e literária é um fator positivo. Por outro lado, muitas pessoas passaram a se comportar como os demais estratos da população, supervalorizando o status e outros sinais de riqueza. Daí para a teologia da prosperidade pregada pelos neopentecostais a distância foi curta.
“Ao tentar transformar-se em ciência, a teologia só conseguiu produzir uma caricatura do discurso racional, porque essas verdades não se prestam à demonstração científica.” As palavras são de Karen Armstrong, autora do livro Em nome de Deus – O fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. Qual a face mais aguda do fundamentalismo no Cristianismo de hoje?
O fundamentalismo confunde fé com aceitação de conceitos doutrinários. Seus defensores acreditam numa verdade que pode ser totalmente abraçada a partir de certas lógicas. Crêem chegar a uma verdade plena, fechando-se ao diálogo.
Quem são, hoje, as lideranças e pensadores que influenciam sua atuação ministerial?
Além da ala “emergente” (Bell, McLaren), tenho lido autores católicos latino-americanos, como Juan Luis Segundo. Gosto bastante também das obras do espanhol Andrés Torres Queiruga, além de teólogos judeus como Jonathan Sacks e Abraham Heschel.
Ideologicamente, como o senhor se define?
Sou um pensador independente, de esquerda. Não acredito no neoliberalismo capitalista. Ele produz os excluídos. O Evangelho defende os pobres e os marginalizados.
O senhor é um autor bastante apreciado pelos crentes brasileiros. Qual sua opinião sobre a literatura evangélica em nosso país?
A produção literária evangélica é deficiente. A razão é o freio dogmático que gera pessoas mais preocupadas com a defesa da fé do que em produzir literatura.
Quais os autores que mais o influenciam?
Entre vários escritores que fazem parte da minha vida, posso citar José Lins do Rego, Machado de Assis, Thomas Mann e Victor Hugo. O clássico Os miseráveis é uma das minhas obras favoritas.
Lançado em 1998, É proibido é um de seus livros mais vendidos. Dez anos depois dele, o que a Bíblia permite e a Igreja ainda proíbe?
A Igreja brasileira ainda não soube, por exemplo, lidar com a questão do álcool. Os conceitos lembrados remetem à Lei Seca dos Estados Unidos. Portugal já resolveu essa questão de forma equilibrada há muito tempo e ninguém fica escandalizado ao ver um cristão tomar vinho.
E a relação do povo evangélico com a arte, por exemplo?
É esquizofrênica e mal-resolvida. Dicotomizaram as manifestações artísticas em “sacra” e “profana” – mas não fazemos essa mesma distinção na hora de ler um texto. Em resultado disso, os cristãos sofrem empobrecimento generalizado na hora de saborear e desfrutar da vida. As expressões mais belas de uma geração estão em sua produção artística.
No ano passado, a Editora Ultimato publicou Eu creio, mas tenho dúvidas, obra que traz vários de seus artigos. Quais são suas principais dúvidas e inquietações?
Reflito com freqüência sobre a banalidade da vida. Basicamente, essas reflexões são ressonâncias do livro de Eclesiastes: nem sempre o justo prevalece, nem sempre o forte vence, nem sempre a vida faz sentido…
Em mensagem pregada recentemente, o senhor afirmou que às vezes lhe vêm à mente pessoas que o machucaram, e confessou ter mágoa de algumas delas. Como é esse sentimento?
Tenho mágoa de pessoas que lidaram comigo a partir de rótulos e preconceitos. Tenho mágoa de pessoas que foram intelectualmente desonestas comigo, tentando desconstruir meus textos sem sequer ler as referências. Tenho mágoa de pessoas que me chamaram de “herege” e “apóstata”, uma verdadeira perversidade de gente que não conhecia toda a extensão das questões em debate.
Fonte: Cristianismo Hoje
Como se sentem as Pessoas perto de mim?
Então pôs-se Jacó a caminho e foi à terra do povo do oriente;(Genesis 29:1)
2 E olhou, e eis um poço no campo, e eis três rebanhos de ovelhas que estavam deitados junto a ele; porque daquele poço davam de beber aos rebanhos; e havia uma grande pedra sobre a boca do poço.
A bíblia diz, que quando Jacó chegou a uma certa cidade,viu um poço e ovelhas deitadas junto ele.
Temos todos em nós um poço ou uma cisterna que podem conter muita água ! Nosso espírito foi criado por Deus para reter essa água mediante uma porção que o Espírito Santo colocou em nós .Essa água que veio do Céu ,continuará a se derramar , se o buscamos mais e mais.
Para que sua água seja potável, um poço tem que estar, em média, a pelo menos 20 metros de qualquer fossa, e ter profundidade superior a 40 metros, para poder atingir o lençol freático.
Para atingir esse deposito de água situado a uma certa profundidade, precisa cavar até chegar lá.
Uma das responsabilidade que todos nós devemos ter com Deus é o esforço de alcançar esses lençóis freáticos ! Sua obrigação é que seu poço esteja sempre com água !
Um poço que não tem água ,não é poço ! As ovelhas não tem nenhuma razão de deitar perto dele ,se não tiver água disponível para elas !
A bíblia diz que o poço tinha uma pedra que cobria o buraco!
3 E ajuntavam ali todos os rebanhos, e removiam a pedra de sobre a boca do poço, e davam de beber às ovelhas; e tornavam a pôr a pedra sobre a boca do poço, no seu lugar.
Um poço em funcionamento e bem conservado deve ser cuidado !
A pedra tem sua importância nas nossas vidas.
Ela permite que a água não venha a evaporar !
O maior desperdiço de um Cristão é a sua falta de diligencia em descuidar do seu espírito !
Vai recebendo água na igreja, mas a pedra ( a palavra de Deus) que guarda e preserva as águas do Espírito não esta cobrindo o seu poço espiritual !
Se a palavra não estiver permanentemente em você apos ter alimentado pessoas ou ter sido usado para liberar unção sobre os outros,então as águas correrão o risco de se evaporar com o tempo ou mesmo contaminar –la devido a “possíveis lixos lançados “ pelo inimigo da nossa almas ,satanás, que esta de olho na nossa vida espiritual !
A palavra de Deus e as águas do Espírito são um só e trabalham em conjunto !
- A pedra tem que tampar o poço para PROTEGER !
A palavra de Deus é seu amparo e luz !
(Salmos 119:105) Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
Cada vez que o poço era usado na extração da água para saciar as ovelhas , este devia ser tampado após seu funcionamento .Cubra sua vida com a palavra de Deus!
A água é para ovelha ! Não venha desperdiçar água inutilmente ,com aqueles que se recuem em deitar perto do poço !
Sabia, que as ovelhas evitam beber águas correntes !?
Não é que elas não bebam água corrente. É que as ovelhas tem um sentido auditivo muito apurado.
E não suportam barulhos intensos, principalmente quando estão comendo ou bebendo. O barulho de uma corredeira para elas é muito forte, e então elas optam por algum lugar perto de um rio onde se formou uma lagoa e bebem lá.
Se esta lagoa não se formar, com certeza as ovelhas bebem água de correnteza sim
Veja que as ovelhas DEITAVAM perto do poço!
Estar perto do poço e beber, traz descanso e bem estar.
Por isso que nosso dever é estar perto de pessoas que sabem cuidar bem do seus poços ! Você ira querer estar bem perto delas por essa razão !
E você , quer que as pessoas se sentem bem (relaxadas e alegre) quando elas estão em sua presença ?
Então sabe o que fazer né !?
UM CUIDADO PARA HOJE:
Senhor,tenho percebido que poucas são as pessoas que gostam de estar perto de mim. Se é porque não estou cuidando devidamente da minha vida espiritual,lhe peço perdão ! Entendo que tenho que cavar para alcançar os lençóis freáticos do teu Espírito e tampar o meu poço com a tua palavra para que ela venha estar sempre sobre mim.Amem
Pr Chris Duran
2 E olhou, e eis um poço no campo, e eis três rebanhos de ovelhas que estavam deitados junto a ele; porque daquele poço davam de beber aos rebanhos; e havia uma grande pedra sobre a boca do poço.
A bíblia diz, que quando Jacó chegou a uma certa cidade,viu um poço e ovelhas deitadas junto ele.
Temos todos em nós um poço ou uma cisterna que podem conter muita água ! Nosso espírito foi criado por Deus para reter essa água mediante uma porção que o Espírito Santo colocou em nós .Essa água que veio do Céu ,continuará a se derramar , se o buscamos mais e mais.
Para que sua água seja potável, um poço tem que estar, em média, a pelo menos 20 metros de qualquer fossa, e ter profundidade superior a 40 metros, para poder atingir o lençol freático.
Para atingir esse deposito de água situado a uma certa profundidade, precisa cavar até chegar lá.
Uma das responsabilidade que todos nós devemos ter com Deus é o esforço de alcançar esses lençóis freáticos ! Sua obrigação é que seu poço esteja sempre com água !
Um poço que não tem água ,não é poço ! As ovelhas não tem nenhuma razão de deitar perto dele ,se não tiver água disponível para elas !
A bíblia diz que o poço tinha uma pedra que cobria o buraco!
3 E ajuntavam ali todos os rebanhos, e removiam a pedra de sobre a boca do poço, e davam de beber às ovelhas; e tornavam a pôr a pedra sobre a boca do poço, no seu lugar.
Um poço em funcionamento e bem conservado deve ser cuidado !
A pedra tem sua importância nas nossas vidas.
Ela permite que a água não venha a evaporar !
O maior desperdiço de um Cristão é a sua falta de diligencia em descuidar do seu espírito !
Vai recebendo água na igreja, mas a pedra ( a palavra de Deus) que guarda e preserva as águas do Espírito não esta cobrindo o seu poço espiritual !
Se a palavra não estiver permanentemente em você apos ter alimentado pessoas ou ter sido usado para liberar unção sobre os outros,então as águas correrão o risco de se evaporar com o tempo ou mesmo contaminar –la devido a “possíveis lixos lançados “ pelo inimigo da nossa almas ,satanás, que esta de olho na nossa vida espiritual !
A palavra de Deus e as águas do Espírito são um só e trabalham em conjunto !
- A pedra tem que tampar o poço para PROTEGER !
A palavra de Deus é seu amparo e luz !
(Salmos 119:105) Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
Cada vez que o poço era usado na extração da água para saciar as ovelhas , este devia ser tampado após seu funcionamento .Cubra sua vida com a palavra de Deus!
A água é para ovelha ! Não venha desperdiçar água inutilmente ,com aqueles que se recuem em deitar perto do poço !
Sabia, que as ovelhas evitam beber águas correntes !?
Não é que elas não bebam água corrente. É que as ovelhas tem um sentido auditivo muito apurado.
E não suportam barulhos intensos, principalmente quando estão comendo ou bebendo. O barulho de uma corredeira para elas é muito forte, e então elas optam por algum lugar perto de um rio onde se formou uma lagoa e bebem lá.
Se esta lagoa não se formar, com certeza as ovelhas bebem água de correnteza sim
Veja que as ovelhas DEITAVAM perto do poço!
Estar perto do poço e beber, traz descanso e bem estar.
Por isso que nosso dever é estar perto de pessoas que sabem cuidar bem do seus poços ! Você ira querer estar bem perto delas por essa razão !
E você , quer que as pessoas se sentem bem (relaxadas e alegre) quando elas estão em sua presença ?
Então sabe o que fazer né !?
UM CUIDADO PARA HOJE:
Senhor,tenho percebido que poucas são as pessoas que gostam de estar perto de mim. Se é porque não estou cuidando devidamente da minha vida espiritual,lhe peço perdão ! Entendo que tenho que cavar para alcançar os lençóis freáticos do teu Espírito e tampar o meu poço com a tua palavra para que ela venha estar sempre sobre mim.Amem
Pr Chris Duran
Vídeos de Moyses Macedo mostram Mensagens Subliminares e imagens maçônicas
Moyses Macedo, o filho mais novo do fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, postou no You Tube vídeos com palavrões, masturbação e ofensas a todos.
A Igreja universal confirmou ao portal Gospel Mais que realmente é Moyses que aparece no vídeo.
Segundo pessoas ligadas a Edir Macedo e funcionários, o líder mundial da Igreja Universal já tinha conhecimento dos vídeos a cerca de 10 dias após ser alertado por pastores da denominação. Nos próximos dias Macedo deve publicar uma retratação sobre o caso em seu blog
Moyses, que foi adotado quando ainda era criança, possui um canal no You Tube. Criado em novembro de 2006, o canal tem fundo preto com vários “x” em branco. O título do canal é Illuminati e há uma imagem de uma pirâmide, que, segundo o ocultismo, é a representação do céu com a terra.
O nome Illuminati tem várias significações. De acordo com historiadores essa seita está ligada ao Satanismo, pois tem a ambição de impor a “Nova Ordem Mundial”, onde aparentemente todas as pessoas são iguais perante o governo, porém são comandadas por líderes que fizeram pacto com o diabo.
Embora a página tenha 4 anos, foram postados apenas cinco vídeos, o mais antigo foi postado há um mês. Por isso é possível que Moyses tenha apagado outros vídeos anteriormente postados. Em um vídeo intitulado “Fantasy”, em preto e brando Moyses aparece sentado possivelmente em um banheiro e está sem camiseta. Com uma música onde se ouve apenas o cantor balbuciando, provavelmente o áudio está de trás para frente, Moyses olha para a câmera fazendo expressões sensuais. Em quadros de menos de 1 segundo mostram-se símbolos ligados ao Satanismo, como a estrela de cinco pontas com a cara do diabo, um triângulo com um olho dentro e outra cara de diabo.
O fato curioso é que quando o vídeo é pausado no exato momento em que aparecem os símbolos ao invés de mostras a imagem, aparece um “x” igual ao espalhado pelo canal, porém em rosa. Esses quadros de menos de 1 segundo, aproximadamente 0,33 segundos, são recursos utilizados em mensagens subliminares para indução. Pesquisas mostram que o olho humano não é capaz de perceber imagens muito rápidas, porém o cérebro consegue “absorver” imagens e sons, aparentemente imperceptíveis.
Esses recursos são feitos quando o vídeo é editado. Em programas de edição específicos o profissional pode abrir o vídeo em quadros e, assim, editá-lo da maneira que quiser, inclusive distorcendo e mudando a cor das imagens. O vídeo “Fantasy”, por exemplo, tem apenas 34 segundos e mostrou várias marcas de mensagem subliminar.
Os outros vídeos do canal também seguem nesta mesma característica. Sempre com uma música ao fundo em que não se compreende o que é falado, imagens rápidas e distorcidas. Os comentários sobre os vídeos vão desde xingamentos à Moyses, a palavras de incentivo e ofensa ao nome de Jesus e aos Cristãos.
Em outro vídeo, Moyses aparece de cuecas e sem camisa foleando a Bíblia e fazendo poses sensuais ao som de uma música densa. Em cultos satânicos o “prazer” aos símbolos satânicos é sempre explicitado, pois nessa seita o envolvimento sexual ilícito acontece para que a pessoa se encontre “vazia” para que os espíritos malignos entrem.
Moyses fez sucesso como cantor gospel nas novelas “Chama da Vida” e “Os Mutantes”, ambas com estréia em 2008 onde o cantor concedeu uma entrevista dizendo que havia escolhido a carreira gospel porque gostava e não por imposição familiar.
Caso tenha interesse em assistir os vídeos acesse:
Gospel Mais|Pátio Gospel
Dois terços dos ingleses apoiam a legalização da eutanásia
Hilary White
LONDRES, Inglaterra, 12 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Uma pesquisa de opinião pública da empresa Angus, publicado na quinta-feira, revelou que 67 por cento dos 2.015 adultos entrevistados apoiam a legalização total da eutanásia na Inglaterra.
Cinquenta e cinco por cento disseram que creem que os pais que “ajudam um filho ou filha com doença terminal a morrer não devem ser punidos”, e 58 por cento acham que “as pessoas que ajudam uma pessoa a cometer suicídio não devem sofrer ações penais”.
Oitenta e três por cento disseram que a eutanásia daria para as pessoas que estão sofrendo “uma oportunidade de aliviar sua dor” e 77 por cento acreditam que a legalização “estabeleceria normas mais claras” para os médicos lidarem com decisões de fim de vida.
Somente 30 por cento disseram que a legalização da eutanásia “transmitiria a mensagem de que a vida dos doentes ou deficientes é menos valiosa”.
Os ingleses estão divididos em partes iguais acerca da questão se a legalização da eutanásia deixaria as pessoas vulneráveis “sem suficiente proteção legal”, com 43 por cento concordando e 42 por cento discordando.
Entretanto, numa carta ao jornal inglês The Herald publicada nesta semana, Alison Davis, ativista inglesa dos direitos dos deficientes e ligada a No Less Human (Não Menos Humanos), organização que defende os direitos dos deficientes, disse que a propaganda do movimento da eutanásia desumaniza os deficientes e os doentes, focalizando apenas no sofrimento deles e ignorando-os como pessoas.
Ela frisou o perigo de tais projetos de lei para a proteção legal das pessoas deficientes. Ela escreveu uma resposta a um artigo escrito pela baronesa Mary Warnock, especialista em bioética notoriamente anti-vida. A baronesa é também uma consultora importante para as políticas do governo na área de ética médica. Em sua resposta, Davis disse que a insistência sobre a eficácia das “medidas legais de segurança” em tais projetos de lei não acerta o ponto principal.
O “problema mais básico”, Davis disse, é que as medidas de segurança em qualquer projeto de lei “são escritas pelos próprios indivíduos que querem legalmente apressar o fim da vida de algumas pessoas”.
Típicas “medidas de segurança”, disse ela, exigem que o paciente seja um doente terminal ou tenha uma deficiência incurável, seja adulto, esteja sofrendo “de forma insuportável e sem nenhuma chance de alívio” e que a “escolha” seja inteiramente do paciente.
“Está tudo muito bem, poderíamos pensar (isto é, se não fossemos membros de algumas dessas categorias de pessoas)”.
Referindo-se a seu próprio caso, Davis disse que, [sendo ela mesma] uma pessoa com deficiência física que vive as predições passadas de médicos, “descobriu que ela pode usar seus talentos para ajudar outros, ainda mais vulneráveis do que ela mesma, a viverem e terem vidas melhores do que eles normalmente não viveriam. Mais de quinze anos depois e ela está ainda viva, mais determinada do que nunca a viver de forma plena qualquer que seja a vida que lhe tenha restado”.
“As Warnocks deste mundo concordariam em acrescentar um período de espera — de 10 ou 20 anos — para qualquer projeto de lei que elaborem, em caso de uma mudança de ideia?”
“Porque os seres humanos são falíveis, porque a vida pode ser boa mesmo com muita dor, porque ninguém sabe quando os prognósticos dos médicos estarão errados”.
Ele chamou de “pura besteira” propor suicídio assistido legal para os deficientes, mas [o que se deveria fazer, segundo ela, é] gastar verbas públicas em programas de prevenção a suicídios.
“Se eu tivesse morrido 25 anos atrás, eu teria perdido os melhores anos da minha vida. O erro de Mary Warnock é que ela parece incapaz de olhar além do sofrimento para ver a pessoa, uma aflição realmente triste”.
Traduzido por Julio Severo
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