terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A TEOLOGIA DE JOÃO CALVINO




Alderi Souza de Matos

      As concepções teológicas do reformador João Calvino (1509-1564) estão contidas na sua vasta obra, especialmente em seu opus magnum, a Instituição da Religião Cristã ou Institutas.

      1. AS INSTITUTAS

      No prefácio da 1ª Edição das Institutas (1536), Calvino afirmou o seguinte:

      “Pretendi apenas fornecer algum ensino elementar através do qual qualquer pessoa que tenha sido tocada por um interesse na religião pudesse ser educada na verdadeira piedade. E fui especialmente diligente nessa obra por causa do nosso próprio povo da França. Vi muitos deles com fome e sede de Cristo, mas muito poucos imbuídos com até mesmo um pequeno conhecimento dele. Que é isto que propus, o próprio livro testifica através de sua forma de ensino simples e até mesmo rudimentar”.

      Essa primeira edição tinha apenas seis capítulos, que tratavam dos seguintes temas: (1) A lei: exposição do Decálogo; (2) A fé: exposição do Credo dos Apóstolos; (3) A oração: exposição da Oração Dominical; (4) Os sacramentos; (5) Os cinco falsos sacramentos; (6) A liberdade cristã, o poder eclesiástico e a administração política.

      Na 2ª edição das Institutas (1539), o reformador passou a ter outro objetivo em mente:

      “Minha intenção nesta obra foi preparar e treinar de tal modo na leitura da Palavra Divina os aspirantes à teologia sagrada que eles possam ter fácil acesso à mesma e depois nela prossigam sem tropeçar. Pois penso que abrangi de tal maneira a suma da religião em todas as suas partes, dispondo-a em ordem, que todos os que a assimilarem corretamente não terão dificuldade em determinar tanto o que devemos buscar de modo especial nas Escrituras quanto para que objetivo devem direcionar tudo o que está contido nas Escrituras”.



      2. CATEGORIAS DE ESCRITOS

      As concepções teológicas de Calvino se encontram em seis categorias de escritos:

      1. As Institutas: Calvino produziu ao todo oito edições do texto latino (1536-1559) e cinco traduções para o francês. A 1ª edição tinha apenas seis capítulos; a última totalizou oitenta. Equivale em tamanho ao Antigo Testamento mais os Evangelhos sinóticos e segue o padrão geral do Credo dos Apóstolos. Visava ser um guia para o estudo das Escrituras.

      Livro I:    O Conhecimento de Deus, o Criador: o duplo conhecimento de
Deus, as Escrituras, a Trindade, a criação e a providência.

      Livro II:   O Conhecimento de Deus, o Redentor: a queda e a corrupção
humana, a Lei, o Antigo e o Novo Testamento, Cristo o Mediador – sua pessoa (profeta, sacerdote, rei) e sua obra  (expiação).

      Livro III: A Maneira Como Recebemos a Graça de Cristo, Seus Benefícios
e Efeitos: fé e regeneração, arrependimento, vida cristã, justificação, predestinação, ressurreição final.

      Livro IV: Os Meios Externos Pelos Quais Deus nos Convida Para a Sociedade de Cristo: a igreja, os sacramentos, o governo civil.

      2. Comentários: são um complemento das Institutas. Calvino escreveu comentários de todos os livros do Novo Testamento, exceto 2 e 3 João e Apocalipse, e sobre o Pentateuco, Josué, Salmos e Isaías.

      3. Sermões: Calvino expunha sistematicamente os livros da Bíblia. Ele costumava pregar sobre o Novo Testamento aos domingos e sobre o Velho Testamento durante a semana. Seus sermões eram anotados taquigraficamente por um grupo de leais refugiados franceses. A série Corpus Reformatorum contém 872 sermões de Calvino.

      4. Folhetos e tratados: temas apologéticos (contra católicos e anabatistas) e gerais.

      5. Cartas: escritas a outros reformadores, soberanos, igrejas perseguidas e protestantes encarcerados, pastores, colportores.

      6. Escritos litúrgicos e catequéticos: confissão de fé, catecismo, saltério.



      3. A PERSPECTIVA TEOLÓGICA DE CALVINO

      3.1. O conhecimento de Deus
      · A verdadeira sabedoria consiste de dois elementos: o conhecimento de Deus e o conhecimento de nós mesmos. Daí a importância da revelação. Não podemos conhecer a Deus em sua essência, mas somente na medida em que ele se dá a conhecer a nós.
      · Existe um duplo conhecimento de Deus: como criador e como redentor. Todo ser humano é essencialmente uma criatura religiosa, tendo em si a “semente da religião”. Deus se revela não só através desse senso inato de si mesmo, mas também através das maravilhas da criação.
      · Esse conhecimento de Deus revelado na natureza exige uma resposta humana, seja de piedade ou idolatria. O fim último da piedade não é a salvação individual, mas a glória de Deus.

      3.2. A condição humana
      · O pecado torna a revelação natural totalmente insuficiente para o correto conhecimento de Deus. Ela tem somente uma função negativa – deixar os seres humanos inescusáveis por sua idolatria. O ser humano encontra-se perdido como que em um labirinto. A imagem de Deus ainda permanece nele, mas foi totalmente distorcida e desfigurada.

      3.3. O Deus que se revela
      · Todo verdadeiro conhecimento de Deus decorre do fato de que Deus, em sua misericórdia, houve por bem revelar-se. Calvino usa aqui o conceito de “acomodação” ou adaptação. Deus desce ao nosso nível, adapta-se à nossa capacidade. Vemos isso na encarnação, nas Escrituras, nos sacramentos e na pregação.
      · Nas Escrituras, Deus balbucia a nós, fala-nos como uma ama fala a um bebê. Outra figura: a Bíblia é como óculos divinos para os que são espiritualmente míopes. Assim, a verdadeira teologia é uma reverente reflexão sobre a revelação escrita de Deus; não deve, pois, perder-se em “vãs especulações”, mas ater-se às Escrituras.

      3.4. A doutrina das Escrituras
      · A Bíblia é a Palavra de Deus inspirada, revelada em linguagem humana e confirmada ao crente pelo testemunho interno do Espírito Santo. Calvino tratava o texto bíblico tanto reverentemente quanto criticamente (por exemplo, At 7.14 e Gn 46.27). A capacidade de reconhecer a Bíblia como a Palavra de Deus não depende de provas, mas é um dom gratuito do próprio Deus.
      · Calvino afirma a unidade entre a Palavra e o Espírito contra dois erros opostos. Os católicos subestimavam o papel da iluminação ao subordinarem as Escrituras à igreja. Calvino, como Lutero, afirmou que as Escrituras foram o ventre do qual nasceu a igreja, e não vice-versa. Por outro lado, os “fanáticos” concentravam-se de tal modo no Espírito que subestimavam a Palavra escrita.
      · Toda a teologia de Calvino foi elaborada dentro destes parâmetros: a objetividade da revelação divina nas Escrituras e o testemunho iluminador do Espírito Santo no crente. A verdadeira teologia deve manter-se dentro dos limites da revelação.
      · A função principal das Escrituras é a nossa edificação, capacitando-nos a ver o que de outro modo seria impossível. Seu propósito é revelar o que precisamos saber sobre Deus e nós mesmos.



      4. O DEUS QUE AGE

      4.1. O Deus trino
      · Calvino deu mais atenção à doutrina da trindade que Lutero ou Zuínglio. Ele basicamente sustentou a doutrina da igreja antiga de que Deus é uma única essência que subsiste em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Ele advertiu quanto a especulações sobre o mistério da essência divina e recusou-se a torcer a Escrituras para sustentar essa doutrina.
      · Como no caso de Atanásio, no quarto século, a Trindade era fundamental por ser um testemunho da divindade de Jesus Cristo e, assim, da certeza da salvação realizada por ele. Somente alguém que era verdadeiramente Deus poderia redimir os que estavam totalmente perdidos.
      · A fé na trindade é confessada na liturgia do batismo e na doxologia, não para definir plenamente o ser de Deus, mas somente para permanecer em silêncio diante do mistério da sua presença (Agostinho).

      4.2. Criação
      · A seguir, ainda no Livro I das Institutas, Calvino descreve a atividade de Deus em relação ao mundo na criação e na providência. O mundo criado é o “deslumbrante teatro” da glória de Deus. Depois que as pessoas são iluminadas pelo Espírito Santo e têm o auxílio dos “óculos” das Escrituras, a criação pode fornecer um conhecimento de Deus mais lúcido e edificante (teologia da natureza), fortalecendo a fé dos crentes.
      · Deus criou o mundo a partir do nada (ex nihilo). O mundo foi criado para a glória de Deus, mas também para o benefício da humanidade. Os crentes devem contemplar a bondade de Deus em sua criação de tal modo que seus próprios corações sejam despertados para o louvor (Jonathan Edwards).

      4.3. Providência
      · Calvino reflete acerca do caráter precário e incerto da vida humana sobre a terra. Sua doutrina da providência não reflete um otimismo piedoso, mas resulta de uma avaliação realista das vicissitudes da vida e da ansiedade que elas produzem.
     · Ele critica duas concepções errôneas: o fatalismo e o deísmo. A doutrina estóica do destino pressupõe que todos os eventos são governados pela necessidade da natureza. Calvino pondera que, na concepção cristã, o “regente e governador de todas as coisas” não é uma força impessoal, mas o Criador pessoal do universo, que em sua sabedoria decretou desde a eternidade o que iria fazer e agora em seu poder realiza o que decretou.
      · Ele também combate a idéia de que Deus fez o mundo no princípio, mas depois o deixou entregue a si mesmo. Como mostram as Escrituras, Deus está contínua e eficazmente envolvido no governo da sua criação. Assim, a providência é uma espécie de continuação do processo criador, tanto nos grandes como nos pequenos eventos.
      · Essa ênfase na atividade imediata e direta de Deus no mundo leva Calvino a rejeitar a teoria traducianista da origem da alma, a idéia de que a alma é transmitida de geração a geração pelo processo da procriação humana (Lutero). Calvino cria que, toda vez que uma criança é gerada, Deus cria uma nova alma ex nihilo.
      · Apesar de sua interação direta com o mundo, Deus também pode usar causas secundárias para realizar a sua vontade. Ele pode até mesmo usar instrumentos maus (como Satanás e suas hostes), transformando o mal em bem.
      · Se Deus decreta cada evento, onde fica a responsabilidade humana? Calvino responde que a providência de Deus não atua de modo a negar ou tornar desnecessário o esforço humano. As próprias ações humanas são um dos meios pelos quais Deus realiza os seus propósitos.
      · O governo divino de todos os eventos não torna Deus o autor do pecado? Assim como Lutero, Calvino distingue entre a vontade revelada e a vontade oculta de Deus. Ao enviar Cristo para a cruz, a Bíblia diz que Herodes e Pilatos estavam cumprindo o que Deus havia determinado (Atos 4.27-28). Ao mesmo tempo, eles também estavam violando a vontade expressa de Deus revelada em sua lei.
      · Vez após vez Calvino apela ao mistério e incompreensibilidade das ações de Deus. O problema do mal é tão difícil precisamente porque não podemos entender como as tragédias da vida contribuem para a maior glória de Deus.
      · A fé verdadeira percebe que, por trás dos sofrimentos, que em si mesmos são maus, existe um Pai de justiça, sabedoria e amor que prometeu nunca abandonar-nos. Nessas questões, não se pode submeter Deus aos padrões humanos de julgamento.



      5. O CRISTO QUE SALVA

      5.1. A doutrina do pecado
      · A partir do Livro II das Institutas, Calvino trata de Deus, o Redentor. Calvino geralmente é visto como o autor de uma concepção totalmente pessimista do ser humano. Todavia, o reformador sempre mostrou profunda apreciação pelas realizações humanas na ciência, literatura, arte e outras áreas, atribuindo-as à graça comum de Deus. A imagem de Deus no ser humano está terrivelmente deformada, mas não inteiramente apagada.
      · Todavia, as muitas virtudes e dons da natureza humana nada valem para alcançar a justificação. Para entender plenamente a natureza humana, é preciso olhar para Jesus Cristo, o verdadeiro ser humano.
      · Calvino define o pecado original como “uma depravação e corrupção hereditária de nossa natureza, difundida em todas as partes da alma, que primeiramente nos torna sujeitos à ira de Deus e depois também produz em nós aquelas obras que a Escritura chama de ‘obras da carne’” (Inst., 2.1.8).
      · Vale destacar dois aspectos: (a) não podemos simplesmente culpar Adão por nossa condição pecaminosa; o pecado de Adão é também o nosso pecado; (b) o pecado original não se limita a uma dimensão da pessoa humana, mas permeia toda a vida e a personalidade.
      · Pecado não é somente o ato, mas a inclinação da própria natureza humana em sua condição decaída. Cometemos pecados porque somos pecadores. A essência do pecado de Adão, que se repete em diferentes graus nos seus descendentes, é orgulho, desobediência, incredulidade e ingratidão. Somente a consciência da nossa total pecaminosidade pode preparar-nos para ouvir as boas novas da libertação do pecado através de Jesus Cristo.

      5.2. A pessoa de Cristo
      · A teologia de Calvino é profundamente cristocêntrica e o tema que domina a sua cristologia não é o conhecimento de Cristo em sua essência, mas em seu papel salvífico como Mediador. A revelação de Deus em Cristo é o supremo exemplo da sua acomodação à capacidade humana. Precisamos de um Mediador tanto por sermos pecadores quanto por sermos criaturas.
      · Cristo como Mediador é verdadeiro Deus e verdadeiro homem (1 Tm 3.16). Ele é o Verbo eterno de Deus gerado do Pai antes de todas as eras, que, em sua encarnação, ocultou a sua divindade sob o “véu” da sua carne.
      · Uma formulação peculiar da cristologia de Calvino é o chamado extra Calvinisticum: a noção de que o Filho de Deus tinha uma existência “também fora da carne”. Ver Institutas 2.13.4.

      5.3. A obra de Cristo
      · Mais importante que conhecer a essência de Cristo é conhecer com que propósito ele foi enviado pelo Pai. Calvino explicou a obra de Cristo em conexão com o seu tríplice ofício de Profeta, Rei e Sacerdote, todos os quais eram ungidos no Antigo Testamento, prefigurando o Messias.
      · Como Profeta, ele foi ungido pelo Espírito para ser arauto e testemunha da graça de Deus, fazendo-o através do seu ministério de ensino e pregação. Na qualidade de Rei, Cristo atua como o vice-regente do Pai no governo do mundo; um dia sua vitória e senhorio se manifestarão plenamente. Em seu ofício sacerdotal, ele foi um Mediador puro e imaculado que aplacou a ira de Deus e fez perfeita satisfação pelos pecados humanos.
      · Calvino observa que Deus poderia resgatar os seres humanos de outra maneira, mas quis fazê-lo através do seu Filho. Ele dá ênfase não tanto à justiça de Deus, mas à sua ira e amor, ambas ilustradas na obra de Cristo. Não somente a morte de Cristo tem efeito redentor, mas toda a sua vida, ensinos, milagres e sua contínua intercessão nos céus, à destra do Pai. A obra expiatória de Cristo tem também um aspecto subjetivo, pelo qual somos chamados a uma vida de obediência.



      6. A VIDA NO ESPÍRITO
      · Toda a obra de Calvino pode ser interpretada como um esforço de formular uma espiritualidade autêntica, isto é, uma vida no Espírito, baseada na Palavra de Deus revelada, vivida no contexto da igreja e direcionada para o louvor e a glória de Deus. O Livro 3 das Institutas é um belo tratado sobre a vida cristã no qual Calvino elabora uma grande quantidade de tópicos como a obra do Espírito Santo, fé e regeneração, arrependimento, negação de si mesmo, justificação, santificação, oração, eleição e ressurreição. Três deles merecem destaque especial:

      6.1. Fé
      · Calvino começa por rejeitar certas noções equivocadas: “fé histórica” (mero assentimento intelectual), “fé implícita” (submissão ao juízo coletivo da igreja), “fé informe” (estágio preliminar da fé). O que é então a fé? “Um conhecimento firme e certo da benevolência de Deus para conosco, fundada na verdade da promessa dada gratuitamente em Cristo, revelada a nossas mentes e selada em nossos corações pelo Espírito Santo” (Institutas 3.2.7).
      · Antes de ser uma capacidade inata do ser humano, é um dom sobrenatural do Espírito Santo. É também uma resposta humana genuína pela qual os eleitos ingressam na sua nova vida em Cristo. Entre os efeitos da fé estão a regeneração, o arrependimento e o perdão dos pecados.
      · O arrependimento é “a verdadeira conversão de nossa vida a Deus, procedente de um sincero e real temor de Deus, que consiste da mortificação de nossa carne e do velho homem e da vivificação do espírito” (Inst. 3.3.5). É um processo contínuo que deve estender-se por toda a vida.
      · Embora possa ser assaltada por dúvidas, a fé verdadeira por fim triunfará sobre todas as dificuldades. Os descrentes podem, quando muito, ter uma “fé temporária”. Já os crentes verdadeiros, ainda que cometam pecados, mesmo pecados graves, são sustentados pelo Espírito e finalmente não irão perder-se.

      6.2. Oração
      · O mais longo capítulo das Institutas é dedicado à oração, que Calvino chamou “o principal exercício da fé e o meio pelo qual recebemos diariamente os benefícios de Deus”. Porém, se toda a vida cristã, desde o primeiro passo até a perseverança final, é um dom de Deus, por que orar? A resposta é que os fiéis não oram para informar ou convencer Deus de alguma coisa, mas para expressarem sua fé, confiança e dependência dele.
      · Calvino propôs quatro regras para a oração: (a) reverência: evitar toda ostentação ou arrogância; (b) contrição: deve proceder de um coração arrependido; (c) humildade: ter em mente a glória de Deus; (d) confiança: firme esperança de que a oração será respondida. Isso se aplica tanto à oração individual quanto às orações coletivas da igreja. A oração é a parte principal do culto a Deus (Is 56.7; Mt 21.13).

      6.3. Predestinação
      · Calvino usou a palavra “predestinação” pela primeira vez na edição de 1539 das Institutas. A sua doutrina nessa área não tem nada de original: nos pontos essenciais ele não difere de Lutero, Zuínglio ou Bucer, os quais recorreram todos a Agostinho. A inovação de Calvino consistiu no lugar em que colocou a doutrina em seu sistema teológico, não em conexão com a doutrina da providência (Livro I), mas no final do Livro III, que trata da aplicação da obra da redenção.
      · Calvino não começou com a predestinação e depois foi para a expiação, regeneração, justificação e outras doutrinas. Ele a introduziu como um problema resultante da pregação do evangelho. Por que, quando o evangelho é proclamado, alguns respondem e outros não? Nessa diversidade, ele afirmou, torna-se manifesta a maravilhosa profundidade do juízo de Deus. Trata-se, pois, de uma preocupação pastoral.
      · A doutrina de Calvino sobre a predestinação pode ser resumida em três termos: (a) absoluta: não é condicionada por quaisquer circunstâncias finitas, mas repousa exclusivamente na vontade imutável de Deus; (b) particular: aplica-se a indivíduos e não a grupos de pessoas; Cristo não morreu por todos indiscriminadamente, mas somente pelos eleitos; (c) dupla: Deus em sua misericórdia ordenou alguns indivíduos para a vida eterna e em sua justiça ordenou outros para a condenação eterna.
      · Calvino cria que essa doutrina era claramente encontrada nas Escrituras e não queria dizer nada sobre a predestinação que não pudesse ser tomado da Bíblia. Ele também não permitiu que a doutrina fosse usada como desculpa para não proclamar o evangelho a todos. De fato, na história da igreja, alguns dos maiores evangelistas e missionários foram firmes defensores dessa doutrina (George Whitefield, Jonathan Edwards).



      7. OS MEIOS EXTERNOS DE GRAÇA
      · No Livro IV das Institutas, Calvino trata dos seguintes temas: a igreja verdadeira e seus oficiais, o desvios do romanismo, os sacramentos, o governo civil. Calvino também aborda essas questões nos seus comentários das Epístolas Pastorais.

      7.1. Pressupostos
      · Calvino, mais que os outros reformadores, preocupou-se com a relação entre a igreja invisível e a igreja como uma instituição que pode ser reconhecida como verdadeira através de certas marcas distintivas. As marcas que constituem a igreja visível são, acima de tudo, a correta pregação da Palavra e a fiel ministração dos sacramentos. Embora não tenha incluído a disciplina eclesiástica entre as marcas da igreja, ele certamente a valorizava.
      · A preocupação de Calvino com a ordem e a forma da congregação resultou de sua ênfase na santificação como o processo e o alvo da vida cristã. Em contraste com a ênfase luterana unilateral na justificação, Calvino deu precedência à santificação. O contexto da santificação é a igreja visível, na qual os eleitos participam dos benefícios de Cristo não como indivíduos isolados, mas como membros de um corpo. Assim, a igreja visível torna-se uma “comunidade santa”.
      · A eclesiologia de Calvino tem dois pólos em contínua tensão: a eleição divina (igreja invisível) e a congregação local (igreja visível). Por isso, a igreja ao mesmo tempo enfrenta perigos mortais e é preservada por Deus. A igreja visível é um corpo misto composto de trigo e joio; já a igreja invisível compõe-se de todos os eleitos (inclusive anjos, fiéis do Velho Testamento e eleitos que se encontram fora da igreja verdadeira).

      7.2. A igreja como mãe e escola
      · A igreja é a mãe de todos os crentes porque os leva ao novo nascimento através da Palavra de Deus, bem como os educa e alimenta durante toda a sua vida. Esse caráter maternal da igreja é visto de modo especial na sua ministração dos sacramentos.
      · O batismo é o ingresso do crente na igreja e o símbolo de sua união com Cristo. Ele visa confirmar a fé dos eleitos, mas deve ser aplicado a todos os que estão na igreja visível. Quanto à Santa Ceia, Calvino adotou uma posição intermediária entre Lutero e Zuínglio. Embora Cristo esteja nos céus à destra do Pai, a ceia não é mero símbolo, mas um meio de “verdadeira participação” em Cristo (Inst. 4.17.10-11).
      · A igreja é também uma escola que instrui seus alunos no caminho da santidade. Essa instrução perdura por toda a vida e também se dirige aos alunos rebeldes, na esperança de que um dia sejam transformados.

      7.3. Ordem e ofício
      · Calvino encontrou nas Escrituras o quádruplo ofício de pastor, mestre, presbítero e diácono, que é a base da forma de governo incorporada nas Ordenanças Eclesiásticas.
      · Ele cria que os ofícios de profeta, apóstolo e evangelista eram temporários e cessaram no final da era apostólica. Dentre os ofícios que permaneceram, o de pastor é o mais honroso e o mais necessário para a ordem e o bem-estar da igreja. Depois da aceitação de doutrinas puras, a nomeação de pastores é a coisa mais importante para a edificação espiritual da igreja.
      · Para ser escolhido, o aspirante deve preparar-se e depois ser comissionado publicamente segundo a ordem prescrita pela igreja. Em Genebra, esse processo incluía a companhia de pastores, o conselho municipal e a igreja. A ordenação é um rito solene de instalação no ofício pastoral.
      · As funções dos pastores são ensino, pregação, governo e disciplina. Os pastores devem ter um profundo conhecimento das Escrituras para que possam instruir corretamente as suas igrejas. Sua pregação deve revelar conhecimento e habilidade para ensinar. A pregação visa a edificação da igreja e deve ser prática e perspicaz. A função disciplinar do pastor requer que a sua própria conduta esteja acima de qualquer suspeita.

      7.4. A igreja e o mundo
      · Calvino rejeitou o conceito anabatista de que a igreja devia isolar-se da sociedade e cultura circundantes. A relação entre a igreja e o mundo inclui tanto tensão quanto interação. O seu entendimento do governo de Deus e da soberania de Cristo sobre toda a criação, e não somente sobre a igreja, levou-o a defender a participação na sociedade.
      · O governo de Cristo deve manifestar-se idealmente através de governantes piedosos. Os magistrados deviam manter a ordem cívica e a uniformidade religiosa. Todavia, igreja e estado têm esferas separadas e autônomas de atuação. Os cristãos devem obedecer até mesmos os governantes que oprimem a igreja, orando por seu bem-estar, porque foram instituídos por Deus.

      Fonte: George, Timothy. Teologia dos reformadores. São Paulo: Edições Vida Nova, 1994.

COMUNIDADE CRISTÃ PENTECOSTAL GRAÇA E PAZ DE JAGAURIÚNA RENOVA NO EVANGELISMO

O grupo de evangelistas da C.C.P GRAÇA E PAZ em Jaguariúna , SP , esta com todo vapor para colocar em prática seus projetos de evangelismo.
Nossa visão esta bem definida , diz o Bispo Roberto Torrecilhas .
Buscaremos as ovelhas perdidas , desgarradas , bem como os desviados do caminho do Senhor.
Tendo os grupos formados , em que cada qual cuidara de um departamento do evangelismo local e regional.
Uma equipe para cada departamento do evangelismo.
Tamém começamos nossas orações para aberturas de novas igrejas em outros estados , sendo que já estamos orando com um grupo no estado do Rio de Janeiro , diz o Bispo Roberto Torrecilhas .



Por Gritos de Alerta.

Atriz, Mel Lisboa se Encanta com Leitura da Bíblia

A atriz rende-se às histórias sagradas depois de viver Dalila em minissérie

Por Redação OGalileo

Mel Lisboa - que interpreta Dalila, a amada de Sansão na minissérie da Record -, gostou tanto da história que resolveu procurar aprofundar-se na leitura da Bíblia.

A atriz revela que se encantou com o livro Cântico dos Cânticos, principalmente pela poesia e sensualidade.

Mel afirma que conhecia uma ou outra parte da Bíblia, mas que lê-la do começo ao fim é um dos planos para 2011.

Segundo ela, esse realmente é “o livro dos livros”.





Informações O Fuxico - Terra

Dilma Não Retirou Bíblia e Cruz de Gabinete, diz Ministra-Chefe

Estranhei quando vi a “reportagem” da “Folha” logo cedo nesse domingo: os jornalistas Valdo Cruz, Simone Iglesias e Breno Costa trouxeram - no pé de uma matéria na página A9 – a informação de que Dilma retirara o crucifixo do gabinete e a Bíblia da mesa de trabalho do Palácio do Planalto.

Uma pulga atrás da orelha: por que o jornal não deu foto, mostrando o gabinete “antes” (com crucifixo e Bíblia) e “depois” (sob a intervenção da malvada presidenta atéia)?

E, se o fato era tão importante (a ponto de os editores botarem em primeira página), por que os repórteres incluíram a informação no pé e não na abertura do texto? Jabuti não sobe em árvore – é o que dizem. O assunto talvez não interessasse aos jornalistas que assinaram a matéria, mas certamente interessou aos donos do jornal. E certamente interessa à direita que trouxe a religião para o centro do debate político, sob os auspícios de Serra, na última campanha eleitoral. É uma forma de mandar o recado: nós avisamos, ela é a favor do aborto, não é religiosa, esses comunistas são perigosos!

Pois bem. Isso estava evidente. Mas o mais interessante veio no começo da tarde. A ministra-chefe da Secom, Helena Chagas, usou o twitter para desmentir a “Folha”. Entendam bem: a ministra não minimizou, não tentou explicar a decisão (que, aliás, seria legítima) de retirar crucifixo e Bíblia. Não! A ministra, simplesmente desmentiu o jornal!

E o curioso: desmentiu não com nota oficial, mas pelo twitter!!!

O que disse Helena Chagas:

- “Pessoal, só esclarecendo:a presidenta Dilma não tirou o crucifixo da parede de seu gabinete.A peça é do ex-presidente Lula e foi na mudança”;

“Aliás,o crucifixo,que Lula ganhou de um amigo no início do governo,é de origem portuguesa.Mais:Dilma também não tirou a bíblia do gabinete.”;

- “A bíblia está na sala contígua, em cima de uma mesa – onde, por sinal, a presidenta já a encontrou ao chegar ao Planalto. Por fim…”;

- “…um último detalhe:embora goste de trabalhar com laptop,a presidenta não mudou o computador da mesa de trabalho.Continua sendo um desktop.”

Ou seja: segundo a ministra, a “Folha” errou no factual!

A “Folha” pode detestar a Dilma, e pode até achar que deve insuflar a direita religiosa. Mas, pra isso, precisa se ater aos fatos!

De todo jeito, sejamos cuidadosos: vamos aguardar as explicações do jornal da família Frias…

Esse espisódio, do “crucifixogate”, tem tudo pra entrar na mesma lista do “bolinhagate”, do grampo sem áudio e da ficha falsa da Dilma! Com um detalhe extra: ao desmentir o jornal pelo twitter, Helena Chagas não deixa de mandar um recado pra turma da Barão de Limeira – vocês já não estão com essa bola toda.

Humilhante: o maior jornal (?!) do país desmentido pelo twitter!

Confira artigo do Jornal Destak

Em seus primeiros dias de mandato, a presidente Dilma Rousseff já procurou ressaltar suas diferenças em relação a seu antecessor, o que, prontamente, foi divulgado por assessores. Ficou-se sabendo que ela almoça no gabinete (Lula comia com dona Marisa), toma decisões de modo mais rápido, quer adotar um modelo de gestão semelhante ao empresarial, mudou o sofá por poltronas e teria retirado um crucifixo da parede e a Bíblia de sua mesa.

Esta última informação, porém, o Palácio do Planalto apressou-se em negar (leia mais na página 6). Claro que entre as motivações para tanto está a obrigação de cobrar precisão no que se divulga sobre a presidente. Mas certamente não teria havido tal empenho se esse não fosse um tema tão sensível.

A atitude poderia ser vista como a demonstração de que Dilma não é lá muito chegada em religião. E não há nada mais grave para um político do que ser tido como ateu ou apenas não religioso.

Só para ficar num exemplo bem conhecido: Fernando Henrique Cardoso passou maus bocados quando foi candidato a prefeito de São Paulo, no longíquo ano de 1985, e foi questionado se era ateu. Na presidência, evitou o tema como o diabo foge da cruz. Como se viu na campanha passada, quando tanto Dilma quanto José Serra se fizeram fotografar em cultos, a proximidade com Deus rende votos.

Creio que é mais fácil o Brasil ter, num futuro distante, um Presidente Gay do que um Ateu. Quando alguém não tem fé, é logo identificado como alguém capaz de tudo, sem moral nem limites. É como se apenas a crença em Deus fosse capaz de inculcar nos homens o respeito pela humanidade. Como se sabe, há muitos homens de fé que não têm um pingo de respeito pela humanidade que não lhe é igual.

Diante de alguém sem fé, muitos crentes sentem-se impelidos a tentar uma conversão. Na maioria das vezes, há no mínimo uma expressão de surpresa: "Como assim, você não acredita mesmo em Deus?". Se a pergunta é feita na direção contrária, é sempre considerada ofensiva. E é mesmo. Esse tipo de coisa não está aberta ao debate: o sujeito acredita ou não, e pronto. O outro que se conforme com a diferença e cuide de suas próprias crenças ou falta delas.

Pelo que diz o Planalto, a Bíblia está onde sempre esteve, e Dilma não retirou o crucifixo, Lula é que o levou na mudança, pois o ganhou de presente. Mas nada disso deveria ser importante para avaliar a presidente. Pena que seja.



Com informações Planeta Osasco / Destak

Pastor evangélico agride mulher em casa



Um pastor evangélico, 31 anos, agrediu a esposa, 36 anos, com socos na madrugada do dia 10 dentro do apartamento do casal, localizado na avenida João Pessoa, bairro Bom Jesus, região central de Uberlândia. A mulher chamou a Polícia Militar e o homem foi preso, enquadrado na lei Maria da Penha.

Segundo informações dos policiais que atenderam a ocorrência, uma discussão entre eles levou o pastor a perder a cabeça e agredir a mulher com murros na cabeça, no estômago e na boca dela, onde houve um pequeno corte. O casal tem quatro filhos sob custódia de parentes.

O pastor não quis dar declarações à reportagem do CORREIO de Uberlândia, mas disse que nunca havia sido preso antes. O delegado de plantão arbitrou fiança de R$ 1 mil para liberá-lo.

Fonte: Correio de Uberlândia

Kaká Comemora Gol no Real Madrid, e dá 'Glória a Deus'

Após ficar parado 6 meses por conta de uma lesão, o jogador de futebol brasileiro, Kaká, festejou um gol marcado neste domingo, para o seu time Real Madrid, dando “Glória a Deus.”
“Que alegria… Comemorando a vitória e o gol. Bom demais. Que emoção. Glória a Deus.”
Vários torcedores cristãos entraram em contato pela rede, levando Kaká a repetir várias vezes “glória a Deus,” e agradecer aos irmãos cristãos por suas orações e torcida.
Kaká pelo twitter comenta que a noite foi de comemoração em relação à vitória.
“Era disso que eu precisava: voltar a jogar aqui no Bernabéu, marcar um gol e ajudar a equipe a vencer. Para mim, foi uma noite muito feliz.”
O jogador evangélico, que recentemente anunciou sua saída da Igreja Renascer, sempre busca mencionar Deus aos seus colegas. E compartilha também em seu twitter seu apreço pelas músicas evangélicas. No miniblog Kaká agradece o cantor conhecido como Pregador Luo, um rapper gospel brasileiro, o qual já inclusive dedicou uma canção ao jogador em 2010.
“... mano ouvi mto tuas musicas hj antes de entrar em campo!!” disse o jogador eufórico.
Ele agradeceu também o apoio da torcida “mto obrigado pela torcida e pelo apoio”
Kaká é reconhecido mundialmente como sendo um Cristão de sucesso, e como um exemplo para a juventude.
Mesmo estando em um ambiente de tanta promiscuidade, esse famoso cristão é admirado por se manter irrepreensível pelos companheiros de time, adversários, técnicos e jornalistas.

Franklin Graham Fala aos Haitianos: Deus Entende Seu Sofrimento

franklin-graham-christian-postFranklin Graham pregou o Evangelho de Cristo aos sobreviventes do terremoto do Haiti domingo, oferecendo esperança e compaixão para com a multidão de dezenas de milhares de pessoas que vivenciaram a devastação e morte durante o ano passado.
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“Nós oramos por você. Nós oramos para que Deus te cubra com Sua misericórida. Nós sabemos quão difícil é para você quando você se lembra,” disse Graham, falando no Estádio Nacional de Futebol Americano em Porto Príncipe.
O Festival da Esperança (Festival of Hope) foi o primeiro grande evento evangelístico por Graham no Haiti.
Graham, que lidera o Ministério Associação Evangelística e Humanitária Billy Graham Samaritan’s Purse, fez sua última visita ao país mês passado quando ele e o ex-governador Sarah Palin entregou caixas de sapatos com presentes de Natal para crianças do Haiti.
Com um ano marcado de terremotos massivos, Graham perguntou à multidão quantos haviam perdido entes queridos ou família no terremoto. Ele os confortou, dizendo que Deus entende o sofrimento deles de perder um filho.
“Deus entende o seu sofrimento. Seu filho morreu pelos pecados de vocês. Assim é quanto Deus ama você,” disse ele.
O evangelista pregou uma mensagem de esperança que é encontrada somente em Cristo, baseada no texto de João 3:16.
“Deus amou o Haiti que Ele deu seu Filho unigênito e se o Haiti acredita nEle, o Haiti não vai perecer mas sim terá vida eterna,” disse Graham.
Enquanto ensinava sobre a criação, pecado, julgamento e salvação, o pregador comparou a epidemia do pecado com o recente surto de cólera no país.
“A cólera veio para o seu país e infectou as pessoas. Muitos morreram e muitos estão doentes. Mas pecado afetou não somente você senão que toda a raça humana. Toda a raça humana foi infectada e está sob a sentença de morte,” explicou Graham.
“Mas se você está disposto a receber Cristo hoje por fé, Deus irá te perdoar e limpar os seus pecados,” continuou ele. “Você vai confiar nEle hoje?”
Centenas vieram para a frente do palco e responderam ao convite de receber a Cristo. Voluntários entregaram folhetos evangelísticos e oraram junto com eles.
Milhares de pessoas no Haiti e em todo o mundo também ouviram o evento através da rádio e transmissão ao vivo.
O festival foi organizado pela Associação Evangelística Billy Graham, em resposta a um convite de 75 pastores do Haiti para Franklin Graham vir falar. Cerca de 500 Igrejas locais, representando 93 denominações em todo o Haiti se uniram para realizar o evento.
Antes de Graham subir ao palco, artistas da música cristã Michael W. Smith levaram a platéia em adoração, cantando canções de louvor populares como "Hallelujah" e "Above All."
O rapper cristão Lecrae Moore tocou uma canção de hip hop inspirada por sua visita ao Haiti em fevereiro último. Ele também deu seu testemunho pessoal sobre como se tornar um cristão o mudou.
"Minha vida era tão ruim que tudo o que eu esperava era um outro dia," disse Lecrae. "Mas alguém que era perfeito morreu por meus pecados, pagou o custo para mim e é por isso que eu faço o que eu faço. Então agora, eu não admiro o bandido, eu admiro o homem de Deus."
Smith e Lecrae contribuíram para o "Healing4Haiti," uma compilação lançada pela Integrity Music, cujos lucros beneficiaram os sobreviventes do terremoto no Haiti. Smith co-escreveu a canção "Come Together Now," juntamente com David Mullen e Morgan Cindy.
A equipe de adoração do Haiti também levou a platéia em música de louvor, cantado tanto em crioulo quanto em Inglês.
Um dia antes do festival, Graham visitou vários programas do Samaritan's Purse no Haiti, incluindo um centro de tratamento de cólera e abrigo e projetos de água potável.
A organização de ajuda prestou assistência médica a mais de 7.500 pacientes desde a epidemia de cólera que assolou o país em outubro passado. As equipes também criaram mais de 10.000 abrigos temporários, 36 filtros de água da comunidade de cada fornecimento 10.000 litros de água potável por dia e distribuíram cerca de 9.000 toneladas de alimentos. Além disso, pelo menos 1.000 haitianos receberam emprego juntando-se com funcionários da Samaritan's Purse.
Capelães pertencentes a Associação Evangelística Billy Graham, que tinha uma equipe de resposta rápida no terreno do Haiti no prazo de 20 horas após o terremoto de 12 de janeiro, foram ministrar às necessidades espirituais do povo, atingindo mais de 17.000 pessoas. A organização também irá treinar as Igrejas locais para divulgação.
A AEBG também está se preparando para lançar seu projeto de evangelismo Minha Esperança em julho de 2011, que proporcionará programação cristã traduzida aos telespectadores no Haiti.
Haitianos vão realizar um Dia Nacional de Oração e Jejum em 12 de janeiro, em lembrança do aniversário de um ano do terremoto.