A maioria dos deputados da Câmara dos Deputados do Brasil diz que se opõe à descriminalização do aborto, de acordo com uma nova pesquisa de opinião pública publicada pelo portal de notícias brasileiro G1.
A pergunta a qual os deputados foram submetidos: “É favorável à descriminalização do aborto?”, 267 deputados disseram “não” e só 78 responderam “sim”. Trinta e sete disseram que eram a favor sob certas condições e 32 disseram que não sabiam.
Em termos de porcentagem, 64% estavam contra a descriminalização do aborto. Contudo, 19% dos legisladores não responderam à pesquisa, que consistia de treze perguntas sobre uma variedade de tópicos.
A questão do aborto foi muito discutida durante a campanha presidencial de 2010, Dilma Rousseff, a candidata do Partido dos Trabalhadores, viu seus números nas pesquisas de opinião pública caírem por causa da questão do aborto, bem como por causa do empenho do partido para criminalizar toda crítica à conduta homossexual. A presidente assinou um termo de compromisso de não introduzir o aborto na legislação, porem, não prometeu não assinar caso seja aprovado na Câmara e passe por sua mesa.
Uma recente pesquisa de opinião pública, em reportagem de dezembro de LifeSiteNews/NotíciasPró-Família, concluiu que 72% dos brasileiros se opõem à descriminalização do aborto e 60% se opõem às “uniões civis” homossexuais.
O aborto é crime no Brasil, e acarreta penas criminais em todos os casos, exceto estupro e perigo para a vida da mãe.
Entre o carpete da Câmara dos Deputados e a areia da praia, o recém-empossado deputado federal Romário (PSB) deu mostras de que prefere sempre a segunda opção. Nesta quinta-feira, por volta de 17h, enquanto transcorria a primeira sessão legislativa no Parlamento neste ano, o ex-atleta participava de um outro tipo de sessão: uma animada pelada de futevôlei na praia da Barra da Tijuca, acompanhado de amigos inseparáveis da bola.
Romário — a exemplo de muitos parlamentares — até chegou a pisar no Congresso, recebeu presença e, logo depois, pegou o avião e voltou ao seu reduto eleitoral. No caso, o Estado do Rio de Janeiro, em mais um dia de sol escaldante e muita praia.
No Congresso, a sessão começou às 14h e terminou às 18h40m. Como não era deliberativa — e não havia ordem do dia —, as ausências registradas não contaram para descontar os salários. A presença não era obrigatória. Entretanto, houve quem trabalhasse duro: parlamentares de vários estados do Brasil apresentaram 170 projetos de lei, uma emenda constitucional, cinco projetos de resolução e três projetos de lei complementar.
De acordo com informações obtidas pelo EXTRA, Romário teve sua presença registrada na Câmara às 10h17m. Como não havia votações, esse registro pôde se dar em uma das portarias, quando o parlamentar é visto por funcionários da Secretaria Geral que ficam nas entradas. Ou pôde se dar com o deputado colocando o dedo em uma das máquinas que lêem impressão digital espalhadas pelo Congresso, inclusive no plenário. Esse tipo de registro chama-se presença de Casa.
No final da sessão legislativo no Parlamento, havia poucos deputados federais. Um deles era o deputado Jean Wyllys (Psol), também novato em Brasília. Houve ainda quem aproveitasse cada segundo da sessão para legislar: o deputado Hugo Leal (PSC), por exemplo, apresentou dois projetos de lei; e o deputado Otávio Leite (PSDB) apresentou 13 projetos. As informações constam do site da Câmara (www.camara.gov.br).
— Decido ficar até o fim porque foi a primeira vez que uma sessão foi presidida por uma mulher — disse Wyllys.
FONTE EXTRA/GLOBO