quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Grupos celulares: Igreja fora do templo





Os grupos celulares são alternativa para crescimento espiritual, evangelização efetiva e discipulado no contexto urbano. Fundador do G12 diz que modelo é fruto de uma revelação divina.

Células, núcleos familiares, pequenos grupos... Importa menos o nome do que o conceito, resgatado dos primeiros tempos do cristianismo e guindado à condição de alternativa comunitária à correria da sociedade contemporânea. De fato, a conciliação entre trabalho, família e igreja, principalmente para quem vive nos centros urbanos, é um desafio diante do qual muitos cristãos estão capitulando. E como comunhão exige tempo – artigo com status próximo ao de uma commodity nos dias de hoje –, a solução à qual as igrejas passaram a recorrer, mais ainda a partir dos anos 1980, foi a boa, antiga e bíblica fórmula da reunião em coletivos menores. Os formatos e as metodologias variam bastante, mas a ideia fundamental de promover comunhão, evangelização e edificação é comum a todos. Afinal, o próprio Cristo prometeu a seus servos que estaria presente quando dois ou três deles se reunissem em seu nome.

A reunião de grupos de cristãos para a prática da oração e da meditação na Palavra remonta aos primeiros anos subsequentes à ascensão de Jesus Cristo. É verdade que, nos tempos do Novo Testamento, não era questão de mera opção: ainda não havia grandes igrejas como hoje e o contexto era de intensa perseguição aos que criam no Rabi da Galileia. O livro de Atos e várias passagens das epístolas paulinas fazem referência a essa iniciativa em um tempo no qual a fé cristã ainda era proscrita. A casa de Maria, mãe de João Marcos, abrigou alguns dos primeiros encontros dos chamados seguidores do Caminho. Lídia, a vendedora de tecido de Tiatira, na Macedônia, e o casal Priscila e Áquila também são exemplos de pessoas que abriram as portas de seus lares para os pequenos grupos pioneiros.

A institucionalização da Igreja, com a construção de santuários cristãos e a romanização de templos pagãos, reduziu o conceito de igreja celular a iniciativas esporádicas e isoladas, muitas delas reprimidas pelas autoridades eclesiásticas em nome do poder papal. Nem mesmo a Reforma Protestante, em sua gênese, conseguiu recuperar o prestígio dos grupos menores, alternativa que coube melhor a movimentos paraeclesiásticos, ramificações e seitas – e ao próprio pentecostalismo em seus primórdios, como as reuniões na Rua Azuza, em Los Angeles, nos Estados Unidos, há um século.

O sistema celular só viria a ser efetivamente colocado em prática pelas igrejas evangélicas de forma massiva a partir dos anos 1980, com o pastor sul-coreano Paul Yonggi Cho, da Igreja do Evangelho Pleno de Seul. Após uma juventude marcada por manifestações sobrenaturais do poder de Deus, Paul (que posteriormente mudou seu nome para David Y. Cho a fim de facilitar o contato com os ocidentais) começou a pregar e se tornou pastor. Desde então, implantou o conceito dos pequenos grupos em sua igreja, que experimentou um enorme crescimento. Hoje, é considerada a maior comunidade evangélica do mundo, com mais de 800 mil membros. E o sistema de divisão em pequenos grupos é a única solução para um rebanho tão grande poder congregar de modo efetivo.

Envolvimento

Com os passar dos anos, várias denominações evangélicas brasileiras implantaram essa prática, cada uma com método e nomenclatura próprios. Muitas aderiram ao modelo do pastor Cho, enquanto outras o adaptaram de acordo com a necessidade da igreja local. De modo geral, as células têm duas finalidades específicas: comunhão entre membros e proclamação do Evangelho. É ali, num espaço mais intimista, que os recém-convertidos são melhor discipulados e despontam lideranças. O pastor e escritor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus, explica que os pequenos grupos são uma grande oportunidade de os crentes se envolverem na missão, além de uma forma de a Igreja marcar presença no espaço social ao sair dos templos e ganhar as casas. “O crente passa a exercer papel de discipulador, evangelista e proclamador”, avalia.

Muitas igrejas, de fato, têm registrado crescimento espiritual e numérico como resultado da implantação do modelo de células, e já há até ministérios especializados no assunto. O Igreja em Células, por exemplo, oferece capacitação a igrejas locais para exercer o trabalho. O pastor Roberto Lay, coordenador do movimento e líder da Igreja Evangélica Irmãos Menonitas, de Curitiba (PR), explica que numa igreja de programas e eventos (leia-se “liturgia convencional”), um número reduzido de pessoas trabalha preparando algo para a maioria dos membros que agem como meros consumidores. “Já as células devolvem a cada crente o direito e o privilégio de ser um ministro, desenvolvendo seu sacerdócio”, aponta.

Questionado sobre o papel das igrejas de hoje em comparação à Igreja Primitiva, Lay defende com convicção a aplicação do modelo celular para a edificação pessoal: “A igreja de Atos, na verdade, aprendeu com Jesus Cristo a ser uma comunidade de relacionamentos, e não de eventos. Era uma igreja bem recebida e estimada pelo povo por sua influência positiva na sociedade”, assinala. Jorge Henrique Barro, diretor da Faculdade Teológica Sul-americana, acredita que o caráter missionário das células não pode ser negligenciado. Ele explica que a célula tem uma ênfase missiológica, e não eclesiológica. “Isso porque sua razão de existir não é a Igreja, mas o imperativo da pregação do Evangelho”, sentencia.

“Caráter, combinação e competência”

Algumas denominações apostam no modelo celular na certeza de que ele é o ideal. A Comunidade da Graça, de São Paulo, vale-se do sistema de células desde o início do ministério de seu pastor titular, Carlos Alberto Bezerra. “Minha visão não era receber as pessoas na igreja para ouvir um bom sermão, bater palmas ou atirar pedras e ir para casa”, lembra. “O sonho era que cada pessoa se tornasse membro da família de Deus e um ministro, um servo de Deus, como Jesus. Pessoas engajadas no objetivo de lavar os pés e levar as cargas umas das outras”, explica. Para realizar essa visão, foram instituídos os grupos familiares. Todavia, num primeiro momento, eles acabaram reproduzindo, inesperadamente, as distorções dos cultos de domingo: eram muito grandes, incapazes de tocar o coração das pessoas e dar oportunidade para o desenvolvimento espiritual dos novos convertidos. A igreja então mudou de tática. “Há dez anos começamos a transição, e hoje já colhemos frutos maravilhosos de grupos com menos pessoas, mas com mais visão estratégica de acolhimento e crescimento”, comemora Bezerra.

Nascida após uma série de reuniões de um pequeno grupo na casa do pastor Ary Velloso, a Igreja Batista do Morumbi, também na capital paulista, até hoje mantém esse tipo de encontro, ali chamado de PG (pequeno grupo). “Todas as pessoas que chegam, sejam novos convertidos ou membros oriundos de outras igrejas, são incentivadas a participar de um PG”, explica Claudio Duarte, coordenador da atividade na igreja. Adepta do modelo com, no máximo, dezesseis pessoas que se reúnem regularmente, a Batista do Morumbi inclui entre os objetivos dessa prática, além da oração e do estudo da Palavra de Deus, o fortalecimento dos laços sociais por meio da troca de experiências de vida. Para Claudio, os pequenos grupos têm a missão precípua de acolher, cuidar das pessoas e prover apoio: “Eles devem estimular o desenvolvimento de relacionamentos profundos, além de oferecer oportunidade de ministério e serviço aos participantes, propiciando o surgimento de novos líderes.”

O ministério em células teve início na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), em 1987, no apogeu da visibilidade mundial do ministério da igreja de Cho. Àquela época, diante do crescimento da membresia, as congregações foram emancipadas e se detectou a necessidade de acompanhamento da vida dos fiéis através de pequenos grupos. A pastora Dinamarcia Faria Barbosa Moreira, coordenadora de células da Lagoinha, diz que o modelo adotado, previamente estruturado, foi o mesmo do pastor Cho. “As células funcionam nas casas, em reuniões semanais que duram em média uma hora e meia, encerrando sempre com um lanche”, informa. A coisa é informal, mas organizada – “Há um líder ativo, outro em treinamento, um secretário, os membros da igreja e os visitantes, convertidos ou não”, explica a pastora.

Cada reunião, de acordo com Dinamarcia, é dividido em partes: há o chamado quebra-gelo, louvor, testemunhos pessoais, estudo da Bíblia, oração e desafios de atividades. As células seguem uma programação proposta pela Coordenação Geral. Adotando um modelo semelhante ao G5 – uma variação do polêmico G12 (ver abaixo) –, a liderança da Lagoinha acredita que o ministério com células é a melhor estratégia para ganhar vidas para Jesus, formar novos líderes e expandir a igreja. Também adepta do conceito de G5, o Ministério Verbo Vivo, de Guarulhos, na Grande São Paulo, cresceu desde que se adequou às células, no fim da década de 1990. Por meio de um treinamento embasado num critério chamado “Três C” (“caráter, combinação e competência”), a pessoa que possui essas características é escolhida como líder de uma célula. “Para que ocorra um crescimento numérico e espiritual, a igreja deve estar debaixo da verdade de que ela é igual à família”, pontifica um dos pastores do Verbo Vivo, Jefferson Karagulian. “Quando isso acontece, não existe inveja nem competição”,frisa o líder.

Ênfase na comunhão

É claro que pensar na estrutura celular como solução mágica para todos os problemas de uma igreja no cumprimento de sua missão seria ingenuidade. Várias comunidades e denominações enfrentaram problemas ao adotar o modelo de pequenos grupos – entre os quais um dos mais temidos pelos pastores, a divisão. Vitor Ribeiro Piva, líder de célula e presbítero do Ministério Fé em Ação, em São Paulo, explica que as células constituem uma estratégia para alcançar pessoas, mas podem acabar ficando com a cara do líder. “A célula veio para o fortalecimento da igreja e dos irmãos. Mas é preciso ser submisso e ter a consciência de que ela é uma parte do Corpo de Cristo, não um novo braço que está nascendo”, pondera. Para que essa distorção não ocorra, ensina Vitor, é muito importante levar os frequentadores do grupo pequeno para a igreja, onde eles podem participar da comunhão geral.

De acordo com Jorge Henrique Barro, as divisões fazem parte dos muitos riscos que esse movimento pressupõe. Além disso, a nomeação de pessoas despreparadas na liderança de células torna-se um caminho aberto para heresias. “Esse líder despreparado vê na célula a possibilidade de ter a sua igreja. Já que é o líder e debaixo da autoridade tem cerca de vinte, 25 pessoas, pode estimular o surgimento de uma ‘igreja clandestina’”, diz o teólogo. “Quando os pastores acordam, as cadeiras e o som já foram comprados”, ironiza. Outro desdobramento do movimento celular é a substituição gradativa do envolvimento com a igreja pelas atividades do grupo familiar. Muitos evangélicos têm aderido a esse tipo de prática eclesiástica por criticar o que seria uma institucionalização excessiva das denominações.

Geremias do Couto não abre mão do papel da igreja e da importância de suas atividades clássicas, como a Escola Bíblica Dominical. Ela não acha legítimo substituir a congregação formal pelas células e prefere apostar numa complementação entre as duas. “Não se deve dar a célula o papel de formação bíblica”, opina, “pois nem todos os líderes de célula sabem ensinar. O ensino é um dom, e nem todos o possuem”. Já em relação à evangelização, o pastor acredita que os núcleos representam uma excelente opção – ainda mais em grandes cidades, nas quais as distâncias, a violência urbana e a crônica falta de tempo são empecilhos à frequência constante de templos, sobretudo em meio de semana. “Afinal, anunciar o nome do Senhor é papel de todos os crentes.”

Para Roberto Lay, do ministério Igreja em Células, a vida em comunhão dentro da igreja é inegociável, assim como a prática do chamado ministerial de cada membro. Em sua opinião, a divisão da membresia em grupos pequenos ajuda a suprir lacunas da igreja institucional, mas jamais significará a falência do modelo clássico. “A nossa proposta sempre foi ajudar as igrejas a encontrar a eclesiologia do Novo Testamento, aquela que promove a vida dos pastores, líderes e membros da igreja”, sustenta. “O ideal é cada um exercer o seu ministério sacerdotal de acordo com o chamado que recebe do Senhor”, finaliza.

Crescimento com críticas

Castellanos diz que modelo G12 é fruto de uma revelação divina.

Com o passar dos anos, vários modelos de igrejas em células surgiram no universo evangélico, mas nenhum gerou tanta controvérsia quanto o G12. O método foi criado em 1983 pelo pastor colombiano Cezar Castellanos, fundador da Missão Carismática Internacional, e logo virou coqueluche. Castellanos afirma ter criado o sistema a partir de uma revelação divina em resposta ao pedido que fez ao Senhor para crescimento de sua igreja. O número encerra simbologias bíblicas – doze eram as tribos de Israel, doze os discípulos de Cristo, e por aí vai. O processo é simples: basicamente, cada crente é estimulado a formar um grupo de doze novos convertidos, passando a ser seu discipulador. Cada elemento do grupo, por sua vez, também buscava reunir uma dúzia de liderados, e assim sucessivamente. No topo da pirâmide, os líderes também montavam seu grupo, com pastores prestando mentoria espiritual a outros pastores.

O princípio do modelo se traduz no quadrinômio “ganhar, consolidar, discipular e enviar”. No G12, aestratégia de discipulado é gradual, e inclui os chamados encontros, espécie de retiros a que todo envolvido deve comparecer. O bordão “o encontro é tremendo” dava ideia da importância do evento. Mas o caráter heterodoxo desses encontros, anunciados por alguns como uma espécie de panaceia para curar todos os males espirituais dos adeptos, logo começou a atrair opositores. Correram boatos de que sessões de regressão e unções bizarras eram praticadas ali, embora quem participava voltava dizendo-se renovado espiritualmente. O exclusivismo, que levou muitas igrejas a romper a comunhão com aquelas que não adotavam o método, e a extrema verticalização do sistema – que criou lideranças monolíticas – também costumam ser muito questionados.

O G12 teve início no Brasil por volta de 1999, e floresceu rapidamente. Denominações inteiras aderiram ao sistema, abrindo mão de estruturas eclesiásticas muitas vezes enraizadas ao longo de décadas. Algumas alcançaram, de fato, notável crescimento, como a Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, liderada por sua apóstola Valnice Milhomens, e o Ministério Internacional da Restauração, capitaneado por René Terranova – outras, porém, racharam entre os entusiastas e os descontentes com o modelo. Os dois religiosos assumiram a linha de frente do G12 no Brasil, por mandato do próprio Castellanos. Procurados por CRISTIANISMO HOJE para falar da situação do movimento, dez anos depois de sua implantação no país, eles não retornaram os contatos da reportagem.

Fonte: Cristianismo Hoje

Igreja de Juanribe Pagliarin em guerra pelo nome

A igreja do pastor Juanribe Pagliarin, Comunidade Cristã Paz e Vida, está em disputa com outra igreja de mesmo nome em Portugal.

Duas igrejas estão em ‘guerra’ pelo nome Comunidade Cristã Paz e Vida. Uma alega ter sido criada em Portugal, em 2001, por João Gonçalves, enquanto a outra chegou em 2009 do Brasil, onde foi fundada em 1982 por Juanribe Pagliarin.

"Vamos avançar com uma providência cautelar para impedir que utilizem o nosso nome", afirmou a pastora Cris, porta-voz da Comunidade Cristã Paz e Vida, criada por João Gonçalves, acrescentando: "Fizemos uma proposta de compra e venda do nome, mas não foi aceite."

Joaquim Neto, pastor que representa a igreja vinda do Brasil, reconhece que "o nome Comunidade Cristã Paz e Vida pertence à outra igreja". "Quem vai decidir se aceitamos pagar o valor é o nosso líder, que está no Brasil. Se entender que vamos lutar pelo nome na justiça, então vamos avançar para os tribunais", acrescentou.

Fonte: Jornal Correio da Manhã - Portugal

Roberto de Lucena qualifica corrupção como crime hediondo e inafiançável: “A corrupção é imoral”


O deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP) voltou a falar nesta terça-feira (17), de forma severa na tribuna da Câmara dos Deputados, sobre os casos de corrupção que assolam os órgãos públicos federais. De acordo com o vice-líder do Partido Verde na Câmara, a corrupção é covarde, predadora e perniciosa. “Ela deve ser eleita aqui nessa Casa como inimiga número um de todos nós e inimiga número um do Brasil”, disse o parlamentar.
Roberto de Lucena disse ainda que a corrupção sequestra recursos que deveriam estar sendo destinados para a educação, a saúde, a segurança pública, os programas sociais, e os coloca a serviço de alguns. “A corrupção é imoral! Ela deve ser tratada como crime hediondo e inafiançável pelos danos terríveis que impõe a tantos”, propõe.
Afirmando que nenhum governo, partido ou grupo está livre da possibilidade de, internamente, enfrentar práticas imorais dentro de suas fileiras, o parlamentar elogiou as ações do governo federal diante da crise.
“Nesse ponto, quero fazer um reconhecimento à postura da nossa presidenta da República. A presidenta Dilma tem sido para mim, em muitos aspectos, uma grata surpresa. Eu a aplaudo por seu comportamento sério diante das denúncias que têm sido apresentadas contra pessoas e órgãos ligados à administração federal”, elogiou.
O deputado também registrou seu reconhecimento à grande contribuição dada pela imprensa nesse processo de passar o Brasil a limpo, e fez um chamamento aos colegas deputados. “Essa Casa precisa dar à presidenta Dilma todo o apoio, todo o respaldo político, a fim de que seja garantida a condição necessária à estabilidade do governo e do País, que se vê diante de grandes desafios. Desafios estes que demandarão de enorme esforço, como a crise econômica mundial que cresce e se fortalece a cada dia”, conclamou.
Sobre o movimento que propõe a CPI da corrupção, Roberto de Lucena fez um alerta. “De onde vem essa proposta? Qual a motivação? O que se pretende? Não é hora para oportunismos. Nosso enfrentamento à corrupção deve ser feito com a responsabilidade e a consciência quer o tema exige. O momento é de união”, refletiu Lucena.
Para encerrar o pronunciamento, o vice-líder do PV citou a oração do candango José Silva Guerra, em 22 de abril de 1959, gravado para sempre num espaço, somente agora descoberto, no teto do Salão Verde da Câmara dos Deputados: “Que os homens que aqui vierem tenham compaixão dos nossos filhos e que a Lei se cumpra!”.

Link para o vídeo do pronunciamento:
http://www2.camara.gov.br/atividade-egislativa/webcamara/aoVivoSinais?codReuniao=26644

Em outdoor, igreja evangélica usa citação bíblica para criticar gays

As citações são bíblicas, do livro de Levítico: "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável..."

A mensagem, paga por uma igreja evangélica de Ribeirão Preto, causou indignação no movimento gay da cidade do interior paulista. Eles falam em acionar a Justiça. A Defensoria Pública local estuda se cabe medida judicial.

Outra citação, da Carta de São Paulo aos Romanos, diz que "até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros".

O outdoor cita apoio da Casa de Oração. O pastor da Igreja Casa de Oração de Ribeirão, Antônio Hernandes Lopes, diz que a mensagem foi colocada ontem para "denunciar o pecado da homossexualidade" .

Ontem, representantes de grupos gays de Ribeirão procuraram a Defensoria Pública. Segundo Fábio de Jesus, da ONG Arco-Íris, trata-se de homofobia. A Defensoria estuda se o caso enseja ação judicial.

O Grupo Gay da Bahia diz que a mensagem incita a homofobia. No domingo, Ribeirão terá a sua parada gay.

Fonte: Folha de São Paulo

Assembleia vota Dia do Orgulho Heterossexual

Projeto de lei tramita na Comissão de Constituição e Justiça. Autor busca apoio da bancada evangélica

Depois da polêmica gerada na cidade pelo dia do Orgulho Heterossexual, aprovado na Câmara Municipal, agora é a vez de os deputados estaduais decidirem se a data será estendida para todo o Estado de São Paulo. O projeto de lei que cria a comemoração, de autoria do deputado Dilmo dos Santos (PV), tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa.

Santos afirma que começará nesta semana a conversar com os cerca de 20 integrantes da Frente Parlamentar Evangélica para convencer os colegas a votar a favor do projeto.

Em sua justificativa, o deputado afirma que “homossexuais, se dizendo discriminados ou perseguidos, estão tentando aprovar leis que na realidade concedem a eles verdadeiros privilégios”.

Santos diz que respeita os homossexuais, mas diz não concordar com a “apologia ao homossexualismo”. Ligado à igreja Assembleia de Deus, Dilmo dos Santos afirma que vai procurar o governador Geraldo Alckmin (PSDB), nesta semana, para pedir apoio ao projeto caso o texto seja aprovado pelos deputados.

“Vou pedir apoio dele como pai de família. Eu vou lutar para ter maioria (na Assembleia) e para ter o apoio do governador, que é um homem casado e com filhos”, afirmou.

Santos afirma que encaminhou a proposta na Assembleia Legislativa estimulado pelo projeto do vereador paulistano Carlos Apolinário (DEM), também ligado à Assembleia de Deus. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, já disse que vai vetar a data municipal, que seria celebrada todo terceiro domingo de dezembro.

Fonte: Band

Prefeito barra mais uma vez autorização de igreja na Indonésia


Prefeito barra mais uma vez autorização de igreja na Indonésia
Prefeito de uma cidade a oeste de Java desconsiderou uma decisão judicial da Suprema Corte

Um prefeito de uma cidade a oeste de Java desconsiderou uma decisão judicial da Suprema Corte para restabelecer a licença de construção de uma igreja em Bogor.

O prefeito de Bogor, Diani Budiato, rejeitou a recomendação para restabelecer a autorização, dada no mês passado aos cristãos indonésios da Igreja Yasmin em Bogor, deixando a congregação em uma pequena faixa de terra.

“A recomendação da Justiça da Indonésia foi apenas uma sugestão”, disse o prefeito à revista Times.

Um porta-voz da igreja, Sigalingging Bona, disse, em uma entrevista à imprensa no mês passado, que 15 pessoas afirmaram que as reuniões dos cristãos no bairro foram interrompidas nos dias 3 e 10 de julho deste ano. “Eles insistem para que a igreja pare com seus cultos”, disse Sigalingging.

Ele disse que o prefeito já enviou duas cartas à igreja, uma em maio e outra no dia 9 de julho, pedindo que a congregação pare com as reuniões. Na carta, ele afirma que a igreja está aborrecendo a todos e sugeriu que façam seus cultos em outro edifício.

A congregação, no entanto, não deu atenção às cartas do prefeito, disse Sigalingging, porque o local onde eles estavam foi resultado de uma ação do prefeito. “Nós nos reunimos à beira da estrada porque o prefeito fechou e selou nossa igreja, numa atitude que vai contra a determinação da Suprema Corte”, disse o porta-voz. ”Se Budianto não tivesse fechado a igreja, não nos reuniríamos à beira da estrada.”

Sigalingging falou que a realização de cultos no edifício sugerido pelo prefeito não é uma solução adequada, porque o local não é projetado para cultos, embora a igreja não goste de realizar suas reuniões à beira da estrada e ficar sujeita ao tempo e ao clima.

“O prefeito prometeu que iria acatar qualquer decisão que fosse proferida pelo Supremo Tribunal Federal”, disse Sigalingging. Ao invés de cumprir a decisão da Suprema Corte, o prefeito disse que a revogação do prédio é permanente. “Com base nessa experiência, já não acreditamos mais no prefeito”, disse ele.


Fonte: Portas Abertas

A VOTAÇÃO NA CÂMARA DE JAGUARIÚNA VAI MOSTRAR QUEM É QUEM - MASCARAS VÃO CAIR E O POVO VAI CONHECER QUEM É A FAVOR DO POVO E QUEM É CONTRA O POVO.



Teremos uma votação na Câmara de Jaguariúna , cujo , o tema será a aprovação ou a rejeição das Contas do Prefeito Tarcisio .

O prefeito tarcisio mostrou para todos os vereadores que nao ouve roubo nenhum.

Sabemos muito bem que manobras politicas vem sendo feita a favor de que essas contas não passe .

Pois assim fica mais fácil para alguns tentarem a sorte ao cargo de Prefeito.

(VEJA O BELO  TEXTO DO PASTOR PIERRE EM SEU BLOG .http://prpierrepibj.blogspot.com/2011/

É muito importante que você entenda o que vai acontecer na Câmara Municipal em setembro. Os vereadores vão votar as contas do exercício de 2007 do governo do ex prefeito Tarcísio Chiavegato. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) rejeitou as contas do referido ano devido a problemas técnicos na aplicação dos recursos, ou seja a alegação é que apenas 70,93% dos 100% dos recursos recebidos do Governo Federal para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb), foram aplicados naquele ano. Isso não implica dizer que houve roubo por parte do ex administrador, mas sim problemas na aplicação de uma lei que foi criada naquele ano.
Se as contas do ex-prefeito forem aprovadas em setembro de 2011 ele poderá sem nenhum problema ser candidato a prefeito no ano que vem, se esse for o desejo dele. Caso ele (ex-prefeito) tenha suas contas rejeitadas ele poderá recorrer da decisão e ainda assim ser candidato em 2012 numa situação que a lei chama de candidato “sub judice” isso quer dizer que ele tem um processo sendo examinado pela justiça, porém ainda não existe uma sentença final que o impeça de ser candidato. )

Sou contra toda forma de manipulação , ou mesmo de corrupção , que favorece poucos e e tira de muitos o direito de viverem com dignidade.
Estive ,por um ano e meio trabalhando nesse meio , o qual foi bom  aprendizado , mas não quero que ninguém tenha a experiência que tive , de ver de perto algumas coisas nada aprazível.


Não falo de pessoas , falo do sistema.

NÃO ESTOU ACUSANDO A NINGUÉM , MAS ESTOU FALANDO DO SISTEMA POLITICO BRASILEIRO , QUE ESTA FALIDO .

Ficaremos de olhos bem abertos , pois quem deve decidir é o povo e não meia dúzia de pessoas.
Pois condenarem alguém que foi um marco para essa cidade , é nada mais que um ato leviano , pois o tal tribunal favorece o que lhe é bom , e procura tirar e jogar de lado os que são pedras em seus caminhos.
ESTOU AQUI PARA MOSTRAR QUE O POVO ESTA DE OLHOS BEM ABERTOS.

POLITICOS DE JAGUARIÚNA , DEIXEM O POVO NAS URNAS DECIDIREM SOBRE ISSO.

Políticos sérios de Jaguariúna , pensem bem antes de cometerem qualquer barbárie , pois a cidade saberá dar o troco em quem for contra ela.

EU ESCREVI E ASSUMO ESSAS PALAVRAS.

BISPO ROBERTO TORRECILHAS
A FAVOR DA VERDADE .