quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Roberto de Lucena qualifica corrupção como crime hediondo e inafiançável: “A corrupção é imoral”


O deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP) voltou a falar nesta terça-feira (17), de forma severa na tribuna da Câmara dos Deputados, sobre os casos de corrupção que assolam os órgãos públicos federais. De acordo com o vice-líder do Partido Verde na Câmara, a corrupção é covarde, predadora e perniciosa. “Ela deve ser eleita aqui nessa Casa como inimiga número um de todos nós e inimiga número um do Brasil”, disse o parlamentar.
Roberto de Lucena disse ainda que a corrupção sequestra recursos que deveriam estar sendo destinados para a educação, a saúde, a segurança pública, os programas sociais, e os coloca a serviço de alguns. “A corrupção é imoral! Ela deve ser tratada como crime hediondo e inafiançável pelos danos terríveis que impõe a tantos”, propõe.
Afirmando que nenhum governo, partido ou grupo está livre da possibilidade de, internamente, enfrentar práticas imorais dentro de suas fileiras, o parlamentar elogiou as ações do governo federal diante da crise.
“Nesse ponto, quero fazer um reconhecimento à postura da nossa presidenta da República. A presidenta Dilma tem sido para mim, em muitos aspectos, uma grata surpresa. Eu a aplaudo por seu comportamento sério diante das denúncias que têm sido apresentadas contra pessoas e órgãos ligados à administração federal”, elogiou.
O deputado também registrou seu reconhecimento à grande contribuição dada pela imprensa nesse processo de passar o Brasil a limpo, e fez um chamamento aos colegas deputados. “Essa Casa precisa dar à presidenta Dilma todo o apoio, todo o respaldo político, a fim de que seja garantida a condição necessária à estabilidade do governo e do País, que se vê diante de grandes desafios. Desafios estes que demandarão de enorme esforço, como a crise econômica mundial que cresce e se fortalece a cada dia”, conclamou.
Sobre o movimento que propõe a CPI da corrupção, Roberto de Lucena fez um alerta. “De onde vem essa proposta? Qual a motivação? O que se pretende? Não é hora para oportunismos. Nosso enfrentamento à corrupção deve ser feito com a responsabilidade e a consciência quer o tema exige. O momento é de união”, refletiu Lucena.
Para encerrar o pronunciamento, o vice-líder do PV citou a oração do candango José Silva Guerra, em 22 de abril de 1959, gravado para sempre num espaço, somente agora descoberto, no teto do Salão Verde da Câmara dos Deputados: “Que os homens que aqui vierem tenham compaixão dos nossos filhos e que a Lei se cumpra!”.

Link para o vídeo do pronunciamento:
http://www2.camara.gov.br/atividade-egislativa/webcamara/aoVivoSinais?codReuniao=26644

2 comentários:

Unknown disse...

Aliás, a corrupção percebida se mostra um bom indicador do quanto uma sociedade é realmente democrática. Se a corrupção é sempre contrária aos interesses da sociedade como um todo, independente da sua cultura, um alto índice de corrupção revela um governo agindo em desacordo com os interesses da população ou seja, um governo sem representatividade.
Então nos demos conta que a política está sob o controle de instituições destinadas a fazer da corrupção seu meio de subsistência, algo contrário ao interesse público e que vai exigir de um governo representativo a criação de dispositivos para impedir tais práticas ilícitas. Dessa forma o Estado democrático acabaria por inviabilizar a subsistência dos partidos políticos, por isso para continuar existindo os partidos políticos precisam inviabilizar o governo democrático.

Unknown disse...

Aliás, a corrupção percebida se mostra um bom indicador do quanto uma sociedade é realmente democrática. Se a corrupção é sempre contrária aos interesses da sociedade como um todo, independente da sua cultura, um alto índice de corrupção revela um governo agindo em desacordo com os interesses da população ou seja, um governo sem representatividade.
Então nos demos conta que a política está sob o controle de instituições destinadas a fazer da corrupção seu meio de subsistência, algo contrário ao interesse público e que vai exigir de um governo representativo a criação de dispositivos para impedir tais práticas ilícitas. Dessa forma o Estado democrático acabaria por inviabilizar a subsistência dos partidos políticos, por isso para continuar existindo os partidos políticos precisam inviabilizar o governo democrático.

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