O vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), que toma posse como prefeito na próxima terça-feira, pediu apoio e calma aos secretários e servidores públicos da cidade. Ele afirmou que "não há necessidade de haver ansiedade ou intranquilidade neste momento". O petista, investigado pelo Ministério Público (MP) por envolvimento no esquema fraudes em licitações, que derrubou o ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), o Dr. Hélio, pede que o funcionalismo mantenha "a calma" e que os servidores de todos os escalões "continuem a trabalhar normalmente". Ele substituirá o ex-prefeito, afastado por improbidade administrativa.
O pedetista foi afastado do cargo por 32 votos dos 33 vereadores de Campinas, em uma sessão que durou quase 50 horas. "Me dirijo nesta carta a todos os secretários municipais e funcionários públicos dos mais diversos escalões para pedir a todos que mantenham a tranquilidade e, neste período de transição, continuem a trabalhar normalmente pela cidade de Campinas. Neste momento não sou mais vice-prefeito e nem ainda sou prefeito: sou 'prefeito a ser empossado'. Seguindo aos preceitos administrativos e aos ritos necessários que serão seguidos por nossa egrégia Câmara Municipal, a posse deverá ocorrer na próxima terça-feira. No entanto, Campinas não pode parar enquanto estes procedimentos formais não se concretizam", disse Vilagra em um comunicado.
"Quero ressaltar a todos que, conforme já dizia desde o primeiro dia como vice-prefeito - ao ser perguntado sobre quaisquer possibilidades de assumir a prefeitura - o povo de Campinas elegeu uma gestão com um plano de metas claro e definido e de tudo faremos para concluir a implementação deste plano de maneira legal e transparente. Para isso, conto com a ajuda de todos e reitero que não há necessidade de nenhuma ansiedade ou intranquilidade neste momento. Campinas precisa continuar a crescer e o funcionalismo público é essencial para a cidade. Peço, então, que todos mantenham a calma e exerçam suas funções de maneira competente em prol de nosso município nesta etapa de transição, cientes de que esta gestão manterá o compromisso assumido nas urnas e irá cumprir nosso plano de metas", completou ele.
Novo prefeito é investigado pelo Ministério Público
Demétrio Vilagra pode ser alvo de uma Comissão Processante (CP) na Câmara Municipal após ter seu nome vinculado pelo Ministério Público (MP) a um suposto envolvimento no esquema de corrupção com desvio de dinheiro e fraudes em contratos de licitações, o mesmo que afastou o ex-prefeito, Dr. Hélio.
Com a investigação conduzida pelo MP, a Justiça chegou a pedir a prisão de 22 pessoas em maio deste ano, entre elas membros do primeiro escalão da prefeitura, ex-agentes públicos e empresários. Vilagra recebeu voz de prisão ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos e ficou menos de 24 horas detido, pois obteve um habeas-corpus.
Segundo o presidente da Câmara, Pedro Serafim (PDT), não foi aceito o pedido da formação de uma CP solicitando o afastamento de Vilagra, pois ele ainda não assumiu efetivamente o cargo de prefeito. Vereadores do PSDB, principal sigla de oposição do governo Hélio-Vilagra, aguardam os desdobramentos da posse para pedir o afastamento do novo chefe do Executivo. Além das articulações que culminaram no afastamento do atual prefeito, a Câmara de Campinas conduz três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar má gestão da administração pública.
Fonte . TERRA.
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Igreja Assembléia de Deus batiza mais de 300 na abertura de novo templo
A Igreja Assembléia de Deus em Ribeirão Preto, que tem como presidente o pr. Antônio Santana abriu uma igreja em Porto Ferreira- SP, o novo templo está localizado ao centro da cidade. A inauguração realizada no dia 28/07, foi dada pelo Pr. Santana a posse ao Pr. Carlos Ferreira durante a noite, com uma oração abençoando toda a família pastoral , que contou com a presença e apoio de obreiros das outras várias congregações.
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O salão foi totalmente reformado, recebendo várias melhorias. Entre elas, assentos novos e iluminação.No domingo que sucedeu a inauguração, foram batizados 318 membros da AD em Ribeirão, no taque do templo-central em Ribeirão Preto . Em fevereiro já havia sido realizado um batismo de 300 membros, tendo a previsão para chegarem a 1.000 pessoas até o término do ano. Segundo os que lá estavam, todos puderam contemplar a presença do Espírito Santo durante a cerimônia.
SINAIS DOS FINAIS DOS TEMPOS - Sacerdote anglicano permite ordenação de gays em Ribeirão Preto
Dom Ricardo Lorite de Lima defende benção divina para casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Apoiador da 7ª Parada do Orgulho LGBTT, dom Ricardo Lorite de Lima, arcebispo da Igreja Anglicana do Brasil, entrou em uma verdadeira cruzada religiosa. Há dez anos em Ribeirão Preto, o líder religioso defende abertamente, e pratica no dia-a-dia de sua igreja, o que ele chama de postura inclusiva para os homossexuais.
Além de permitir a ordenação sacerdotal de gays, também começou a celebrar casamentos, com benção da igreja, entre pessoas do mesmo sexo. “Nossa igreja já vem há alguns anos discutindo o assunto. Em 2008, aprovamos uma resolução na qual aceitamos a ordenação de homossexuais. Mais recentemente resolvemos fazer a benção homoafetiva”, afirma.
Lima alega não representar o pensamento vigente da instituição religiosa. “Existem vários grupos de anglicanos, os mais conservadores e os mais liberais”, diz, complementando que constantemente é perseguido por seu modo de pensar. A respeito do outdoor com mensagem bíblica contra a união homoafetiva, dom Ricardo considera a ação publicitária abusiva. “Eu li e achei um absurdo, ainda mais usar a questão do direito de liberdade religiosa. Isso aí é uma provocação.”
Ele argumenta ainda que a citação bíblica usada na placa, embora verdadeira, é colocada fora de contexto. “Existem vários trechos bíblicos que são traduzidos fora do seu contexto, e hoje existe uma releitura bíblica que é chamada de inclusiva. Temos vários teólogos com visões diferentes e atualizadas da Bíblia”, afirma, citando que outras passagens do livro sagrado que fariam menção à homossexualidade. “Temos textos bíblicos que inclusive citam que o Rei Davi dizia preferir o amor do filho do Rei Saul ao amor das mulheres.”
Fonte: EPTV
Apoiador da 7ª Parada do Orgulho LGBTT, dom Ricardo Lorite de Lima, arcebispo da Igreja Anglicana do Brasil, entrou em uma verdadeira cruzada religiosa. Há dez anos em Ribeirão Preto, o líder religioso defende abertamente, e pratica no dia-a-dia de sua igreja, o que ele chama de postura inclusiva para os homossexuais.
Além de permitir a ordenação sacerdotal de gays, também começou a celebrar casamentos, com benção da igreja, entre pessoas do mesmo sexo. “Nossa igreja já vem há alguns anos discutindo o assunto. Em 2008, aprovamos uma resolução na qual aceitamos a ordenação de homossexuais. Mais recentemente resolvemos fazer a benção homoafetiva”, afirma.
Lima alega não representar o pensamento vigente da instituição religiosa. “Existem vários grupos de anglicanos, os mais conservadores e os mais liberais”, diz, complementando que constantemente é perseguido por seu modo de pensar. A respeito do outdoor com mensagem bíblica contra a união homoafetiva, dom Ricardo considera a ação publicitária abusiva. “Eu li e achei um absurdo, ainda mais usar a questão do direito de liberdade religiosa. Isso aí é uma provocação.”
Ele argumenta ainda que a citação bíblica usada na placa, embora verdadeira, é colocada fora de contexto. “Existem vários trechos bíblicos que são traduzidos fora do seu contexto, e hoje existe uma releitura bíblica que é chamada de inclusiva. Temos vários teólogos com visões diferentes e atualizadas da Bíblia”, afirma, citando que outras passagens do livro sagrado que fariam menção à homossexualidade. “Temos textos bíblicos que inclusive citam que o Rei Davi dizia preferir o amor do filho do Rei Saul ao amor das mulheres.”
Fonte: EPTV
Culto reúne jovens evangélicos em boate
A Capital permite a ingestão de bebidas alcoólicas, desde que com moderação. Sexo, melhor dentro do casamento.
Rua Augusta, 486. Às 3h de um sábado, dezenas de pessoas se aglomeram em frente ao Clube Outs, uma das muitas casas noturnas da região.
Para entrar, é preciso enfrentar seguranças engravatados e desembolsar R$ 20. Lá dentro, flanelados, tatuados e emos dançam hits da música pop dos anos 1980 e 90.
No dia seguinte, por volta das 18h, a casa continua a mil. Mas as portas estão abertas a qualquer um. Sob a luz de holofotes, uma banda anima um público jovem. Num telão, letras de músicas sobre louvor e compaixão. No bar, as garrafas de Smirnoff e Heineken permanecem intocadas.
O show termina, e Junior Souza, 37, surge. Veste uma camiseta preta estampada com o símbolo matemático que representa o "diferente", tem o antebraço tatuado e brinco na orelha.
Dá alguns avisos, indica o lugar onde fica a caixinha de contribuições e anuncia pelo microfone: "Agora a gente vai fazer um intervalo e já continua o culto, beleza?".
A pausa serve para que os fiéis da Capital Augusta possam trocar ideias. A Capital, como os habitués a ela se referem, é uma igreja protestante, fundada em 2009 pelo pastor Junior. O grupo inicial era formado por músicos, designers e gente que "já vivia a vida da Augusta", segundo o pastor, que é professor de inglês e dá aulas na Faculdade Teológica Metodista Livre.
Quando o intervalo termina, Junior, de frente para um laptop, começa a ler um versículo da Bíblia. Carismático, ele às vezes quebra a leitura e traduz um trecho sagrado para uma fala informal.
A maioria dos presentes ainda não chegou aos 30 anos. São jovens antenados, que compartilham sua fé no Facebook e no Twitter. No site da igreja, são disponibilizados podcasts religiosos.
Dono de um corpo tatuado, o skatista e publicitário Bidu Oliveira, 20, diz que sofreu preconceito em outras igrejas e ali encontrou uma comunidade. "O foco aqui é Jesus", justifica.
A Capital permite a ingestão de bebidas alcoólicas, desde que com moderação. Sexo, melhor dentro do casamento. "O projeto ideal é a castidade, mas, se não é essa a sua realidade, vamos seguir o caminho da reparação", aponta o pastor. Gays são bem-vindos. "Na Augusta, é natural que eles frequentem. Nosso slogan é: 'Proibido Pessoas Perfeitas'."
Além do culto no Outs, há reuniões semanais nas casas dos integrantes. "Ali dividimos as alegrias e frustrações da vida em SP", diz Junior, um paranaense de Assis Chateaubriand.
Antes de chegar à capital, ele era ligado, no interior, a uma igreja Vineyard, associação criada na Califórnia dos anos 1970. Não gosta de ser chamado de evangélico. "Tenho vergonha do que esse termo se tornou no Brasil", confessa.
O aluguel do imóvel na Augusta é bancado por 12 pessoas da liderança da Capital. O dinheiro das doações, segundo o pastor, vai para missões religiosas e outras instituições. Valentim Van der Meer, promoter da boate, diz que aceitou alugar o espaço por simpatizar com a igreja. "É o mesmo público que frequenta o Outs na balada."
Por volta das 21h, o culto termina ao som de Metallica. Por uma coincidência irônica que só uma rua tão augusta pode permitir, a poucos metros dali, no número 501, fica o Inferno Club. "É legal ter uma igreja na porta do inferno, mas, infelizmente, ele não está acessível. Eles cobram o dobro do aluguel daqui", diz o pastor, rindo.
Fonte: Guia-me e Folha.com
Rua Augusta, 486. Às 3h de um sábado, dezenas de pessoas se aglomeram em frente ao Clube Outs, uma das muitas casas noturnas da região.
Para entrar, é preciso enfrentar seguranças engravatados e desembolsar R$ 20. Lá dentro, flanelados, tatuados e emos dançam hits da música pop dos anos 1980 e 90.
No dia seguinte, por volta das 18h, a casa continua a mil. Mas as portas estão abertas a qualquer um. Sob a luz de holofotes, uma banda anima um público jovem. Num telão, letras de músicas sobre louvor e compaixão. No bar, as garrafas de Smirnoff e Heineken permanecem intocadas.
O show termina, e Junior Souza, 37, surge. Veste uma camiseta preta estampada com o símbolo matemático que representa o "diferente", tem o antebraço tatuado e brinco na orelha.
Dá alguns avisos, indica o lugar onde fica a caixinha de contribuições e anuncia pelo microfone: "Agora a gente vai fazer um intervalo e já continua o culto, beleza?".
A pausa serve para que os fiéis da Capital Augusta possam trocar ideias. A Capital, como os habitués a ela se referem, é uma igreja protestante, fundada em 2009 pelo pastor Junior. O grupo inicial era formado por músicos, designers e gente que "já vivia a vida da Augusta", segundo o pastor, que é professor de inglês e dá aulas na Faculdade Teológica Metodista Livre.
Quando o intervalo termina, Junior, de frente para um laptop, começa a ler um versículo da Bíblia. Carismático, ele às vezes quebra a leitura e traduz um trecho sagrado para uma fala informal.
A maioria dos presentes ainda não chegou aos 30 anos. São jovens antenados, que compartilham sua fé no Facebook e no Twitter. No site da igreja, são disponibilizados podcasts religiosos.
Dono de um corpo tatuado, o skatista e publicitário Bidu Oliveira, 20, diz que sofreu preconceito em outras igrejas e ali encontrou uma comunidade. "O foco aqui é Jesus", justifica.
A Capital permite a ingestão de bebidas alcoólicas, desde que com moderação. Sexo, melhor dentro do casamento. "O projeto ideal é a castidade, mas, se não é essa a sua realidade, vamos seguir o caminho da reparação", aponta o pastor. Gays são bem-vindos. "Na Augusta, é natural que eles frequentem. Nosso slogan é: 'Proibido Pessoas Perfeitas'."
Além do culto no Outs, há reuniões semanais nas casas dos integrantes. "Ali dividimos as alegrias e frustrações da vida em SP", diz Junior, um paranaense de Assis Chateaubriand.
Antes de chegar à capital, ele era ligado, no interior, a uma igreja Vineyard, associação criada na Califórnia dos anos 1970. Não gosta de ser chamado de evangélico. "Tenho vergonha do que esse termo se tornou no Brasil", confessa.
O aluguel do imóvel na Augusta é bancado por 12 pessoas da liderança da Capital. O dinheiro das doações, segundo o pastor, vai para missões religiosas e outras instituições. Valentim Van der Meer, promoter da boate, diz que aceitou alugar o espaço por simpatizar com a igreja. "É o mesmo público que frequenta o Outs na balada."
Por volta das 21h, o culto termina ao som de Metallica. Por uma coincidência irônica que só uma rua tão augusta pode permitir, a poucos metros dali, no número 501, fica o Inferno Club. "É legal ter uma igreja na porta do inferno, mas, infelizmente, ele não está acessível. Eles cobram o dobro do aluguel daqui", diz o pastor, rindo.
Fonte: Guia-me e Folha.com
Policiais federais estranham preocupação do governo com algemas
Para o presidente da Comissão de Segurança Pública, governo se preocupa mais com as algemas do que com a corrupção nos ministérios.
Presidentes de entidades representativas dos policiais federais explicaram nesta quarta-feira aos parlamentares da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado o uso das algemas durante a Operação Voucher, que prendeu 36 pessoas suspeitas de desviar verbas do Ministério do Turismo (todas já libertadas).
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink, destacou que toda vez que a Polícia Federal prende uma pessoa da classe alta há essa reação em relação ao uso da algema. “Diariamente, prendemos pessoas com algemas e não há essa repercussão da imprensa. O que nos causa estranheza é essa reação do governo diante desse caso especificamente. Não discutimos ordem judicial dentro da polícia”, disse.
Após a Operação Satiagraha, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, por meio da Súmula Vinculante 11, o uso das algemas apenas em casos de resistência, receio de fuga ou de perigo à integridade física do próprio preso ou de terceiros. “A súmula não proíbe o uso de algema. A análise das três possibilidades é subjetiva e quem decide na hora é o policial”, explicou.
O uso das algemas na Operação Voucher foi criticado pela presidente da República Dilma Rousseff, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que determinou abertura de sindicância interna.
Diante de sucessivas denúncias de corrupção no governo, o presidente da comissão, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), e o vice-presidente, deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), disseram que é lamentável que o governo se preocupe mais com as algemas do que com a corrupção nos ministérios.
Foco da discussão
O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais do Departamento de Polícia Federal (APCF), Hélio Buchmüller, afirmou que os procedimentos são seguidos de acordo com as normas brasileiras e internacionais. “Sempre que se coloca esse tema em voga, é por que querem tirar o foco de uma investigação principal que a Polícia Federal está fazendo. Se existe algum vácuo na legislação que normatiza o procedimento, é o Congresso Nacional que tem a competência para regulamentar o uso de algemas e não o Poder Judiciário, por um dispositivo que não foi colocado em uma ampla discussão”, afirmou.
O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Bolivar Steinmetz, disse que a instituição é subordinada ao posicionamento do governo e do STF e por isso não há que se falar em descumprimento da lei. “Não somos arbitrários, estamos cumprindo uma determinação legal que é bem clara: o preso tem que ser algemado para a proteção dele e do condutor. A algema foi instituída para ser usada. Alguém tem que ser o bode expiatório [dos casos de corrupção]. Infelizmente, quem foi o bode expiatório, nesse caso, foi a Polícia Federal. O STF disciplinou o uso das algemas nos casos de periculosidade, mas o policial que está no dia-a-dia é quem sabe o risco que está correndo e que corre o próprio conduzido. Sempre iremos tratar todas as pessoas, rico ou pobre, com a mesma distinção”, declarou.
O presidente da Federação Nacional de Delegados de Policia Federal (Fenadepol), Antônio Góis, enfatizou que a Polícia Federal sempre cumpre exatamente o que está previsto na legislação e em relação ao uso das algemas também: “Está havendo uma confusão ou uma situação proposital. A presidenta fez um pronunciamento informando que pretende investigar um possível excesso. Como não há excessos, e isso será confirmado na apuração, não há dúvidas a respeito do posicionamento da Polícia Federal na operação”.
A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (Sinpecdf), Leilane Ribeiro de Oliveira, acredita que o governo colocou a segurança pública em segundo plano. “Qualquer missão desempenhada pela Polícia Federal hoje é em cumprimento de uma determinação judicial, é e em favor da sociedade brasileira, é e em prol da segurança pública. Há cortes de despesas e de diárias, as fronteiras estão abandonadas, não há delegacias em todas as unidades, e as poucas que existem são postos de controle de fronteira mantidos com servidores em missão. Estamos muito preocupados com a atual situação da Polícia Federal, em virtude do descaso e da omissão do governo”, disse ela.
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink, destacou que toda vez que a Polícia Federal prende uma pessoa da classe alta há essa reação em relação ao uso da algema. “Diariamente, prendemos pessoas com algemas e não há essa repercussão da imprensa. O que nos causa estranheza é essa reação do governo diante desse caso especificamente. Não discutimos ordem judicial dentro da polícia”, disse.
Após a Operação Satiagraha, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, por meio da Súmula Vinculante 11, o uso das algemas apenas em casos de resistência, receio de fuga ou de perigo à integridade física do próprio preso ou de terceiros. “A súmula não proíbe o uso de algema. A análise das três possibilidades é subjetiva e quem decide na hora é o policial”, explicou.
O uso das algemas na Operação Voucher foi criticado pela presidente da República Dilma Rousseff, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que determinou abertura de sindicância interna.
Diante de sucessivas denúncias de corrupção no governo, o presidente da comissão, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), e o vice-presidente, deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), disseram que é lamentável que o governo se preocupe mais com as algemas do que com a corrupção nos ministérios.
Foco da discussão
O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais do Departamento de Polícia Federal (APCF), Hélio Buchmüller, afirmou que os procedimentos são seguidos de acordo com as normas brasileiras e internacionais. “Sempre que se coloca esse tema em voga, é por que querem tirar o foco de uma investigação principal que a Polícia Federal está fazendo. Se existe algum vácuo na legislação que normatiza o procedimento, é o Congresso Nacional que tem a competência para regulamentar o uso de algemas e não o Poder Judiciário, por um dispositivo que não foi colocado em uma ampla discussão”, afirmou.
O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Bolivar Steinmetz, disse que a instituição é subordinada ao posicionamento do governo e do STF e por isso não há que se falar em descumprimento da lei. “Não somos arbitrários, estamos cumprindo uma determinação legal que é bem clara: o preso tem que ser algemado para a proteção dele e do condutor. A algema foi instituída para ser usada. Alguém tem que ser o bode expiatório [dos casos de corrupção]. Infelizmente, quem foi o bode expiatório, nesse caso, foi a Polícia Federal. O STF disciplinou o uso das algemas nos casos de periculosidade, mas o policial que está no dia-a-dia é quem sabe o risco que está correndo e que corre o próprio conduzido. Sempre iremos tratar todas as pessoas, rico ou pobre, com a mesma distinção”, declarou.
O presidente da Federação Nacional de Delegados de Policia Federal (Fenadepol), Antônio Góis, enfatizou que a Polícia Federal sempre cumpre exatamente o que está previsto na legislação e em relação ao uso das algemas também: “Está havendo uma confusão ou uma situação proposital. A presidenta fez um pronunciamento informando que pretende investigar um possível excesso. Como não há excessos, e isso será confirmado na apuração, não há dúvidas a respeito do posicionamento da Polícia Federal na operação”.
A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (Sinpecdf), Leilane Ribeiro de Oliveira, acredita que o governo colocou a segurança pública em segundo plano. “Qualquer missão desempenhada pela Polícia Federal hoje é em cumprimento de uma determinação judicial, é e em favor da sociedade brasileira, é e em prol da segurança pública. Há cortes de despesas e de diárias, as fronteiras estão abandonadas, não há delegacias em todas as unidades, e as poucas que existem são postos de controle de fronteira mantidos com servidores em missão. Estamos muito preocupados com a atual situação da Polícia Federal, em virtude do descaso e da omissão do governo”, disse ela.
Da Redação/WS
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'
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Ministros Afonso Florence e Izabella Teixeira darão explicações na Câmara
Depois dos titulares dos Transportes, das Cidades, do Turismo e da Agricultura, os ministros do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente virão à Câmara dar explicações sobre denúncias de irregularidades em suas Pastas.
Os ministros do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, virão à Câmara nesta quarta-feira (24) para explicar denúncias de ocupação ilegal de áreas de proteção ambiental ou de terras destinadas à reforma agrária. Também participará da audiência, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Celso Lacerda.
O debate foi proposto pelos deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE), dentro da estratégia da oposição de pedir explicações a todos os ministros acusados direta ou indiretamente de irregularidades.
Os deputados querem esclarecimentos sobre denúncias veiculadas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, em 31 de julho. A reportagem mostra ocupação ilegal de áreas de preservação permanente (APPs) e de áreas destinadas à reforma agrária. De modo geral, as construções em área de preservação obtiveram licença da prefeitura local ou do Ibama, supostamente em troca de propina. Na maioria dos casos, o Ministério Público tenta desocupar as áreas e recuperar o meio ambiente, com ações na Justiça.
Quanto aos lotes destinados a assentamentos, cuja venda é proibida, teriam sido negociados com a conivência de funcionários do Incra, também em troca de propina.
A reportagem cita os seguintes casos:
- construção de uma mansão em área de proteção ambiental da Ilha da Cavala, em Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro;
- construção do Hotel Surya Pan, em Campos do Jordão (SP), com a destruição de 11 hectares de área de preservação ambiental da Mata Atlântica;
- construção do Hotel Blue Mountain, na mesma cidade, no topo de uma montanha, que também é área de preservação. Segundo o Ministério Público, a obra causou danos às nascentes de oito rios e interferiu na fauna de uma região que tem seis espécies ameaçadas;
- construção do Condomínio Aldeia da Baleia, no litoral norte de São Paulo, em área de restinga, ou seja, quase dentro da praia, e casas junto à margem de um rio;
- construção de mansões próximas às margens do rio Preguiças, na região dos Lençóis Maranhenses, que também são protegidas por lei;
- desvio de um rio para passar embaixo de uma casa, de forma a ser visto de dentro da sala de uma mansão construída em área de preservação do município de Paraty (RJ);
- construção de casas de luxo em áreas destinadas pelo Incra para assentamentos em Mato Grosso e na Bahia;
- exploração, por madeireiros, de áreas destinadas à reforma agrária em Mato Grosso;
A reunião será realizada às 9h30, no Plenário 9.
O debate foi proposto pelos deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE), dentro da estratégia da oposição de pedir explicações a todos os ministros acusados direta ou indiretamente de irregularidades.
Os deputados querem esclarecimentos sobre denúncias veiculadas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, em 31 de julho. A reportagem mostra ocupação ilegal de áreas de preservação permanente (APPs) e de áreas destinadas à reforma agrária. De modo geral, as construções em área de preservação obtiveram licença da prefeitura local ou do Ibama, supostamente em troca de propina. Na maioria dos casos, o Ministério Público tenta desocupar as áreas e recuperar o meio ambiente, com ações na Justiça.
Quanto aos lotes destinados a assentamentos, cuja venda é proibida, teriam sido negociados com a conivência de funcionários do Incra, também em troca de propina.
A reportagem cita os seguintes casos:
- construção de uma mansão em área de proteção ambiental da Ilha da Cavala, em Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro;
- construção do Hotel Surya Pan, em Campos do Jordão (SP), com a destruição de 11 hectares de área de preservação ambiental da Mata Atlântica;
- construção do Hotel Blue Mountain, na mesma cidade, no topo de uma montanha, que também é área de preservação. Segundo o Ministério Público, a obra causou danos às nascentes de oito rios e interferiu na fauna de uma região que tem seis espécies ameaçadas;
- construção do Condomínio Aldeia da Baleia, no litoral norte de São Paulo, em área de restinga, ou seja, quase dentro da praia, e casas junto à margem de um rio;
- construção de mansões próximas às margens do rio Preguiças, na região dos Lençóis Maranhenses, que também são protegidas por lei;
- desvio de um rio para passar embaixo de uma casa, de forma a ser visto de dentro da sala de uma mansão construída em área de preservação do município de Paraty (RJ);
- construção de casas de luxo em áreas destinadas pelo Incra para assentamentos em Mato Grosso e na Bahia;
- exploração, por madeireiros, de áreas destinadas à reforma agrária em Mato Grosso;
A reunião será realizada às 9h30, no Plenário 9.
Da Redação/WS
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Gays Prometem Entrar na Justiça Contra Outdoors Evangélicos
Grupos gays em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, prometem entrar na Justiça contra outdoors evangélicos que citam passagens bíblicas sobre homossexualidade.
“Por causa das coisas que estas pessoas fazem, Deus as entregou a paixões vergonhosas. Pois até mulheres trocam relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens tem relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmo o castigo que merecem por causa dos seus erros”. (Rom 1: 26-27)
O pastor Antônio Hernandes Lopes justifica que isso é para “expressar o que Deus diz a respeito da homossexualidade”.
Para Agatha Lima, um dos responsáveis pela Parada Gay na cidade, o outdoor foi um ataque visto ter sido colocado na semana da diversidade.
"Todos os seres humanos têm direito a expressar o que quiserem, mas têm o ano todo para fazer isso. Fazer na semana da diversidade é uma maneira de ataque, não tinha essa necessidade”, afirmou ele.
Entretanto, o pastor responde que esta é uma oportunidade para expressar o que Deus pensa a respeito disso, enquanto eles expressam sua maneira de viver. Além disso, o pastor alega que o outdoor foi colocado em um ponto distante do trajeto da Parada Gay de maneira a não causar conflitos.
Segundo Lima, o outdoor está a apenas um quarteirão do seu Centro de Referência da Diversidade Sexual, cerca da Câmara Municipal.
A acusação de homofobia é inválida para o pastor da Igreja Casa de Oração. “é algo que já está divulgado há milhares de anos”.
“Nós amamos essas pessoas, oramos por elas, elas são bem-vindas, mas a vida, a forma que elas vivem, está contrária àquilo que Deus diz”, argumentou.
Cristian Post
Via Gritos de Alerta
Segundo o G1, os outdoors evangélicos que foram colocados pela igreja Casa de Oração citam passagens de Levítico que diz “Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável…” (Levítico 20:13)
“Por causa das coisas que estas pessoas fazem, Deus as entregou a paixões vergonhosas. Pois até mulheres trocam relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens tem relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmo o castigo que merecem por causa dos seus erros”. (Rom 1: 26-27)
Para Agatha Lima, um dos responsáveis pela Parada Gay na cidade, o outdoor foi um ataque visto ter sido colocado na semana da diversidade.
"Todos os seres humanos têm direito a expressar o que quiserem, mas têm o ano todo para fazer isso. Fazer na semana da diversidade é uma maneira de ataque, não tinha essa necessidade”, afirmou ele.
Entretanto, o pastor responde que esta é uma oportunidade para expressar o que Deus pensa a respeito disso, enquanto eles expressam sua maneira de viver. Além disso, o pastor alega que o outdoor foi colocado em um ponto distante do trajeto da Parada Gay de maneira a não causar conflitos.
Segundo Lima, o outdoor está a apenas um quarteirão do seu Centro de Referência da Diversidade Sexual, cerca da Câmara Municipal.
A acusação de homofobia é inválida para o pastor da Igreja Casa de Oração. “é algo que já está divulgado há milhares de anos”.
“Nós amamos essas pessoas, oramos por elas, elas são bem-vindas, mas a vida, a forma que elas vivem, está contrária àquilo que Deus diz”, argumentou.
Cristian Post
Via Gritos de Alerta
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