Os casos de mulheres evangélicas que são agredidas pelos maridos, sendo estes convertidos ou não ao evangelho, viraram motivo de debate no meio cristão. Informações de autoridades públicas apontam que as mulheres que resolvem deixar as orientações religiosas de lado e resolvem denunciar os companheiros, afirmam que os líderes de igrejas são omissos.
O Pastor Silmar Coelho afirma que uma mulher que sofre agressão doméstica deve procurar a polícia. “Não basta ensinar uma mulher a orar pela conversão do marido que a espanca. Espancamento é caso de polícia e não de oração. Os líderes devem ser mais ativos, se intrometer, no bom sentido, na vida do casal que tem problemas. Dar conselhos, orar e não fazer nada não resolve”, opina Coelho.
Segundo o site Exibir Gospel, o Pastor Jaime Kemp acredita que o outro lado da história, o homem, deve ser ouvido, pois muitas vezes, a agressão ocorre por causa de provocações: “no aconselhamento, recebemos mulheres vítimas de violência, que chegam muitas vezes machucadas. Nós apoiamos a denúncia, mas precisamos conversar com o marido. Às vezes, a mulher tem a sua parcela de culpa nos casos de violência, porque provoca o marido. Ela precisa sim denunciar, mas primeiro deve buscar aconselhamento”.
O Pastor e Delegado Aristóteles Sakai de Freitas afirma em seu artigo “Até que a violência os separe”, que “a lei Maria da Penha não veio para separar os casais, antes seu propósito é dar à mulher agredida o direito a uma vida a dois cercada de respeito, carinho, cuidado, fidelidade e amor. Nisto a lei reforça um desejo que surgiu no Éden, de que ambos fossem uma só carne. Homens e mulheres, principalmente os evangélicos devem posicionar-se contra a invasão da violência nos lares”.
A delegada evangélica Márcia Noeli Barreto, que atua na “Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher” (DPAM) do Rio de Janeiro, defende que a lei seja o melhor caminho. “Penso que o papel dos pastores é de orientação nos relacionamentos. Isso não quer dizer que a orientação seja dizer à irmã em Cristo que ela deve orar e que tudo vai passar ou que se ela está sofrendo a violência é porque Deus permitiu. Creio que Ele não está em um lar com violência. Portanto, devemos sempre orar, mas tomar uma atitude de buscar ajuda, indo à Delegacia de Polícia e registrando o fato como crime”, orienta a delegada.
Embora a violência doméstica contra a mulher seja um crime, não existe um consenso quando o divórcio é uma opção considerada pela agredida. “Só há respaldo bíblico para o divórcio em duas situações: infidelidade e abandono. Qualquer outra razão não tem. Nesses casos, sugiro que ela monte um grupo de oração com mulheres, para pedir a Deus que mude o coração do seu marido. Ele tem poder para fazer isso”, opina Kemp. A psicóloga evangélica rebate, argumentando que o divórcio não é um pecado sem perdão: “Não acredito que Deus tenha nos chamado a viver em violência, com risco de vida, simplesmente para evitarmos um divórcio. Afinal, o divórcio não é o pecado sem perdão”.
O Pastor e vice-presidente do Instituto Mulher Viva, Ariovaldo Ramos, defende que a postura dos líderes evangélicos nesses casos não deve ser movida apenas pelos princípios da Lei Maria da Penha. “Não pode haver nenhuma lei que seja maior do que a mensagem da Cruz, de que todos somos remidos pelo sangue do Cristo e vivemos pela Graça. Não é a Lei Maria da Penha que deve despertar a necessidade de apoiar a mulher vítima de violência, e sim a mensagem da Cruz pregada por homens e mulheres submissos à vontade de Deus e assim inconformados com qualquer injustiça, seja com qualquer pessoa”, afirma Ramos.
Os versículos bíblicos que tratam da relação entre marido e mulher não são claros, porém, indicam um caminho de respeito e amor, embora orientem que a mulher seja submissa a seu marido: “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:22, 23 e 25). Um outro versículo que aborda o assunto sugere que os maridos respeitem suas esposas e as tratem com dignidade: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações” (1 Pedro 3:7).
A Vereadora da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, Leonice da Paz é uma ativista dos direitos da mulher e sugere às mulheres que nunca abandonem a esperança de que um homem violento pode ser transformado: “Você que é avó, mãe, esposa, tia, irmã, filha, enfim, mulher, quero lembrá-la que o Deus de tantas mulheres da Bíblia Sagrada, a exemplo de Ester, Débora, Sara, Rute, Agar, Ana, é o mesmo de hoje e sempre. Ele fará por você aquilo que ninguém mais poderá fazer. Ele espera de nós atitude e oração. Orar+ação=oração” orienta Leonice.
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Fonte: Gospel+
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011
MALDIÇÃO DE SODOMA - Lei que proibia casamentos homossexuais em igrejas será revogada
A lei que proibia que homossexuais solicitassem uma cerimônia de casamento em igrejas na Inglaterra, será revogada no dia 05/12/2011, segundo informações do jornal Daily Mirror. Com isso, o Governo inglês afirma que a expectativa é de que por ano, 750 casais homossexuais troquem alianças em templos. O anúncio dessa medida foi feito pela Subsecretária para a Igualdade, Lynne Featherstone.
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O Primeiro-Ministro inglês, David Cameron declarou que o matrimônio é um “valor dos conservadores”, e que acredita nos casamentos gays. A média de casamentos no país, entre heterossexuais é de 5.500 por ano.
A lei que permite a união entre pessoas do mesmo sexo está em vigor desde 2005 na Inglaterra e proporciona os mesmos direitos civis a esses casais, porém, proibia o uso de igrejas para as cerimônias de casamentos gays. Com a queda da proibição, as Igrejas não se tornam obrigadas a fazer as cerimônias, porém diversas Igrejas consideram a possibilidade de abrir as portas para que essas uniões sejam feitas nos templos.
A Igreja Católica e a Igreja Episcopal Anglicana da Inglaterra demonstram estar divididas sobre a questão, embora exista forte resistência de alguns líderes dessas igrejas. Segundo o Gospel Prime, em 2010, cinco Bispos Anglicanos divulgaram no jornal “The Times” uma Carta Aberta afirmando que os casais homossexuais não pudessem realizar suas cerimônias de casamento nas igrejas, uma vez que os direitos civis já eram garantidos.
Após a consagração em 2003 de um gay assumido ao posto de Bispo, a Igreja Anglicana vem promovendo debates intensamente sobre a questão da homossexualidade. Rowan Williams, maior liderança da Igreja Anglicana, recentemente concordou com a prática e anunciou novas medidas a respeito do assunto, que foram consideradas ousadas.
A Subsecretaria para a Igualdade afirmou que o “governo está avançando para oferecer a igualdade para os que pertencem a grupos homossexuais”. Lynne ressaltou que as igrejas não são obrigadas a nada: “nenhuma confissão religiosa é forçada a aceitar, mas agora existe a opção para aqueles que desejarem fazer isso. Trata-se de um marco importante”.
Os críticos da medida anunciada afirmam que o Primeiro-Ministro só irá revogar a lei porque seu mandato vem perdendo apoio de integrantes da comunidade gay inglesa.
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O Primeiro-Ministro inglês, David Cameron declarou que o matrimônio é um “valor dos conservadores”, e que acredita nos casamentos gays. A média de casamentos no país, entre heterossexuais é de 5.500 por ano.
A lei que permite a união entre pessoas do mesmo sexo está em vigor desde 2005 na Inglaterra e proporciona os mesmos direitos civis a esses casais, porém, proibia o uso de igrejas para as cerimônias de casamentos gays. Com a queda da proibição, as Igrejas não se tornam obrigadas a fazer as cerimônias, porém diversas Igrejas consideram a possibilidade de abrir as portas para que essas uniões sejam feitas nos templos.
A Igreja Católica e a Igreja Episcopal Anglicana da Inglaterra demonstram estar divididas sobre a questão, embora exista forte resistência de alguns líderes dessas igrejas. Segundo o Gospel Prime, em 2010, cinco Bispos Anglicanos divulgaram no jornal “The Times” uma Carta Aberta afirmando que os casais homossexuais não pudessem realizar suas cerimônias de casamento nas igrejas, uma vez que os direitos civis já eram garantidos.
Após a consagração em 2003 de um gay assumido ao posto de Bispo, a Igreja Anglicana vem promovendo debates intensamente sobre a questão da homossexualidade. Rowan Williams, maior liderança da Igreja Anglicana, recentemente concordou com a prática e anunciou novas medidas a respeito do assunto, que foram consideradas ousadas.
A Subsecretaria para a Igualdade afirmou que o “governo está avançando para oferecer a igualdade para os que pertencem a grupos homossexuais”. Lynne ressaltou que as igrejas não são obrigadas a nada: “nenhuma confissão religiosa é forçada a aceitar, mas agora existe a opção para aqueles que desejarem fazer isso. Trata-se de um marco importante”.
Os críticos da medida anunciada afirmam que o Primeiro-Ministro só irá revogar a lei porque seu mandato vem perdendo apoio de integrantes da comunidade gay inglesa.
A MAÇONARIA NA IGREJA E PASTORES MAÇONS - PARTE 1/2
Infelizmente a maçonaria está se tornando algo cada vez mais comum dentro das igrejas. Como podem pastores que deveriam instruir o povo no caminho de Cristo fazerem parte de uma organização totalmente anti-cristã e idólatra? O que devemos fazer em relação a isso?
“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1Co 10.20-22).
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.14-17).
Por Marcelo Barros - Revista Cristianismo Hoje
A Maçonaria costuma causar nos crentes um misto de espanto e rejeição. Pudera – com origens que se perdem nos séculos e um conjunto de ritos que misturam elementos ocultos, boa dose de mistério e uma espécie de panaceia religiosa que faz da figura de Deus um mero arquiteto do universo, ela é normalmente repudiada pelos evangélicos. Contudo, é impossível negar que a história maçônica caminha de mãos dadas com a do protestantismo. Os redatores do primeiro estatuto da entidade foram o pastor presbiteriano James Anderson, em Londres, na Inglaterra, em 1723, e Jean Desaguliers, um cristão francês. Devido às suas crenças, eles naturalmente introduziram princípios religiosos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava: a filantropia.
O movimento rapidamente encontrou espaço para crescer em nações de tradição protestante, como o Reino Unido e a Alemanha, e mais tarde nos Estados Unidos, com a colonização britânica. Essa relação, contudo, jamais foi escancarada. Muito pelo contrário – para a maior parte dos evangélicos, a maçonaria é vista como uma entidade esotérica, idólatra e carregada de simbologias pagãs.
Isso tem mudado nos últimos tempos. Devido a um movimento de abertura que atinge a maçonaria em todo o mundo, a instituição tem se tornado mais conhecida e perde, pouco a pouco, seu aspecto enigmático. Não-iniciados podem participar de suas reuniões e cada vez mais membros da irmandade assumem a filiação, deixando para trás antigos temores – nunca suficientemente comprovados, diga-se – que garantiam que os desertores pagavam a ousadia com a vida. A abertura traz à tona a uma antiga discussão: afinal, pode um crente ser maçom?
Na intenção de manter fidelidade à irmandade que abraçaram, missionários, diáconos e até pastores ligados à maçonaria normalmente optam pelo silêncio. Só que crentes maçons estão fazendo questão de dar as caras, o que tem provocado rebuliço. A Primeira Igreja Batista de Niterói, uma das mais antigas do Estado do Rio de Janeiro, vive uma crise interna por conta da presença de maçons em sua liderança. A congregação já estuda até uma mudança em seus estatutos, proibindo que membros da sociedade ocupem qualquer cargo eclesiástico.
Procurada pela reportagem, a Direção da congregação preferiu não comentar o assunto, alegando questões internas. Contudo, vários dos oficiais da igreja são maçons há décadas: “Sou diácono desta igreja há 28 anos e maçom há mais de trinta. Não vejo nenhuma contradição nisso”, diz o policial rodoviário aposentado Adilair Lopes da Silveira, de 58 anos, mestre da Loja Maçônica Silva Jardim, no município de mesmo nome, a 180 quilômetros da capital fluminense. Adilair afirma que há maçons nas igrejas evangélicas de todo Brasil, dezenas deles entre os membros de sua própria congregação e dezesseis entre os 54 membros da loja que frequenta: “Por tradição, a maioria deles é ligada às igrejas Batista ou Presbiteriana. Essas são as duas denominações em que há mais a presença histórica maçônica”, informa.
Um dos poucos crentes maçons que se dispuseram a ser identificados entre os 17 procurados pela reportagem, o ex-policial acredita que a sociedade em geral, e os religiosos em particular, nada têm a perder se deixarem “imagens distorcidas” acerca da instituição de lado. “Há preconceito por que há desconhecimento. Alguns maçons, que queriam criar uma aura de ocultismo sobre eles no passado, acabaram forjando essa coisa de mistério”, avalia. “Já ouvi até histórias de que lidamos com bodes ou imagens de animais. Isso não acontece”, garante. Segundo Adilair, o único mistério que existe de fato diz respeito a determinados toques de mão, palavras e sinais com os quais os maçons se identificam entre si – mas, segundo ele, tudo não passa de zelo pelas ricas tradições do movimento, que, segundo determinadas correntes maçônicas, remontam aos tempos do rei hebreu, Salomão. E, também, para relembrar tempos difíceis. “São práticas que remontam ao passado, já que nós, maçons, fomos muito perseguidos ao longo da história”.
Adilair adianta que não aceitaria uma mudança nos estatutos da igreja para banir maçons da sua liderança. Tanto, que ele e seus colegas de diaconato que pertencem ao grupo preparam-se para, se for o caso, ingressar na Justiça, o que poderia desencadear uma disputa que tende a expor as duas partes em demanda. Eles decidiram encaminhar uma cópia da proposta do regimento ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter. “Haverá uma enxurrada de ações na Justiça se isso for adiante, não tenho dúvidas”, afirma o diácono. A polêmica em torno da adesão de evangélicos à maçonaria já provocou até racha numa das maiores denominações do país, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), no início do século passado (ver abaixo).
O pastor presbiteriano Wilson Ferreira de Souza Neto, de 43 anos, revela que já fez várias entrevistas com o intuito de ser aceito numa loja maçônica do município de Santo André, região metropolitana de São Paulo. O processo está em andamento e ele apenas aguarda reunir recursos para custear a taxa de adesão, importância que é usada na manutenção da loja e nas obras de filantropia: “Ainda não pude disponibilizar uma verba para a cerimônia de iniciação, que pode variar de R$ 1 mil a cinco mil reais e para a mensalidade. No meu caso, o que ainda impede o ingresso na maçonaria é uma questão financeira, e não ideológica” diz Wilson, que é mestre em ciências da religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e estuda o tema há mais de uma década.
“Pessoas próximas sabem que sou maçom e isso inclui vários membros de minha igreja”, continua o religioso. “Alguns já me questionaram sobre isso, mas após várias conversas nas quais eu os esclareci, tudo foi resolvido”. Na mesma linha vai outro colega de ministério que prefere não revelar o nome e que está na maçonaria há sete anos. “Tenho 26 anos de igreja, seis de pastorado e posso garantir que não há nenhuma incompatibilidade de ser maçom e professar a fé salvadora em Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador”, afirma. Ele ocupa o posto de mestre em processo dos graus filosóficos e diz que foi indicado por um pastor amigo. “Só se pode entrar na maçonaria por indicação e, não raro, os pastores se indicam”. Para o pastor, boa parte da intolerância dos crentes em relação à maçonaria provém de informações equivocadas transmitidas por quem não conhece suficientemente o grupo.
“Sem caça às bruxas”
Procurados com insistência pela reportagem, os pastores Roberto Brasileiro e Ludgero Bonilha, respectivamente presidente e secretário-geral do Supremo Concílio da IPB, não retornaram os pedidos de entrevista para falar do envolvimento de pastores da denominação com a maçonaria. Mas o pastor e jornalista André Mello, atualmente à frente da Igreja Presbiteriana de Copacabana, no Rio, concordou em atender CRISTIANISMO HOJE em seu próprio nome. Segundo ele, o assunto é recorrente no seio da denominação. “O último Supremo Concílio decidiu que os maçons devem ser orientados, através do Espírito Santo, sem uso de coerção ou força, para que deixem a maçonaria”, conta Mello, referindo-se ao Documento CIV SC-IPB-2006, que trata do assunto. O texto, em determinado trecho, considera a maçonaria como uma religião de fato e diz que a divindade venerada ali, o Grande Arquiteto do Universo, é uma entidade “vaga”, sem identificação com o Deus soberano, triúno e único dos cristãos.
O pastor, que exerce ainda o cargo de secretário de Mocidade do Presbitério do Rio, lembra que, assim como as diferentes confissões evangélicas têm liturgias variadas e suas áreas de conflito, as lojas maçônicas não podem ser vistas em bloco – e, por isso mesmo, defende moderação no trato da questão. “Vejo algum exagero na perseguição aos maçons, pois estamos tratando de um problema de cem anos atrás, deixando de lado outros problemas reais da atualidade, como a maneira correta de lidar com o homossexualismo”. O pastor diz que há mais presbíteros do que pastores maçons – caso de seu pai, que era diácono e também ligado à associação. “Eu nunca fui maçom, mas descobri coisas curiosas, como por exemplo, o fato de haver líderes maçons de várias igrejas, inclusive daquelas que atacam mais violentamente a maçonaria. “Não acredito que promover caça às bruxas faça bem a nenhum grupo religioso”, encerra o ministro. “Melhor do que aprovar uma declaração contra alguém é procurá-lo, orar por ele, conversar, até ganhar um irmão.”
O presidente do Centro Apologética Cristão de Pesquisa (CACP), pastor João Flávio Martinez, por sua vez, não deixa de fazer sérios questionamentos à presença de evangélicos entre os maçons. “O fato é que, quando falamos em maçonaria, estamos falando de outra religião, que é totalmente diferente do cristianismo. Portanto, é um absurdo sequer admitir que as duas correntes possam andar juntas”. Lembrando que as origens do movimento estão ligadas às crenças misteriosas do passado, Martinez lembra o princípio bíblico de que não se pode seguir a dois senhores. “Estou convencido de que essa entidade contraria elementos básicos do cristianismo. Ela se faz uma religião à medida que adota ritos, símbolos e dogmas, emprestados, muitos deles, do judaísmo e do paganismo”, concorda o pastor batista Irland Pereira de Azevedo.
Aos 76 anos de idade e um dos nomes mais respeitados de denominação no país, Irland estuda o assunto há mais de três décadas e admite que vários pastores de sua geração têm ou já tiveram ligação com a maçonaria. Mas não tem dúvidas acerca de seu caráter espiritual: “Essa instituição contraria os mandamentos divinos ao denominar Deus como grande arquiteto, e não como Criador, conforme as Escrituras”. Embora considere a maçonaria uma entidade séria e com excelentes serviços prestados ao ser humano ao longo da história, ele a desqualifica do ponto de vista teológico e bíblico. “No meu ponto de vista, ela não deve merecer a lealdade de um verdadeiro cristão evangélico. Entendo que em Jesus Cristo e em sua Igreja tenho tudo de que preciso como pessoa: uma doutrina sólida, uma família solidária e razão para viver e servir. Não sou maçom porque minha lealdade a Jesus Cristo e sua igreja é indivisível, exclusiva e inegociável.”
Ligações perigosas
Crentes reunidos à porta de templo da IPI nos anos 1930: denominação surgiu por dissidência em relação à maçonaria.
As relações entre algumas denominações históricas e a maçonaria no Brasil são antigas. Os primeiros missionários americanos que chegaram ao país se estabeleceram em Santa Bárbara (SP), em 1871. Três anos depois, parte desses pioneiros, entre eles o pastor Robert Porter Thomas, fundou também a Loja Maçônica George Washington naquela cidade. O espaço abrigou, em 1880, a reunião de avaliação para aprovação ao ministério de Antônio Teixeira de Albuquerque, o primeiro pastor batista brasileiro. Tanto ele quanto o pastor que o consagrou eram maçons.
Quando o missionário americano Ashbel Green Simonton (1833-1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou, na então província de São Paulo, cerca de 700 alemães protestantes. Sem ter onde reuni-los, Simonton – que mais tarde lançaria as bases da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) – aceitou a oferta de maçons locais que insistiram para que ele usasse sua loja, gratuitamente, para os trabalhos religiosos. A denominação, que abrigava diversos maçons, sofreu uma cisão em 31 de julho de 1903. Um grupo de sete pastores e 11 presbíteros entrou em conflito com o Sínodo da IPB porque a denominação não se opunha a que seus membros e ministros fossem maçons. Foi então fundada a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI).
Ultimamente, a IPB vem reiteradamente confirmando a decisão de impedir que maçons exerçam não só o pastorado, como também cargos eclesiásticos como presbíteros e diáconos. As últimas resoluções do Supremo Concílio sobre o assunto mostram o quanto a maçonaria incomoda a denominação. Na última reunião, ficou estabelecida a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçons e a fé cristã. Ficou proibida a aceitação como membros à comunhão da igreja de pessoas oriundas da maçonaria “sem que antes renunciem à confraria” e a eleição, ao oficialato, de candidatos ainda ligados àquela entidade.
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BLASFEMO - Cantor de funk Mister Catra afirma que viver com várias mulheres é a lei de Deus
O cantor de funk Mister Catra, afirmou em entrevista ao site Ego que possui várias mulheres e que fez essa escolha por seguir a uma lei divina. “Pelas leis de Deus, todo animal mamífero que vive em bando é um macho com várias fêmeas… É a ordem natural das coisas”, argumenta o funkeiro de 43 anos.
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Na entrevista, Catra afirma que a relação familiar está acima de tudo, e que sua esposa compreende os relacionamentos extraconjugais. “Sempre tem uma nova. Mas minha família está completa, com minhas mulheres, meus filhos e irmãos. A única diferença entre eu e os outros maridos é que eu mostro a minha verdade e isso faz com que quem está do meu lado acredite no meu amor”, afirma o cantor.
Mister Catra, que possui 21 filhos de vários relacionamentos, afirma que eles são bênçãos na sua vida. “São 21 filhos agora, pois acabo de ganhar uma nova benção. Além deste, tenho filhos de 2 a 21 anos. Os filhos procedem pelas leis de Deus. Todos eles se aceitam e se amam. Honrando a Deus e respeitando toda dinastia”, conta Catra, que tem filhos que estão seguindo a mesma profissão: “meu filho Alan já esta cantando e o Augusto Cesar é DJ e produtor do Alan. E minha filha Thamyris Domingues acaba de assinar contrato com uma agência de modelo.”
A esposa de Mister Catra, Silvia, afirma que não tem ciúmes do cantor: “O negão é o amor da minha vida, ele me completa! Tenho ciúme do que incomoda, e até agora, não encontrei nada que me incomodasse”, conta ela. Questionado sobre como reagiria se uma de suas mulheres optasse por manter um relacionamento com outro homem, Catra afirma que não aceitaria: “Eu reagiria naturalmente como qualquer animal macho, mamífero… Mas com a sapiência (sabedoria) não chegaria ao extremo da forma selvagem”. Catra afirma que a herança que pretende deixar para seus filhos é a crença: “muita fé em Deus e toda sabedoria celestial. Isso ninguém poderá roubar deles”.
NOTA. SER CONTRA AS LEIS DE DEUS É OPTAR PELO INFERNO , VIU FUNKEIRO.
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ESSA É DE LASCAR A PEDRA - A unção da cobra. Isso mesmo, “cobra”.
Este vídeo me assusta. Trata-se de mais um exemplo da manifestação do que podemos chamar de a “teologia do deus servo”.
Sim. Esta mesma! A teologia que apresenta um “deus” aprisionado e escravizado por sua palavra e suas promessas, mesmo quando as referidas promessas não foram feitas aos seus pretensos algozes ou Suas Palavras são interpretadas completamente desvinculadas de seu contexto original e, pior, segundo uma hermenêutica utilitarista e comercial.Uma teologia prescindindo de misericórdia do Criador. Uma teologia que não pede, exige. Não suplica, demanda. Uma teologia que não exige arrependimento, tão pouco quebrantamento, mas oferece bênçãos.
Uma teologia que condena Deus e exalta homens. Uma teologia que não oferece salvação, pois não conhece pecado. Uma teologia que não liberta, pois não conhece verdade. Uma teologia espúria tentando fazer de Deus servo do homem.
Aqui vemos Marcos 16:18 – “pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados” em rota de colisão com a sensatez. A Palavra de Deus escandalizada em prática circense.
Esta cambada vai ranger muitos os dentes quando se vir pegando em cobras de fogo no quinto dos infernos! Ai vão lembrar que foram instruídos a não brincar com a Palavra de Deus, muito menos a desafiá-La!
Assista o vídeo (não há legenda, mas o vídeo é claro):
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Autor: Danilo Fernandes é empresário, consultor de marketing e franchising e editor do blog cristão Genizah
http://genizah-virtual.blogspot.com
Irã afirma que vai responder 'com toda força' a qualquer agressão
O Irã vai responder "com toda a sua força" a qualquer agressão militar por parte dos Estados Unidos ou de Israel, afirmou nesta quinta-feira (10) o guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, em um discurso diante de oficiais do exército.
"Os inimigos, em particular os Estados Unidos, seus vassalos e o regime sionista devem saber que a nação iraniana não quer agredir nenhum país, mas responderá com toda a sua força a qualquer agressão ou inclusive a qualquer ameaça, de modo que os agressores serão destruídos desde o seu interior", disse o aiatolá, segundo seu site.
"Quem pensar em uma agressão contra a República Islâmica do Irã deve se preparar para receber poderosos golpes e os punhos de aço do exército, dos Guardas da Revolução ou dos Basij (milícia islâmica)", acrescentou.
Autoridades iranianas esgrimiram nos últimos dias a ameaça de um ataque militar contra o Irã, num momento em que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) expressou na terça-feira "sérias inquietações" sobre uma "possível dimensão militar" do programa nuclear iraniano.
"Os inimigos, em particular os Estados Unidos, seus vassalos e o regime sionista devem saber que a nação iraniana não quer agredir nenhum país, mas responderá com toda a sua força a qualquer agressão ou inclusive a qualquer ameaça, de modo que os agressores serão destruídos desde o seu interior", disse o aiatolá, segundo seu site.
"Quem pensar em uma agressão contra a República Islâmica do Irã deve se preparar para receber poderosos golpes e os punhos de aço do exército, dos Guardas da Revolução ou dos Basij (milícia islâmica)", acrescentou.
Autoridades iranianas esgrimiram nos últimos dias a ameaça de um ataque militar contra o Irã, num momento em que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) expressou na terça-feira "sérias inquietações" sobre uma "possível dimensão militar" do programa nuclear iraniano.
O Irã é acusado há vários anos pelos ocidentais de querer se dotar de uma arma atômica, o que Teerã desmente categoricamente.
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