quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pais salvam bebê com tratamento descoberto na internet

Casal encontrou pelo Google procedimento que corrigia problemas causados por malformação do feto.


Um casal do País de Gales conseguiu a cura para seu bebê, que sofria de uma malformação rara, após solicitar aos médicos que ele recebesse um tratamento descoberto por eles na internet.
Criticado pelos médicos, o hábito de buscar informações sobre doenças no Google é tido como 'fonte de preocupações desnecessárias', por causa do número de páginas que fornecem informações incompletas ou sem contexto sobre sintomas e procedimentos. Mas nesse caso, os resultados de uma busca no Google salvaram a vida do bebê.
Lucy e Stuart Hay ouviram dos médicos que seu filho Thomas, que ainda estava no útero, teria menos de 5% de chance de sobreviver ao parto por causa de uma hérnia hiafragmática congênita - um 'buraco' que se forma no diafragma e faz com que órgãos do abdôme como o intestino e o estômago se desloquem para o tórax.
A malformação ocorre em 1 a cada 3.000 gestações aproximadamente e impede o desenvolvimento dos pulmões, fazendo com que o bebê, na maioria das vezes, morra durante o parto.
O bebê Thomas (Foto: Caters)O bebê Thomas (Foto: Caters)
Usando o Google, os pais de Thomas descobriram um procedimento chamado Oclusão Traqueal Fetoscópica, desenvolvido recentemente. Somente um cirurgião do King's College Hospital, em Londres, realizava o procedimento em toda a Grã-Bretanha.
A cirurgia consiste em inserir um minúsculo balão na traqueia do bebê, impedindo a saída normal do líquido pulmonar. Dessa maneira o fluido se acumula nos pulmões, que são forçados a crescer.
Por causa da operação, o bebê conseguiu se desenvolver normalmente e agora, com um ano de idade, surpreende os médicos pela recuperação total.
Lucy, Thomas e Stuart Hay (Foto: Caters)Lucy, Thomas e Stuart Hay (Foto: Caters)
Riscos
Os pais descobriram a doença de Thomas durante um ultrassom de rotina aos cinco meses de gravidez, em abril de 2011.
'A técnica estava quieta e muito concentrada na região do peito do bebê. Meu medo se confirmou quando ela disse que o estômago e o fígado de Thomas estavam dentro de sua cavidade peitoral e que ele tinha um buraco no diafragma', disse Lucy.
O casal ouviu que o bebê tinha cerca de 50% de chances de sobreviver e que tinha as opções de interromper a gravidez ou aguardar até o nascimento, assumindo os riscos.
'Passamos horas pesquisando online e encontramos esta cirurgia intrauterina que ainda estava sendo testada pelos médicos. Não sabíamos muito sobre ela, mas nos arrependeríamos se não tentássemos.'
'Nossa consultora nunca tinha mencionado a cirurgia. Ela entendeu quando dissemos que queríamos tentar, mas não recomendou, por causa dos riscos envolvidos', relembrou a mãe.
Na primeira consulta com a equipe do King's College Hospital, no entanto, o casal descobriu que o tamanho relativo do pulmão de Thomas tinha diminuído tanto que suas chances de sobreviver eram inferiores a 5%.
'Eles não conheciam nenhum bebê que tivesse sobrevivido com tantos problemas sem realizar o procedimento', afirmou Lucy.
Tratamento longo
A cirurgia laparoscópica no bebê durou 20 minutos. Através de uma incisão na barriga da mãe, que atravessou o útero e a placenta, uma câmera foi colocada na traqueia do bebê, pela boca. Depois, o balão foi inserido e inflado nos pulmões.
Lucy Hay permaneceu no hospital até o nascimento de Thomas, de parto normal, em agosto de 2011. Logo em seguida, o menino passou por uma nova cirurgia para retirar seu estômago, fígado e intestino da caixa torácica e corrigir a malformação no diafragma.
Somente em outubro, dois meses depois do parto, Lucy e Stuart puderam levar seu filho para casa pela primeira vez.
Mesmo assim, ele passou por meses de tratamentos contra infecções pulmonares e dificuldades respiratórias. Somente agora, com um ano de idade, Thomas parece completamente recuperado.
'É muito bom quando temos uma situação em que se acredita que o bebê não vai conseguir sobreviver ao nascimento e ele consegue', disse o cirurgião Kypros Nicolaides, que realizou o procedimento.
'É maravilhoso para Thomas e seus pais, mas também é gratificante para os que ajudaram isso a acontecer.'

G1/GRITOS DE ALERTA

DESCOBERTA! Arqueólogos acham indício de que Belém existia antes de Jesus nascer

Cidade é citada no Velho Testamento, mas não havia evidência física.
Segundo pesquisadores, local ficava no Reino de Judá.


Selo de argila cita Belém antes do nascimento de Cristo (Foto: Reuters/Baz Ratner)Selo de argila cita Belém antes do nascimento de
Cristo (Foto: Reuters/Baz Ratner)
Arqueólogos israelenses afirmaram nesta quarta-feira (23) que descobriram a primeira evidência física que suporta os relatos do Velho Testamento de que a cidade de Belém já existia séculos antes de se tornar venerada como a terra natal de Jesus Cristo.
A evidência encontrada é um selo de argila escavado perto dos muros da Cidade Velha de Jerusalém, com três linhas gravadas em hebraico antigo que incluem a palavra “Belém”.
Eli Shukron, que dirigiu a escavação feita pela Autoridade de Antiguidades de Israel, disse que o selo aparentemente foi colocado em um carregamento de prata ou produtos agrícolas, entregue por Belém como um tributo ao rei de Judá, nos arredores de Israel, entre os séculos 8 e 7 antes de Cristo.

“A primeira vez que o nome Belém aparece fora da Bíblia é em uma inscrição do período do Primeiro Templo”, disse Shukron em nota, se referindo a um período que vai de 1006 a.C. até 586 a.C..
A relíquia do tamanho de uma moeda aponta que Belém – mencionada pela primeira vez no Livro de Gênesis – “era, de fato, uma cidade no Reino de Judá, e possivelmente mais antiga que isso”, ele afirmou.
Belém se localiza ao sul de Jerusalém, no atual território da Cisjordânia.
O arqueólogo israelense Eli Shukron mostra o tamanho do selo encontrado (Foto: Reuters/Baz Ratner)O arqueólogo israelense Eli Shukron mostra o tamanho do selo encontrado (Foto: Reuters/Baz Ratner)

G1/GRITOS DE ALERTA

DESCOBERTA! Arqueólogos acham vestígios que podem ser de reinos citados na Bíblia

Pesquisadores veem ligações entre objetos e os reis Davi e Salomão.
Achado ocorreu em Khirbet Qeiyafa, perto de Jerusalém, em Israel.


Visão de Khirbet Qeiyafa (Foto: Universidade Hebraica de Jerusalém/Divulgação)Visão de Khirbet Qeiyafa (Foto: Universidade
Hebraica de Jerusalém/Divulgação)
Arqueólogos israelenses encontraram várias peças de culto em uma jazida perto da cidade de Beit Shemesh, a cerca de 35 quilômetros de Jerusalém, que permitirão interpretar a descrição que a Bíblia faz dos reinados de Davi e Salomão.
A descoberta, exposta nesta semana pelo professor Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e por Saar Ganor, da Direção Israelense de Antiguidades, consiste em três caixas de pedra bem talhadas, e de até 20 centímetros de altura, usadas para conservar objetos de culto divino.
"Seu meticuloso desenho responde a descrições feitas na Bíblia do palácio e do templo de Salomão", diz Garfinkel, que está há cinco anos escavando em Khirbet Qeiyafa, também conhecido como Fortaleza Elá, um reduto circular amuralhado de 2,3 hectares e em uma localização estratégica entre as cidades filisteias e Jerusalém.

De cor bege rosada, duas das caixas têm uma espécie de pórtico cuja descrição, diz o pesquisador, aparece no primeiro livro de Reis.
Foram achadas em casas da cidade e sua altura é exatamente o dobro da largura -- como em prédios achados em Jerusalém --, o que provam a conexão entre a que Garfinkel acredita que era a cidade bíblica de Shearaim e a Jerusalém de Davi e Salomão.
"Shearaim, que estava aqui no vale de Elá, significa 'Duas portas'. Esta cidade é a única da época do Primeiro Templo com duas portas, as demais tinham uma", ressalta.
Para o pesquisador, os últimos achados, e outros anteriores, reforçam a corrente que vê na Bíblia um relato fidedigno do que poderiam ser eventos históricos.
"A exatidão das descrições não nos deixa outra opção e, quem não acredita, deverá também explicar como é possível semelhante similaridade", declarou à Agência Efe.
Mas, ao contrário de outros historiadores de sua mesma universidade, ele o faz com reserva, e acredita que, como qualquer outro texto de sua natureza, a Bíblia contém episódios fidedignos e outros que não o são.
O Antigo Testamento relata com riqueza de detalhes os reinados de Davi e Salomão no século X a.C., mas até agora não existem provas inapeláveis que confirmem a magnificência presente no ideário e arte judaico-cristã posterior ou sequer sua existência.
Em Jerusalém e arredores, proliferam ruínas do Período do Segundo Templo (séculos 6 a.C. a 2 d.C.), mas do Primeiro (século XI a.C. a 586 a.C.) existem pouquíssimos vestígios e a maioria continua sujeita a um intenso debate acadêmico e político.
Um deles é uma muralha de 70 metros com um monumental torreão e uma torre de vigilância desenterrados junto às muralhas da Cidade Antiga de Jerusalém, apresentada há dois anos como possível obra do rei Salomão.
Estruturas fortificadas do mesmo tamanho foram encontradas em Khirbet Qeiyafa, cuja construção os arqueólogos datam por volta do século 10 a.C., contemporânea dos dois reis.
Seu desenho urbano, assinala Garfinkel, não responde ao de nenhuma cidade cananeia ou filisteia, também não ao de cidades no reino de Israel, mas se trata de um "planejamento típico" das cidades da Judeia. "É o exemplo mais recente que temos de uma cidade desse reino, e nos indica que este tipo de planejamento (urbano) já estava em uso nos tempos do rei Davi".
Ali, em um pedaço de cerâmica, também foi descoberta em 2008 a inscrição hebraica mais antiga conhecida, e que testes de carbono-14 remontam ao mesmo período.
O especialista insiste que a construção da cidade tem implicações sem precedentes para compreender esse capítulo da Bíblia, e que, com cerca de 20% já escavada, sua distribuição prova a existência de um reino centralizado que tinha sob sua autoridade várias cidades.

G1/GRITOS DE ALERTA

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Presidente deve trabalhar por todos, diz Obama sobre fala de Romney

Em entrevista a David Letterman, presidente comentou vídeo de adversário.
Gravação em que Romney critica eleitores de Obama mobiliza campanha.


O presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, Barack Obama, se referiu nesta terça-feira (18), pela primeira vez, ao vídeo divulgado na segunda em que o adversário Mitt Romney criticou parte de seu eleitorado.
Qualquer um que queira ser presidente dos EUA deve "trabalhar por todos e não somente para alguns", disse Obama em sua sétima participação no programa "Late Show" com David Letterman.
Obama falou sobre vídeo polêmico de Romney em sua sétima participação no programa de David Letterman (Foto: Kevin Lamarque / Reuters)Obama falou sobre vídeo polêmico de Romney em sua sétima participação no programa de David Letterman (Foto: Kevin Lamarque / Reuters)
No vídeo amador que mobilizou as atenções da campanha às eleições americanas, Romney diz, durante um encontro com doadores, que 47% do povo que vai votar em Obama "acreditam que são vítimas". O republicano também diz que sua tarefa é "não se preocupar com esse povo".
Durante a entrevista, Obama disse que "não há um monte de gente lá fora que pensa ser vítimas".
Mais cedo, a Casa Branca já havia reagido às declarações de Romney. O porta-voz Jay Carney indicou que Barack Obama se considera "o presidente de todos" os americanos, "não apenas daqueles que votaram por um ou por outro".

G1/GRITOS DE ALERTA

Al-Qaeda do norte da África pede mais mortes de americanos na região

Terroristas elogiaram mortes de diplomatas na Líbia na semana passada.
Motivo da revolta é filme americano que ridiculariza o profeta Maomé.


O braço da rede terrorista da Al-Qaeda no norte da África pediu que muçulmanos matem representantes do governo dos Estados Unidos na região em retaliação por um filme considerado insultuoso ao profeta Maomé, e elogiou o assassinato na semana passada do embaixador dos EUA na Líbia e outros três funcionários norte-americanos.
"Congratulamos nossos irmãos rebeldes muçulmanos que defenderam a honra do nosso profeta... e dizemos a eles: 'a morte do embaixador dos EUA é o melhor presente que vocês deram a esse governo arrogante e injusto'", disse a Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM, na sigla em inglês), em comunicado publicado nesta terça-feira (18) em um site usado pelos militantes.

A AQIM, braço da Al Qaeda no norte da África, pediu aos muçulmanos, em particular na Argélia, Tunísia, Marrocos e Mauritânia, que "matem embaixadores e representantes dos EUA ou os expulsem e purifiquem a nossa terra em vingança" pela honra do profeta.
O filme "A Inocência dos Muçulmanos", que teve trechos publicados na Internet, retrata o profeta Maomé como mulherengo e provocou ira entre os muçulmanos, despertando protestos violentos contra embaixadas dos EUA e de outros países ocidentais no norte da África e no Oriente Médio.
Quatro norte-americanos, incluindo o embaixador na Líbia, Christopher Stevens, foram mortos na cidade líbia de Benghazi, na terça-feira passada, após um protesto contra o filme.
Ao menos 17 pessoas morreram desde terça-feira em consequência dos protestos, que levaram os EUA a enviar tropas para reforçar a segurança de suas missões diplomáticas.
A AQIM surgiu em consequência do conflito civil na Argélia, mas gradualmente avançou para o Saara e aumentou sua participação em ataques recentemente, principalmente sequestrando ocidentais na região.
mapa protestos anti-EUA 17/09 (Foto: Editoria de Arte / G1)G1/GRITOS DE ALERTA

Em novo vídeo, Romney afirma que palestinos 'não querem a paz'

Declaração foi feita durante evento de campanha na Flórida.
Na véspera, vídeo mostrou republicano criticando eleitores de Obama.


O candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, afirmou que os palestinos "não têm interesse" na paz com Israel, segundo um vídeo divulgado nesta terça-feira (18) em que ele discursa para doadores da campanha em Boca Raton, na Flóirida, em 17 de maio.
O vídeo aparece um dia após a divulgação, pela campanha democrata, de gravação, feita no mesmo encontro, em que o republicano critica os eleitores do presidente Barack Obama.
"Vocês esperam algum grau de estabilidade, mas vocês reconhecem que este vai continuar sendo um problema insolucionado", disse, em imagens feitas por uma câmera escondida.
A revista Mother Jones divulgou nesta terça-feira novos trechos do discurso de Romney no evento da Flórida (que teve o custo de US$ 50 mil por participante), nos quais ele fala de política internacional, particularmente sobre o conflito entre israelenses e palestinos.
As capacidades de Romney como eventual comandante-em-chefe das Forças Armadas americanas estão sendo avaliadas desde que ele foi amplamente condenado por criticar o presidente Barack Obama logo depois do ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi (Líbia), no qual morreram o embaixador e outros três funcionários americanos.
O candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, faz campanha nesta segunda-feira (17) em Costa Mesa, na Califórnia (Foto: AP)O candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, faz campanha nesta segunda-feira (17) em Costa Mesa, na Califórnia (Foto: AP)
Questionado no evento se "o problema palestino" poderia ser superado, o candidato republicano respondeu que os palestinos "não têm absolutamente interesse algum pela paz" e que "o caminho para a paz é quase impensável".
Romney disse que, se for eleito em novembro, simplesmente abandonará o tema.
Sem uma análise sobre as diferentes tendências palestinas, as observações do republicano parecem descartar a possibilidade de que os líderes palestinos desejem a paz com Israel.
"Não acho que os palestinos queiram a paz (...), estando comprometidos, por razões políticas, com a destruição e a eliminação de Israel; digo que estes temas difíceis praticamente não têm solução", afirma Romney no vídeo.
"Você administra as coisas da melhor maneira possível. Você espera alguma estabilidade, mas reconhece que isto continuará sendo um problema sem solução e o deixa mais para frente, à espera de que finalmente, de um modo ou de outro, aconteça algo que resolva", disse
Desde o início da campanha, Romney expressa lealdade e apoio a Israel. Ele acusa o presidente Obama de ter abandonado o aliado americano.
No vídeo, o candidato republicano afirma que "a ideia de pressionar os israelenses para que deem algo aos palestinos em troca de alguns gestos é a pior ideia do mundo".
Romney já havia provocado a revolta dos palestinos durante uma visita a Jerusalém em julho.
Os palestinos ficaram indignados particularmente com declarações do candidato republicano consideradas racistas, quando ele afirmou que a diferença de desenvolvimento econômico entre palestinos e israelenses é motivada por "diferenças culturais".
Ele também provocou revolta a observação de que Jerusalém é a "capital de Israel", já que os palestinos desejam que a cidade também seja a capital de seu futuro Estado.
O candidato republicano tem criticado acidamente o rival, ao qual atribui uma "concepção extraordinariamente ingênua" da política externa, por acreditar que seu "magnetismo, carisma" e "persuasão" podem convencer o presidente russo, Vladimir Putin, o venezuelano Hugo Chávez e o iraniano Mahmud Ahmadinejad a parar de fazer coisas ruins.
A equipe de campanha democrata não escondeu a satisfação na segunda-feira com a divulgação dos primeiros trechos do discurso de Romney, nos quais ele afirma que 47% do povo americano votará no presidente em qualquer circunstância e que ele não pode se preocupar com esses eleitores.
"É difícil atuar como presidente de todos os americanos quando se despreza metade da nação", destacou em um comunicado o diretor de campanha de Obama, Jim Messina.
Romney concederá nesta terça-feira uma entrevista coletiva organizada às pressas em Los Angeles para tentar conter o escândalo provocado por suas observações "improvisadas" que, segundo disse, "não foram elegantemente comunicadas".
Após as convenções partidárias, as pesquisas não param de apontar o aumento da vantagem do presidente Obama nas intenções de voto.

G1/GRITOS DE ALERTA

Dilma sanciona com vetos lei que amplia benefícios para empresas

Benefícios integram Brasil Maior, para aumentar competitividade.
Entre os vetos da presidente, estão artigos que desoneram cesta básica.


A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta terça-feira (18), por meio da publicação da lei 12.715 no "Diário Oficial da União", novos benefícios para a indústria brasileira, entre eles a desoneração da folha de pagamentos de novos setores da economia.
A lei 12.715 é resutlado da medida provisória 563, resultado de um pacote de medidas anunciado em abril deste ano pelo governo para aumentar a competitividade das empresas nacionais em meio à crise financeira internacional – fator que acirra a concorrência pelos mercados interno e externo.
Benefícios para a indústria
As medidas englobam a ampliação do processo de desoneração da folha de pagamentos, iniciado em agosto do ano passado para novos setores. Recentemente, mais setores foram incluídos, mas esta última ampliação ainda não foi apreciada pelo Congresso Nacional.
A lei 12.715, sancionada pela presidente Dilma, também contempla o lançamento de um novo regime automotivo – que pretende estimular investimentos no Brasil e o aumento do conteúdo local (peças nacionais), que vale até 2017, além de incentivos aos semicondutores e ao regime de banda larga.
Cesta básica
O texto foi sancionado pela presidente da República com vários vetos. Entre eles, artigos que reduziriam a zero as alíquotas da Cofins, do PIS/Pasep e do IPI sobre os produtos alimentares da cesta básica.
Na exposição de motivos, a Presidência da República informa que a "efetiva desoneração da cesta básica deve levar em conta tributos federais e também estaduais, assim como a geração de créditos tributários ao longo da cadeia produtiva". "Nesse contexto, deve-se criar grupo de trabalho para apresentar proposta de composição da cesta básica e sua respectiva desoneração", acrescenta.

G1/GRITOS DE ALERTA

Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

  Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo . . . Na noite de 2 de d...