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quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Evangélicos turbinam projeto da 'terceira via'
Se o 2.º turno da eleição fosse hoje, Marina Silva (PSB) seria eleita presidente graças, sobretudo, ao voto dos eleitores evangélicos. É o que revela a pesquisa Ibope divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Há empate técnico entre Marina e Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, entre os católicos: 42% a 40%, respectivamente, na simulação de 2.º turno. A diferença de dois pontos está dentro da margem de erro. Ou seja, apesar de serem o maior contingente do eleitorado (63%), os católicos teriam impacto quase insignificante no resultado da eleição, pois dilmistas católicos anulariam marinistas da mesma fé.
O voto decisivo seria dos evangélicos. Com 22% do eleitorado, eles têm praticamente o dobro de preferência por Marina. Na média, 53% dos eleitores pentecostais, de missão e de outras denominações evangélicas declaram voto na candidata do PSB, ante apenas 27% que dizem preferir a atual presidente.
Os 15% de eleitores que não são católicos nem evangélicos (ateus, agnósticos, outras religiões) também pendem mais para o lado de Marina. Mas, além de terem um peso menor, a distância que separa Dilma da sua principal adversária é menor entre eles: 27% a 45%. É um grupo heterogêneo e, entre eles, não há líderes com a influência de pastores e bispos entre os evangélicos.
Não é novidade a preferência do eleitorado evangélico por Marina. Em 2010, Dilma não venceu no 1.º turno por causa de campanha movida por pastores e seguida por padres. O motivo: a hipotética defesa da legalização do aborto pela petista. A maior parte dos eleitores que abandonaram Dilma migrou para Marina, dobrando seu eleitorado na reta final.
Dilma negou defender o aborto, mas não adiantou. Só foi recuperar parte dos eleitores evangélicos quando se revelou que a mulher de seu adversário no 2.º turno, José Serra (PSDB), fizera um aborto quando jovem.
O eleitor evangélico sempre desconfiou da presidente. Em maio, uma nova onda tomou a internet quando o governo Dilma regulamentou a execução de abortos autorizados pela lei (casos de estupro, por exemplo) na rede de hospitais públicos do SUS. A reação foi tão grande que o governo voltou atrás.
A intenção de voto em Dilma entre os evangélicos cai desde então. Era 39% em maio, é 27% agora. Entre os católicos, no mesmo período, a intenção de voto na presidente oscilou muito menos, de 42% para 39%.
Já a entrada de Marina na corrida eleitoral provocou uma revolução no eleitorado evangélico. No começo de agosto, Eduardo Campos, então candidato do PSB, tinha 8% de intenções de voto entre eleitores dessa fé - a mesma taxa do Pastor Everaldo (PSC). Marina já entrou com 37%, abrindo uma vantagem de 10 pontos sobre Dilma.
O impacto foi tão grande que pulverizou as intenções de voto no até então mais notável candidato evangélico. O pastor caiu de 3% para 1% no eleitorado total, e de 8% para 3% entre evangélicos. Everaldo é líder religioso e tem o apoio de outros pastores, como Silas Malafaia.
Em nenhum outro segmento do eleitorado Marina tem uma vantagem tão grande sobre Dilma do que entre os evangélicos. Nem entre os jovens, nem no Sudeste, nem entre os mais escolarizados, nem entre os mais ricos. Isso não significa que a maioria dos eleitores de Marina seja evangélica - tem 56% de católicos. Mas Marina está abaixo da média nesse segmento, e fica sete pontos acima entre os evangélicos.
A candidata do PSB trocou a Igreja Católica pela Assembleia de Deus em 1997. Ela costuma evitar a mistura religião e política no seu discurso, mas às vezes derrapa. Questionada no Jornal Nacional sobre seu fraco desempenho eleitoral no Estado de origem, o Acre, Marina disse: "Ninguém é profeta em sua própria terra". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Candidatura de Marina Silva divide apoio evangélico
A entrada de Marina Silva (PSB) como candidata à Presidência da República está redesenhando o cenário eleitoral entre os evangélicos, grupo que representa 20% do eleitorado. Devota da Assembleia de Deus, Marina passou a atrair o apoio de líderes evangélicos antes alinhados com o Pastor Everaldo (PSC), quarto colocado nas pesquisas. No novo contexto, quem mais tende a perder apoio das lideranças evangélicas é a presidente Dilma Rousseff.
Com templos em cerca de 500 municípios brasileiros, a Igreja Fonte da Vida é comandada pelo Apóstolo César Augusto, que integrou um grupo de apoio a Dilma em 2010. "O quadro mudou muito. As nossas expectativas não foram supridas. Houve um desgaste com relação ao governo do PT", afirmou o apóstolo, que dava como praticamente certo o apoio ao Pastor Everaldo até a morte do ex-governador Eduardo Campos, então candidato à Presidência pelo PSB, em um acidente aéreo no dia 13. "Eu represento dois milhões de pessoas e, dos líderes que tenho contato, a tendência é que talvez 80% migrem para a Marina", avaliou.
No coro contra Dilma, destaca-se Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Ex-aliado de Lula, ele se diz perseguido pelo governo petista desde que pediu a prisão dos condenados no processo do mensalão em um evento religioso, há dois anos, em Brasília.O pastor, que apoiou José Serra em 2010, também afirma ter outros motivos para fazer propaganda contra Dilma. "O PT pensa que nós somos otários e não estamos monitorando o que eles estão fazendo. Tudo que é lixo moral, o PT apoia", criticou, ao dizer que boa parte da legenda é a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em guerra contra Dilma, Malafaia vai fazer campanha para Pastor Everaldo, mas diz que recebeu bem a entrada da ex-ministra do Meio Ambiente na disputa. "Se a Marina for para o segundo turno contra Dilma, eu vou de cabeça com Marina", afirmou.
Em 2010, Dilma conseguiu o apoio de grande parte dos líderes religiosos após fechar um acordo em que se comprometia a não trabalhar pessoalmente no avanço de temas como aborto e casamento gay, que ficariam a cargo do Congresso. Neste ano, ainda não houve uma definição oficial no programa da candidata a respeito de temas desse tipo. Mas, nem mesmo a presença da presidente em eventos e templos religiosos tem dado retorno.
No início do mês, ela esteve em uma igreja em São Paulo da Assembleia de Deus, maior congregação evangélica do País, com mais de 12 milhões de fiéis. Entretanto, o presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, Bispo Manoel Ferreira, que recepcionou Dilma no encontro e participou de sua coordenação de campanha em 2010, está com Pastor Everaldo e será uma das atrações da propaganda eleitoral do candidato.
Uma semana antes, Dilma participara da inauguração do Templo de Salomão em São Paulo, ao lado do chefe da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, que foi um de seus aliados nas últimas eleições. A igreja informou que vai se abster de apoiar qualquer partido e seus respectivos candidatos.
Entre os líderes ouvidos, o único que ainda não tem posição definida é Robson Rodovalho. O bispo comanda a Sara Nossa Terra, que tem mais de mil igrejas espalhadas em todos os estados do País. Em 2010, ele apoiou Dilma Rousseff, mas agora diz estar desapontado com o partido da presidente.
"O PT perdeu muita credibilidade com os parceiros, não só os religiosos. Uma pessoa (Dilma) faz um acordo, e os outros (membros do partido) não assinam embaixo", criticou. Sobre a presença de Marina na disputa, Rodovalho disse que será bom para os evangélicos se houver "um bom diálogo com ela".
Com forte atuação na região Norte, o apóstolo Renê Terra Nova, do Ministério Internacional da Restauração, vai manter a linha adotada nas últimas eleições, quando apoiou Marina Silva. Por sua vez, o chefe da Igreja do Evangelho Quadrangular, Mário de Oliveira, que apoiou Dilma em 2010, agora faz campanha com Pastor Everaldo e diz que vai "indicar o voto aos fiéis". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
JAPÃO TEM CULTO EM ADORAÇÃO AO PÊNIS.
Realiza-se, anualmente, no primeiro domingo de Abril na cidade de Kawasaki (Japão).
O evento envolve uma série de ilustrações, doces, verduras e decorações alusivas ao pénis, assim como o desfile do mikoshi que nada mais é do que um veículo que transporta a divindade, neste caso, o pénis.
Este festival concentra-se no venerado Santuário do Pénis, muito popular entre as prostitutas que recorriam a ele para rogar por proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Existem várias lendas locais que estarão na base desta devoção indiscutivelmente incomum. A mais conhecida conta-nos a história de um demónio de dentes afiados que se escondia na vagina de uma rapariga e que terá castrado os seus noivos na noite de núpcias. Nisto, a jovem decide recorrer a um ferreiro que terá criado uma ferramenta específica para quebrar os dentes do demo e desta forma livrá-la da maldição.
No entanto, desengane-se quem pensa que este festival se centraliza unicamente no pénis.
Também é conhecido como a festa da fertilidade, em que homens e mulheres se juntam para pedir ajuda espiritual. A maioria das preces centraliza-se na obtenção de filhos saudáveis, um casamento harmonioso e prosperidade na família, o que nos leva a outra lenda da terra que diz que “a mulher que encostar as mãos nas esculturas nunca terá problemas em engravidar”.
Todos os anos são esperados mais de 1 milhão de visitantes que se juntam aos habitantes locais na comemoração da data. O dinheiro arrecadado é revertido para a pesquisa do vírus HIV que atinge cerca de 8 100 pessoas por ano no Japão.
Não deixa de ser interessante a existência de um festival deste tipo se olharmos para os japoneses como um poço de conservadorismo quando se trata de manifestações afetuosas em espaços públicos. Mas o que seria o Japão sem as suas extraordinárias particularidades!
VIA GRITOS DE ALERTA
Setenta milhões de cristãos já foram martirizados por sua fé
Uma nova série de artigos na revista Christian History (Histórias Cristãs) relata que existe uma “guerra global” sendo travada contra os cristãos. A revista que tem dados que remontam desde os tempos de Jesus, e fornece um número de 70 milhões de cristãos, que já foram martirizados por sua fé.
Os relatórios que estão na mais recente edição da publicação trimestral e co-autoria de membros da Voice of the Martyrs USA(Voz dos Mártires EUA).
Embora eles especialmente examinem a perseguição dos cristãos nos últimos 300 anos, eles também têm em seus arquivos, números que remontam ao longo da história cristã.
Os dados, atribuídos ao falecido pesquisador David Barrett B, coloca o número de cristãos martirizados desde o tempo de Jesus a 70 milhões.
Ele coloca o número de cristãos sistematicamente exterminados na Alemanha nazista em um milhão, enquanto o número de cristãos ortodoxos e outros assassinados na Rússia entre 1917 e 1950 em 15 milhões.
Na China, pelo menos 200 mil cristãos e estrangeiros foram mortos no Boxer Rebelião de 1898 a 1900, e outras 700 mil foram mortas na China comunista entre 1950 e 1980.
O número de católicos assassinados no México desde o final dos anos 1800 a 1930 é estimado em 107 mil, enquanto 300 mil cristãos se acredita ter sido morto sob Idi Amin em Uganda entre 1971 e 1979.
As estimativas do número de cristãos mortos anualmente por sua fé hoje diferem enormemente. Todd Johnson, do Centro para o Estudo do Cristianismo Global, coloca o número de cristãos martirizados anualmente em 100.000. Por contraste, Christof Saure, do Instituto Internacional para a Liberdade Religiosa, coloca o número muito inferior, entre 8.000 a 9.000 por ano.
Mas isso ainda é demais para Michael Austin, um comentarista cristão e colaborador do relatório.
“Existe uma guerra global contra os cristãos? “Essa pergunta é feita nesta edição e, a julgar pelo número de mortes e torturas nos últimos anos, a minha conclusão é, sim – e as vítimas são surpreendentes" .diz ele
“Infelizmente, os nomes dos heróis de Cristo e suas histórias inspiradoras em grande parte é silenciada hoje e sua causa não é denunciada na imprensa popular mundial.“ completou.
Roy Stults da Voz dos Mártires disse que não há conscientização suficiente na Igreja do Ocidente: “Muitos cristãos no Ocidente negam ou a ignoram, mas a perseguição é parte da realidade atual.”
Pastor faz “desafio de Elias” ao califa do Estado Islâmico
Um pastor cristão norte-americano está propondo um desafio de fé ao chefe do grupo terrorista Estado Islâmico, o autoproclamado califa Abu Bakr al-Baghdadi. Basicamente é uma repetição do que fez Elias com os profetas de Baal no Monte Carmelo, no Antigo Testamento.
O evangelista Bill Keller, que mantém o site Liveprayer.com, disse que deseja provar ao mundo que os muçulmanos adoram a um falso deus. Ele fez um vídeo onde afirma: “É hora de alguém expor esses instrumentos de Satanás, em vez de se esconder na tenda como o exército de Israel fez quando foi hostilizado por Golias”.
Keller explica que seu desejo é mostrar que “Jesus morreu pelos pecados de todos os homens, incluindo os do Sr. al-Baghdadi”. Por isso, ele deseja ver o califa renunciar ao Islã e aceitar Jesus. Para que isso aconteça, Keller diz estar pronto para dar ao mundo uma demonstração pública do poder divino.
“Eu iriei para o Iraque, a Síria, ou qualquer local que você deseja”, diz Keller. “Cada um levará um animal puro, cortado em pedaços. Armamos as fogueiras. Depois de tudo preparado, você tem uma hora para pedir que Alá faça chover fogo sobre a sua oferta. Se no final daquela hora Alá não responder às suas súplicas, eu invocarei o único e verdadeiro Deus, o Deus da Bíblia… não apenas para lançar fogo sobre a minha oferta, mas também sobre a sua”.
E Keller vai mais além: “Se o seu deus Alá não responder, você… renuncia como líder do Estado Islâmico. Você se aposenta da sua vida de terror e incentiva seus seguidores a viver em paz. Então eu poderei voltar para minha casa nos Estados Unidos. Mas caso seu deus Alá responder às suas súplicas por fogo [e] o meu Deus não, eu renuncio à fé cristã, e você poderá fazer o que quiser e até me matar”.
O desafio de Keller é baseado no relato de 1 Reis 18, em que o profeta Elias derrotou os 450 profetas do deus pagão Baal. O evangelista deseja que esse desafio de fé cause um impacto em todos os muçulmanos do mundo.
“O Islã é uma mentira 1.400 anos de idade, vinda do inferno, nascido da voz de Satanás, literalmente. Maomé estava correto quando disse que era Satanás que inicialmente falou com ele. Ele sonhou com o seu próprio deus, Alá, que tenta ser uma imitação do Deus da Bíblia, e inspirou o seu próprio livro sagrado, o Alcorão, também uma imitação barata, muitas vezes plágio da Palavra de Deus inspirada, inerrante, a Bíblia”
Keller postou o desafio pela primeira vez julho, mas não obteve resposta de Baghadai nem de algum representante do Estado Islâmico, e afirma que o desafio continua de pé. Com informações WND.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Mulher mata leopardo em luta de foice na Índia
Uma mulher atacada por um leopardo na Índia se defendeu com uma foice e uma pá e – depois de lutar por meia hora – acabou matando o felino.
Kamla Devi, de 56 anos, sobreviveu ao ataque no Estado de Uttarakhand, no norte do país, com várias mordidas e fraturas.
Devi buscava água no domingo quando o leopardo surgiu de um arbusto e deu um bote. "Pensei, 'já era', mas não perdi a paciência e a coragem", contou.
Ela carregava água de um canal para a sua plantação, próxima ao vilarejo de Sem Nauti, no distrito de Rudraprayag.
'Mano a mano'
Durante a luta, Devi diz ter quebrado alguns dos dentes do animal.
"Lutamos no mano a mano por quase meia hora. Então, percebi que ele estava morto", disse a mulher, que foi internada em um hospital próximo à cidade de Srinagar Garhwal.
Médicos disseram ter ficado surpresos que ela tenha sobrevivido e acharam que ela teve sorte.
"Ela teve duas fraturas na mão direita e uma na esquerda, além de ferimentos profundos na cabeça e nas pernas. Havia marcas de mordidas no corpo inteiro", disse o médico que a atendeu, Abdul Rahul.
Pankaj Bist, um dos vizinhos que ajudaram a levar Devi ao hospital, contou que ela foi buscar água por volta de 10h.
"Ela é muito corajosa. Atacou o leopardo e encarou a luta com a foice."
Perda de hábitat
Na semana passada, leopardos mataram uma mulher em outra localidade de Uttarakhand, e feriram outra em Rudraprayag.
Moradores dizem que os felinos estão sendo vistos com cada vez mais frequência nas proximidades de povoados, à medida em que a população crescente reduz os hábitats dos leopardos.
Rudraprayag ganhou renome internacional na década de 1920 graças a um livro de um ex-caçador que virou ambientalista, Jim Corbett.
O livro Man Eater of Rudraprayag (Comedor de Gente em Rudraprayag, em tradução livre) registra as tentativas de Corbett de localizar um leopardo macho mais velho que tinha a fama de ter matado mais de 125 pessoas, antes de ser caçado por Corbett, em 1925.
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