terça-feira, 7 de abril de 2015

JUIZ DECRETA PENA DE MORTE A BEBE ANENCÉFALO


Juiz autoriza aborto de anencéfalo, mas admite ser ilegal
 Ao autorizar o aborto de anencéfalo solicitado por uma mulher, o juiz Jesseir Coelho de Âlcantara chamou a atenção para o fato do procedimento não ser previsto na legislação atual, uma vez que o Código Penal (CP) só permite duas formas consideradas de abortos.
O magistrado seguiu a decisão do Supremo Tribunal Federal que em 2012 decidiu por 8 a 2 que aborto de feto sem cérebro não é crime e determinou que o procedimento seja realizado na Clínica Fértili, local que dispõe de condições aptas a realizar o procedimento adequado.
Jesseir lembrou que já autorizou, em várias ocasiões, aborto de feto anencefálico, acatando parecer ministerial, mas reconhece que o aborto pretendido pela mulher não é previsto na legislação atual, que autoriza apenas dois tipos de aborto: o aborto terapêutico ou necessário, previsto no artigo 128, inciso I, do CP, para a hipótese em que há perigo concreto para a vida da própria gestante; e o aborto sentimental ou humanitário, da estuprada ou da vítima do atentado violento ao pudor, evidentemente, quando a gravidez resultou de estupro ou do atentado, sendo essa modalidade abortiva prevista no artigo 128, inciso II, do mesmo Diploma Legal.
“Como terceira hipótese, o aborto eugenésico ou eugênico, isto é, aquele que se compreende quando há sério ou grave perigo de vida para o nascituro (deformidades graves na criatura ou possibilidade da criança nascer com taras hereditárias), não é expressamente admitido pela lei penal”, admitiu o juiz.
Rachel Sheherazade, comentarista da Rádio Jovem Pan, lembrou que em 2012 o STF tomou, de forma indevida, as atribuições que são do Legislativo e afirmou temer que decisões como essa acabam dando precedente para mais exceções legalizando o abortamento eugênico, que é aquele que artificialmente seleciona os bebês aptos a viver e a os destinados a morrer por conta de seus defeitos físicos ou mentais.
Sheherazade lembrou que este tipo de procedimento era bastante comum na Alemanha Nazista, comandada por Adolf Hitler, cujo o ideal purista destinava a morte qualquer pessoa com deficiências, dando direito a existência a uma raça superior, segundo defendia o ditador.
A mulher que pediu autorização para interromper a gravidez relatou que está grávida de 20 semanas e que tem sido realizados diversos exames de ultrassonografia por diversos especialistas, os quais constataram a anencefalia fetal. O parecer médico também destaca que a gestação é de alto risco, pois 80% do cérebro estaria fora da cabeça.
“Infelizmente, é certa a morte do produto da concepção da requerente, não havendo procedimento médico capaz de corrigir a deficiência do órgão vital. Além do que, os riscos para a saúde e a vida da gestante, bem como os problemas psicológicos só tendem a aumentar com o passar do tempo, caso não haja a interrupção da gestação”, ressaltou o juiz Jesseir Coelho de Âlcantara.


INF. CPAD /  VIA GRITOS DE ALERTA 

Padre decide se batizar em Igreja Evangélica após ouvir a Palavra de Deus


Padre decide se batizar em Igreja Evangélica após ouvir a Palavra de Deus
O sacerdote católico Barbarian Gonzales, ao ouvir a Palavra de Deus, através de um grupo de cristãos evangélicos que estavam evangelizando, teve um despertamento espiritual e a revelação de Deus na sua vida. Após 23 anos como padre, o agora irmão Gonzales disse estar  no caminho da luz e é um novo homem.
Barbarian Gonzales, foi ordenado sacerdote em dezembro de 1991, e serviu a Igreja Católica como padre por 23 anos, mas em um evangelismo que estava sendo realizado por um grupo de cristãos evangélicos, o padre ouviu a boa nova do Evangelho do Senhor Jesus e teve um despertar espiritual e um toque da revelação de Deus, o qual o levou a tomar a decisão.
O sacerdote católico Barbarian Gonzales conta que foi levado para ser batizado aos 5 anos de idade e agora considera isso como um erro, pelo fato da Palavra de Deus quando se refere ao batismo, revela que o ato é para aquele que crê, se arrepende do seus pecados, e afirma o ex-padre que com 5 anos como podia crer.
Gonzales pediu perdão a Deus por ter recusado esta tão bela salvação, dizendo: “eu peço perdão e agradeço a estes irmãos da igreja pentecostal por falar da Palavra do nosso Senhor Jesus Cristo. Muitos me chamaram de louco, minha mãe ficou surpresa com esta decisão que eu tomei, mas eu entendi que deveria ser salvo e não poderia ir mais longe no caminho da escuridão, mas agora estou no caminho da Luz e eu sou um novo homem”, disse.
O ex-padre católico e agora irmão Gonzales, também exortou a todos sobre o único caminho que existe para que o homem pode ser salvo (Caminho, a Verdade e a Vida) como diz em João 14: 6, e afirmou que a idolatria é um terrível pecado, são imagens feitas pelos homens, as quais não podem salvar, não pode ouvir, não ver, e nem sentir “.
É como diz as Escrituras de Deus no Salmo 115 vs. 4 a 8  – “4 -Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens.  / 5 -Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem;  / 6 -têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram.  / 7 -Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta.  / 8 -Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.
O agora ex-padre foi até a Igreja Pentecostal unida da Colômbia - (IPUC BOSA LA CABAÑA), onde se rendeu ao Senhorio do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e declarou querer ser batizado.
Assista o vídeo com o testemunho e batismo do ex-padre Barbarian Gonzales:

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O PODER DA CRUZ NA ÍNDIA .

A Universal vem fazendo a diferença no segundo país mais populoso do mundo. Na Índia, lugar onde a crença das mais de 1,2 bilhão de pessoas se divide em pelo menos cinco religiões (hinduísmo – mais de 80%; islamismo – cerca de 11%; cristianismo – aproximadamente 4%; sikhismo; budismo e jainismo), a Igreja tem levado às pessoas o entendimento de que não é na quantidade de deuses (para se ter uma ideia, o número oficial de divindades no país chega ao gigantesco número de 330 milhões) que elas poderão encontrar a plenitude de vida, mas no Único e Verdadeiro Deus: o Senhor Jesus Cristo.
No último dia 03 foi realizado o evento “Poder da Cruz”, com o objetivo de fazer as pessoas entenderem que o Senhor Jesus não é apenas mais um “deus”, como é a ideia de muitos hindus, mas o Único Deus. Das 1,4 mil pessoas presentes, 90% eram hindus e cristãos católicos.
As duas igrejas de Chennai, maior cidade do estado Tamil Nadu, localizado ao Sul da Índia, se uniram para o evento com a finalidade de levar as pessoas a compreenderem que o Senhor Jesus também morreu por elas, e que por isso não poderiam aceitar viver doentes ou na miséria.
Durante a reunião, falamos que sem fé é impossível agradar a Deus e explicamos que essa tem sido a razão pela qual as pessoas têm andado confusas e a procura de uma saída em vários lugares. Mas, quando elas aprendem a usar a fé no Deus Vivo, o Verdadeiro Deus, Ele Se manifesta e muda a situação de sofrimento.
Após essa Mensagem, convidamos as pessoas a fazerem uma prova desta fé, e muitas delas, que sentiam dores por anos, foram curadas.
No final, falamos do significado da morte do Senhor Jesus, que nos deu acesso direto a Deus, e explicamos que o nosso “Guru” é o Senhor Jesus Cristo, o Único que, de fato, pode nos levar ao Pai.
Chamamos as pessoas para passarem a depositar a fé neste Deus e a conhecê-lO. Elas saíram de lá não apenas sabendo da existência de mais um deus, mas do Verdadeiro, que pode realmente transformar suas vidas e lhes dar a Salvação.
A Universal está presente no país há 18 anos e desenvolve o trabalho evangelístico por meio de sete pastores e 31 obreiros nas três igrejas existentes. Apesar da dificuldade devido à grande religiosidade do país, essa é a fé que nos move e nos impulsiona a cada vez mais ganharmos almas para o Reino dos Céus.
Blog Universal

Pastor Takayama está internado em Curitiba


Pastor Takayama está internado em Curitiba
O pastor e deputado federal Hidekazu Takayama está internado em um hospital em Curitiba (PR) para tratamento médico, segundo informou sua filha Priscila Polini, pela rede social.
Ela explica que “Em que pese o momento delicado, trata-se de medida protetiva, visando o rápido restabelecimento, e também para facilitar os exames e procedimentos necessários para o restabelecimento de sua saúde.”
E pede “a todos que possamos rogar ao nosso supremo Deus as bênçãos divinas, pois sabemos que Ele está no controle de todas as coisas.”
 50 anos de ministério
O pastor Takayama comemorou 50 anos de ministério, no último dia 19 de março, no templo sede da AD em Curitiba, com a presença do presidente da Convenção Geral das ADs no Brasil – CGADB, pastor José Wellington Bezerra da Costa e do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha e muitos outros convidados.
Pastor Takayama tem 66 anos de idade e começou a pregar em cruzadas e congressos logo após sua conversão. Suas cruzadas são realizadas pelo ministério “Cristo Vive’ que percorreu o Brasil e diversos países pregando a mensagem do evangelho..
É deputado federal  atuante na bancada evangélica e preside a Comissão do Brasil Japão no Congresso Nacional.

Militantes islâmicos atacam igreja e deixam sete feridos, no Egito


Militantes islâmicos atacam igreja e deixam sete feridos, no Egito
No último domingo (5), militantes islâmicos voltaram a realizar atentados nas duas maiores cidades do Egito. Um deles aconteceu no Cairo e o outro foi contra uma igreja, em Alexandria, causando a morte de um policial e deixando sete feridos.
Em um incidente separado, o líder de um grupo militante que teve como alvo a polícia e os soldados em torno da capital foi morto em um tiroteio com as forças de segurança na manhã de domingo, disse o Ministério do Interior.
O Egito enfrenta uma insurgência baseada no norte do Sinai, que já matou centenas de soldados e policiais, desde que o Exército derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi, em 2013, na sequência de protestos em massa contra seu governo.
A maioria dos ataques de militantes aconteceu na Península do Sinai, uma região remota, mas estratégica na fronteira com Gaza, Israel e o Canal de Suez. Bombardeios em menor escala tornaram-se cada vez mais comuns no Cairo e em outras cidades.
A explosão de uma bomba em uma ponte que conduz ao sofisticado bairro de Zamalek (Cairo), que abriga muitas embaixadas, também matou um policial, segundo o Ministério do Interior. Mais dois policiais e um civil ficaram feridos.
A força da bomba que foi plantada em ou perto de um carro deixou uma cratera rasa e poças de sangue em 15 de maio Bridge, segundo informaram as fontes.
Em Alexandria, militantes atiraram de um ônibus contra uma igreja, ferindo um policial e três civis antes de fugir.
No sábado (4), duas bombas explodiram perto de uma delegacia de polícia no distrito residencial de Imbaba, cruzando o Rio Nilo do Zamalek, sem causar vítimas.
O bombardeio de domingo foi reivindicado no Twitter por Ajnad Misr, um grupo militante que surgiu em janeiro de 2014 e tem como alvo as forças de segurança e em torno de Cairo.
"Deus permitiu que nossos bravos soldados plantassem uma bomba caseira, onde os serviços penais (de segurança) se reuniram na ponte", disse o braço midiático da Ajnad Misr.
Em um incidente separado, o fundador e líder da Ajnad Misr foi morto pelas forças de segurança. Hammam Mohamed Ahmed Attia foi morto a tiros durante um confronto em torno na madrugada deste domingo, em um apartamento, em Giza - um subúrbio da capital.
O Ministério do Interior disse em um comunicado que, sob a liderança de Hammam Mohamed, o grupo lançou 26 ataques contra policiais e soldados.
Fontes de segurança dizem que o grupo é guiado por uma ideologia salafista conservadora islâmica, mas não são cogitadas ligações com a Al Qaeda ou a filial egípcia do Estado Islâmico, província de Sinai.
A Província do Sinai assumiu a responsabilidade por grande parte da violência que tem arruinado a região, enquanto Ajnad centrou-se mais na área da Grande Cairo.
No norte do Sinai, um soldado foi encontrado morto com um ferimento de bala na cabeça, aparentemente executado, após os ataques de militantes, na última quinta-feira (2). O ataque também causou a morte de 17 soldados e três civis. O exército não estava disponível no momento para comentar o assunto.


http://noticias.gospelmais.com.br/babilonia-globo-cortar-cenas-prostituicao-novela-75628.html

domingo, 5 de abril de 2015

O Verdadeiro Sentido da Páscoa (Pêssach)

Páscoa é a festa que marca o início do calendário bíblico de Israel e delimita as datas de todas as outras festas na Bíblia. Páscoa (Pêssarr, em hebraico) significa literalmente “passagem” (pois o Senhor “passou” sobre as casas dos filhos de Israel, poupando-os. Ex 12:27). É uma FESTA instituída por D-us como um memorial para que os filhos de Israel jamais se esquecessem que foram escravos no Egito, e que o próprio D-us os libertou com mão poderosa, trazendo juízo sobre os deuses do Egito e sobre Faraó. (Ex 12). Páscoa fala de memória, de identidade. O povo de ISRAEL foi liberto do Egito para poder servir a D-us e ser luz para as nações. Páscoa é uma FESTA instituída para que jamais ISRAEL se esquecesse quem foi, quem é e o que deve ser. Da mesma forma,  todos os que são discípulos do Mashiach são co-herdeiros e co-participantes das promessas e das alianças dadas por D-us a Israel, pois através do Evangelho foram enxertados em ISRAEL e são parte do mesmo corpo (judeus e não-judeus), a Família de D-us (Ef 3:6). Daí, conforme o ensino apostólico em I Co 5:8, os discípulos de Yeshua não-judeus podem e devem também celebrar este memorial. O simbolismo da Páscoa é parte da mensagem no Novo Testamento, e toda a obra da Cruz se baseia no evento da Páscoa Judaica. Yeshua não apenas é morto em Páscoa, mas ele simboliza o próprio CORDEIRO pascal (I Co 5:8), que TIRA o pecado do mundo (Jo 1:29) e cujo sangue nos liberta, nos resgata da escravidão do pecado e nos SELA como Seus filhos.  Nele (Yeshua), somos feitos NOVAS CRIATURAS sem o fermento da malícia e da maldade. Como podemos ver, não se pode entender a obra da cruz sem o conhecimento dessa que é a mais simbólica das Festas de D-us. Páscoa fala de nossa LIBERTAÇÃO para servirmos a D-us.

Representação de um Sêder (jantar) de Pêssach dos dias de Yeshua
Como os antigos judeus comemoravam esta data?
Segundo Ex capítulo 12, Páscoa deveria ser celebrada com um jantar familiar, onde um Cordeiro seria assado e comido por todos. O jantar também deveria ter o pão asmo ou sem fermento (matzá, em hebraico) e ervas amargas. O pão sem fermento nos ajuda a lembrar que na noite da Páscoa no Egito, comemos às pressas e o pão não teve tempo de fermentar. As ervas amargas nos lembram de como nossa vida era amarga quando éramos escravos de Faraó. Por volta do ano 550 a.C., os judeus criaram uma seqüência para o jantar (chamada de Hagadá), que incluía o RELATO do Êxodo, os 4 cálices de vinho e o Charosset (pasta doce).  A intenção do mandamento (Ex 12:26) é que TODOS os membros da família participem das narrativas e da liturgia, e que a festa seja uma ferramenta DIDÁTICA para se ensinar às crianças sobre como o Senhor nos libertou com mão forte do Egito. Yeshua, quando celebrou seu último jantar de Páscoa com os discípulos, seguiu exatamente a tradição judaica vigente em sua época e até os dias de hoje. Ele utilizou quase todos os elementos e a seqüência que temos hoje nos lares judaicos. Não apenas isso, mas ele utilizou parte da tradição criada no séc VI a.C. para institucionalizar a Santa Ceia (um Kidush com simbolismo mais rico).

Existem adereços especiais que nos ajudam a ver como a Páscoa era comemorada?
A forma como desde o século VI a.C. os judeus celebram a Festa de Páscoa é praticamente a mesma de hoje. Na mesa temos um prato especial chamado “Keará”. Nele dispomos os elementos do jantar:  Beitsá (um ovo cozido que representa a oferta de Páscoa feita no Templo – Chaguigá), o Zerôa (um osso de cordeiro que representa o Cordeiro Pascal – nos lares judaicos tradicionais não se come cordeiro em luto à destruição do Templo), as ERVAS Amargas (Karpás: batada cozida ou cebola – que representa o duro trabalho dos hebreus no Egito;  o Marôr: gengibre; e o Chazêret: salsão), e o Charôsset (uma pasta doce que se assemelha a um barro – lembrando do barro que os filhos de Israel amassavam no Egito para fazerem tijolos). Além dos elementos do PRATO KEARÁ, temos também TRÊS pães ásmos e 5 cálices de vinho – cada um com um simbolismo diferente.

O Keará (prato de Pêssach) com os elementos do Jantar
Como as famílias devem hoje celebrar esta data?
Os Judeus (sejam eles crentes em Yeshua ou não), celebram esta festa da forma descrita acima pois ela é um estatuto perpétuo (Ex 12:14).  Para os judeus crentes, esta festa é ainda mais especial, pois Yeshua é o nosso Cordeiro Pascal. Mas e os cristãos não-judeus? Temos provas históricas que a Igreja, até meados do séc IVd.C., celebrava a Festa de Páscoa como os judeus (com pães asmos e no dia 14 de Nissan) – I Co 5:8 e Cl 2:16. Algumas obras Patrísticas também atestam a mesma coisa (Peri Pascha – Melito de Sardes – séc II d.C.). Vejam o que escreve Polícrates, então bispo de Éfeso, sobre a celebração de Pêssach. Ele estava argumentando contrariamente à decisão do Bispo de Roma, Papa Vitor I, sobre a imposição de mudança da data e do simbolismo da Páscoa:
“Nós observamos o dia exato, sem tirar nem por. Pois na Ásia grandes luminares também caíram no sono [morreram], (…) incluindo João, que foi tanto uma testemunha quanto um professor, que se deitou no peito do Senhor e (…)  Policarpo, que foi bispo e mártir; e Tráseas, bispo e mártir de Eumênia, que dormiu em Esmirna. Por que precisaria eu mencionar o bispo e mártir Sagaris, que se deitou em Laodicéia, ou o abençoado Papirius ou Melito (…)? Todos estes observavam o décimo-quarto dia da Páscoa judaica de acordo com o evangelho, não desviando em nenhum aspecto, mas segundo a regra de fé. E eu também, Polícrates, o menos importante de todos, faço de acordo com a tradição de meus pais (…) E meus parentes (07 outros bispos) sempre observaram o dia que as pessoas separavam o fermento (…) Pois os que são maiores que eu disseram ‘Nós devemos obedecer a Deus ao invés dos homens…‘ (…)”.  Eusébio sobre a Carta de Polícrates de Éfeso ao Papa Vitor I – História Eclesiástica – Livro V – Cap. 24
A Pascoa Judaica só foi proibida de ser celebrada no Concílio de Antioquia, em 341 d.C, e demorou quase 400 anos até que as pessoas tivessem deixado de vez esta tradição dos apóstolos. Assim, os cristãos de hoje deveriam obedecer ao apóstolo Paulo e seguir o exemplo dos primeiros crentes, realizando em suas igrejas e em suas famílias um jantar festivo, com pão sem fermento, o cordeiro assado e ervas amargas, para se lembrarem de como a vida era amarga antes de conhecermos a Yeshua, e como ele nos RESGATOU com mão forte das garras do inimigo e da escravidão do pecado, e nos fez NOVA CRIATURA sem o fermento do pecado. Deveríamos todos celebrar neste dia como o SANGUE do Messias foi derramado por nós, nos marcando e nos consagrando a D-us.
Um detalhe que também merece destaque é a ordenança na Torá para que nenhum ESTRANGEIRO/ESTRANHO (nechár - נֵּכָר ) participasse da celebração de Pêssach, uma vez que tal fato traria juízo sobre a vida daquele que fosse alheio ao evento e sua conotação material e principalmente espiritual. Se algum estrangeiro ou peregrino (תּוֹשָׁב  tosháv),  estivesse presente às vésperas de um jantar de Pêssach na casa de uma família judaica, este teria que ser circuncidado para poder participar (Ex. 12:43-48). Logicamente, este mandamento continua ainda em vigor. Porém, é importante lembrar das palavras dos profetas de ISRAEL que apregoam que haveria um tempo onde o Eterno APROXIMARIA ao seu povo (Israel) outros povos mediante a sinceridade da escolha em se GUARDAR a Sua aliança. Vejamos:
“Porque o SENHOR se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os ESTRANGEIROS, e estes se ACHEGARÃO à casa de Jacó”. (Is 14:1)
“Aos ESTRANGEIROS (נֵּכָר ) que se APROXIMAM ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e ABRAÇAM A MINHA ALIANÇA, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios SERÃO ACEITOS no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para TODOS os povos. Assim diz o SENHOR Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda CONGREGAREI outros aos que já se acham reunidos”. (Is 56:6-8)
Ou seja, o próprio ETERNO aproximaria e enxertaria em seu povo ISRAEL, OUTROS povos que temem o SEU nome e guardam a SUA aliança. Sabemos que a obra do MASHIACH YESHUA consiste exatamente em APROXIMAR os gentios das promessas e alianças feitas pelo ETERNO a ISRAEL, fazendo-os CO-HERDEIROS e CO-PARTICIPANTES com ISRAEL. Tais gentios, servos do D-us altíssimo mediante a OBRA do Messias, NÃO SE TORNAM JUDEUS, mas sim, passam a fazer parte do POVO de D-us, juntamente com os Judeus. Vejamos como o rabino Shaul (Ap. Paulo) explica esse princípio para gentios crentes no Messias Yeshua:
“Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão (…), naquele tempo, estáveis sem Messias, SEPARADOS da comunidade de ISRAEL e ESTRANHOS às alianças da promessa (…) Mas, agora, no Messias Yeshua, vós, que antes estáveis longe, fostes APROXIMADOS pelo sangue do Messias. (…) E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto; porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito. Assim, já NÃO SOIS ESTRANGEIROS ( נֵכָר nechár) ou  PEREGRINOS (תּוֹשָׁב  tosháv), mas concidadãos dos santos, e sois da FAMÍLIA de Deus (…)”. (Ef 2:11-19 );
“…os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa através do Mashiach Yeshua,  por meio do evangelho; (Ef 3:6);
Os Gentios que receberam a aproximação e remissão de suas iniquidades através da obra do Messias, são feitos também FILHOS DE ABRAÃO e também são HERDEIROS da PROMESSA, não mediante a descendência sanguínea ou pela CIRCUNCISÃO DA CARNE, mas pela fé: “ E, se sois do MASHIACH, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa”. (Gl 3:29) Não é a circuncisão que purifica os gentios crentes em D-us, mas a obra de redenção do Mashiach. Veja uma outra instrução do rabino de Tarso para GENTIOS servos do Senhor Yeshua:
“Nele (Yeshua), também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E  a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de DOGMAS (δόγμασιν ”dogmas” – leis NÃO-BÍBLICAS  que desprezavam o não-judeu), o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz;” (Cl 2:11-14).  Ou seja, esses gentios em Cristo não são, DE FORMA ALGUMA, ESTRANHOS ou ESTRANGEIROS à fé no D-us de Abraão, Isaque e Jacó. Não são peregrinos nem povos inaptos a adorarem a D-us. SÃO TAMBÉM FILHOS DE ABRAÃO CONFORME A PALAVRA DOS PROFETAS DE ISRAEL.
Assim, o não-judeu que serve ao D-us de Israel através da obra do Messias Yeshua, não se encaixa na proibição de Ex cap. 12, pois não é estranho nem estrangeiro em relação à fé e à aliança de D-us com o seu povo. Ele foi aproximado e feito POVO de D-us juntamente com os judeus (Is 14:1; 56:8). Por isso, o rabino Shaul ORDENA a celebração de Pêssach também aos gentios no Messias em I Co 5:8.
"Coelho" da Páscoa ou Matzá de Pêssach? Qual é a verdadeira tradição Bíblica e Apostólica?
Ovo de páscoa… pode?
A Páscoa Cristã, oficializada pelos pais da Igreja Católica no séc IV d.C.,  foi instituída com o intuito de substituir a Páscoa celebrada por Yeshua e pela Igreja até então. Nos países de língua anglo-saxônica a páscoa cristã é conhecida como “Easter”, mas nos países de língua latina a palavra “Páscoa” foi mantida como uma transliteração da palavra “Pêssach”, em hebraico). O nome “Easter” é proveniente de uma festividade de primavera celebrada por Assírios, Babilônios (e posteriormente Celtas), em adoração a deusa Ishtar (ou Oestre no mundo nórdico). Esta era a deusa da fertilidade, daí ovos e coelhos eram usados como simbolismos. Em outras palavras, qualquer historiador ou qualquer enciclopédia atestará que a origem do ovo é pagã. Se temos a verdadeira Páscoa que era celebrada por Yeshua, pelos apóstolos e pela Igreja até o séc. VI d.C, porque deveríamos adotar costumes pagãos em nossas casas? Será que Yeshua endossaria a troca de ovos enfeitados e coelhos de chocolates? Que cada discípulo de Cristo verdadeiro saiba discernir a Fé que vive e ensina à seus filhos.
Shalom e Chag Pêssach Samêach a todos!



ensinando de sião

sábado, 4 de abril de 2015

CRENTE DUPLA FACE - NA IGREJA BENÇÃO , FORA DA IGREJA , SÓ JESUS .



O CRISTÃO PODE DANÇAR MUSICAS DO MUNDO ?

O CRISTÃO PODE BEBER VINHO ?

O CRISTÃO DEVE DAR BOM TESTEMUNHO ?



Eu, o Senhor Deus, digo o seguinte a vocês, o meu rebanho: "Eu vou julgar cada um de vocês. Vou separar os bons dos maus, as ovelhas dos bodes".
Ezequiel 34.17

Certa vez fui abordado por uma pessoa que reclamou que seus pastores nunca tinham sido pastores para ela. Amorosamente perguntei-lhe: "você já foi ovelha para eles?"
Todos sabem que ovelha é a fêmea do carneiro, cujo filhote chama-se cordeiro. Esses três nomes são usados pela Bíblia para traduzir o símbolo de mansidão e submissão. A ovelha é conhecida como sendo dócil, mansa, tratável, ensinável e indefesa. Ela se alimenta de capim fresco e produz lã o tempo todo.

O próprio Jesus foi conhecido como o cordeiro de Deus (Jo 1.29; At 8.32). O profeta Isaías já tinha predito que seu comportamento seria como de uma ovelha, com a forte marca de mansidão e humildade (Is 53.7). Mas foi o cordeiro sem pecado, defeito ou mancha (1 Pe 1.19). O cordeiro perfeito, tornando-se modelo a ser seguido por todo o rebanho. É curioso notar que Jesus também é reconhecido como sendo o grande Pastor das ovelhas (Hb 13.20), ou, nas palavras de Pedro, o Supremo Pastor (1 Pe 5.4). Ele mesmo se apresenta como sendo o bom pastor que dá sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11, 14).

Pense bem em como a Bíblia apresenta nosso mestre: o grande pastor que tem um coração de cordeiro (Fp 2.8; Hb 5.8). Por isso ele levanta homens e mulheres para exercerem o ministério pastoral exigindo destes o mesmo coração de cordeiro. O pastor deve ser modelo ao rebanho. Mas modelo em que? Modelo como ovelha dócil e obediente. Assim, os melhores pastores são levantados do meio das ovelhas e nunca devem perder a característica de boas ovelhas. Pastores que não são boas ovelhas não são confiáveis (1 Pe 5.2, 3).

A ovelha fica aflita e exausta quando não tem um pastor cuidando dela (Mt 9.36). Ela tem prazer em ouvir o ensino de seu pastor (Mc 6.34) e seguir sua voz (Jo 10.27). Ela é conhecida e chamada pelo seu próprio nome ao ser conduzida com segurança quando tem que sair do aprisco (Jo 10.3) para enfrentar o mundo lá fora. A verdadeira ovelha sabe discernir e não dá ouvidos à voz de ladrões e salteadores (Jo 10.8). Merece ser cuidada por um pastor de verdade que dará sua vida pelas ovelhas que ama (Jo 10.11) ao invés de fugir quando o lobo se aproxima (Jo 10.12). Quando por alguma razão a ovelha se perde no caminho, espera ansiosa a atitude prudente e amorosa de seu pastor que sai para seu resgate (Mt 18.12) e tem grande prazer e alegria quando a encontra (Lc 15.6).

Por sua vez, cabra é a fêmea do bode, cujo filhote chama-se cabrito. Assim como a ovelha, emite um som chamado de balido (o conhecido "bééé"), mas tem características totalmente diferentes, sendo uma figura que representa um coração duro e rebelde. O bode é conhecido por ser repentino, traiçoeiro, fedido, marrento. Ele se alimenta até de lixo, busca sua própria defesa e não teme os humanos, podendo ser violento. Não aceita autoridade, muito menos repreensão, tornando-se desobediente e intratável.

Na igreja podemos encontrar as ovelhas e os bodes (Mt 25.32). Ambos estão se beneficiando das pastagens, do conforto do aprisco, mas um tem um coração submisso e outro uma natureza rebelde. E você, é uma ovelha genuína, uma ovelha com manias de bode, ou é um bode?

 
 
 
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