quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Com US$ 8,5 bilhões em 2017, China aumenta participação em fusões e aquisições no Brasil


Os chineses foram os grandes vencedores do leilão de quatro usinas hidrelétricas realizado nesta quarta-feira (27). O grupo Spic arrematou a usina de São Simão por R$ 7 bilhões, no maior negócio do pregão. As petroleiras chinesas também marcaram presença na primeira rodada de leilão de óleo e gás realizada no mesmo dia. A participação de investidores da China é cada vez mais frequente no Brasil e deve aumentar ainda mais, de acordo com especialistas ouvidos pelo G1.
Com US$ 8,5 bilhões em 2017, China aumenta participação em fusões e aquisições no Brasil
A China intensificou as compras de empresas brasileiras neste ano. Até setembro, 12% das companhias vendidas tiveram um grupo chinês como comprador, em negócios que somam US$ 8,5 bilhões, aponta estudo da consultoria britânica Dealogic. O levantamento não inclui os investimentos fechados nesta quarta-feira por grupos chineses no Brasil.
Esse movimento é muito mais intenso do que nos anos anteriores. Entre 2009 e 2016, a fatia de investimentos chineses nunca superou 4% do volume investido em fusões e aquisições no Brasil. Mas, neste ano, 35% do valor gasto por estrangeiros em aquisições no Brasil veio dos chineses.
Veja 5 exemplos de negócios vendidos neste ano para grupos chineses:
Para especialistas, a tendência é de crescimento dos investimentos chineses no Brasil. “Para este ano, existe uma expectativa grande (de negócios) em relação ao setor de infraestrutura e energia. A gente tem acompanhado negociações com empresas como State Grid, CCCC e outras. Fora, eventualmente, alguns investimentos em outros setores, como tecnologia”, resume Tulio Cariello, coordenador de análise do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).
Energia e infraestrutura entre setores mais atrativos
O setor de energia foi o que mais atraiu investidores chineses no Brasil no ano passado, de acordo com a CEBC. Neste ano, a procura continua forte.
A Pacific Hydro Brasil, do grupo chinês Spic, levou o maior negócio no leilão desta quarta-feira (27). A empresa já tem parques eólicos no Nordeste desde 2007 e avalia comprar ativos de geração de energia, como hidrelétricas e eólicas. "Temos interesse em expandir no país, então sim, vamos estudar os próximos leilões", afirmou a presidente da Pacific Hydro Brasil e representante do grupo SPIC no país, Adriana Waltrick.
Não faltam exemplos de aquisições na área de energia. No início do ano, a chinesa State Grid, a maior empresa do setor elétrico do mundo, concluiu a aquisição de 54,64% da CPFL Energia, passando a ser o acionista controlador. O valor da operação foi de aproximadamente R$ 14 bilhões. Outra chinesa, a State Power fez, em junho, uma oferta para comprar a participação da elétrica mineira na Madeira Energia, na usina hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia.
Os chineses também foram protagonistas de grandes negócios na área de infraestrutura. Neste ano, a HNA Infraestrutura comprou a fatia da Odebrecht no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro - outra empresa do grupo já é a maior acionista da companhia aérea Azul.
"A transação, que marca o primeiro projeto estratégico da HNA Infraestrutura na América Latina, deverá melhorar significativamente os passos e recursos da HNA no exterior, especialmente na América Latina", disse à época da transação o presidente da empresa, Guanghui Ma, ao jornal "China Daily".
Preferência por aquisições
Os chineses têm uma predileção por comprar ativos locais, em vez de construir algo do zero. Os dados do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) apontam que as fusões e aquisições foram 53% dos investimentos chineses no Brasil em 2016, enquanto as instalações de novas empresas responderam por 27% e as sociedades com empresas locais (joint venture), por 20%
O relatório explica que a facilidade em operar a partir de empresas já consolidadas no mercado doméstico justifica a preferência dos chineses por fusões e aquisições. Ele ressalta, no entanto, que há interesse para novos investimentos vindos da China, tanto por parte dos chineses quanto dos brasileiros.
Busca de investimentos
O governo brasileiro tem buscado atrair o capital chinês. O presidente Michel Temer esteve na China no fim de agosto para convidar os investidores do país a participar do programa de concessões e fechar acordos para facilitar o investimento chinês no Brasil. E não foi o único. Só nas últimas duas semanas também viajaram para a China os governadores do do Ceará, Camilo Santana (PT), e do Pará, Simão Jatene (PSDB).
Santana se reuniu com o grupo chinês CHINT Group, interessado em implantar uma unidade da empresa de energia na Zona de Processamento de Exportação (ZPE). “Eles querem visitar nosso estado e mandarão, em breve, técnicos e engenheiros para conhecerem a ZPE”, disse o governador em nota após a reunião.
O governador cearense também se reuniu com representantes da empresa estatal chinesa Meheco e assinou um segundo memorando de entendimento para financiar investimentos no estado na área de saúde. Entre as ações em negociação está a instalação de unidade para fabricação de montagem de máquinas de alta complexidade e imagens, como tomógrafos, raios-x e ultrassons. A empresa quer investir US$ 4 bilhões no projeto.
“Futuramente, vamos procurar mais estados”, diz a representante da empresa no Brasil, Wang Shu Wei. Ela apontou ao G1 que vê potencial na recuperação da economia. “Pela minha visão, e eu fiquei 30 anos no Brasil, a economia e os negócios do país têm um futuro muito grande”, afirma. “Para a China, o Brasil é um país muito importante. E vai ter bastante negócio entre esses dois países. Essa é a minha função”, diz a empresária chinesa.
Já o governo do Pará quer atrair o interesse chinês para a licitação de uma ferrovia de mais de 1,3 mil km, orçada em R$ 14 bilhões. O governador apresentou o projeto a investidores chineses, entre eles a grande empresa de construção civil China Communications Construction Company (CCCC).
“Temos que buscar interessados em participar da licitação”, disse ao G1 Adnan Demachki, secretário de Desenvolvimento Econômico do Pará. "Deixamos claro que, no momento em que vivemos, é preciso um esforço conjunto entre Estado e iniciativa privada", afirmou em nota o governador Jatene após o encontro com executivos da CCCC, incluindo o presidente da empresa para a América Latina, Chang Yunbo.
A CCCC, neste ano, também assinou acordo de investimento para construir um terminal portuário em São Luís, no Maranhão, em um projeto orçado em R$ 1,7 bilhão. Segundo relatório de 2016 do CEBC, o sócio chinês conta com aporte de R$ 400 milhões destinados à construção do projeto.
No ano passado, o estado que mais fechou projetos com investidores chineses foi de São Paulo, de acordo com o CEBC. Segundo a Investe SP, desde 2010, já foram efetivados R$ 3 bilhões em 10 investimentos chineses no estado.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinou neste mês o contrato para fabricar oito composições para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Quem venceu a licitação foi o consórcio Temoinsa-Sifang, da China, que apresentou orçamento de R$ 316 milhões.
Michela Chin, sócia da PricewaterhouseCoopers (PwC), lembra que o Brasil fechou 35 acordos de negócios com a China em 2015, envolvendo US$ 53 bilhões em potenciais investimentos.

Pastor impede bruxos de matarem crianças em sacrifícios na África


Jackline Mukisa soluçava enquanto descrevia como seu filho de 8 anos foi encontrado em um pântano, sem dentes, lábios, orelhas e órgãos genitais. “Meu filho inocente teve uma morte dolorosa”, lamentou a jovem mãe, de 28 anos.
Pastor impede bruxos de matarem crianças em sacrifícios na ÁfricaO pequeno John Lubega desapareceu depois que um motociclista ofereceu uma carona na volta da escola. Seus restos mortais evidenciam que seu corpo fez parte de um ritual de sacrifício humano realizada por feiticeiros, segundo um relatório da polícia.
Em Uganda, um país sem ligação com o mar no leste da África, muitos acreditam que os rituais de sacrifício podem trazer riqueza e saúde. Sacrifícios humanos, especialmente de crianças, ocorrem com frequência, apesar dos esforços do governo para impedir esses rituais.
Diante de uma intensa seca, Uganda apresenta um cenário precário que deixou mais de 11 milhões de pessoas em escassez alimentar e 1,6 milhão à beira da fome, de acordo com o governo do país.
“Não há alimentos devido à seca, e alguns acreditam que ela foi trazida por espíritos ancestrais”, disse o feiticeiro Joel Mugoya. “Portanto, há um grande desejo das pessoas de realizar sacrifícios para que elas saiam deste problema”.
Recentemente, a polícia de Uganda prendeu 44 suspeitos na cidade de Katabi, que estavam conectados a uma série de assassinatos de crianças e mulheres. O tribunal condenou metade dos criminosos.
Mais de 21 mulheres foram mortas entre 3 de maio e 4 de setembro, segundo o inspetor geral da polícia, Kale Kayihura. “Os assassinatos eram para rituais de sacrifícios. Estamos trabalhando duro para prender os suspeitos restantes e acabar com a prática”, afirmou.
Os líderes cristãos estão se unindo com a polícia para impedir as mortes. O pastor Peter Sewakiryanga, líder da organização Kyampisi Childcare, que combate o sacrifício de crianças em Uganda, revelou que as crianças desaparecem no país a cada semana.
Elas são frequentemente encontradas mortas ou vivas com partes do corpo faltando. A maioria dos sobreviventes não arquivam relatórios policiais, segundo Sewakiryanga. “É um problema sério, mas estamos lutando com a ajuda do governo”.
Na maioria das vezes, os sacrifícios envolvem a remoção de algumas partes do corpo, enquanto a criança ainda está viva. “É um ritual brutal que destrói a vida de nossos filhos e afeta seus pais mentalmente. Estamos trabalhando com a polícia para prender feiticeiros envolvidos no ritual. Também estamos ajudando os sobreviventes financeiramente e com apoio moral”, disse o pastor.

PROMOFACE OFICIAL - RECRUTANDO REPRESENTANTE COMERCIAL FRANQUEADO .


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Rússia ameaça banir Facebook do país


A Rússia ameaçou nesta terça-feira (26) banir o Facebook em 2018 se a rede social não cumprir uma lei que exige o armazenamento de dados de usuários russos em território do país. O LinkedIn já foi bloqueado em 2016 por descumprir os dispositivos da legislação.
Rússia ameaça banir Facebook do país“A lei é obrigatório para todos”, afirmou Alexander Zharov, chefe do Roskomnadzor, o órgão russo que regula as comunicações, segundo a rede de TV CNN.
“Em todos os casos, nós garantiremos que a lei seja cumprida ou a companhia vai ter de parar de trabalhar na Federação Russa”, disse. “Não há exceções aqui.”
A lei, que entrou em vigor em 2015, vale para todas as companhias que coletam dados pessoais de cidadãos russos.
A legislação é semelhante à europeia, que obriga empresas que atuam no país a armazenar dentro do bloco os dados de cidadãos dos países membros. A transferência só é permitida se o país destinatário cumprir uma série de exigências de segurança no tratamento às informações pessoais.
Segundo o Roskomnadzor, o Twitter já informou que cumprirá a lei a partir de 2018.

Idoso inicia os estudos aos 92 anos para poder ler a Bíblia


Idoso inicia os estudos aos 92 anos para poder ler a BíbliaMotivado pelo desejo de estudar a Bíblia, o aposentado Lourival Emídio da Silva começou a estudar aos 92 anos. Hoje o idoso é aluno do programa Educação para Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Cidade Vitória da Conquista, em Salvador, na Bahia.
“Sempre tive vontade de estudar, mesmo que não fosse para ser um doutor. Quero saber, ao menos, assinar meu nome. Deus está me dando essa oportunidade e eu agradeço a Ele todos os dias por isso”, disse ele, que hoje com 94 anos.
Lourival estuda das 18h às 21h e nunca falta a uma aula. Segundo a coordenadora pedagógica da escola, Adriana Cecília Correia do Carmo, o desempenho do idoso é exemplar.
“É impressionante a disposição física que ele tem. Não falta às aulas, é participativo, esforçado, gentil e tem um conhecimento de vida admirável. Ele traz muita alegria para gente. E tudo que ele mais quer é aprender a ler para decifrar a Bíblia”, disse ela.
Nascido na Paraíba, Lourival lembra que foi dispensado do Exército aos 25 anos por não ter escolaridade. “Tem coisas que marcam a vida da gente. Lembro do dia que fui dispensado porque não sabia ler nem escrever e isso sempre serviu de motivação para eu nunca desistir dos estudos”, lembra.
Seu ingresso na escola se deu por meio de um amigo. “Um camarada sempre dizia para eu ir estudar, mas tinha vergonha, porque não sabia fazer nem um 'O'. Um dia tomei coragem e fui. Hoje estou aqui, aprendendo a juntar as palavras. Já sei até fazer uma parte do meu nome”, Lourival comentou, orgulhoso.
Desde que começou a estudar, há dois anos, o aposentado passou a destacar a importância do estudo. “Passo na rua e vejo as crianças sem querer estudar, mas, mesmo assim, eu faço o convite para virem comigo. E sabe o que elas fazem? Riem da minha cara. A mocidade de hoje em dia está perdendo as coisas boas que tem à disposição, porque quando eu tinha a idade delas, nunca tive essa oportunidade. Tudo era muito difícil”, lamentou.

Morreu o cantor e compositor, Tonny Sabetta, aos 55 anos

O cantor, compositor e produtor musical Tonny Sabetta morreu nesta terça-feira (26), vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), aos 55 anos de idade. Segundo informações divulgadas por sua filha, Susi, o velório se dará ainda hoje, no Velório da Vila Alpina, em São Paulo, às 21h.
Compositor que teve músicas gravadas por nomes como Ozéias de Paula (“Mais que Vencedor”) e Melissa (“Razão de Viver”), Tonny também chegou a ser diretor da gravadora carioca Line Records, e fez várias parcerias com o cantor e atual prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.
Tonny iniciou sua discografia com o vinil Tesouro, de 1989. Sua obra ainda marca álbuns como Teu Reino em Primeiro Lugar (1997), Louvor ao Senhor Jesus (2000), Filho Pródigo (1994), Filho Meu (1993), Não Sofra Assim (1995) e Aliança (1996), maior parte disponibilizados em canais de streaming neste ano. Clamo a Ti foi seu registro mais recente, liberado em fevereiro.
O cantor Edilson Maia, em seu perfil no Facebook, prestou homenagem a Sabetta. “Perdemos um baita intérprete aqui na Terra, mas o céu ganha com esse grande talento para o grande coral. Deus conforte os familiares”, afirmou o músico.
Fonte: Gospel Prime com informações de Efrata Music

CONTA QUE LA VEM HISTÓRIA - STF autoriza que aulas de religião em escolas públicas sigam um único credo

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (27) por 6 votos a 5 que o ensino religioso em escolas públicas pode ter caráter confessional, ou seja, que as aulas podem seguir os ensinamentos de uma religião específica.
O Supremo tomou a decisão ao julgar uma ação de inconstitucionalidade movida pela Procuradoria-Geral da República, que queria que as aulas de religião oferecessem uma visão plural sobre as diferentes religiões.
Votaram contra o pedido da Procuradoria, e a favor do ensino confessional, os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e a presidente do STF, Cármen Lúcia.
Os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello concordaram com a ação da Procuradoria e entenderam que as aulas em escolas públicas não poderiam ter conteúdo de apenas uma religião.
O STF analisou uma ação de inconstitucionalidade proposta pela Procuradoria-Geral da República contra o acordo entre o Brasil e o Vaticano e dispositivos da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da Educação, que preveem o ensino religioso nas escolas públicas.
O acordo com o Vaticano e o artigo 33 da LDB afirmam que o ensino religioso “constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas”. Enquanto a LDB proíbe “quaisquer formas de proselitismo [doutrinação]”, o acordo com o Vaticano proíbe “qualquer forma de discriminação” e diz garantir “o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil”.
A Procuradoria defendia que o ensino de religião nas escolas públicas deve contemplar informações sobre a história e doutrina das diferentes religiões, sem tomar partido entre uma delas.
O ensino religioso é previsto na Constituição Federal, que diz que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental”
Em seu voto, contrário ao pedido da ação, o ministro Dias Toffoli afirmou que a própria Constituição autoriza que o ensino religioso seja confessional.
“Ocorreu, portanto, uma autorização expressa e consciente do constituinte de que o modelo de educação religiosa em sala de aula fosse sim o confessional”, afirmou.
“O Estado brasileiro não é inimigo da fé. A separação entre Estado brasileiro e a igreja não é uma separação absoluta. A neutralidade diante das religiões encontra ressalvas”, disse Toffoli.
Gilmar Mendes ironiza Estado laico
Ao votar a favor da possibilidade do ensino confessional, o ministro Gilmar Mendes lembrou que a religião está presente na cultura nacional.
“Aqui me ocorre uma dúvida interessante: será que precisaremos em algum momento chegar ao ponto de discutir a retirada da estátua do Cristo Redentor do Morro do Corcovado [no Rio de Janeiro], por simbolizar a influência cristã em nosso país”, perguntou o ministro.
“Ou a extinção do feriado nacional da padroeira Nossa Senhora Aparecida? A alteração do nome dos Estados? São Paulo passaria a se chamar Paulo? Santa Catarina passaria a se chamar Catarina? Espírito Santo poderia se pensar em Espírito de Porco ou qualquer outra coisa”, disse Gilmar.
Relator, Barroso defendeu o Estado laico
O julgamento começou na sessão de 30 de agosto, com o voto do ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo, contra a possibilidade de que as aulas tenham caráter confessional, ou seja, sejam ministradas com caráter de doutrinação religiosa, como nas aulas da catequese católica, por exemplo. Isso quer dizer, segundo o voto de Barroso, que os professores não poderiam atuar em sala de aula como representantes de uma determinada religião.
Barroso afirmou que, apesar de o ensino religioso estar previsto na Constituição, seria preciso interpretar a questão a partir do princípio de que o Estado é laico.
“O ensino religioso convencional viola a laicidade [do Estado] por que identifica Estado e igreja, o que é vedado pela Constituição”, disse. “Uma religião não pode pretender apropriar-se do espaço público para propagar a sua fé. Isso seria uma recaída no velho patrimonialismo brasileiro de apropriação privada do espaço público”, afirmou Barroso, que teve seu voto derrotado pela maioria.
Primeiro a divergir do voto de Barroso, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que, ao prever o ensino religioso, a Constituição quis que as aulas apresentassem a visão de mundo religiosa e não uma espécie de história das diferentes religiões.
“O Estado, substituindo os dogmas da fé por algo pasteurizado, algo histórico, algo neutro, na verdade ele está impondo o que ele acha que é ensino religioso, contra o que todas as religiões entendem ser ensino religioso, que são os dogmas da fé”, disse Moraes. “A ação pretende criar de forma ficta, de forma artificial, uma doutrina religiosa do Estado”.
Fonte: UOL

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