quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Morte de bispo pode ter sido retaliação

Morte de bispo pode ter sido retaliação



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O corpo do bispo da Igreja Universal do Reino de Deus José Carlos de Santana, de 48 anos, foi enterrado por volta das 12h de ontem no Cemitério Morada da Paz, em Paulista. Muito emocionados, a mulher e as duas filhas do religioso e os demais membros da igreja chegaram para o velório a partir das 9h, mas preferiram não dar nenhum depoimento à Imprensa. A cerimônia, que contou com mais de 200 convidados, transcorreu a portas fechadas. José Carlos foi morto após levar um tiro na nuca na manhã da segunda-feira, quando voltava de carro pela Estrada do Barbalho, no bairro da Iputinga.
O pastor Joel Nunes da Silva, que era amigo de José Carlos e estava dirigindo o veículo, disse ontem que pretendia "desmentir informações desencontradas" veiculadas sobre o caso. Para o pastor, a hipótese mais provável é de que o crime esteja ligado a uma retaliação de criminosos da comunidade do Detran, que teriam disparado contra o carro achando que dentro dele estavam policiais. "Ouvi dizer que tinha ocorrido uma operação policial na comunidade e que os bandidos de lá estavam 'ressabiados'. Quando eles viram um carro preto, com vidros fumês e placa de São Paulo, parando e perguntando alguma coisa, devem ter interpretado que éramos da polícia", afirmou Joel.
Ele ainda destacou que, apesar de a rua nas proximidades da sede do Detran estar deserta por causa do feriado, não conseguiu ver a aproximação dos bandidos, que se especula terem sido dois homens em uma motocicleta. "Ouvimos apenas o barulho do vidro traseiro se estilhaçando. Nesse momento me virei para avisar ao bispo (José Carlos) para se abaixar porque estavam atirando, mas já o encontrei ferido", relatou Joel. Ele descartou quaisquer vínculos entre o homicídio e uma suposta execução, afirmando que a vítima jamais falou sobre supostas inimizades e não tinha nenhum envolvimento com práticas ilícitas.
Para a polícia, no entanto, o crime pode ter sido uma execução por vingança ou um assalto. O DHPP investiga essas duas possibilidades para o assassinato do bispo José Carlos de Santana. O caso foi repassado para a delegada Josineide Confessor que, ontem pela manhã, ouviu uma testemunha. O conteúdo do depoimento não foi divulgado para não atrapalhar o andamento do inquérito. "O que posso dizer é que a testemunha escutou conversas reveladoras e que podem sugerir que a dupla pretenderia efetuar um assalto. Mas não podemos adiantar informações para não atrapalhar as investigações", informou a policial civil.
Pela posição que os tiros acertaram o Gol preto, de placa DAL-4990, a polícia também não soube responder a quem os bandidos queriam atingir. O pastor Joel Nunes da Silva dirigia o veículo e o bispo vinha no banco do passageiro. "Eles queriam alvejar quem, o pastor ou o bispo? As marcas de perfuração (na porta do motorista e no parabrisa traseiro) indicam que a direção (dos projéteis) está mais para o motorista. De repente não queriam atirar em ninguém e atiraram por reação das vítimas, já que eles pretendiam assaltá-los. Existe essa hipótese de assalto", frisou Josineide Confessor.
Para a polícia, Joel Nunes informou que não percebeu os bandidos. "Ele disse que chegou ao Detran e um homem informou que estava fechado. O pastor fez a manobra para ir embora e talvez tenha se distraído. Provavelmente, foi nesse momento que a dupla, na moto, tentou abordá-los", especulou Josineide Confessor. "O pastor disse que só viu o amigo sangrando e não ouviu o barulho do tiro. Ele arrancou o carro do local", completou a delegada, informando que o DHPP vai investigar a vida do bispo. Informações que possam vir a solucionar o crime, comunique ao Disque-Denúncia. O telefone é 3421.9595.
Por Bruno Bastos / José Accioly

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