sábado, 25 de dezembro de 2010

Congresso Nacional aprova o Orçamento de 2011 , Aumento do salário mínimo será de 5,9%

Congresso Nacional aprova o Orçamento de 2011 O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (22) o Orçamento de 2011. A receita total da União estimada para o próximo exercício é de R$ 2,073 trilhões. A votação foi concluída às 22h27, perto do prazo limite de meia-noite que o Congresso tinha para votar essa proposta. O texto segue agora para a sanção presidencial.

Segundo o relatório, foram destinados para a área de saúde recursos de R$ 70,9 bilhões. A educação tem previsão no Orçamento de R$ 54 bilhões. As despesas com pessoal estão previstas em R$ 199,7 bilhões.

Em relação à Copa do Mundo de 2014, além das verbas já previstas nos orçamentos dos vários ministérios envolvidos com obras do evento, o texto reservou mais R$ 360 milhões para ser dividido igualmente entre os 12 estados que sediarão o evento.

Acordo negociado

A votação aconteceu depois de horas de negociação entre governo e oposição. O principal impasse foi o desejo do governo de remanejar livremente 30% dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Por acordo, definiu-se que será permitido o remanejamento, mas que o governo tem de informar à Comissão Mista de Orçamento as operações que forem realizadas acima de 25% de remanejamento. "Não tenho que consultar, só informar. Não tem deliberação", esclareceu o vice-líder do governo, Gilmar MAchado (PT-MG).

O projeto reduziu de R$ 43,5 bilhões para R$ 40,15 bilhões os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A relatora, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), porém, apresentou uma errata que permite ao Executivo recompor estes recursos ao longo do ano de 2011.

A redução da previsão de recursos para o PAC aconteceu ainda na discussão de relatórios setoriais. Ao direcionar gastos dentro de áreas específicas, a comissão acabou tirando recursos do PAC para alocar em outras obras.

Mínimo de R$ 540

O relatório de Serys prevê um salário mínimo de R$ 540,00 a partir de 1º de janeiro de 2011. Em relação aos atuais R$ 510, o aumento será de 5,9%. Entretanto, esse valor pode ser alterado por meio de medida provisória caso a presidente Dilma decida usar recursos da reserva de contingência.

O vice-líder do governo no Congresso, Gilmar Machado (PT-MG), explica que o texto prevê uma reserva, apelidada de “colchão”, no total de R$ 6,6 bilhões. Esse dinheiro poderá ser usada pelo Executivo para alterar o encaminhamento de questões como o valor do salário mínimo ou para o pagamento de dívidas judiciais com aposentados e pensionistas, estimadas em até R$ 2 bilhões.

Troca de relatores


O projeto recebeu 10.040 emendas. A peça foi aprovada após 113 dias de tramitação e três relatores. O senador Gim Argello (PTB-DF) deixou a função em virtude de denúncias de irregularidades em suas emendas parlamentares.

Na sequência, a tarefa foi assumida pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que deixou o cargo após ser anunciada como ministra da Pesca no governo Dilma Rousseff. Coube a senadora Serys Shlessarenko (PT-MT) concluir a relatoria.

Créditos para 2010

Após a votação do Orçamento foram aprovados ainda 21 projetos abrindo créditos extraordinários para diversos ministérios e órgãos dos poderes Legislativo e Executivo para serem executados ainda no ano de 2010.

O montante aprovado totaliza R$ 3,8 bilhões. O maior destes projetos destinou R$ 1,2 bilhões para os ministérios da Educação e da Cultura.

Fonte: G1

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