Os pastores Gustavo Bessa, João Osmar, Gilberto Salles e Rodinei Medeiros acompanharam o trabalho de campo já realizado no País e estabeleceram novas propostas para expandir e fortalecer a equipe que há um ano e meio leva o Evangelho à nação
Somente Deus pode mudar a cultura de um país. Isso se torna mais evidente na África do Sul, nação que, durante anos, conviveu com uma cultura de segregação racial. Por décadas, a lei sul-africana determinou que negros e brancos deveriam ser tratados de maneira diferente. Enquanto os brancos por força de lei detinham os privilégios, os negros sofriam a discriminação. Enquanto a lei determinava que os brancos deveriam morar nos melhores bairros, ela também determinava que os negros deveriam morar nos piores lugares. Enquanto a lei determinava que os brancos poderiam caminhar pelas ruas da cidades após as 17 horas, ela também determinava – por meio de um toque de recolher – que os negros deveriam ir para as suas casas às 17 horas. Se os negros não obedecessem a essa lei do Apartheid (que estabelece a segregação racial), eles poderiam ser espancados, presos e até mesmo
mortos pelos policiais brancos.
Apesar das leis do Apartheid terem sido revogadas no ano de 1994, a cultura do Apartheid ainda prevalece em muitas situações de vida do país sul-africano. A mudança da lei não significou uma mudança imediata da cultura. A lei mudou, mas a cultura permanece praticamente intocável. As pessoas ainda parecem carregar o imaginário de 30 anos atrás quando negros e brancos não poderiam ocupar os mesmos espaços públicos. Assim, ainda nos dias de hoje, é difícil ver brancos e negros compartilhando o espaço em um mesmo restaurante. Se no restaurante a maioria é branca, os negros se sentem constrangidos de se assentar; e se no restaurante a maioria é negra, os brancos não entram. Ainda hoje, às 17 horas, as ruas das cidades cam vazias, como se ainda existisse o toque de recolher.
O imaginário de segregação cultural ainda é tão forte que os brancos se recusam a falar a língua dos negros. Apesar do Zulu ser a língua da maioria da população sul-africana, os brancos a rejeitam. Enquanto celebrávamos ao Senhor com os irmãos negros, uma missionária sulafricana se aproximou do pastor João Osmar e o recomendou a não cantar aquela canção em Zulu, dizendo que a língua era amaldiçoada. Em outra ocasião, uma outra missionária sul-africana recusou-se publicamente a proclamar “Deus é grande” na língua Zulu. Se essa discriminação racial ainda existe dentro da igreja, a partir dos próprios missionários sul-africanos, o que não deve acontecer entre aqueles que não são crentes? A cultura de racismo ainda é muito forte na África do Sul e devemos orar continuamente para que Deus intervenha.
De fato, Deus já tem agido naquele lugar. Há dois anos, os pastores Kaiser e Susie deixaram o Brasil e se mudaram com a família para a cidade de Durban, na África do Sul. Até hoje, lembro-me do dia em que nós, como Igreja, os enviamos como missionários para aquele país. Maravilhosamente, Deus os tem usado para, pouco a pouco, mudar a cultura de segregação na mente e no coração das pessoas com as quais se relacionam. Nesse ano, por exemplo, o diretor da escola onde a lha primogênita do casal estuda, chamou o Kaiser e a Susie para elogiar a presença da Hadassa dentro da escola. Segundo ele, antes da Hadassa chegar à escola, os alunos ficavam separados de acordo com a sua etnia. Havia o grupo dos indianos, o grupo dos brancos, o grupo dos muçulmanos, e o grupo dos mestiços. Os alunos não se misturavam e nem se relacionavam entre si. Contudo, depois que a Hadassa entrou na escola, a firmou o diretor, os alunos começaram a se misturar! Acabou a segregação entre os alunos!
Ainda no ano de 2010, a Susie foi convidada para ser a professora de religião da escola onde as lhas estudam. Ela não somente pôde falar de Jesus para os alunos, mas também conseguiu a liberação do diretor para ensaiar uma cantata de Natal dentro da escola! Assim, no final de 2010, alunos muçulmanos, hindus e cristãos se uniram para, em um só coro, proclamarem aos ouvidos de pessoas de diversas raças e religiões que “o Verbo se fez carne,” Jesus Cristo, o Filho de Deus, nasceu! A proposta do coral não somente enfraqueceu o imaginário de segregação racial, mas também criou uma oportunidade única para que as pessoas ouvissem o evangelho!
Assim, pouco a pouco, Deus tem mudado a cultura da África do Sul: o fermento tem levedado a massa (Mateus 13.33)!
:: Por Pr. Gustavo Borja Bessa
Para mais informações sobre missões da Igreja Batista da Lagoinha, fale com Regina Soares: (31) 3429-9500, ramais 221 ou 226.
Um comentário:
Acho o ministério de evangelização muito importante.
Jesus está voltando e temos que pregar a VERDADE que SALVA, CURA E LIBERTA.
vISITE OS BLOGS:
http://frutodoespirito9.blogspot.com/
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PAZ !!!
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