Introdução: Recentemente o jornal inglês “The Sunday Telegraph” relacionava os cataclismos que têm assolado a Terra com os 4 cavaleiros do Apocalipse “os modernos cavaleiros do Apocalipse estão aí, os seus nomes são Guerra, Fome, Pestilências e Morte.” Este artigo de várias páginas era ilustrado com os cavaleiros um com uma espada na mão, outro com uma balança, um outro com um arco e flechas, o último com uma forquilha. Era também ilustrado com fotos da destruição das florestas, a perda dos glaciares, dilúvios, erosão do solo, crianças africanas desnutridas e os furacões que têm assolado a América Central e do Norte.
Será que esta descrição tem alguma coisa a ver com os quatro cavaleiros do Apocalipse?
1- O cavalo branco:
Apocalipse 6:2.
Nota explicativa: No Apocalipse a cor branca é sempre um símbolo de Cristo, ou de algo associado com Jesus, como por exemplo vitória espiritual:
• Jesus glorificado tem cabelos brancos como a neve. Apocalipse 1:4
• Os fiéis receberão uma pedrinha branca, com um novo nome escrito sobre ela. Apocalipse 2:17
• Os vestidos dos salvos são brancos. Apocalipse 3:4,5,18
• Aos mártires são dadas vestes brancas. Apocalipse 6:11.
• Vestida de branco estará a grande multidão (os redimidos de todas as eras). Apocalipse 7:9-13
• O Filho do homem é visto sobre uma nuvem branca. Apocalipse 14:14
• No julgamento final, Deus é visto assentado num trono branco. Apocalipse 20: 11
• Não resta dúvida entre associação da cor branca e Cristo e os Seus fiéis.
Assim, o branco é a cor de Cristo e da Sua justiça. Significa que o primeiro cavaleiro representa a verdadeira religião bíblica, ou o verdadeiro cristianismo, que oferece a Palavra de Deus “pão da vida ou pão dos anjos”. O cavaleiro não é violento, é portador da paz interior e do pão da vida. O verdadeiro cristianismo é o oposto da guerra, da fome e da morte.
2- O cavalo vermelho:
Apocalipse 6:4.
Nota explicativa: Houve mudanças, agora já não é um cavalo branco, mas vermelho. Se o primeiro cavaleiro representava o verdadeiro cristianismo, este cavalo é da cor do sangue. Descreve com rigor o período desde o ano 100 até ao ano 313 d.C., quando Constantino assina em Milão o Édito de Tolerância. Se o branco representa a pureza da fé, então o cavalo vermelho deve considerar-se como a corrupção da fé pela introdução de inúmeras heresias. Crenças pagãs como adoração do sol, (deus principal de Constantino que se fez passar por cristão, aceitando o baptismo à hora da morte) e ritos estranhos à fé cristã substituíram grande parte dos princípios estabelecidos por Cristo e ensinados pelos Seus Apóstolos.
São Paulo profetizou acerca deste período em que as doutrinas santas passariam por um processo de paganização (Actos 20:27-31; II Tessalonicenses 2:6; II Timóteo 4:1-4). São Pedro também não ficou em silêncio em relação a este assunto (II Pedro 2:1-3). A igreja tradicional que absorveu estes ritos continua a mantê-los apesar de serem frontalmente contra a Palavra Santa.
Roma cristã não crucificou pessoas como o fizera a Roma pagã. Não, Roma cristã queimou-as vivas!
Roma pagã torturou criminosos que roubavam. Roma cristã torturou os seguidores de Cristo que liam a Bíblia!
Foi a igreja que conquistou o mundo, ou foi o mundo que conquistou a igreja?
3- O cavalo preto:
Apocalipse 6:5.
Nota explicativa: Representando o cavalo branco vitória e pureza (veja o que diz São Paulo aos Colossenses 1:23), deve considerar-se que o cavalo preto indica derrota, ou que a sua cor denota uma ainda maior corrupção da fé genuína.
A balança (em grego zugós “jugo”) pela semelhança dos braços da balança. Considera-se que este símbolo descreve a condição espiritual dentro da igreja depois que o cristianismo foi legalizado a partir do século IV, quando se uniram a igreja e o estado. No seguimento dessa união, a igreja preocupou-se especialmente com os assuntos seculares; em muitos casos houve um esquecimento total da espiritualidade.
A balança é certamente símbolo da preocupação material. Não se trata aqui de uma guerra vitoriosa na proclamação do Evangelho, nem tão pouco de derramamento de sangue como no segundo cavalo, mas de um efeito muito mais perverso e terrível: a fome. A fome espiritual a que foram votados os cristãos, e o mundo necessitado do pão da vida.
4- Cavalo amarelo:
Apocalipse 6:8.
Nota explicativa: Amarelo, a cor do temor e da morte. “o que estava sentado sobre ele tinha por nome Morte”. Como compreender este simbolismo ? Que se terá passado na história da igreja e da civilização que leve a pensar em “morte, inferno, poder para matar à espada, fome, peste...”. Parece relacionar-se com degradação progressiva da moral, problemas de saúde que se agravam, pragas e pestilências. Morte nas águas, morte da terra, poluição do ar.
A religião que não satisfaz as necessidades profundas da alma, o aproveitamento e multiplicação de “vendedores da fé” sem preocupação com a religião pura e sem mácula, a que foi fundada pelo Senhor Jesus.
É tempo, de procurar o pão de Deus. É tempo de viver sob o poder de Cristo. Os impérios (religiões) construídos sob a força e saber humano desmoronam-se, mas a verdade edificada sobre Cristo permanece para sempre.
Ainda que a verdade, como a rosa, tenha espinhos, os homens rectos levam-na junto do coração. As nossas almas devem ser o santuário e o refúgio da verdade. Mesmo que a verdade doa, aceite-a de qualquer maneira.
Respondendo à pergunta inicial devemos dizer: Deus revela o futuro, não o futuro que Ele quis que fosse, mas o futuro que os homens, gerindo a liberdade prerrogativa dada por Ele, constróem com Deus ou sem Ele. E sem Deus as forças do mal são implacáveis.
Deus continua a ser o que foi para Abraão “Eu sou o teu escudo” (Génesis 15:1) e para Davi “o Senhor é a minha força e o meu escudo” (Salmo 28:7; Salmo 119:114).
Faça a sua história ao lado de Jesus e terá paz no meio das agruras, esperança no meio das lágrimas, equilíbrio emocional num mundo de doentes depressivos. Aceite agora Jesus como seu Salvador e Companheiro na jornada da vida, porquê hesitar?Estudo das Profecias
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